Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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Mercado de trabalho para portadores de deficiência
Hoje vamos falar sobre o mercado de trabalho para portadores de deficiência. Este mês o Ministério do Trabalho e Emprego divulgou uma pesquisa. Em números redondos, existem no Brasil 38 milhões de pessoas formalmente empregadas. E dessas, 350 mil, ou pouco menos de 1%, são portadoras de deficiência.
Desde 1991, existe uma lei que determina cotas de empregos para portadores de deficiência. Empresas que têm entre 100 e 200 empregados, devem reservar 2% das vagas. Empresas com mais de 1000 empregados, devem reservar 5%. Como a maioria das empresas no Brasil é de pequeno e médio porte, deveríamos ter cerca de 800 mil portadores de deficiência empregados. Mais do que o dobro do número real.
A diferença se deve a dois fatores. O primeiro é a falta de fiscalização, que é responsabilidade do Ministério do Trabalho e Emprego. E a segunda é a falta de qualificação dos candidatos a emprego.
Muitas empresas têm vagas abertas, mas não conseguem encontrar portadores de deficiência com os requisitos adequados para preenchê-las. Ao serem fiscalizadas, essas empresas mostram que as vagas existem, como determina a lei, e que há processos de seleção em andamento. Nesse caso, não existe discriminação ou intenção de burlar a lei, mas apenas falta de candidatos aptos para as vagas oferecidas.
Outro número relevante vem de uma pesquisa do IBGE. A definição que a lei dá a portadores de deficiência é bastante ampla. A falta de uma falangeta, por exemplo, já transforma uma pessoa em portadora de deficiência. E isso faz com que 1 em cada 7 brasileiros possa ser enquadrado na lei. Na maioria dos casos, as deficiências não são sequer percebidas. Mas, pela lei, 15% dos brasileiros são portadores de deficiência.
Como a cota média legal de emprego não chega a 3%, mesmo que todas as empresas cumpram o que manda a lei, ainda haverá bem mais candidatos do que vagas. Por isso vale para os portadores de deficiência, a mesma regra que norteia o mercado de trabalho em geral: a capacitação técnica e acadêmica é que fará a diferença na hora de conseguir um emprego.
Max Gehringer, para CBN.
Eu concordo que tem que haver qualificação, as pessoas precisam investir em cursos para se aperfeiçoar, seja deficiente ou não.
ResponderExcluirBjo
Vi um site ontem e lembrei de vc... (:S, nao me pergunte!) e calhou de ler seu post de hoje... da uma checada: http://www.danslenoir.com/london/
ResponderExcluire ve o q acha... a matriz eh na Franca e to muito na pilha de ir aqui em Londres... uma otima experiencia, nao acha? cheers!
Me explica o que é falangeta?
ResponderExcluirA minha agência por esses dias foi totalmente reformulada para se enquadrar nas exigências do Banco Central, de que todos os bancos têm que ter acessibilidade aos portadores de deficiência.
Até banheiro que avisa quando você acabou de fazer as necessidades têm agora. Foi uma reforma BEM grande, tá... só que pergunta se tem algum empregado deficiente físico lá? Nãããão... Mas os clientes portadores de necessidades especiais, pelo menos, agora são bem atendidos.
Nem eu sei o que é falangeta, mas é algo que vc tem dentro do corpo, huahuahua.
ResponderExcluirComo ousas falar assim do meu corpo?? HAUHUAHUAHUAHUAHUA!!
ResponderExcluirLarguei mão da preguiça e vim compartilhar: falangeta nada mais é do que a falange da extremidade distal, ou 3ª falange.
Não ajudou?
Então tá. Manja seus dedos? Dos pés e das mãos? Em anatomia, os ossos desses dedos são conhecidos por falange. Esses ossos, como você bem pode perceber enquanto digita, são divididos em três partes: falange, falanginha e falangeta, partindo da mão pra extremidade do dedo.
Ou seja, falangeta é onde fica a unha!
HUAHUAHUAHUHAUHAUHAUHAUHUAHUAHUAA!
Esse é mais um produto das pesquisas by Ana P. Sempre disposta a fazer alguma pesquisa inútil, ao invés de ganhar tempo dormindo!
^_^