Ontem fui ao cinema numa sessão dupla. O primeiro filme foi O Fim da Escuridão (ou Edge of Darkness, no original), novo filme estrelando Mel Gibson, depois de um bom tempo. E devo dizer, muito satisfeito, que o Mel não perdeu o jeito de durão.
Na trama, ele é o solitário policial Thomas Craven, que está feliz com a visita da filha Emma. Mas, logo que chegam em casa, Emma passa mal e ao sairem para o hospital, um sujeito encapuzado grita "Craven", acerta um tiro fulminante em Emma e foge. A princípio a investigação se concentra na teoria de que o assassino queria matar o policial, mas logo Thomas descobre indícios de que talvez o alvo não fosse ele.
Sendo um filme policial de suspense, falar mais sobre a história pode revelar algum spoiler. Não que a trama seja tão misteriosa assim, ela é até bem simples, envolvendo conspirações e paranóias que acabam se provando verdadeiras. Mas tudo bem explicadinho no filme, que acaba dando foco na busca pela vingança empreendida por um pai que não tem mais nada a perder.
Adaptado de uma minissérie de televisão de 1985, o roteiro é bem conciso, bem feito. Por exemplo, logo no começo do filme, com poucas palavras e cenas, já conhecemos tudo o que precisamos sobre o personagem de Mel Gibson.
Aliás, a interpretação de Gibson deve ser destacada. A sua caracterização de personagem obcecado pela vingança é primorosa. É visível a transformação de Thomas, caminhando cada vez mais em direção à escuridão que suas escolhas levam, andando sempre no limite do abismo.
Enfim, eu gostei de O Fim da Escuridão. Não é um daqueles filmes que vai entrar em nenhuma das minhas listas de top 10, mas com certeza vale a pena ser visto. Nem que seja pra ver o velho Mel arrebentando e chutando traseiros, como nos velhos tempos. Só que um tanto mais sombrio agora.
Eu gostei.
Trailer:
Para saber mais: crítica no Omelete.
aah axo que eu nao gosto muito desse tipo de filme... de policiais durões
ResponderExcluireu quero muito ver esse filme, na verdade só depois de ler seus comentários a respeito, pq pelo nomeu eu jurava q era de terror.
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