O livro As Virgens Suicidas conta a história das cinco irmãs Lisbon, Cecília (13 anos), Lux (14 anos), Bonnie (15 anos), Mary (16 anos) e Thereza (17 anos), a história de como a vida das cinco terminaram, todas em suicídio, num subúrbio americano na década de 70.
Narrado de forma não convencional, o narrador do livro é um personagem que pouco conhecemos, a não ser pelo que ele revela da sua relação com as irmãs. Ele faz parte de um grupo que viveu relativamente perto das irmãs, e mesmo depois de passados anos da morte delas, continua recolhendo fragmentos para tentar montar o quebra cabeça que levou as cinco a cometerem suicídio.
O livro é narrado como se esse personagem, cujo nome não sabemos, estivesse contando todas as suas memórias diretamente para o leitor, e mostrando todo o material sobre as irmãs Lisbon, que ele e seu grupo reuniram no decorrer dos anos. A narrativa é intensa, o autor praticamente não separa o livro em capítulos (são apenas cinco partes, mesmo que a minha edição - de bolso - tenha mais umas 200 páginas).
A intensidade da narrativa não significa que o livro seja pesado, muito pelo contrário. Apesar do tema poder invocar algo mais dramático, a leitura é leve e divertida. É além do relato do suicídio das irmãs Lisbon, o relato de como um bando de garotos via e admirava essas irmãs, seu ponto de vista tentando entendê-las, e como elas afetaram a vida deles para sempre. Isso porque, apesar de tudo, ninguém nunca soube com certeza, o porquê das cinco irmãs acabarem com as próprias vidas.
De um tema soturno, Jeffrey Eugenides consegue fazer um livro divertido de se ler. E que nos faz sentir como o narrador do livro: querendo desvendar os mistérios das cinco jovens irmãs, amando-as a distância, e sobretudo, ficando embasbacados na dúvida de entender, por completo, a alma de cinco garotas.
Em tempo, em 1999, Sofia Coppola estreou na direção de filmes, fazendo a adaptação do livro As Virgens Suicidas para as telonas. Eu ainda não vi o filme, mas já está no HD. Todas as imagens deste post (tirando a capa do livro) são cenas do filme.
Abaixo alguns trechos que eu destaquei do livro (os grifos em negrito são meus):
No primeiro parágrafo do livro, já sabemos do destino trágico das irmãs:
Na manhã em que a última filha dos Lisbon decidiu-se também pelo suicídio – foi Mary dessa vez, e soníferos, como Thereza -, os dois paramédicos chegaram à casa sabendo exatamente onde ficavam a gaveta das facas, o forno, e a viga no porão à qual era possível atar uma corda. Saíram da ambulância, como sempre andando mais devagar do que gostaríamos, e o gordo disse entre dentes: "Isso não é TV, gente, mais rápido não dá." Carregava o pesado equipamento cardíaco e o respirador, passando pelos arbustos que haviam crescido de forma monstruosa, pisando o gramado transbordante que fora liso e imaculado treze meses antes, quando os problemas começaram.
Do relatório do psiquiatra que viu Cecília depois da primeira tentativa de suicídio:
Aos 13 anos, Cecília deveria ter permissão para usar o tipo de maquilagem comum às garotas da sua idade, a fim de se relacionar melhor com elas. O mimetismo dos costumes partilhados é um degrau indispensável no processo de individuação.
De uma entrevista com o Sr. Lisbon, algum tempo depois da tragédia:
De acordo com o Sr. Lisbon, há muito questionava a rigidez da mulher, sabendo no seu coração que garotas proibidas de dançar só atraem maridos pálidos, de peito encovado.
Pequenas pérolas de sabedoria. ;)
Na única festa que as irmãs Lisbon participaram:
Depois, porém, nossos olhos se acostumaram com a luz e nos cientificaram de algo que não havíamos percebido até então: as Lisbon eram pessoas diferentes umas das outras. Vimos que em vez de cinco réplicas com os mesmos cabelos louros e os mesmos rostos bochechudos eram seres distintos, cujas personalidades começavam a alterar rostos e a orientar expressões. Percebemos imediatamente que Bonnie, que agora se apresentava como Bonaventure, tinha a tez amarelada e o nariz afilado de freira. Seus olhos lacrimejavam e ela era um palmo mais alta que todas as outras irmãs, sobretudo devido ao comprimento do pescoço que um dia haveria de pender na ponta de uma corda.
