Modelos e miniaturas formando lindas paisagens na fotografia de Vanessa Marsh

Já mencionei o trabalho da artista Vanessa Marsh anteriormente, quando mostrei a sua série Constellation, formada por fotografias de camadas de sombras. Já naquela série, era evidente o uso de modelos e miniaturas pela artista. Na série Always Close But Never Touching (Sempre perto mas nunca tocando), a artista usa modelos e miniaturas em conjunto com fotografia analógica de 35mm para criar paisagens belíssimas, que parecem reais.

As fotos de Marsh geralmente têm uma forte melancolia associada, e as desta série não são diferentes. O sentimento de solidão toma conta das paisagens que, apesar de belas por causa da natureza (o céu e as águas são lindíssimas), são também solitárias, como se fossem de um futuro pós-apocalíptico longínquo, onde todas as grandes obras humanas já não se sustentam e são retomadas pelas forças naturais (uma ideia que me lembra muito o mote da série de ilustrações Ultima, de Nick Pedersen).

Vejam os modelos e miniaturas formando lindas paisagens na fotografia de Vanessa Marsh:

Casas e prédios abandonados tomados pela natureza que os cerca, envoltos por uma inundação constante.





Pessoas como sombras ou vultos do que foram.





Trailers, casas motorizadas que criaram raízes.



Céu e água como um.



Palmeiras ao longe





Restos de civilização.



Animais.



Pinheiros.

Modelos e esculturas usados:

Imagens via site de Vanessa Marsh