Alfred Kinsey foi um cientista, mais especificamente um biólogo, norte americano, que no fim da década de 40/início da década de 50, publicou um dos primeiros estudos científicos sobre a sexualidade humana, pretendendo ser livre de preconceitos e cientificamente válido, ou seja, com base em muita estatística.
Se hoje, falar de sexo nos Estados Unidos ainda é complicado, por causa dos puritanos, imagine na década de 50. Bem, Kinsey teve a coragem. Munido de sua convicção na ciência, se propôs a estudar o amplo aspecto das práticas sexuais humanas.
E a vida deste precursor é o tema do filme Kinsey - Vamos falar de sexo, dirigido por Bill Condon (!!) em 2004. (Tudo a ver o nome do diretor, hein? n_n)
Eu já havia lido sobre o Kinsey na Superinteressante (reportagem no link), na época do lançamento do filme nos cinemas, e mais recentemente no A Vida Secreta, mas ainda não tinha visto o filme.
Até ontem (ou melhor, hoje) de madrugada, na Globo. Eram umas três da manhã e eu já estava me preparando pra ir dormir, quando resolvo dar uma última olhada no que estava passando na rede Globo. E eis que vejo os créditos iniciais do filme (que me fez esperar um pouco mais, afinal, Liam Neeson geralmente vale a pena), e logo depois, o título: Kinsey.
Fiquei acordado até umas cinco da manhã, mas valeu totalmente a pena. O filme é muito bom, mas quem espera algo mais picante, vai se decepcionar: as cenas de sexo são frias como um estudo científico deve ser. =)
Pois afinal, Kinsey antes de ser sobre sexo, é sobre ciência. Não aquela ciência chata, mas aquelas aulas legais que te mostram o que você é, como você é, enfim, uma ciência do sexo e da sexualidade humana. Não a toa, Kinsey é um dos pais da sexologia.
(Kinsey na capa da revista Time)
Vale a pena ver o filme, que tem um ótimo roteiro. A B., no post do A Vida Secreta já reproduz um trecho do filme, mas eu vou colocar aqui outras citações/trechos:
Do trailer:
Amor é a resposta, não é? Mas, sexo levanta várias perguntas interessantes...
Dando aula:
Kinsey: Quem pode me dizer qual parte do corpo humano pode aumentar cem vezes de tamanho. Você, senhorita?
Senhorita: [com cara de indignada] Estou certa que eu não sei. E você não tem direito de me fazer tal pergunta numa classe mista.
Kinsey: Eu me referia a pupila do seu olho, mocinha. E acho que tenho que lhe informar que você vai ficar muito desapontada.
E a minha preferida, numa das cenas finais do filme, mostrando o final de uma entrevista simulada, com o próprio Kinsey:
Clyde: Só... mais uma pergunta. Você me contou toda sua história, infância, família, carreira e todas as pessoas com quem teve sexo. Mas não mencionou o amor nenhuma vez.
Kinsey: Porque é impossível medir o amor. E você sabe que sem medidas, não existe ciência. Mas andei pensando muito no problema ultimamente.
Clyde: Problema?
Kinsey: Quando o assunto é amor, estamos todos no escuro.
Você está no escuro também? ;)
Trailer:
Qual será o futuro da nossa língua portuguesa?
Colocando a leitura em dia, estava lendo a Superinteressante de dezembro/2008, e me deparei com uma matéria muito pertinente, nesses tempos de reforma ortográfica.
A matéria, intitulada O Futuro do Português, fala sobre como a linguagem é mutante e mutável, e faz alguns "exercícios de futurologia" sobre como a nossa língua pode ser no futuro.
A seguir, reproduzo a reportagem (eu coloquei comentários meus como quotes):
/*************************************************************************
O futuro do português
Preocupado com a reforma ortográfica? Nossa língua está sempre em obras. Entenda as forças que moldam o português do Brasil e saiba como a gente pode estar falando logo mais.
Por.: Rita Loiola - Revista Superinteressante - dezembro de 2008
Eisvaissai logo pa eischega cedo.
A língua que a gente fala pode ser assim no futuro. Não entendeu? De acordo com a gramática atual, seria: "Eles vão sair logo para chegar cedo". Lendo em voz alta, nem é tão distante do que se ouve por aí, pois a fala do presente traz pistas da gramática do futuro. Mesmo assim, brasileiros de hoje dificilmente se entenderiam com os do ano 2500 — ou com portugueses de 1500.
Para qualquer língua, 5 séculos é muito tempo: só para citar um exemplo, usar o verbo "ter" com sentido de "existir", fundamental em qualquer conversa, é coisa de 100 anos pra cá. Pense na dificuldade que temos com a Carta do Descobrimento, de Pero Vaz de Caminha. Para decifrar "da marinhagem e das singraduras do caminho", é preciso um dicionário, como no estudo de um novo idioma. Essas mudanças ocorrem porque línguas são metamorfoses ambulantes, moldadas pelas necessidades dos usuários – não pelas regras gramaticais.
É como se o português do Brasil fosse uma sopa, eternamente no fogo, que recebe ingredientes e temperos e ao longo do tempo vai tendo o seu sabor alterado. Palavras nascem, crescem ou se encurtam, se combinam, mudam de sentido e de pronúncia e, um dia, morrem. Que gosto isso vai ter a gente não garante, mas, nas próximas páginas, damos a receita do prato. Bom apetite.
Neologismo delivery
O português brasileiro, diferentemente do lusitano, é extremamente aberto a novas experiências. Importar e adaptar palavras é uma tendência antiga e continua sendo força poderosa para definir Vo futuro da nossa língua. "Vocês são muito abertos aos estrangeirismos e incorporam com extrema naturalidade vários termos", diz o português Augusto Soares da Silva, lingüista da Universidade Católica Portuguesa. "Há uma tendência inata para isso, diferente da do português de Portugal, que transforma o ‘mouse’ em ‘rato’." Augusto fez uma pesquisa comparando jornais de Portugal e do Brasil dos últimos 50 anos e percebeu que ficamos com diversos termos do inglês tais como eram na origem. Foi assim que nasceram o "xis-tudo" (de cheese, "queijo"), os serviços "delivery", a "customização" de roupas e a "equalização" do som. "Se um dia alguém resolver expurgar as palavras de fora, 70% do que temos vai embora", prevê o filólogo Mário Viaro, da USP.
Os presentes gringos costumavam ser mais requisitados pelo universo da cultura (show, blockbuster, best seller), da gastronomia (suflê, purê, bufê) e da moda (aliás, "fashion"), mas hoje são principalmente associados ao vocabulário corporativo ("pessoal do marketing", "atingir o target", "briefing") e informal ("let’s go", "whatever", "kisses", "yessss!").
Dá para perceber que boa parte do vocabulário importado vem do inglês, não por acaso a língua da principal potência econômica, militar e cultural do planeta. Sempre foi assim: o que temos de hospitaleiros temos de puxa-sacos, copiando o idioma de quem está por cima.
Até a 2ª Guerra Mundial, o monopólio da sofisticação pertencia ao francês, de chauffeur, garçon, lingerie, cabaret, ballet, filet e mulher mignon. Com a ascensão do poder americano, o inglês foi tomando espaço, até virar a 2ª língua de todo mundo, daquele engravatado com MBA ao roqueiro underground.
E a história da língua ensina que roubaremos sem piedade palavras de outros países que se tornarem importantes. Como o mandarim dos chineses é uma língua exótica demais para nossos ouvidos, a previsão é de que surjam regalos do espanhol, já que o Brasil aumentou o intercâmbio com os seus vizinhos e tudo indica que os hispânicos devem ser a maioria dos EUA até o final do século. Um exemplo a favor da hipótese: blecaute (blackout) já virou apagão (apagón).
Mas não são só os produtos importados que se valorizam. A história recente ensina que, para não se perderem na globalização, alguns grupos passam a valorizar suas diferenças, e uma delas, claro, é a língua. O R caipira, que chegou a ter sua extinção anunciada no início do século 20, continua firme e forte, assim como o "tu" gaúcho e o chiado carioca não cederam a nenhuma padronização.
A professora de teoria lingüística Marilza de Oliveira, da USP, cita como precedentes os antigos dialetos de Milão e Turim, na Itália, que hoje são aprendidos pelos italianos. "Poderemos seguir pelo mesmo caminho, dando prestígio aos dialetos regionais do Brasil."
Força do hábito
Independentemente de qualquer reforma oficial, o português brasileiro está sempre sendo modificado no dia-a-dia por seus falantes. O problema é que o idioma evolui mais rápido na língua do que no papel. Os gramáticos e os dicionários, que prezam pelo bom uso da língua, demoram mais para consagrar mudanças.
Se seguirmos a gramática da Academia Brasileira de Conversas, não a de Letras, o capítulo sobre pronomes pessoais precisa ser reescrito. O "você" chega com tudo, aproveitando a conjugação do "ele" e substituindo o "tu" como 2ª pessoa do singular. O "nós" sai e deixa em seu lugar o "a gente", e o "vós", que há anos não sai de casa, é substituído por "vocês". E sabe-se que o sujeito oculto anda cada vez mais exposto; aliás, a gente sabe.
Outros pronomes não ficam atrás. Nunca soube quando usar "este"? Tudo bem: no futuro, ele só deverá ser encontrado no dicionário. Como o inglês e o francês, que têm apenas demonstrativos de perto e longe, ficaremos com "esse" para o que está ao lado e "aquele" para o que está afastado.
Alguns tempos verbais também foram vítimas da seleção oral. Há alguns anos, o pretérito mais-que-perfeito ("eu amara") virou comida de traça. Agora pode ser a vez de o futuro do presente ("eu amarei") fazer parte do passado. Mas a língua é um daqueles sistemas em que nada se perde, tudo se transforma. O "eu amara" virou "eu tinha amado", e o "eu amarei" se transformou em "eu vou amar".
Nesses exemplos está um dos hobbies favoritos do nosso português: brasileiro que é brasileiro adora uma perífrase, ou seja, transformar uma palavra em duas. Muitos dos nossos verbos passaram por esse fenômeno. O "amarei" um dia já foi "amare habeo", vindo de "amabo".
Por que a perífrase acontece em alguns tempos verbais e não em outros ainda não está plenamente explicado, mas alguns estudos lingüísticos dão pistas. "O presente e alguns passados são mais resistentes às mudanças porque seriam ‘tempos mesmo’, ou seja, referências mais concretas para marcar datas", explica Marilza de Oliveira, da USP. Assim, "eu amei", "eu amava" e "eu amo" são imutáveis por serem mais precisos – em time que está ganhando, não se mexe. Nos outros, a gente tende a criar, encurtando, aumentando e mudando os verbos.
Alguns pesquisadores até arriscam que parte dos brasileiros parou dizer que "poderia entregar o livro nesse endereço" para garantir que "vai estar podendo". A hipótese é que o "gerundismo" (o abuso de gerúndio, ou seja, verbos terminados em "ando", "endo", "indo", "ondo") é uma estrutura natural do português brasileiro. "Ela seria utilizada não só por manuais mal traduzidos mas por todos, em situações com algum grau de formalidade", explica Marta Scherre, lingüista da Universidade de Brasília (UnB). E, para desespero dos puristas, essa estrutura pode resistir ao tempo, virar regra e talvez, um dia, ser falada com despreocupação por nossos tataranetos.
Esquerda, volver
A proliferação do "gerundismo" no Brasil espelha uma das forças mais determinantes do português do futuro: a flexão à esquerda. A língua das próximas gerações poderá não ter mais aqueles pedacinhos grudados no fim da palavra para indicar plural ou singular, masculino ou feminino, tempo e modo. Forças desconhecidas estão pouco a pouco atraindo esses fragmentos para a esquerda da frase.
Exemplo: se eu digo "verei", você sabe que eu ainda não vi por causa do "ei". Mas em "vou ver", cada vez mais comum, a mesma informação é dada pelo "vou", à esquerda da expressão.
