2007-10-05

Cabelos

Vou confessar uma coisa: as vezes eu gosto de deixar o cabelo comprido, e não é só por preguiça de ir no cabeleireiro. Acho um barato quando venta e o cabelo fica dançando, batendo no meu rosto, encobrindo os olhos, huhuhu.

O ruim é no verão, que o cabelo, como um isolante natural, deixa a minha cabeça fervendo. Por isso devo corta-lo em breve. E depois talvez fique mais um ano sem cortar (é, a última vez que eu cortei o cabelo foi setembro ou outubro do ano passado, e nem está tão comprido assim - acho que deve ser porque estou ficando careca, e o cabelo cresce e cai, entrando em uma espécie de "equilíbrio", hehehe).

E aproveitando a deixa, aqui vai dois poeminhas que escrevi, quando ainda escrevia algo que prestava (ou nem tanto):

Preso,
Amarrado
O teu cabelo está.
E com isso,
Prendeu,
Amarrou
Minha alma lá.

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Com habilidade e destreza,
Tuas belas mãos traçam, enlaçam fios.
Fios negros que em toda sua beleza
Descem como cascatas, presos rios.

Os teus belos longos cabelos
Nascem livres, esplendorosamente insinuantes.
Não os prenda, por favor, quero vê-los
Soltos, alegres, em glória balançar constante.

Liberta-os, tira cada laço,
Cada presilha de pano ou aço,
Deixa teus cabelos livres sem embaraço.

Liberta teus cabelos pois a minha alma,
Que um dia já fora tranqüila e calma,
Está presa em ti, em das tuas mãos, a palma.

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PS: A gente quando está apaixonado é brega mesmo. E pelo menos o segundo poema, foi feito numa dessas ocasiões, pra 'ela', q eu já comentei por aqui.

2 comentários:

  1. o primeiro era um acróstico???? o_o
    eu tb.. corto o cabelo uma vez por ano... sai caro...

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  2. Affe, não era acrostico não. Tb, seria do q? PAOEPAM??

    x_x

    E nem tem acróstico nas tags da postagem.

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