O livro é cheio de momentos como esse, que misturam momentos alegres com a tristeza inerente da história, mas não deixando um clima soturno, envolvendo sempre um humor negro e ácido.
Sobre as revelações que a leitura do diário de Cecília mostra:
Tomamos conhecimento de céus estrelados que as meninas haviam contemplado anos antes durante um acampamento, do tédio de verões arrastados entre o quintal dos fundos e o jardim da frente e de novo os fundos, e até mesmo de um certo cheiro indefinível que subia das privadas em noites de chuva e que as meninas chamavam de "esgoto". Soubemos o que se sente ao ver um menino sem camisa, e como isso levava Lux a escrever o nome "Kevin" com marcador roxo vezes sem conta nas páginas do seu fichário e até mesmo no sutiã e nas calcinhas, e compreendemos sua raiva ao chegar em casa um dia e descobrir que a Sra. Lisbon tinha alvejado suas roupas, apagando todos os "Kevin". Soubemos como dói o vento frio do inverno entrando por debaixo da saia, como é sofrido manter os joelhos juntos na sala de aula, e como é monótono e irritante ter que pular corda enquanto os meninos jogam beisebol. Nunca conseguimos entender por que as meninas faziam questão de ser maduras, nem por que sentiam tanta necessidade de elogiar umas às outras, mas às vezes, depois de um de nós ter lido em voz alta um longo trecho do diário, tínhamos que combater o desejo de nos abraçar ou de dizer uns aos outros como éramos bonitos. Sentimos o aprisionamento que é ser garota, e como isso torna a mente ativa e sonhadora, e como a gente acaba sabendo quais as cores que combinam entre si. Soubemos que as garotas são nossas gêmeas, que existíamos todos no espaço como animais de idêntica pele, e que elas sabiam tudo a nosso respeito embora nós não soubéssemos nada delas. Soubemos, afinal, que as garotas são na realidade mulheres disfarçadas que compreendem o amor e até mesmo a morte, e que a nossa tarefa era apenas gerar o barulho que parecia fasciná-las.
Há momentos no livro que são pura poesia. Enquanto garotos são apenas garotos, não importa a idade, garotas são mulheres.
Ao arrancar a cerca em que Cecília pulou para a morte:
Era surpreendente que nossos pais permitissem, porque danificar o gramado costumava ser um bom motivo para chamar a polícia.
...
Os dois ficaram calados, junto com nossos pais, e percebemos como eram velhos, como estavam acostumados a encarar traumas, depressões e guerras. Percebemos que a versão do mundo que nos ofereciam não era aquela em que realmente acreditavam, e que apesar de todos os seus cuidados e do seu mau humor por causa das tiriricas, estavam se lixando pro gramado.
Uma amostra da visão de mundo da sociedade, e como os rapazes estavam crescendo e descobrindo certas verdades.
Após o suicídio de Cecília, em uma noite na casa dos Lisbon:
Naquele momento o Sr. Lisbon sentiu que não sabia quem ela era, que os filhos são somente estranhos com quem a gente concorda em viver. E avançou, para encontrá-la pela primeira vez. Pousou as mãos nos seus ombros, depois as deixou cair ao longo do próprio corpo. Thereza afastou os cabelos do rosto, sorriu, e lentamente começou a subir as escadas.
E os pais são estranhos com quem crescemos...
Ainda na mesma noite, assimilando o suicídio da mais nova das cinco irmãs:
Só quando saiu do banheiro, buscando ele próprio o esquecimento do sono, viu o fantasma de Cecília. Estava de pé no seu antigo quarto, vestida novamente com o vestido de noiva, tendo de alguma maneira despido a roupa azul com gola de renda que usava no caixão. "A janela ainda estava aberta", disse o Sr. Lisbon. "Acho que não havíamos lembrado de fechá-la. Tudo pareceu-me claro. Eu sabia que tinha que fechar aquela janela, se não ela continuaria pulando eternamente."
De acordo com sua história, ele não gritou. Não queria estabelecer contato com a sombra da filha, saber por que tinha se matado, pedir perdão, ou repreendê-la. Simplesmente avançou, orçando nela, para fechar a janela. Quando o fez, entretanto, o fantasma virou-se, e ele viu que era apenas Bonnie, enrolada no lençol. "Não se preocupe", disse ela. "Arrancaram a cerca."