"Estamos colocando a pessoa e o número no pronome, e o tempo e o modo no elemento anterior ao verbo", explica Ataliba de Castilho, lingüista aposentado da Universidade de Campinas (Unicamp). "Essa é uma das grandes inovações já registradas em pesquisas e que tem tudo para se cristalizar na língua." E sugere que os pronomes pessoais "ele" e "eles" podem ser reduzidos e colados aos verbos. "Ele" vira "ei", "eles", "eis". Com o "sair", no futuro, "eisvaisair", como no exemplo que abre o texto.
Alguns paulistas já seguem a tendência quando comem o plural junto com aqueles "dois pastel". Uma das explicações para esse falar, também típico de outras partes (Porto Alegre tem "dois time grande"), é que a forma gramaticalmente correta traz uma certa redundância: se o S já está ali no "dois", pra que repetir? "Em vez de S no fim, colocaremos o S no começo, antes do radical da palavra, quase como um prefixo", prevê Ataliba.
A onda esquerdista também está na hora de colocar pronomes. "Dê-me um cigarro!" cheira a mofo – aliás, Oswald de Andrade já reclamava em 1925, no poema Pronominais, que "o bom negro e o bom branco / Da Nação Brasileira / Dizem todos os dias / Deixa disso camarada / Me dá um cigarro". Ataliba compara: "A língua é como uma bola que nunca mais parou de rolar. Alguém desviou o chute para a esquerda e, pronto, a influência aparece em vários lugares".
Falando desse jeito, parece que o português caminha para algo bem mais simples, um punhado de monossílabos com poucas conjugações e flexões. Mas não é bem assim. Quem fala gosta de ser notado pelo que diz, não vai abdicar de caprichar nas palavras. E aí entra em cena a criatividade e a expressividade que, juntas, contribuem para manter o idioma complexo. "A única regra das línguas é a busca da expressividade, e nunca da simplificação", afirma Ataliba. "Dizer que os idiomas mudam para ficarem rasos é esquecer que, no fundo, são mudanças extremamente complexas."
Certo ou errado?
Em 46 a.C., o estadista Marco Túlio Cícero fez um discurso no Senado romano sobre a arte da oratória. A certa altura, inflamado, lamentou que o povão não sabia mais o que era latim; falavam tudo errado, era uma calamidade.
Na verdade, poucos romanos se expressavam como Cícero gostaria – assim como poucas discussões em botecos brasileiros passariam intactas pelo corretor de texto. Da mesma maneira que o latim vulgar repaginou o latim clássico e se misturou a dialetos para dar origem a outras línguas, é o "português vulgar" que puxa as mudanças. Quando ninguém está prestando atenção em como fala, atento ao que está dizendo e não como está dizendo, é que as mudanças ocorrem.
"As pesquisas sociolingüísticas, feitas desde a década de 1960, têm mostrado que as formas inovadoras surgem no seio da classe média baixa", explica o sociolingüista Marcos Bagno, autor de A Norma Oculta – Língua e Poder na Sociedade Brasileira. "Aos poucos, essas formas inovadoras vão ganhando prestígio e sendo adotadas pelas classes média e alta urbanas, até atingirem textos escritos." Foi o que aconteceu, por exemplo, com o particípio de alguns verbos. A forma antiga – e certa – um dia já foi conhoçudo, e não conhecido; perdudo, e não perdido. Mas, de tanto o povo falar, o "ido" pegou.
Mesmo o mais culto do brasileiros de vez em quando solta um "deixe ele entrar" e não "deixe-o entrar", ou "o livro que eu falei" e não "de que falei". Assim, meio sem querer, frases como essas podem vir a ser a regra da gramática do futuro. "É divertido ver a campanha dos gramáticos de antigamente contra as formas que eram consideradas erradas na época deles e que hoje são usadas inclusive em textos literários", diz Bagno. "No futuro, nossos bisnetos vão se admirar com os ‘erros’ criticados em 2008."
O "erro" é entre aspas mesmo: para os lingüistas, só há erro quando as pessoas não se entendem, não porque uma regra diz que aquilo é errado.
Para evitar o descompasso entre língua falada e escrita, órgãos como o Instituto Houaiss, que faz o conhecido dicionário, vão aderindo aos poucos às inovações, colocando novos significados e usos em seus verbetes. Daqui a algumas centenas de anos, talvez ele também registre a frase "Eles vão sair logo para chegar cedo!" como a forma arcaica de "Eisvaissai logo pa eischega cedo!"
/*************************************************************************
Texto encontrado no SER, aonde você também pode ler o texto dos quadros laterais da reportagem (neste post - que ficou gigante - eu só coloquei a reportagem principal).
P.S. Pra que nos preocuparmos, se nem o presidente da República lê mesmo, segundo i-Pixel, huhuhuh.
A matéria, intitulada O Futuro do Português, fala sobre como a linguagem é mutante e mutável, e faz alguns "exercícios de futurologia" sobre como a nossa língua pode ser no futuro.
A seguir, reproduzo a reportagem (eu coloquei comentários meus como quotes):
/*************************************************************************
O futuro do português
Preocupado com a reforma ortográfica? Nossa língua está sempre em obras. Entenda as forças que moldam o português do Brasil e saiba como a gente pode estar falando logo mais.
Por.: Rita Loiola - Revista Superinteressante - dezembro de 2008
Eisvaissai logo pa eischega cedo.
A língua que a gente fala pode ser assim no futuro. Não entendeu? De acordo com a gramática atual, seria: "Eles vão sair logo para chegar cedo". Lendo em voz alta, nem é tão distante do que se ouve por aí, pois a fala do presente traz pistas da gramática do futuro. Mesmo assim, brasileiros de hoje dificilmente se entenderiam com os do ano 2500 — ou com portugueses de 1500.
Para qualquer língua, 5 séculos é muito tempo: só para citar um exemplo, usar o verbo "ter" com sentido de "existir", fundamental em qualquer conversa, é coisa de 100 anos pra cá. Pense na dificuldade que temos com a Carta do Descobrimento, de Pero Vaz de Caminha. Para decifrar "da marinhagem e das singraduras do caminho", é preciso um dicionário, como no estudo de um novo idioma. Essas mudanças ocorrem porque línguas são metamorfoses ambulantes, moldadas pelas necessidades dos usuários – não pelas regras gramaticais.
É como se o português do Brasil fosse uma sopa, eternamente no fogo, que recebe ingredientes e temperos e ao longo do tempo vai tendo o seu sabor alterado. Palavras nascem, crescem ou se encurtam, se combinam, mudam de sentido e de pronúncia e, um dia, morrem. Que gosto isso vai ter a gente não garante, mas, nas próximas páginas, damos a receita do prato. Bom apetite.
Neologismo delivery
O português brasileiro, diferentemente do lusitano, é extremamente aberto a novas experiências. Importar e adaptar palavras é uma tendência antiga e continua sendo força poderosa para definir Vo futuro da nossa língua. "Vocês são muito abertos aos estrangeirismos e incorporam com extrema naturalidade vários termos", diz o português Augusto Soares da Silva, lingüista da Universidade Católica Portuguesa. "Há uma tendência inata para isso, diferente da do português de Portugal, que transforma o ‘mouse’ em ‘rato’." Augusto fez uma pesquisa comparando jornais de Portugal e do Brasil dos últimos 50 anos e percebeu que ficamos com diversos termos do inglês tais como eram na origem. Foi assim que nasceram o "xis-tudo" (de cheese, "queijo"), os serviços "delivery", a "customização" de roupas e a "equalização" do som. "Se um dia alguém resolver expurgar as palavras de fora, 70% do que temos vai embora", prevê o filólogo Mário Viaro, da USP.
Os presentes gringos costumavam ser mais requisitados pelo universo da cultura (show, blockbuster, best seller), da gastronomia (suflê, purê, bufê) e da moda (aliás, "fashion"), mas hoje são principalmente associados ao vocabulário corporativo ("pessoal do marketing", "atingir o target", "briefing") e informal ("let’s go", "whatever", "kisses", "yessss!").
Dá para perceber que boa parte do vocabulário importado vem do inglês, não por acaso a língua da principal potência econômica, militar e cultural do planeta. Sempre foi assim: o que temos de hospitaleiros temos de puxa-sacos, copiando o idioma de quem está por cima.
Adorei a repórter ter dito a verdade, que nós brasileiros somos um bando de puxa-sacos, huahuahua.
Até a 2ª Guerra Mundial, o monopólio da sofisticação pertencia ao francês, de chauffeur, garçon, lingerie, cabaret, ballet, filet e mulher mignon. Com a ascensão do poder americano, o inglês foi tomando espaço, até virar a 2ª língua de todo mundo, daquele engravatado com MBA ao roqueiro underground.
E a história da língua ensina que roubaremos sem piedade palavras de outros países que se tornarem importantes. Como o mandarim dos chineses é uma língua exótica demais para nossos ouvidos, a previsão é de que surjam regalos do espanhol, já que o Brasil aumentou o intercâmbio com os seus vizinhos e tudo indica que os hispânicos devem ser a maioria dos EUA até o final do século. Um exemplo a favor da hipótese: blecaute (blackout) já virou apagão (apagón).
Mas não são só os produtos importados que se valorizam. A história recente ensina que, para não se perderem na globalização, alguns grupos passam a valorizar suas diferenças, e uma delas, claro, é a língua. O R caipira, que chegou a ter sua extinção anunciada no início do século 20, continua firme e forte, assim como o "tu" gaúcho e o chiado carioca não cederam a nenhuma padronização.
A professora de teoria lingüística Marilza de Oliveira, da USP, cita como precedentes os antigos dialetos de Milão e Turim, na Itália, que hoje são aprendidos pelos italianos. "Poderemos seguir pelo mesmo caminho, dando prestígio aos dialetos regionais do Brasil."
Força do hábito
Independentemente de qualquer reforma oficial, o português brasileiro está sempre sendo modificado no dia-a-dia por seus falantes. O problema é que o idioma evolui mais rápido na língua do que no papel. Os gramáticos e os dicionários, que prezam pelo bom uso da língua, demoram mais para consagrar mudanças.
Se seguirmos a gramática da Academia Brasileira de Conversas, não a de Letras, o capítulo sobre pronomes pessoais precisa ser reescrito. O "você" chega com tudo, aproveitando a conjugação do "ele" e substituindo o "tu" como 2ª pessoa do singular. O "nós" sai e deixa em seu lugar o "a gente", e o "vós", que há anos não sai de casa, é substituído por "vocês". E sabe-se que o sujeito oculto anda cada vez mais exposto; aliás, a gente sabe.
Eu não abandono o "nós". Até uso bastante o "a gente", mas decretar o fim do "nós" eu acho demais... Longa viva a "nós", huhuhu.
E eu também gosto do sujeito oculto. Sem piadinhas.
Outros pronomes não ficam atrás. Nunca soube quando usar "este"? Tudo bem: no futuro, ele só deverá ser encontrado no dicionário. Como o inglês e o francês, que têm apenas demonstrativos de perto e longe, ficaremos com "esse" para o que está ao lado e "aquele" para o que está afastado.
Alguns tempos verbais também foram vítimas da seleção oral. Há alguns anos, o pretérito mais-que-perfeito ("eu amara") virou comida de traça. Agora pode ser a vez de o futuro do presente ("eu amarei") fazer parte do passado. Mas a língua é um daqueles sistemas em que nada se perde, tudo se transforma. O "eu amara" virou "eu tinha amado", e o "eu amarei" se transformou em "eu vou amar".
Nesses exemplos está um dos hobbies favoritos do nosso português: brasileiro que é brasileiro adora uma perífrase, ou seja, transformar uma palavra em duas. Muitos dos nossos verbos passaram por esse fenômeno. O "amarei" um dia já foi "amare habeo", vindo de "amabo".
Por que a perífrase acontece em alguns tempos verbais e não em outros ainda não está plenamente explicado, mas alguns estudos lingüísticos dão pistas. "O presente e alguns passados são mais resistentes às mudanças porque seriam ‘tempos mesmo’, ou seja, referências mais concretas para marcar datas", explica Marilza de Oliveira, da USP. Assim, "eu amei", "eu amava" e "eu amo" são imutáveis por serem mais precisos – em time que está ganhando, não se mexe. Nos outros, a gente tende a criar, encurtando, aumentando e mudando os verbos.
