Hulk não esmaga, mas deveria...

...esmagar certas tranqueiras escritas por aí!

Ao procurar por imagens pra colocar no post anterior, sobre o Hulk nos morros cariocas, me deparo com uma matéria no Globo Online, sobre o filme.

Olhem só o título da matéria: "'Incrível Hulk' tem monstros demais e favela pacífica", assinada por Alysson Oliveira, do Cineweb.

Tudo bem que apesar de ter boas partes filmadas por aqui, o filme não é fiel ao retratar o Brasil. Especialmente em relação a atuação dos atores, que não eram todos brasileiros. Mas reclamar disso, num filme que é UMA FICÇÃO, e NÃO UM DOCUMENTÁRIO, é o cúmulo da chatice, ou da falta do que falar. Coisa de quem gosta de reclamar. Ou de brasileiro com baixa estima, que não suporta que um americano não saiba exatamente como é uma favela, enquanto ele próprio não conhece a vida de um amazonense ou gaúcho. O mesmo típico brasileiro que se indigna todo por um sarrinho tirado pelos Simpsons, mas conta piada de português ou argentino.


E a matéria conclui: "Em 'O Incrível Hulk', há muitas criaturas estranhas para pouca trama. Uma luta entre monstros, digna de qualquer episódio da série 'Godzilla', mostra-se, também, um tanto longa e barulhenta."

Eu sinceramente acho que o cara deve ter sido escalado pra ver o filme errado. Primeiro, a não ser que ele considere os "falsos brasileiros" as criaturas estranhas, no filme só tem dois monstros, o Hulk e o Abominável. Segundo, para um filme que se propõe a ser de ação, a luta não é longa. E dizer que é barulhenta? Putz, é a mesma coisa que dizer que em Máquina Mortífera a explosão de um posto de gasolina é barulhenta demais.

Eu não acharia ruim que o repórter (ou colunista, não sei ao certo), achasse o filme chato, ou mesmo ruim, dentro do que se propõe. Mas avaliar um filme pipoca como um filme de arte... Só dá merda!