Os piores fantasmas são os que vivem na nossa mente ou coração.
Sobre um dos garotos, que namorou Lux:
...enquanto Trip nunca tinha precisado sequer discar o número de telefone de uma garota. Para ele tudo era novo: memorizar discursos estratégicos, estudar rumos para possíveis conversas, respirar fundo como um iogue, tudo para acabar mergulhado cegamente, de cabeça, no mar cheio de estática das linhas telefônicas. Ele nunca havia sofrido a eternidade do telefone que toca antes de alguém atender, não conhecia o disparar do coração ao ouvir aquela voz incomparável subitamente ligada à sua, a sensação de estar tão perto que quase podia vê-la, de estar verdadeiramente dentro dos ouvidos dela. Nunca havia sentido a dor das respostas sem graça, o pavor dos "Ohh... Éee", nema a rápida aniquilação do "Quem?"
É por isso que eu não gosto de telefones.
Sobre o Dia das Lamentações, um dia organizado pela escola das irmãs, para lidar com o suicídio de Cecília:
Quase todos só lembram do Dia das Lamentações como um vago feriado. As primeiras três horas de aula foram canceladas e ficamos espalhados em várias casas.
...
As Lisbon, que haviam sido postas em casas e cômodos separados, recusaram-se a jogar, ou ficavam pedindo para ir ao banheiro. Nenhum dos professores insistiu para que participassem, de modo que toda a cicatrização foi feita por nós, que não tínhamos feridas.
Seres humanos são assim: ajudam a quem não precisa apenas para se sentirem melhores consigo mesmos.
No único baile que as Lisbon chegaram a frequentar:
Parkie Denton lembrava-se dos movimentos estudados de Mary, da sua pose.
...
Durante a dança, sustentou uma conversa educada, do tipo que as belas mulheres tinham com os duques durante as valsas nos filmes antigos. Mantinha-se bem empinada, como Audrey Hepburn, que todas as mulheres idolatram e em quem os homens nem pensam.
Audrey Hepburn... é verdade...
Ainda no baile:
O licor de pêssego passou para frente e para trás entre a boca dele e a dela, até que ele percebeu que ela engolia, relaxando. Anos mais tarde, Joe Hill Conley gabava-se de poder analisar a estrutura emocional de uma mulher através do gosto da sua boca, e insistiu ter feito essa descoberta aquela noite, debaixo das arquibancadas com Bonnie. Dise que sentiu todo o seu ser através do beijo, como se a alma dela escapasse pelos lábios, igual se acreditava na Renascença. Sentiu primeiro o gosto gorduroso da manteiga de cacau que ela usava, depois o sabor triste das couves de Bruxelas da última refeição, mais além a poeira das tardes perdidas e o sal dos condutos lacrimais. O licor de pêssego esmaeceu à medida que ele provava os sucos de seus órgãos internos, todos ligeiramente ácidos de pesar. Às vezes, os lábios dela tornavam-se frios e, espiando, ele via que ela beijava com os olhos assustados inteiramente abertos.
Essa seria uma interessante habilidade que eu gostaria de ter. =P
Conversando com a avó das Lisbon:
Entretanto, fez referências à sua própria infelicidade no amor, algo em torno de 60 anos atrás. "A gente nunca se recupera", disse. "Mas consegue chegar a um estágio em que não dói mais tanto."
Espero que não demore tanto tempo pra mim...
Sobre o que aconteceu após o suicídio de Cecília:
Gostaríamos de contar para vocês, com conhecimento de causa, o que acontecia na casa dos Lisbon, ou o que as garotas sentiam aprisionadas lá dentro. Às vezes, desgastados por essa investigação, ansiávamos por algum fiapo de evidência, alguma pedra de Rosetta que afinal explicasse as garotas.
Todo o livro se assemelha ao mito da caverna, em que apenas sombras são vistas, e a partir destas, as pessoas tentam reconhecer o que há de realidade.
Sobre a reação de uma vizinha, depois do suicídio de Cecília:
Afinal, não foi a morte que a surpreendeu, mas a teimosia da vida. Ela não podia compreender como as Lisbon ficavam tão quietas, por que não bradavam oas céus ou enlouqueciam. Vendo o Sr. Lisbon pendurar as luzes, sacudiu a cabeça e resmungou.