Alguns pesquisadores até arriscam que parte dos brasileiros parou dizer que "poderia entregar o livro nesse endereço" para garantir que "vai estar podendo". A hipótese é que o "gerundismo" (o abuso de gerúndio, ou seja, verbos terminados em "ando", "endo", "indo", "ondo") é uma estrutura natural do português brasileiro. "Ela seria utilizada não só por manuais mal traduzidos mas por todos, em situações com algum grau de formalidade", explica Marta Scherre, lingüista da Universidade de Brasília (UnB). E, para desespero dos puristas, essa estrutura pode resistir ao tempo, virar regra e talvez, um dia, ser falada com despreocupação por nossos tataranetos.
E eu acho o gerundismo tão feio, como estrutura da língua... Mas quem sabe no futuro, "vou estar fazendo" força para me adaptar, hauhauhauh.
Esquerda, volver
A proliferação do "gerundismo" no Brasil espelha uma das forças mais determinantes do português do futuro: a flexão à esquerda. A língua das próximas gerações poderá não ter mais aqueles pedacinhos grudados no fim da palavra para indicar plural ou singular, masculino ou feminino, tempo e modo. Forças desconhecidas estão pouco a pouco atraindo esses fragmentos para a esquerda da frase.
Exemplo: se eu digo "verei", você sabe que eu ainda não vi por causa do "ei". Mas em "vou ver", cada vez mais comum, a mesma informação é dada pelo "vou", à esquerda da expressão.
"Estamos colocando a pessoa e o número no pronome, e o tempo e o modo no elemento anterior ao verbo", explica Ataliba de Castilho, lingüista aposentado da Universidade de Campinas (Unicamp). "Essa é uma das grandes inovações já registradas em pesquisas e que tem tudo para se cristalizar na língua." E sugere que os pronomes pessoais "ele" e "eles" podem ser reduzidos e colados aos verbos. "Ele" vira "ei", "eles", "eis". Com o "sair", no futuro, "eisvaisair", como no exemplo que abre o texto.
Isso de colar o pronome no verbo, sinceramente eu acho que não rola.
Alguns paulistas já seguem a tendência quando comem o plural junto com aqueles "dois pastel". Uma das explicações para esse falar, também típico de outras partes (Porto Alegre tem "dois time grande"), é que a forma gramaticalmente correta traz uma certa redundância: se o S já está ali no "dois", pra que repetir? "Em vez de S no fim, colocaremos o S no começo, antes do radical da palavra, quase como um prefixo", prevê Ataliba.
A onda esquerdista também está na hora de colocar pronomes. "Dê-me um cigarro!" cheira a mofo – aliás, Oswald de Andrade já reclamava em 1925, no poema Pronominais, que "o bom negro e o bom branco / Da Nação Brasileira / Dizem todos os dias / Deixa disso camarada / Me dá um cigarro". Ataliba compara: "A língua é como uma bola que nunca mais parou de rolar. Alguém desviou o chute para a esquerda e, pronto, a influência aparece em vários lugares".
Falando desse jeito, parece que o português caminha para algo bem mais simples, um punhado de monossílabos com poucas conjugações e flexões. Mas não é bem assim. Quem fala gosta de ser notado pelo que diz, não vai abdicar de caprichar nas palavras. E aí entra em cena a criatividade e a expressividade que, juntas, contribuem para manter o idioma complexo. "A única regra das línguas é a busca da expressividade, e nunca da simplificação", afirma Ataliba. "Dizer que os idiomas mudam para ficarem rasos é esquecer que, no fundo, são mudanças extremamente complexas."
Certo ou errado?
Em 46 a.C., o estadista Marco Túlio Cícero fez um discurso no Senado romano sobre a arte da oratória. A certa altura, inflamado, lamentou que o povão não sabia mais o que era latim; falavam tudo errado, era uma calamidade.
Na verdade, poucos romanos se expressavam como Cícero gostaria – assim como poucas discussões em botecos brasileiros passariam intactas pelo corretor de texto. Da mesma maneira que o latim vulgar repaginou o latim clássico e se misturou a dialetos para dar origem a outras línguas, é o "português vulgar" que puxa as mudanças. Quando ninguém está prestando atenção em como fala, atento ao que está dizendo e não como está dizendo, é que as mudanças ocorrem.
"As pesquisas sociolingüísticas, feitas desde a década de 1960, têm mostrado que as formas inovadoras surgem no seio da classe média baixa", explica o sociolingüista Marcos Bagno, autor de A Norma Oculta – Língua e Poder na Sociedade Brasileira. "Aos poucos, essas formas inovadoras vão ganhando prestígio e sendo adotadas pelas classes média e alta urbanas, até atingirem textos escritos." Foi o que aconteceu, por exemplo, com o particípio de alguns verbos. A forma antiga – e certa – um dia já foi conhoçudo, e não conhecido; perdudo, e não perdido. Mas, de tanto o povo falar, o "ido" pegou.
Mesmo o mais culto do brasileiros de vez em quando solta um "deixe ele entrar" e não "deixe-o entrar", ou "o livro que eu falei" e não "de que falei". Assim, meio sem querer, frases como essas podem vir a ser a regra da gramática do futuro. "É divertido ver a campanha dos gramáticos de antigamente contra as formas que eram consideradas erradas na época deles e que hoje são usadas inclusive em textos literários", diz Bagno. "No futuro, nossos bisnetos vão se admirar com os ‘erros’ criticados em 2008."
O "erro" é entre aspas mesmo: para os lingüistas, só há erro quando as pessoas não se entendem, não porque uma regra diz que aquilo é errado.
Para evitar o descompasso entre língua falada e escrita, órgãos como o Instituto Houaiss, que faz o conhecido dicionário, vão aderindo aos poucos às inovações, colocando novos significados e usos em seus verbetes. Daqui a algumas centenas de anos, talvez ele também registre a frase "Eles vão sair logo para chegar cedo!" como a forma arcaica de "Eisvaissai logo pa eischega cedo!"
/*************************************************************************
Texto encontrado no SER, aonde você também pode ler o texto dos quadros laterais da reportagem (neste post - que ficou gigante - eu só coloquei a reportagem principal).
P.S. Pra que nos preocuparmos, se nem o presidente da República lê mesmo, segundo i-Pixel, huhuhuh.
Este site pode danificar seu computador... ou o Google deu bug
Essa mensagem, "Este site pode danificar seu computador", é mostrada pelo Google embaixo de um link que ele geralmente considera perigoso, ou seja, que contenha algum script malicioso ou algo do gênero.
Nas minhas buscas, geralmente foram poucos links que retornaram com esse aviso. Até hoje...
Hoje, sábado 31/01, as 13 horas, fazendo uma busca banal, eu notei que TODOS os links estavam vindo com este aviso. E testando, vi que até mesmo este blog, que não tem nada demais, estava marcado.
E pior ainda, até o próprio Google pode danificar meu computador!
Será que eu me arrisco? Hehehe.
Essa falha, bug ou hack do Google até é divertida pra gente geek como eu, mas como é que ficarão a maioria dos usuários, leigos? Tem gente que deve simplesmente parar de navegar e ficar traumatizada por um bom tempo...
UPDATE: o problema já foi resolvido, e o Google Discovery explica direitinho o que houve (que eu estou com preguiça).
Nas minhas buscas, geralmente foram poucos links que retornaram com esse aviso. Até hoje...
Hoje, sábado 31/01, as 13 horas, fazendo uma busca banal, eu notei que TODOS os links estavam vindo com este aviso. E testando, vi que até mesmo este blog, que não tem nada demais, estava marcado.
E pior ainda, até o próprio Google pode danificar meu computador!
Será que eu me arrisco? Hehehe.
Essa falha, bug ou hack do Google até é divertida pra gente geek como eu, mas como é que ficarão a maioria dos usuários, leigos? Tem gente que deve simplesmente parar de navegar e ficar traumatizada por um bom tempo...
UPDATE: o problema já foi resolvido, e o Google Discovery explica direitinho o que houve (que eu estou com preguiça).
2009-01-30
Como fazer um bom negócio ao vender a sua alma ao diabo
A mosquinha da mudança radical - by Max Gehringer
Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 30/01/2009, sobre mudanças radicais na carreira, com os 4 erros a serem evitados nesta fase de mudança.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
/**************************************************************************
A mosquinha da mudança radical
Entre os 30 e 45 anos, muitos profissionais são picados pela mosquinha da mudança radical. Eles olham para trás e começam a ficar com aquela impressão de que deveriam ter escolhido outro caminho. Porque, se tivessem optado por um rumo diferente, provavelmente, hoje estariam ganhando mais do que ganham e estariam bem mais satisfeitos do que estão. Logo, por que não arriscar uma mudança agora, já que ainda há muito chão pela frente?
Esse questionamento é inteiramente válido. As mensagens que eu recebo diariamente, mostram que há muitos empregados pensando em abrir seus próprios negócios. Por outro lado, também há micro empresários pensando ter um emprego que lhes proporcione um salário fixo no fim do mês.
Há professores pensando em ser executivos e há executivos pensando em ser professores. E tudo isso, sem contar a grande quantidade de pessoas que estão trabalhando em áreas que nada têm a ver com o curso que elas fizeram.
Mudanças radicais de rumo podem funcionar, desde que sejam feitas de maneira racional e não emocional. Por isso, 4 erros precisam ser evitados:
O primeiro: não mude porque você não gosta de sua empresa ou do seu chefe. Você pode estar na área certa, mas no lugar errado.
Segundo: não mude só porque você conhece alguma pessoa que parece feliz fazendo o que você está pensando em fazer.
Terceiro: não mude sem entender muito bem as exigências da nova carreira. Ter vontade e disposição é ótimo. E ser otimista também. Mas há carreiras que exigem cursos e um mínimo de preparação prática.
E o quarto: não chute o pau da barraca. Não jogue fora o que você já conseguiu. Pense na mudança como um projeto progressivo, e não imediato.
Prepare-se para a mudança fazendo um curso técnico especializado e estabelecendo contatos com pessoas da área, que poderão aconselhá-lo agora e indicá-lo depois.
Sempre há tempo para mudar e recuperar o tempo perdido. Mas mudar sem um planejamento adequado, pode resultar em mais perda de tempo.
Max Gehringer, para CBN.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
/**************************************************************************
A mosquinha da mudança radical
Entre os 30 e 45 anos, muitos profissionais são picados pela mosquinha da mudança radical. Eles olham para trás e começam a ficar com aquela impressão de que deveriam ter escolhido outro caminho. Porque, se tivessem optado por um rumo diferente, provavelmente, hoje estariam ganhando mais do que ganham e estariam bem mais satisfeitos do que estão. Logo, por que não arriscar uma mudança agora, já que ainda há muito chão pela frente?
Esse questionamento é inteiramente válido. As mensagens que eu recebo diariamente, mostram que há muitos empregados pensando em abrir seus próprios negócios. Por outro lado, também há micro empresários pensando ter um emprego que lhes proporcione um salário fixo no fim do mês.
Há professores pensando em ser executivos e há executivos pensando em ser professores. E tudo isso, sem contar a grande quantidade de pessoas que estão trabalhando em áreas que nada têm a ver com o curso que elas fizeram.
Mudanças radicais de rumo podem funcionar, desde que sejam feitas de maneira racional e não emocional. Por isso, 4 erros precisam ser evitados:
O primeiro: não mude porque você não gosta de sua empresa ou do seu chefe. Você pode estar na área certa, mas no lugar errado.
Segundo: não mude só porque você conhece alguma pessoa que parece feliz fazendo o que você está pensando em fazer.
Terceiro: não mude sem entender muito bem as exigências da nova carreira. Ter vontade e disposição é ótimo. E ser otimista também. Mas há carreiras que exigem cursos e um mínimo de preparação prática.
E o quarto: não chute o pau da barraca. Não jogue fora o que você já conseguiu. Pense na mudança como um projeto progressivo, e não imediato.
Prepare-se para a mudança fazendo um curso técnico especializado e estabelecendo contatos com pessoas da área, que poderão aconselhá-lo agora e indicá-lo depois.
