Transcrição do comentário do
Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 31/08/2012, com os efeitos que um namoro entre colegas de trabalho pode ter para a carreira de uma ouvinte.
Áudio original disponível no site da CBN (
link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do
Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Quais efeitos o namoro com um colega pode afetar a minha carreira?'
Dúvida sentimental de uma ouvinte, para variar um pouco. Ela escreve:
"Eu e um colega de trabalho estamos há meses ensaiando engatar um relacionamento pessoal. Até agora, não aceitei os convites dele para sair, embora esteja muito interessada. Só não aceitei porque não sei que efeito um namoro com um colega pode vir a ter em minha carreira profissional."
Vamos lá. O primeiro passo é
descobrir se a sua empresa tem alguma norma escrita, ou não,
que impeça ou desencoraje o namoro entre dois empregados. Uma colega de sua confiança da área de recursos humanos poderá lhe dar a resposta.
O segundo ponto é
avaliar o risco da relação não só não dar certo, como ainda terminar em encrenca. Nesse caso,
se vocês dois trabalham no mesmo setor, sem possibilidade de se esconder um do outro,
ficar oito horas por dia encarando um ex amargurado certamente será uma pedra em sua carreira. Já se vocês trabalham em setores diferentes, esse incômodo diminui bastante.
E o terceiro ponto é
avaliar os seus próprios colegas de trabalho. O ambiente da empresa é informal e ninguém fica procurando
picuinhas para fofocar a vida alheia? Se for, excelente. E não custa você aceitar um convite sem compromisso, para conversar e entender muito bem
com que tipo de pessoa você está lidando. A última coisa que você irá querer é
compartilhar a sua intimidade com alguém que não saiba ficar de boca fechada, principalmente se a relação não der certo.
Finalmente, você está sendo
bastante racional num assunto que costuma ser decidido
emocionalmente. Isso significa que você tem bem
mais paixão pela carreira do que pelo colega. Se ele também pensa dessa forma,
vocês foram feitos um para o outro. Até que o sucesso de um dos dois os separem.
Max Gehringer, para CBN.