...
Demo nos explicou: "Nós gregos somos um povo temperamental. Para nós, o suicídio faz sentido.Pendurar luzes natalinas depois que a filha da gente o cometeu não faz. O que a minha yia yia (avó) nunca conseguiu entender na Améria é por que todo mundo finge ser feliz o tempo inteiro."
Não só na América, essa obrigação de ser feliz paradoxalmente nos deixa cada vez mais infelizes.
A aventura dentro da casa das Lisbon, um pouco antes da tragédia do suicídio das outras irmãs:
Pela primeira vez, olhamos em volta na casa. Agora que estávamos lá dentro, o cheiro era mais forte que nunca. Era o cheiro de gesso molhado, de canos entupidos pelo insondável emaranhado dos fios de cabelos das garotas, de latrinas mofadas e canos vazando. As latas de tinta ainda estavam debaixo das goteiras, cheias de uma solução diluída, de outros tempos. A sala parecia ter sido saqueada. A televisão estava a um canto, sem tela, a caixa de ferramentas do Sr. Lisbon aberta diante dela. As cadeiras não tinham pernas ou braços, parecendo que os Lisbon as usavam como lenha.
Sobre especulações na mídia, depois dos suicídios:
A Srta. Perl, cuja reportagem saiu no jornal da tarde, foi a primeira a assinalar a importância da data. As garotas, verificou-se, haviam se matado no dia 16 de junho, o mesmo em que um ano antes Cecília cortara os pulsos. A Srta. Perl dava muito destaque a isso, falando em "presságio nefasto" e "lúgubre coincidência" e dando início, sozinha, à frenética produção de especulações que continua até hoje. Em seus artigos subseqüentes, - um a cada dois ou três dias durante duas semanas – ela variou o tom, passando do registro solidário para o lamento amigo, e para a metálica precisão daquilo que ela nunca conseguiu ser: uma repórter investigativa. Percorrendo o bairro em seu Pontiac azul, empacotou reminiscências para chegar a uma conclusão inexpugnável, bem menos verdadeira que a nossa, que já é cheia de furos.
...
Seu terceiro artigo, sob o título "Suicídios podem ter sido um pacto", reforça a teoria de uma conspiração, segundo a qual as garotas planejaram os suicídios de acordo com uma ocorrência astrológica indeterminada. Cecília tinha simplesmente começado, enquanto as irmãs esperavam a vez.
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A Srta. Perl coreografou tudo direitinho. O que, porém, nunca conseguiu explicar foi por que as garotas escolheram a data da tentativa de suicídio de Cecília em vez de escolher a da sua morte, aproximadamente três semanas depois, em 9 de julho.
Na manhã do suicídio da última das irmãs:
Ficamos até de manhã. Quando saímos para o primeiro amanhecer alcoólico das nossas vidas (um fade-in desbotado que, ao longo dos anos, o diretor de uma nota só usaria exaustivamente), nossos lábios estavam inchados de tanto beijar e nossas bocas latejavam com o gosto das garotas. Num certo sentido, era como se já tivéssemos nos casado e divorciado,...
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Á distância, parada diante da casa dos Lisbon, a ambulância piscava as luzes. Não tinham se preocupado em ligar a sirene.
Essa foi a manhã em que os paramédicos apareceram pela última vez, andando devagar demais, na nossa opinião, e o gordo disse aquela frase sobre não ser a TV. A essa altura, já tinham estado na casa tantas vezes que nem sequer bateram, simplesmente foram chegando, passaram pela cerca que não estava mais lá, entraram na cozinha para ver se o gás do fogão estava ligado, depois desceram ao porão onde encontraram a viga livre, e finalmente chegaram ao andar de cima onde o segundo quarto continha o que procuravam: a última filha dos Lisbon, no saco de dormir, cheia de soníferos.
E concluindo:
No final tínhamos pedaços do quebra-cabeça mas, por mais que tentássemos arrumá-los, as falhas continuavam, entranhas formas vazias mapeadas por aquilo que as rodeava, como países dos quais ignorássemos os nomes. "Toda sabedoria termina em paradoxo", disse o Sr. Buell, antes que o deixássemos, em nossa última entrevista, e sentimos que ele estava nos dizendo para esquecer as garotas, deixá-las nas mãos de Deus. Sabíamos que Cecília tinha se matado porque era uma desajustada, porque ouvia o chamado do além e sabíamos que suas irmãs, uma vez abandonadas, também a ouviram chamar de lá. Mas nossas gargantas continuam trancadas apesar dessas conclusões, porque elas são verdadeiras e falsas ao mesmo tempo.