Sempre há tempo para mudar e recuperar o tempo perdido. Mas mudar sem um planejamento adequado, pode resultar em mais perda de tempo.
Max Gehringer, para CBN.
Sexo vegetal - cenouras in love
Apesar da óbvia lembrança fálica da cenoura, estas imagens dos vegetais não são o que vocë, safado, deve estar pensando:
Hehehehe, eis um amor vegetal.
Crédito das fotos: Cute Overload.
Hehehehe, eis um amor vegetal.
Crédito das fotos: Cute Overload.
2009-01-28
Seis sugestões para jovens que procuram estágio ou o primeiro emprego - by Max Gehringer
Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 27/01/2009, com 6 sugestões para jovens que procuram um estágio ou o primeiro emprego.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
/******************************************************************************
Seis sugestões para jovens que procuram estágio ou o primeiro emprego
Para os jovens que estão começando a procurar um estágio ou o primeiro emprego, aqui vão algumas sugestões:
Primeira: é recomendável mandar currículos para empresas e se cadastrar em sites. Mas as chances de sequer receber uma resposta são muito pequenas. Quem fica só aguardando ser chamado, está perdendo um tempo precioso.
Segunda: dê um trato no visual, para começar a se parecer com um candidato a emprego. Com exceção das empresas muito modernas, nas quais os empregados podem até trabalhar de bermudas, o mercado de trabalho ainda pende mais para o lado conservador. É bom ter uma roupa discreta de prontidão no guarda-roupa. E também um corte de cabelo que não chame mais a atenção para o que está fora da cabeça do que dentro dela.
Terceira: faça uma lista de pessoas que possam ajudar, como antigos professores ou amigos dos pais, que estejam bem empregados. E aí, sem constrangimento, mande emails para essa gente, pedindo ajuda. Os relacionamentos pessoais abrem muito mais portas do que os currículos.
Quarta: leia e escreva bastante. Embora a maioria dos jovens esteja preocupada com o inglês, é o teste escrito de português que está eliminando 70% dos candidatos a emprego. Se for o caso, vale a pena até contratar um professor de gramática.
Quinta: ensaie o que você irá dizer ao entrevistador. Peça para alguém lhe fazer as perguntas mais comuns em entrevistas, e formule as respostas em voz alta, até se sentir confortável. O nervosismo durante uma entrevista ocorre exatamente porque o jovem apenas pensou nas respostas. Na hora de falar, parece que as palavras não se encaixam.
E sexta: tenha paciência. Em média, o jovem irá passar por 12 processos até conseguir ser aprovado em um. Nessa hora, é bom pensar na palavra reprovação. Ela não significa rejeição. Significa exatamente o que diz. Reprovar: provar de novo. Ou seja, o jovem que não foi aprovado num processo, não provou que é ruim. Apenas ganhou outra chance para provar que é bom.
Max Gehringer, para CBN.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
/******************************************************************************
Seis sugestões para jovens que procuram estágio ou o primeiro emprego
Para os jovens que estão começando a procurar um estágio ou o primeiro emprego, aqui vão algumas sugestões:
Primeira: é recomendável mandar currículos para empresas e se cadastrar em sites. Mas as chances de sequer receber uma resposta são muito pequenas. Quem fica só aguardando ser chamado, está perdendo um tempo precioso.
Segunda: dê um trato no visual, para começar a se parecer com um candidato a emprego. Com exceção das empresas muito modernas, nas quais os empregados podem até trabalhar de bermudas, o mercado de trabalho ainda pende mais para o lado conservador. É bom ter uma roupa discreta de prontidão no guarda-roupa. E também um corte de cabelo que não chame mais a atenção para o que está fora da cabeça do que dentro dela.
Terceira: faça uma lista de pessoas que possam ajudar, como antigos professores ou amigos dos pais, que estejam bem empregados. E aí, sem constrangimento, mande emails para essa gente, pedindo ajuda. Os relacionamentos pessoais abrem muito mais portas do que os currículos.
Quarta: leia e escreva bastante. Embora a maioria dos jovens esteja preocupada com o inglês, é o teste escrito de português que está eliminando 70% dos candidatos a emprego. Se for o caso, vale a pena até contratar um professor de gramática.
Quinta: ensaie o que você irá dizer ao entrevistador. Peça para alguém lhe fazer as perguntas mais comuns em entrevistas, e formule as respostas em voz alta, até se sentir confortável. O nervosismo durante uma entrevista ocorre exatamente porque o jovem apenas pensou nas respostas. Na hora de falar, parece que as palavras não se encaixam.
E sexta: tenha paciência. Em média, o jovem irá passar por 12 processos até conseguir ser aprovado em um. Nessa hora, é bom pensar na palavra reprovação. Ela não significa rejeição. Significa exatamente o que diz. Reprovar: provar de novo. Ou seja, o jovem que não foi aprovado num processo, não provou que é ruim. Apenas ganhou outra chance para provar que é bom.
Max Gehringer, para CBN.
2009-01-27
Doze dicas para entrevistadores - by Max Gehringer
Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 26/01/2009, com 12 dicas para alguém que faz entrevistas de emprego.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
/******************************************************************************
Doze dicas para entrevistadores
Recebi um texto muito interessante da ouvinte Ana Beatriz. É sobre entrevistas de emprego, mas com um enfoque diferente. Todos sabemos o que um entrevistador espera de um bom candidato. A Ana Beatriz, após passar por muitas entrevistas, listou o que um candidato espera de um bom entrevistador.
São 12 dicas, muito lúcidas, para que entrevistadores ouçam e reflitam.
1. Só convoque candidatos para entrevistas, após ter a certeza de que não há alguém dentro da própria empresa, que possa preencher a vaga.
2. Cumpra o horário estabelecido. Atrasar é desrespeitar o candidato.
3. Desligue seu celular. Atender a uma chamada durante a entrevista é sinal de menosprezo.
4. Leia o currículo antes da entrevista, para evitar perda de tempo, tanto sua quanto do candidato.
5. Faça a entrevista num local reservado, no qual o candidato possa se sentir minimamente confortável.
6. Avise que você não quer ser interrompido durante a entrevista.
7. Preste atenção ao que o candidato diz. Nem todos os candidatos dão respostas decoradas.
8. Não faça perguntas estúpidas, do tipo: "como você se sente trabalhando sob pressão?" Será que o entrevistador imagina que o candidato iria responder: "quando sou pressionado eu começo a chorar e a gritar"?
9. Não dê a impressão de que você sabe mais que o candidato sobre uma empresa em que ele trabalhou, a não ser que você também tenha trabalhado lá.
10. Respeite o candidato. Agressividade gratuita não pega bem. Querer parecer o dono do mundo, menos ainda.
11. Se o candidato não for escolhido para a vaga, dê um retorno. Não o considere como um objeto descartável.
12. Lembre-se que amanhã o entrevistado pode ser você. Por isso, não trate alguém como você não gostaria de ser tratado.
De minha parte, nada a acrescentar.
Max Gehringer, para CBN.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
/******************************************************************************
Doze dicas para entrevistadores
Recebi um texto muito interessante da ouvinte Ana Beatriz. É sobre entrevistas de emprego, mas com um enfoque diferente. Todos sabemos o que um entrevistador espera de um bom candidato. A Ana Beatriz, após passar por muitas entrevistas, listou o que um candidato espera de um bom entrevistador.
São 12 dicas, muito lúcidas, para que entrevistadores ouçam e reflitam.
1. Só convoque candidatos para entrevistas, após ter a certeza de que não há alguém dentro da própria empresa, que possa preencher a vaga.
2. Cumpra o horário estabelecido. Atrasar é desrespeitar o candidato.
3. Desligue seu celular. Atender a uma chamada durante a entrevista é sinal de menosprezo.
4. Leia o currículo antes da entrevista, para evitar perda de tempo, tanto sua quanto do candidato.
5. Faça a entrevista num local reservado, no qual o candidato possa se sentir minimamente confortável.
6. Avise que você não quer ser interrompido durante a entrevista.
7. Preste atenção ao que o candidato diz. Nem todos os candidatos dão respostas decoradas.
8. Não faça perguntas estúpidas, do tipo: "como você se sente trabalhando sob pressão?" Será que o entrevistador imagina que o candidato iria responder: "quando sou pressionado eu começo a chorar e a gritar"?
9. Não dê a impressão de que você sabe mais que o candidato sobre uma empresa em que ele trabalhou, a não ser que você também tenha trabalhado lá.
10. Respeite o candidato. Agressividade gratuita não pega bem. Querer parecer o dono do mundo, menos ainda.
11. Se o candidato não for escolhido para a vaga, dê um retorno. Não o considere como um objeto descartável.
12. Lembre-se que amanhã o entrevistado pode ser você. Por isso, não trate alguém como você não gostaria de ser tratado.
De minha parte, nada a acrescentar.
Max Gehringer, para CBN.
2009-01-21
Mil
Mil posts! Sim, este é o post número mil.
E daí?, você pergunta. E daí?, eu respondo. Sei lá, só achei que valia mencionar.
Só vou aproveitar este milésimo post pra agradecer o koster do Pitada de Humor, que repassou um daqueles prêmios/selos que zanzam por aí nos blogs, neste caso, o prêmio dardos (da onde é que tiram esses nomes malucos?).
Já seguindo a minha política, não repasso pra ninguém.
Mas fica aqui a dica do Pitada de Humor, que também tem tirinhas! (Como essa aqui debaixo:)
E daí?, você pergunta. E daí?, eu respondo. Sei lá, só achei que valia mencionar.
Só vou aproveitar este milésimo post pra agradecer o koster do Pitada de Humor, que repassou um daqueles prêmios/selos que zanzam por aí nos blogs, neste caso, o prêmio dardos (da onde é que tiram esses nomes malucos?).
Já seguindo a minha política, não repasso pra ninguém.
Mas fica aqui a dica do Pitada de Humor, que também tem tirinhas! (Como essa aqui debaixo:)
Aonde quer que eu vá, levo você no olhar
O Paralamas do Sucesso tem umas músicas antigas que eu adoro (ah, a década de 80...). A minha preferida é Meu Erro, mas eu também adoro Aonde quer que eu vá (essa, um pouco mais nova, dos anos 90).
Tem duas partes que eu realmente gosto. Uma é essa:
Há quase 10 anos atrás (puxa, estou ficando velho mesmo), quando eu ainda morava em Maringá, eu me apaixonei por uma belíssima garota, que chamarei de S. A primeira dos dois grandes amores da minha vida, até agora.
Maringá era relativamente pequena (ainda deve ser), então você vivia esbarrando com conhecidos o tempo todo. E nessa época, muitas vezes, do nada, eu "sentia" a presença de S. por perto (não encontro melhores palavras para descrever isso). E para minha surpresa, quase sempre eu estava correto, porque ela estava mesmo por perto.
Como já disse, a cidade não era grande. Então, não é surpresa que eu vivesse encontrando ela. Mas mesmo assim, essa coisa de sentir a presença (ou como fã de Dragonball, sentir o ki) dela ficou como lembrança.
A outra parte que eu gosto, da música, é a que dá título ao post:
Porque mesmo hoje, mais de 10 anos depois, eu ainda a levo no meu olhar. Hoje eu também levo uma outra mulher no meu olhar (eu disse que tive dois amores na vida, não disse?), e sei que levarei elas duas, comigo, enquanto viver.
Letra:
Aonde quer que eu vá - Paralamas do Sucesso
Olhos fechados
Prá te encontrar
Não estou ao seu lado
Mas posso sonhar
Aonde quer que eu vá
Levo você no olhar
Aonde quer que eu vá
Aonde quer que eu vá...
Não sei bem certo
Se é só ilusão
Se é você já perto
Se é intuição
E aonde quer que eu vá
Levo você no olhar
Aonde quer que eu vá
Aonde quer que eu vá...
Longe daqui
Longe de tudo
Meus sonhos vão te buscar
Volta prá mim
Vem pro meu mundo
Eu sempre vou te esperar
Lará! Larará!...
Não sei bem certo
Se é só ilusão
Se é você já perto
Se é intuição
E aonde quer que eu vá
Levo você no olhar
Aonde quer que eu vá
Aonde quer que eu vá...
Lá! Larará! Larará!
Lá! Larará! Larará!
Aonde quer que eu vá
Lá! Larará! Larará!
Lá! Larará! Larará!
Lá! Larará! Larará!
Aonde quer que eu vá...
Tem duas partes que eu realmente gosto. Uma é essa:
Não sei bem certo
Se é só ilusão
Se é você já perto
Se é intuição
Há quase 10 anos atrás (puxa, estou ficando velho mesmo), quando eu ainda morava em Maringá, eu me apaixonei por uma belíssima garota, que chamarei de S. A primeira dos dois grandes amores da minha vida, até agora.
Maringá era relativamente pequena (ainda deve ser), então você vivia esbarrando com conhecidos o tempo todo. E nessa época, muitas vezes, do nada, eu "sentia" a presença de S. por perto (não encontro melhores palavras para descrever isso). E para minha surpresa, quase sempre eu estava correto, porque ela estava mesmo por perto.
Como já disse, a cidade não era grande. Então, não é surpresa que eu vivesse encontrando ela. Mas mesmo assim, essa coisa de sentir a presença (ou como fã de Dragonball, sentir o ki) dela ficou como lembrança.
A outra parte que eu gosto, da música, é a que dá título ao post:
Aonde quer que eu vá
Levo você no olhar
Porque mesmo hoje, mais de 10 anos depois, eu ainda a levo no meu olhar. Hoje eu também levo uma outra mulher no meu olhar (eu disse que tive dois amores na vida, não disse?), e sei que levarei elas duas, comigo, enquanto viver.
Letra:
Aonde quer que eu vá - Paralamas do Sucesso
Olhos fechados
Prá te encontrar
Não estou ao seu lado
Mas posso sonhar
Aonde quer que eu vá
Levo você no olhar
Aonde quer que eu vá
Aonde quer que eu vá...
Não sei bem certo
Se é só ilusão
Se é você já perto
Se é intuição
E aonde quer que eu vá
Levo você no olhar
Aonde quer que eu vá
Aonde quer que eu vá...
Longe daqui
Longe de tudo
Meus sonhos vão te buscar
Volta prá mim
Vem pro meu mundo
Eu sempre vou te esperar
Lará! Larará!...
Não sei bem certo
Se é só ilusão
Se é você já perto
Se é intuição
E aonde quer que eu vá
Levo você no olhar
Aonde quer que eu vá
Aonde quer que eu vá...
Lá! Larará! Larará!
Lá! Larará! Larará!
Aonde quer que eu vá
Lá! Larará! Larará!
Lá! Larará! Larará!
Lá! Larará! Larará!
Aonde quer que eu vá...
9 Gigantescos lugares com forma de coração, vistos do alto
Aproveitando o gancho do post com imagens de corações, vou postar a tradução deste post do Damn Cool Pics, que mostra 9 gigantes corações vistos de cima.
Então, se o seu jatinho particular estiver disponível, ou se você tiver algumas milhas sobrando do programa de afiliados, pode tentar impressionar a sua paquera neste dia dos namorados (ou em qualquer outro, pra falar a verdade):
1. Floresta com forma de coração, Cantabria, Spain
Esta bela floresta pode ser vista na Cantabria, noroeste da Espanha. Entretanto, a floresta apenas vai parecer ter a forma de um coração se vista do ângulo da foto. Link para ver a floresta no Google Maps.
2. Ilha com forma de coração, Lago Gutierrez, Patagonia
Uma bela ilha com o formato de coração, coberta com árvores, pode ser encontrada na Patagônia, Argentina, e melhor visualizada do lado leste do lago Gutierrez. Link para ver a ilha no Google Maps.
3. Terreno pantanoso em forma de coração, Parque Guandu, Taiwan
O parque de Guandu é um parque natural situado perto da cidade de Taipei, Taiwan. Dentro do parque, você poderá ver a figura de um coração, formado por um terreno pantanoso. Link para ver no Google Maps.
4. Ilha Tavarua, Fiji
A ilha Tavarua é uma ilha paradisíaca de forma de coração, localizada na costa de Viti Levu, e cercada por uma barreira de corais. Link para ver a ilha no Google Maps.
5. Galesnjak, Croatia
Outra ilha em formato de coração pode ser encontrada ao sul de Zadar, na Croácia. Chamada de Galesnjak, essa pequena jóia mede apenas meio quilômetro no ponto mais largo. Link para ver no Google Maps.
6. Lago em forma de coração, Ohio
Um lago com forma perfeita de coração, pode ser encontrada em Ohio, Estados Unidos. Parece ser parte de uma propriedade privada, e pouco se sabe sobre ele. Link para ver o lago no Google Maps.
7. Mangue com formato de coração, Voh, New Caledonia
Provavelmente o mais conhecido pedaço de terra em formato de coração seja esse mangue em New Caledonia, que ficou famoso pelas mãos do fotógrafo aéreo Yann Arthus Bertrand, na capa do seu livro Earth From Above. Link pra ver o mangue no Google Maps. (Infelizmente, não dá pra ver muita coisa.)
8. Lago com forma de coração, Chembra, India
Uma atração turística, o lago perto do monte Chembra, na India. Link para ver a área no Google Maps. (Mais uma vez, não dá pra ver muita coisa.)
9. Coral de coração (Heart Reef), Grande Barreira de Corais de Whitsundays
Uma formação de corais naturalmente formada, em formato de coração, na Austrália. Link para a área no Google Maps. (Infelizmente, a área onde o coração aparece não tem imagens com zoom suficiente ainda.)
Então, se o seu jatinho particular estiver disponível, ou se você tiver algumas milhas sobrando do programa de afiliados, pode tentar impressionar a sua paquera neste dia dos namorados (ou em qualquer outro, pra falar a verdade):
1. Floresta com forma de coração, Cantabria, Spain
Esta bela floresta pode ser vista na Cantabria, noroeste da Espanha. Entretanto, a floresta apenas vai parecer ter a forma de um coração se vista do ângulo da foto. Link para ver a floresta no Google Maps.
2. Ilha com forma de coração, Lago Gutierrez, Patagonia
Uma bela ilha com o formato de coração, coberta com árvores, pode ser encontrada na Patagônia, Argentina, e melhor visualizada do lado leste do lago Gutierrez. Link para ver a ilha no Google Maps.
3. Terreno pantanoso em forma de coração, Parque Guandu, Taiwan
O parque de Guandu é um parque natural situado perto da cidade de Taipei, Taiwan. Dentro do parque, você poderá ver a figura de um coração, formado por um terreno pantanoso. Link para ver no Google Maps.
4. Ilha Tavarua, Fiji
A ilha Tavarua é uma ilha paradisíaca de forma de coração, localizada na costa de Viti Levu, e cercada por uma barreira de corais. Link para ver a ilha no Google Maps.
5. Galesnjak, Croatia
Outra ilha em formato de coração pode ser encontrada ao sul de Zadar, na Croácia. Chamada de Galesnjak, essa pequena jóia mede apenas meio quilômetro no ponto mais largo. Link para ver no Google Maps.
6. Lago em forma de coração, Ohio
Um lago com forma perfeita de coração, pode ser encontrada em Ohio, Estados Unidos. Parece ser parte de uma propriedade privada, e pouco se sabe sobre ele. Link para ver o lago no Google Maps.
7. Mangue com formato de coração, Voh, New Caledonia
Provavelmente o mais conhecido pedaço de terra em formato de coração seja esse mangue em New Caledonia, que ficou famoso pelas mãos do fotógrafo aéreo Yann Arthus Bertrand, na capa do seu livro Earth From Above. Link pra ver o mangue no Google Maps. (Infelizmente, não dá pra ver muita coisa.)
8. Lago com forma de coração, Chembra, India
Uma atração turística, o lago perto do monte Chembra, na India. Link para ver a área no Google Maps. (Mais uma vez, não dá pra ver muita coisa.)
9. Coral de coração (Heart Reef), Grande Barreira de Corais de Whitsundays
Uma formação de corais naturalmente formada, em formato de coração, na Austrália. Link para a área no Google Maps. (Infelizmente, a área onde o coração aparece não tem imagens com zoom suficiente ainda.)
2009-01-20
Imagens de corações
14 de Fevereiro é comemorado o dia dos namorados mundial, o dia de São Valentim (só aqui no Brasil a gente comemora diferente, graças ao santo casamenteiro Santo Antônio).
Como eu estarei de férias (uhuuuu \o/) e provavelmente não postarei nada, já vou adiantando o post, com algumas imagens divertidas e interessantes, de corações, para os apaixonados:
(Literalmente com o coração na boca.)
(Amor ao dinheiro... Só se for em euros.)
(Um coração apaixonado pega fogo fácil.)
(E um coração rejeitado pode se tornar gelo.)
(Quando queima, a paixão solta faíscas.)
(Dizem que os apaixonados ficam radiantes.)
(Tem gente que faz anjos na neve. Esse motorista fez corações.)
(Então é só virar a direita?)
(O que mais combina com paixão, amor e corações? Rosas? Então aí vai um combinado.)
E pra finalizar...
(Ok, quanto tempo você demorou pra notar o tapa-olho?)
Como eu estarei de férias (uhuuuu \o/) e provavelmente não postarei nada, já vou adiantando o post, com algumas imagens divertidas e interessantes, de corações, para os apaixonados:
(Literalmente com o coração na boca.)
(Amor ao dinheiro... Só se for em euros.)
(Um coração apaixonado pega fogo fácil.)
(E um coração rejeitado pode se tornar gelo.)
(Quando queima, a paixão solta faíscas.)
(Dizem que os apaixonados ficam radiantes.)
(Tem gente que faz anjos na neve. Esse motorista fez corações.)
(Então é só virar a direita?)
(O que mais combina com paixão, amor e corações? Rosas? Então aí vai um combinado.)
E pra finalizar...
(Ok, quanto tempo você demorou pra notar o tapa-olho?)
2009-01-19
Livro: Comer, rezar, amar
Domingo retrasado, enquanto passava em frente a uma pequena livraria fechada, vi na vitrine a capa deste livro, Comer, rezar, amar, da Elizabeth (ou mais intimamente, Liz) Gilbert.
Admito que foi o nome que mais me chamou a atenção, afinal, dos três verbos eu não conjugo apenas o do meio. Mas como a livraria estava fechada, nenhum interesse maior me passou pela cabeça.
Mais tarde, num Shopping Center, vou em uma livraria aberta, procurando por outro livro que eu queria ler. Mas este, infelizmente está esgotado. Dando uma volta, vejo de novo o Comer, Rezar, Amar, e resolvo dar uma olhada na contra-capa e nas orelhas. Acho interessante, e começo a dar uma lida rápida pelos capítulos. Resolvo arriscar e compro.
Não me arrependi. Terminei de lê-lo ontem. O livro é muito bem escrito, e os capítulos são em sua maioria, como posts de um blog, curtos, concisos e deliciosos de serem lidos, misturando equilibradamente doses de humor - por vezes sarcástico e cínico -, drama e espiritualidade (que eu acho interessante e curioso, mas não é exatamente a minha praia).
Uma pequena descrição do livro, que eu peguei da Publifolha:
Geralmente ao ler um livro, eu acabo marcando algumas passagens que considero interessantes ou apenas engraçadas. Aqui vão algumas delas:
Sobre amores, ilusões e como diria a propaganda do Serenata de Amor, projeções:
Sobre limites:
(Já podem imaginar eu gargalhando, lendo: "Se eu amo você, eu lhe dou tudo que tenho. Dou-lhe o meu tempo, a minha dedicação, a minha bunda...")
Sobre Buda assoprando a poeira dos olhos alheios:
Sobre o que mais nos preocupa:
Sobre uma pequena fábula, do gato no poste:
(Eu teria resolvido a crise comprando outro gato...)
Sobre desejos e uma forma de satisfazê-los:
(Batata frita nem sempre resolve, huhuhu. Mas falando sério - ou não - tem vez que não tem fantasia que resolva. Mas basta pensar em uma certa pessoa, que... plim!)
E finalmente, a última citação.
Sobre as palavras e seu poder:
Se você está em dúvida e quiser ler o começo do livro, neste link da folha tem um pdf.