...
Isso tudo, porém, é como caçar o vento. A essência dos suicídios não consistia em tristeza ou mistério, mas em simples egoísmo. As garotas apossaram-se de decisões que é melhor deixar entregues a Deus. Tornaram-se poderosas demais para viver conosco, preocupadas demais consigo mesmas, visionárias demais, cegas demais. O que arrastavam atrás de si não era a vida, que é sempre vencida pela morte natural, mas a mais trivial lista de fatos mundanos: um relógio na parede marcando seu tique-taque, um quarto em penumbra no fim da tarde, e a afronta de um ser humano pensando apenas em si mesmo.
...
No final, não importa quantos anos tinham ou o fato de serem garotas, mas somente que as amamos e que elas não nos ouviram chamar, ainda não nos ouvem, aqui em cima na casa na árvore, com nossos cabelos ralos e nossas barrigas moles, chamando-as para fora daqueles quartos aonde foram ficar sozinhas para sempre, sozinhas no suicídio, que é mais fundo que a morte, e onde nunca encontraremos os pedaços para tornar a juntá-las.
Isso foi um desafio? Se sim, eu venci!
ResponderExcluirAdorei a resenha, adorei os trechos selecionados, acho inclusive que vou me dedicar a este livro em um futuro próximo, quando os quatro que estão na prateleira mofando terminarem de ser lidos por esta que vos escreve.
Detalhe que não reparei: a história é verídica?
Desafio pq?
ResponderExcluirE não, a história não é verídica. Qualquer semelhança é pura coincidência. =P
O post foi bem longo, Andarilho. E apesar de magnificamente bem escrito, as pessoas olham pra esse tipo de texto e já pensam: "boring..."
ResponderExcluirBom, eu nem associei a história a nada que eu já tenha ouvido falar. Mas se fosse verídica, certeza ia ser MUUUUITO mais legal!
Eu sei que quase ninguém lê post grande, mas eu não ligo. Pelo analytics, eu vejo que quase ninguém lê mesmo esses posts que eu faço de livros (e de muitas outras coisas).
ResponderExcluirEu faço pq eu quero deixar registrado em algum lugar algumas partes do livro que eu gostei.
Eu leio.
ResponderExcluir:(
[não ligue não, estou deveras carente e emochata hoje!]
Eu sei, por isso eu disse "QUASE ninguém lê", hehehe
ResponderExcluireu tambem leio.. Hahaha passei no desafio?? rs
ResponderExcluirMinha tática praler posts grandes.. é começar a ler, se for interessante eu chego no fim. E esse foi ótimo, bem legal, principalmente alguns comentários seus, q eu rachei de rir (Essa seria uma interessante habilidade que eu gostaria de ter. =P). Como não tenho muito tempo para ler ultimamente vou procurar o filme.
Adoro esse tipo de filme meio cabeça. É bom pra passar o tempo e depois passar mais tempo pensando um pouco.
Mais um que passou no teste, hauhauha. ;)
ResponderExcluirNossa ótimo post!
ResponderExcluirUltimamente eu só achava merda pra ler... ¬¬
Parabéns msmo! Aah, e detalhe, a história do livro é verdadeira sim, o autor era um dos garotos que observava as irmãs Lisbon. (:
Onde consigo fazer o download de Virgens Suicidas, o livro mesmo, em português? :/ nem no 4shared.com eu consegui =[
ResponderExcluirLux, eu não sei, mas em livrarias o livro é baratinho, o meu eu paguei uns 12 ou 14 reais, quase o preço de uma revista.
ResponderExcluirEu amo o livro e o filme. Foi muito bem adaptado e tem o mesmo clima das coisas meio misturadas e fluindo que o livro tem.
ResponderExcluirEu amo o livro e o filme. Foi muito bem adaptado e tem o mesmo clima das coisas meio misturadas e fluindo que o livro tem.
ResponderExcluirMuito bom seu post.
ResponderExcluirAcabei de ler a obra.
Parabéns.