Em tempo: apesar de eu não ter ouvido falar antes do livro, parece que ele é bem famoso até. Ok, na capa está estampado "mais de 4 milhões de exemplares vendidos", mas eu não confio muito nesses números não... De qualquer modo, parece que a eterna pretty woman Julia Roberts vai viver o papel da Liz (autora e protagonista), numa adaptação para o cinema. Tenho minhas dúvidas se isso vai prestar...
Admito que foi o nome que mais me chamou a atenção, afinal, dos três verbos eu não conjugo apenas o do meio. Mas como a livraria estava fechada, nenhum interesse maior me passou pela cabeça.
Mais tarde, num Shopping Center, vou em uma livraria aberta, procurando por outro livro que eu queria ler. Mas este, infelizmente está esgotado. Dando uma volta, vejo de novo o Comer, Rezar, Amar, e resolvo dar uma olhada na contra-capa e nas orelhas. Acho interessante, e começo a dar uma lida rápida pelos capítulos. Resolvo arriscar e compro.
Não me arrependi. Terminei de lê-lo ontem. O livro é muito bem escrito, e os capítulos são em sua maioria, como posts de um blog, curtos, concisos e deliciosos de serem lidos, misturando equilibradamente doses de humor - por vezes sarcástico e cínico -, drama e espiritualidade (que eu acho interessante e curioso, mas não é exatamente a minha praia).
Uma pequena descrição do livro, que eu peguei da Publifolha:
Elizabeth Gilbert estava com quase trinta anos e tinha tudo o que qualquer mulher poderia querer, mas em vez de sentir-se feliz e realizada, sentia-se confusa, triste e em pânico. Enfrentou um divórcio, uma depressão debilitante e outro amor fracassado. Até que decidiu tomar uma decisão radical: livrou-se de todos os bens materiais, demitiu-se do emprego, e partiu para uma viagem de um ano pelo mundo - sozinha.
"Comer, Rezar, Amar - A Busca de Uma Mulher Por Todas as Coisas da Vida na Itália, na Índia e na Indonésia", da editora Objetiva, é a envolvente crônica desse ano. Em Roma, estudou gastronomia, aprendeu a falar italiano e engordou os onze quilos mais felizes de sua vida. Na Índia, com a ajuda de uma guru indiana e de um caubói texano, dedicou-se à exploração espiritual, comungou com o divino e viajou durante quatro meses. Já em Bali, exercitou o equilíbrio entre o prazer mundano e a transcendência divina. Tornou-se discípula de um velho xamã, e também se apaixonou da melhor maneira possível: inesperadamente.
Escrito com ironia, humor e inteligência, o best seller de Elizabeth Gilbert é um relato sobre a importância de assumir a responsabilidade pelo próprio contentamento e parar de viver conforme os ideais da sociedade. É um livro para qualquer um que já tenha se sentido perdido, ou pensado que deveria existir um caminho diferente, e melhor.
Geralmente ao ler um livro, eu acabo marcando algumas passagens que considero interessantes ou apenas engraçadas. Aqui vão algumas delas:
Sobre amores, ilusões e como diria a propaganda do Serenata de Amor, projeções:
David e eu nos conhecemos porque ele estava atuando em uma peça baseada em contos meus. Ele fazia um personagem que eu havia inventado, o que é de certa forma revelador. No amor desesperado é sempre assim, não é? No amor desesperado, nós sempre inventamos os personagens dos nossos parceiros, exigido que eles sejam o que precisamos que sejam, e depois ficando arrasados quando eles se recusam a desempenhar o papel que nós mesmos criamos.
Sobre limites:
Além disso, tenho problemas de limites com os homens. Ou talvez não seja justo dizer isso. Para ter problemas com limites, é preciso primeiro ter limites, certo? Mas eu sou inteiramente tragada pela pessoa que amo. Sou como uma membrana permeável. Se eu amo você, eu lhe dou tudo que tenho. Dou-lhe o meu tempo, a minha dedicação, a minha bunda, o meu dinheiro, a minha família, o meu cachorro, o dinheiro do meu cachorro, o tempo do meu cachorro – tudo. Se eu amo você, carregarei para você toda a sua dor, assumirei por você todas as suas dívidas (em todos os sentidos da palavra), protegerei você da sua própria insegurança, projetarei em você todo tipo de qualidade que você na verdade nunca cultivou em si mesmo e comprarei presentes de Natal para sua família inteira. Eu lhe darei o sol e a chuva e, se não estiverem disponíveis, darei-lhe um vale de sol e um vale de chuva. Darei a você tudo isso e mais, até ficar tão exausta e debilitada que a única maneira que terei de recuperar minha energia será me apaixonar por outra pessoa.
(Já podem imaginar eu gargalhando, lendo: "Se eu amo você, eu lhe dou tudo que tenho. Dou-lhe o meu tempo, a minha dedicação, a minha bunda...")
Sobre Buda assoprando a poeira dos olhos alheios:
A tradição budista tem uma história sobre os momentos que se seguiram à transcendência de Buda rumo à iluminação. Quando - depois de 39 dias meditando — o véu da ilusão finalmente foi retirado, e o verdadeiro funcionamento do universo foi revelado ao grande mestre, dizem que ele abriu os olhos e disse, no mesmo instante: "Isso não pode ser ensinado." Em seguida, porém, mudou de idéia, e decidiu que sairia pelo mundo, sim, e tentaria ensinar a prática da meditação a um pequeno grupo de discípulos. Ele sabia que seus ensinamentos só poderiam ajudar (e interessar) a uma ínfima porcentagem de pessoas. A maior parte da humanidade, disse ele, tem os olhos tão fechados pela poeira da ilusão que jamais verá a verdade, por mais que se tente ajudá-la. Alguns outros (como o pai de Sean, talvez) têm os olhos já tão naturalmente claros, e são tão tranqüilos, que não precisam de nenhum tipo de instrução ou ajuda. Mas existem também aqueles cujos olhos estão só ligeiramente fechados pela poeira e que, com a ajuda do mestre certo, poderiam aprender um dia a ver com mais clareza. O Buda decidiu que se tornaria o professor dessa minoria - "aqueles com pouca poeira".
Sobre o que mais nos preocupa:
E então me lembro de uma história que minha amiga Deborah, a psicóloga, me contou certa vez. Durante os anos 1980, a cidade da Filadélfia perguntou-lhe se ela poderia ser voluntária para ministrar aconselhamento psicológico a um grupo de refugiados do Camboja - os chamados boat people - recém-chegados à cidade. Deborah é uma psicóloga excepcional, mas ficou terrivelmente intimidada por essa tarefa. Aqueles cambojanos haviam sofrido o pior que os seres humanos são capazes de infligir a outros seres humanos - genocídio, estupro, tortura, fome, assassinato de parentes diante de seus olhos, tudo isso seguido por longos anos em campos de refugiados e perigosas viagens de navio para o Ocidente, durante as quais pessoas morriam e cadáveres eram lançados aos tubarões -, então que tipo de ajuda Deborah poderia oferecer a essas pessoas? Como era possível para ela entender a extensão do seu sofrimento?
- Mas você sabe sobre o que essa gente toda queria falar quando conseguia encontrar psicólogos? - perguntou-me Deborah.
Era só: Conheci um cara, quando estava morando no campo de refugiados, e a gente se apaixonou. Achei que ele me amasse de verdade, mas depois a gente foi separado em navios diferentes e ele ficou com a minha prima. Agora está casado com ela, mas diz que me ama de verdade, e fica me ligando o tempo todo, e sei que deveria dizer para ele ir embora, mas ainda o amo e não consigo parar de pensar nele. E eu não sei o que fazer...
É assim que a gente é. Coletivamente, como espécie, é essa a nossa paisagem emocional. Certa vez, conheci uma velha senhora que tinha quase 100 anos de idade, e ela me disse: "Só existem dois assuntos pelos quais os seres humanos brigaram em toda a história: Quanto você me ama? e Quem é o chefe?" Todo o resto é, de alguma forma, administrável. Mas essas duas questões, o amor e o controle, são a perdição de todos nós, fazem-nos tropeçar e provocam guerras, tristeza e sofrimento.
Sobre uma pequena fábula, do gato no poste:
Os indianos desta região repetem uma fábula de alerta sobre um grande santo que estava sempre cercado, em seu ashram, por devotos leais. Durante horas por dia, o santo e seus seguidores meditavam sobre Deus. O único problema era que o santo tinha um gato jovem, uma criatura irritante, que costumava atravessar o templo miando, ronronando e incomodando todo mundo durante a meditação. Então o santo, com toda sua sabedoria prática, ordenou que o gato fosse amarrado a um poste do lado de fora durante algumas horas por dia, apenas enquanto durasse a meditação, para não incomodar ninguém. Isso se tornou um hábito - amarrar o gato ao poste e, em seguida, meditar sobre Deus - mas, com o passar dos anos, o hábito se consolidou, transformando-se em um ritual religioso. Ninguém conseguia meditar a menos que o gato fosse amarrado ao poste primeiro. Então, um dia, o gato morreu. Os discípulos do santo entraram em pânico. Foi uma enorme crise religiosa - como poderiam meditar agora sem um gato para amarrar no poste? Como conseguiriam alcançar Deus? Em suas mentes, o gato tornara-se o meio.
(Eu teria resolvido a crise comprando outro gato...)
Sobre desejos e uma forma de satisfazê-los:
Eu precisava fazer alguma coisa em relação àquele meu desejo, então me levantei, fui até a cozinha de camisola, descasquei meio quilo de batatas, aferventei-as cortei-as, fritei-as na manteiga, salguei-as generosamente e comi tudo até o ultimo pedaço - sem nunca deixar de perguntar ao meu corpo se ele faria a gentileza de aceitar a satisfação de meio quilo de batatas fritas em vez do prazer proporcionado pelo sexo.
Somente depois de comer cada pedaço da comida foi que meu corpo respondeu: "Não vai dar, gata."
Então tornei a entrar na cama, suspirei de tédio e comecei a...
Bom. Uma palavrinha sobre masturbação, se me permitem. Algumas vezes, ela pode até dar uma mãozinha (perdoem-me o trocadilho), mas em outras ocasiões pode ser tão insatisfatória que só faz você se sentir pior no final. Depois de um ano e meio de celibato, depois de um ano e meio gritando meu próprio nome em uma cama de solteiro, eu estava ficando um pouco enjoada daquele esporte. Mesmo assim, nessa noite, meu estado era tal que... o que mais eu podia fazer? As batatas não tinham funcionado. Então, mais uma vez, dei prazer a mim mesma. Como sempre, minha mente percorreu seu arquivo sexual à procura da fantasia ou da lembrança exata que ajudaria o trabalho a ser mais rapidamente concluído. Nessa noite, porém, nada estava funcionando muito - nem os bombeiros, nem os piratas, nem aquela cena-coringa do safadinho do Bill Clinton que geralmente resolve a parada, nem mesmo os cavalheiros vitorianos se acercando de mim na sala de estar com sua força-tarefa de jovens nubentes. No final das contas, a única coisa que me satisfez foi quando, relutante, deixei minha mente ser tomada pela idéia do meu amigo brasileiro subindo na cama comigo... em cima de mim...
Em seguida, dormi.
(Batata frita nem sempre resolve, huhuhu. Mas falando sério - ou não - tem vez que não tem fantasia que resolva. Mas basta pensar em uma certa pessoa, que... plim!)
E finalmente, a última citação.
Sobre as palavras e seu poder:
Os sábios iogues dizem que a dor da vida humana é causada pelas palavras, assim como toda a alegria. Nós criamos palavras para definir nossa experiência, e essas palavras trazem consigo emoções que nos sacodem como cães em uma coleira. Nós somos seduzidos por nossos próprios mantras (Eu sou um fracasso... Estou só... Sou um fracasso.,. Estou só...), e nos transformamos em monumentos a esses mantras. Passar algum tempo sem falar, portanto, é uma tentativa de se desvencilhar do poder das palavras, de parar de nos asfixiar com as palavras, de nos libertar de nossos mantras sufocantes.
Se você está em dúvida e quiser ler o começo do livro, neste link da folha tem um pdf.
Em tempo: apesar de eu não ter ouvido falar antes do livro, parece que ele é bem famoso até. Ok, na capa está estampado "mais de 4 milhões de exemplares vendidos", mas eu não confio muito nesses números não... De qualquer modo, parece que a eterna pretty woman Julia Roberts vai viver o papel da Liz (autora e protagonista), numa adaptação para o cinema. Tenho minhas dúvidas se isso vai prestar...
2009-01-17
Quando eu te vejo
Há uns tempos atrás, na hora do almoço, na lanchonete a tv estava sintonizada no Multishow, e nessa hora, sempre passam vários clipes (no programa TVZ).
Bem, esperando pelo meu prato, um dos videoclipes me chamou a atenção, por três motivos: ele era todo em preto e branco, o que dava um ar ao mesmo tempo artístico e romântico.
O segundo motivo é que a protagonista do clipe (sim, era um daqueles clipes com 'historinha') não era exatamente linda, mas tinha um charme todo peculiar (e tinha cabelos curtos - eu já não disse que adoro mulheres de cabelo curto?)
E o terceiro motivo: eu achei a música ótima. O balanço, ritmo, a suavidade das vozes... É daquelas músicas que eu ouço uma única vez e já virei fã.
Só que o meu prato chegou e eu acabei não vendo o nome da banda/música. E acabei desencanando, achando que essa música iria cair no limbo das músicas que eu ouvi apenas uma vez na vida. Mas...
Eis que semana passada, a senhoura K. posta um vídeo com a seguinte frase: Por que me deu vontade de fotografar estranhos e me lembrei do clipe.
Me lembrei de imediato do clipe do almoço, e fui conferir no youtube. E eis que aqui ele está, agora que já sei o nome e a banda. É a música I see you, you see me, do The Magic Numbers. Simplesmente lindo:
Letra e tradução:
I See You, You See Me - The Magic Numbers
I never wanted to love you, but that's ok
I always knew that you'd leave me anyway
But darling when I see you, I see me
Eu nunca quis amar você, mas tudo bem
Eu sempre soube que você me abandonaria, de qualquer modo
Mas, querida, quando eu te vejo, eu me vejo
I asked the boys if they'd let me go out and play
They always said that you'd hurt me anyway
But darling when I see you, I see me
Eu perguntei aos garotos se eu poderia sair e brincar
Eles sempre disseram que você me machucaria, de qualquer modo
Mas, querida, quando eu vejo você, eu me vejo
Its alright I never thought I'd fall in love again
Its alright I look to you as my only friend
Its alright I never thought that I could feel this something
Rising, rising in my veins
Looks like it's happened again
Está tudo bem, eu nunca pensei que eu me apaixonaria de novo
Está tudo bem, eu a vejo como minha única amiga
Está tudo bem, eu nunca pensei que poderia sentir essa coisa
Correndo, correndo nas minhas veias
Parece que aconteceu de novo
I never thought that you wanted for me to stay
So I left you with the girls that came your way
But darling when I see you, I see me
Eu nunca pensei que você queria que eu ficasse
Então eu deixei você com as garotas que vieram com você
E, querido, quando eu o vejo, eu me vejo
I often thought that you'd be better off left alone
Why throw a circle round a man with broken bones
But darling when I see you, I see me
Eu pensei muitas vezes que você ficaria melhor sozinho
Por que desenhar um círculo em volta de um homem com ossos quebrados?
Mas, querido, quando eu o vejo, eu me vejo
Its alright I never thought I'd fall in love again
Its alright I look to you as my only friend
Its alright I never thought that I could feel this something
Rising, rising in my veins
Looks like it's happened again
Está tudo bem, eu nunca pensei que eu me apaixonaria de novo
Está tudo bem, eu a vejo como minha única amiga
Está tudo bem, eu nunca pensei que poderia sentir essa coisa
Correndo, correndo nas minhas veias
Parece que aconteceu de novo
You always looked like you had something else on your mind
But when I try to tell you, you'd tell me never mind
But darling when I see you, you see me
Você sempre parecia como se tivesse mais alguma coisa na mente
Mas quando eu tentei dizer a você, você me disse 'deixa pra lá'
Mas, querida, quando eu te vejo, você me vê
I wanna tell you that I'll never love anyone else
You wanna tell me that you're better off by yourself
But darling when I see you, you see me
Eu quero te dizer que eu nunca amarei outra pessoa
Você quer me dizer que ficaria melhor sozinha
Mas, querida, quando eu vejo você, você me vê
This is not alright
This is not what I do
This is not what I'm like
I think I'm falling for you
Isso não está tudo bem
Isso não é o que eu faço
Isso não é como eu sou,
Eu acho que estou apaixonado por você
This is not what I'm like
This is not what I do
This is not what I'm like
I think I'm falling for you
Isso não é como eu sou,
Isso não é o que eu faço
Isso não é como eu sou,
Eu acho que estou apaixonado por você
[I never thought] - This is not what I'm like
[I never thought] - This is not what I do
[I never thought] - This is not what I'm like
[I never thought] - I think I'm falling for you
I never thought
That I could feel this something
Rising, rising in my veins
[Eu nunca imaginei] - Isso não é como eu sou,
[Eu nunca imaginei] - Isso não é o que eu faço
[Eu nunca imaginei] - Isso não é como eu sou,
[Eu nunca imaginei] - Eu acho que estou apaixonado por você
Eu nunca imaginei
Que eu pudesse sentir essa coisa
Correndo, correndo nas minhas veias
And it looks like
I feel this something
Rising, rising in my veins
Looks like it's happened again
E parece que
Eu sinto essa coisa
Correndo, correndo nas minhas veias
Parece que aconteceu de novo
Bem, esperando pelo meu prato, um dos videoclipes me chamou a atenção, por três motivos: ele era todo em preto e branco, o que dava um ar ao mesmo tempo artístico e romântico.
O segundo motivo é que a protagonista do clipe (sim, era um daqueles clipes com 'historinha') não era exatamente linda, mas tinha um charme todo peculiar (e tinha cabelos curtos - eu já não disse que adoro mulheres de cabelo curto?)
E o terceiro motivo: eu achei a música ótima. O balanço, ritmo, a suavidade das vozes... É daquelas músicas que eu ouço uma única vez e já virei fã.
Só que o meu prato chegou e eu acabei não vendo o nome da banda/música. E acabei desencanando, achando que essa música iria cair no limbo das músicas que eu ouvi apenas uma vez na vida. Mas...
Eis que semana passada, a senhoura K. posta um vídeo com a seguinte frase: Por que me deu vontade de fotografar estranhos e me lembrei do clipe.
Me lembrei de imediato do clipe do almoço, e fui conferir no youtube. E eis que aqui ele está, agora que já sei o nome e a banda. É a música I see you, you see me, do The Magic Numbers. Simplesmente lindo:
Letra e tradução:
I See You, You See Me - The Magic Numbers
I never wanted to love you, but that's ok
I always knew that you'd leave me anyway
But darling when I see you, I see me
Eu nunca quis amar você, mas tudo bem
Eu sempre soube que você me abandonaria, de qualquer modo
Mas, querida, quando eu te vejo, eu me vejo
I asked the boys if they'd let me go out and play
They always said that you'd hurt me anyway
But darling when I see you, I see me
Eu perguntei aos garotos se eu poderia sair e brincar
Eles sempre disseram que você me machucaria, de qualquer modo
Mas, querida, quando eu vejo você, eu me vejo
Its alright I never thought I'd fall in love again
Its alright I look to you as my only friend
Its alright I never thought that I could feel this something
Rising, rising in my veins
Looks like it's happened again
Está tudo bem, eu nunca pensei que eu me apaixonaria de novo
Está tudo bem, eu a vejo como minha única amiga
Está tudo bem, eu nunca pensei que poderia sentir essa coisa
Correndo, correndo nas minhas veias
Parece que aconteceu de novo
I never thought that you wanted for me to stay
So I left you with the girls that came your way
But darling when I see you, I see me
Eu nunca pensei que você queria que eu ficasse
Então eu deixei você com as garotas que vieram com você
E, querido, quando eu o vejo, eu me vejo
I often thought that you'd be better off left alone
Why throw a circle round a man with broken bones
But darling when I see you, I see me
Eu pensei muitas vezes que você ficaria melhor sozinho
Por que desenhar um círculo em volta de um homem com ossos quebrados?
Mas, querido, quando eu o vejo, eu me vejo
Its alright I never thought I'd fall in love again
Its alright I look to you as my only friend
Its alright I never thought that I could feel this something
Rising, rising in my veins
Looks like it's happened again
Está tudo bem, eu nunca pensei que eu me apaixonaria de novo
Está tudo bem, eu a vejo como minha única amiga
Está tudo bem, eu nunca pensei que poderia sentir essa coisa
Correndo, correndo nas minhas veias
Parece que aconteceu de novo
You always looked like you had something else on your mind
But when I try to tell you, you'd tell me never mind
But darling when I see you, you see me
Você sempre parecia como se tivesse mais alguma coisa na mente
Mas quando eu tentei dizer a você, você me disse 'deixa pra lá'
Mas, querida, quando eu te vejo, você me vê
I wanna tell you that I'll never love anyone else
You wanna tell me that you're better off by yourself
But darling when I see you, you see me
Eu quero te dizer que eu nunca amarei outra pessoa
Você quer me dizer que ficaria melhor sozinha
Mas, querida, quando eu vejo você, você me vê
This is not alright
This is not what I do
This is not what I'm like
I think I'm falling for you
Isso não está tudo bem
Isso não é o que eu faço
Isso não é como eu sou,
Eu acho que estou apaixonado por você
This is not what I'm like
This is not what I do
This is not what I'm like
I think I'm falling for you
Isso não é como eu sou,
Isso não é o que eu faço
Isso não é como eu sou,
Eu acho que estou apaixonado por você
[I never thought] - This is not what I'm like
[I never thought] - This is not what I do
[I never thought] - This is not what I'm like
[I never thought] - I think I'm falling for you
I never thought
That I could feel this something
Rising, rising in my veins
[Eu nunca imaginei] - Isso não é como eu sou,
[Eu nunca imaginei] - Isso não é o que eu faço
[Eu nunca imaginei] - Isso não é como eu sou,
[Eu nunca imaginei] - Eu acho que estou apaixonado por você
Eu nunca imaginei
Que eu pudesse sentir essa coisa
Correndo, correndo nas minhas veias
And it looks like
I feel this something
Rising, rising in my veins
Looks like it's happened again
E parece que
Eu sinto essa coisa
Correndo, correndo nas minhas veias
Parece que aconteceu de novo
2009-01-14
Coisas que nunca terminarão
Certas coisas têm um início, mas não um fim. Ou melhor, elas têm um fim, só não é realmente um final. É mais um abandono do que um final.
Com textos, isso acontece muito. Quantas obras de grandes escritores permaneceram inacabadas? Geralmente pela morte do autor, que por um motivo ou outro, foi adiando, adiando, e deixou algo incompleto. Por vezes, ainda privado.
E as vezes, este texto, escondido de todos, é redescoberto por algum parente ou alguém próximo, na forma de rascunhos, rabiscos, e talvez acabe vendo a luz do dia, talvez tendo o seu final escrito por outro, ou talvez deixado incompleto...
Os versos abaixo eu escrevi uns tempos atrás, num momento de tédio numa apresentação em que eu tinha de estar presente. E eles estão incompletos, brutos e sem raison d'être.
Mas eu não quis que eles ficassem pegando poeira na estante virtual dos meus arquivos, então eu decidi simplesmente deixá-los por aqui:
Amo o teu jeito contido de sorrir.
Amo o som das tuas gargalhadas escapadas.
Amo o teu olhar sereno sempre a fugir.
Amo o teu olhar firme que diz tudo, sem falar nada.
Amo a tua voz rouca, mas baixa e suave.
Amo a autoridade que a tua voz naturalmente transmite.
Amo a tua pele nem de ébano nem de neve.
Amo cada marca ou pinta que na tua pele existe.
Com textos, isso acontece muito. Quantas obras de grandes escritores permaneceram inacabadas? Geralmente pela morte do autor, que por um motivo ou outro, foi adiando, adiando, e deixou algo incompleto. Por vezes, ainda privado.
E as vezes, este texto, escondido de todos, é redescoberto por algum parente ou alguém próximo, na forma de rascunhos, rabiscos, e talvez acabe vendo a luz do dia, talvez tendo o seu final escrito por outro, ou talvez deixado incompleto...
Os versos abaixo eu escrevi uns tempos atrás, num momento de tédio numa apresentação em que eu tinha de estar presente. E eles estão incompletos, brutos e sem raison d'être.
Mas eu não quis que eles ficassem pegando poeira na estante virtual dos meus arquivos, então eu decidi simplesmente deixá-los por aqui:
Amo o teu jeito contido de sorrir.
Amo o som das tuas gargalhadas escapadas.
Amo o teu olhar sereno sempre a fugir.
Amo o teu olhar firme que diz tudo, sem falar nada.
Amo a tua voz rouca, mas baixa e suave.
Amo a autoridade que a tua voz naturalmente transmite.
Amo a tua pele nem de ébano nem de neve.
Amo cada marca ou pinta que na tua pele existe.
2009-01-13
As oito atitudes de um colega chato - by Max Gehringer
Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 13/01/2009, com as 8 atitudes de um colega chato. Leia e veja se o chato não é você. =P
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
/******************************************************************************
As oito atitudes de um colega chato
"O meu nome é Lopes. Alguns colegas de trabalho comentam que eu sou chato. Eles não falam isso diretamente para mim, mas eu escuto o tititi. E eu sei que esse é um rótulo que pode prejudicar a minha carreira. Como posso mudar a opinião de meus colegas?"
Caro Lopes, você pode mudar a opinião de seus colegas, deixando de ser chato. A chateação é uma questão de percepção. Quando uma pessoa se diferencia demais do grupo, ela é rejeitada, mesmo que seja tecnicamente competente. Aqui vai uma listinha das 8 principais atitudes que transformam alguém em um colega chato:
Primeira: ser perfeccionista. É se preocupar com detalhezinhos e picuinhas que só vão atrasar o trabalho geral e fazer o pessoal perder tempo.
Segunda: dedicar-se ao próprio trabalho sem dar atenção a ninguém. É o chato-eremita, que se isola dos colegas e é isolado por eles.
Terceira: interromper qualquer pessoa que esteja falando, para contar as próprias histórias. Esse é o chato-egocêntrico, o que acha que qualquer coisa que ele fez é mais interessante que qualquer coisa que os outros tenham feito.
Quarta: consumir um tempo enorme para dizer qualquer coisa que poderia ser dita em 30 segundos. Esse é o chato-aborrecido, que fica dando voltas e voltas, mas nunca sai do lugar.
Quinta: confundir o momento de ser engraçado com o momento de se concentrar no trabalho. Esse é o chato que escolhe a hora errada para contar a piada errada. E depois, ainda reclama que os colegas não têm senso de humor.
Sexta: passar o dia reclamando de tudo e apontando o lado negativo de qualquer situação. É o chato do apocalipse.
A sétima: dizer a verdade quando ela não é necessária e só vai ferir ou constranger um colega.
E a oitava: irritar-se quando alguém faz com ele, a mesma brincadeira que ele faz com os outros. Esse é o chato-perfeito, aquele que acha que ser chato é um privilégio só dele.
Max Gehringer, para CBN.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
/******************************************************************************
As oito atitudes de um colega chato
"O meu nome é Lopes. Alguns colegas de trabalho comentam que eu sou chato. Eles não falam isso diretamente para mim, mas eu escuto o tititi. E eu sei que esse é um rótulo que pode prejudicar a minha carreira. Como posso mudar a opinião de meus colegas?"
Caro Lopes, você pode mudar a opinião de seus colegas, deixando de ser chato. A chateação é uma questão de percepção. Quando uma pessoa se diferencia demais do grupo, ela é rejeitada, mesmo que seja tecnicamente competente. Aqui vai uma listinha das 8 principais atitudes que transformam alguém em um colega chato:
Primeira: ser perfeccionista. É se preocupar com detalhezinhos e picuinhas que só vão atrasar o trabalho geral e fazer o pessoal perder tempo.
Segunda: dedicar-se ao próprio trabalho sem dar atenção a ninguém. É o chato-eremita, que se isola dos colegas e é isolado por eles.
Terceira: interromper qualquer pessoa que esteja falando, para contar as próprias histórias. Esse é o chato-egocêntrico, o que acha que qualquer coisa que ele fez é mais interessante que qualquer coisa que os outros tenham feito.
Quarta: consumir um tempo enorme para dizer qualquer coisa que poderia ser dita em 30 segundos. Esse é o chato-aborrecido, que fica dando voltas e voltas, mas nunca sai do lugar.
Quinta: confundir o momento de ser engraçado com o momento de se concentrar no trabalho. Esse é o chato que escolhe a hora errada para contar a piada errada. E depois, ainda reclama que os colegas não têm senso de humor.
Sexta: passar o dia reclamando de tudo e apontando o lado negativo de qualquer situação. É o chato do apocalipse.
A sétima: dizer a verdade quando ela não é necessária e só vai ferir ou constranger um colega.
E a oitava: irritar-se quando alguém faz com ele, a mesma brincadeira que ele faz com os outros. Esse é o chato-perfeito, aquele que acha que ser chato é um privilégio só dele.
Max Gehringer, para CBN.
Animação mostrando a história do marketing
Essa é pra quem gosta de marketing, publicidade e animação.
Uma excelente animação, mostrando simplificadamente como o marketing evoluiu, da propaganda boca a boca, à massificação da mídia e das novas tendências.
Infelizmente está em inglês, mas com sorte, talvez logo apareça no MyNameIs =P
A short history of marketing from Michael Reissinger on Vimeo.
Via Brainstorm #9.
UPDATE: e não é que a sorte apareceu e tem uma versão em português no MyNameIs? (clique aqui)
Uma excelente animação, mostrando simplificadamente como o marketing evoluiu, da propaganda boca a boca, à massificação da mídia e das novas tendências.
Infelizmente está em inglês, mas com sorte, talvez logo apareça no MyNameIs =P
A short history of marketing from Michael Reissinger on Vimeo.
Via Brainstorm #9.
UPDATE: e não é que a sorte apareceu e tem uma versão em português no MyNameIs? (clique aqui)
Complicações de Caco Galhardo
2009-01-11
Que tipo de pessoa você é? Sinais, coincidências e caminhos
Domingo passado passou na globo, o filme Sinais (Signs, no original), com Mel Gibson.
Na minha opinião, esse filme é o segundo melhor do M. Night Shyamalan, só perdendo pra O Sexto Sentido. Apesar de que eu acho as questões filosóficas de Sinais mais interessantes do que o filme do garoto que vê fantasmas.
Uma das cenas que eu mais gosto acontece quando Mel Gibson e Joaquin Phoenix estão conversando de noite, vendo na tv os pontos luminosos que apareceram no céu na Cidade do México.
Evidentemente assustados diante de todo o desconhecido, Joaquin, irmão mais novo no filme, pede algumas palavras de conforto para Mel Gibson, um ex-padre. E o que ele fala é algo que sempre me leva a uma reflexão: que tipo de pessoa eu sou... E você?
(Parte do filme que acontece a fala descrita. Link direto para o youtube.)
Traduzindo:
/************************************************************************
Eu até pouco tempo atrás, era uma pessoa do segundo grupo, convicto. Ultimamente eu nao sei mais.
Talvez eu esteja começando a vendo a conexão dos pontos, como diz o Steve Jobs. Se você ainda não viu esse discurso dele, veja, vale a pena. A primeira parte do discurso, legendada, está ai embaixo (ou o link direto), a segunda parte neste link.)
(Agradecimentos a B., que postou o vídeo e me lembrou desse discurso no ano novo.)
Tanta coisa aconteceu, tantas decisões tomadas meio a esmo, tanta coisa convergiu pra esses momentos que tenho vivido. E eu acho que em um momento decisivo, eu simplesmente não fiz o que deveria ter feito.
Porque agora, novos pontos parecem se formando, traçando um novo caminho. Porque o caminho anterior parece que eu perdi. Não o caminho em si, mas a chance de ir para um lugar que EU determinaria, e que gostaria de ir.
Talvez seja possível que não existam coincidências. Mas não, eu não acredito em milagres...
Na minha opinião, esse filme é o segundo melhor do M. Night Shyamalan, só perdendo pra O Sexto Sentido. Apesar de que eu acho as questões filosóficas de Sinais mais interessantes do que o filme do garoto que vê fantasmas.
Uma das cenas que eu mais gosto acontece quando Mel Gibson e Joaquin Phoenix estão conversando de noite, vendo na tv os pontos luminosos que apareceram no céu na Cidade do México.
Evidentemente assustados diante de todo o desconhecido, Joaquin, irmão mais novo no filme, pede algumas palavras de conforto para Mel Gibson, um ex-padre. E o que ele fala é algo que sempre me leva a uma reflexão: que tipo de pessoa eu sou... E você?
People break down into two groups. When they experience something lucky, group number one sees it as more than luck, more than coincidence. They see it as a sign - evidence that there is someone up there watching out for them. Group number two sees it as just pure luck, a happy turn of chance.
I'm sure the people in group number two are looking at those 14 lights in a very suspicious way. For them, the situation isn't 50-50. Could be bad, could be good. But deep down, they feel that whatever happens, they're on their own. And that fills them with fear.
Yeah, there are those people.
But there's a whole lot of people in the group number one. When they see those 14 lights, they're looking at a miracle. And deep down, they feel that whatever's going to happen, there'll be someone there to help them. And that fills them with hope.
See, what you have to ask yourself is, what kind of person are you? Are you the kind who sees signs, sees miracles? Or do you believe that
people just get lucky?
Or look at the question this way - is it possible that there are no coincidences?
(Parte do filme que acontece a fala descrita. Link direto para o youtube.)
Traduzindo:
"As pessoas se dividem em dois grupos. Quando elas experimentam algo com sorte, o grupo número um vê isso como mais do que sorte, mais do que coincidência. Eles vêem isso como um sinal - evidência de que há alguém em cima olhando por eles. O grupo número dois vê isso apenas como pura sorte, uma feliz virada do acaso.
Estou certo de que as pessoas do grupo número dois estão olhando para essas 14 luzes com suspeita. Para elas, a situação não é 50-50. Pode ser ruim, pode ser bom. Mas, no fundo, elas sentem que, aconteça o que acontecer, elas estão sozinhas. E isso as enche de medo.
É, há essas pessoas.
Mas há um monte de pessoas no grupo número um. Quando elas vêem essas 14 luzes, elas estão olhando para um milagre. E, no fundo, sentem que aconteça o que acontecer, haverá alguém para ajudá-las. E isso as enche de esperança.
Bem, o que você tem que se perguntar é que tipo de pessoa você é? Você é do tipo que vê sinais, vê milagres? Ou você acredita que as pessoas apenas têm sorte?
Ou veja a questão dessa maneira - é possível que não haja coincidências?"
/************************************************************************
Eu até pouco tempo atrás, era uma pessoa do segundo grupo, convicto. Ultimamente eu nao sei mais.
Talvez eu esteja começando a vendo a conexão dos pontos, como diz o Steve Jobs. Se você ainda não viu esse discurso dele, veja, vale a pena. A primeira parte do discurso, legendada, está ai embaixo (ou o link direto), a segunda parte neste link.)
(Agradecimentos a B., que postou o vídeo e me lembrou desse discurso no ano novo.)
Tanta coisa aconteceu, tantas decisões tomadas meio a esmo, tanta coisa convergiu pra esses momentos que tenho vivido. E eu acho que em um momento decisivo, eu simplesmente não fiz o que deveria ter feito.
Porque agora, novos pontos parecem se formando, traçando um novo caminho. Porque o caminho anterior parece que eu perdi. Não o caminho em si, mas a chance de ir para um lugar que EU determinaria, e que gostaria de ir.
Talvez seja possível que não existam coincidências. Mas não, eu não acredito em milagres...