Porque hoje deu vontade de escrever, depois de anos. E os primeiros versos saíram muito rápidos.
Estrelas cadentes
Somos todos como estrelas cadentes,
Caindo em direção ao esquecimento.
Enquanto brilhamos, brilhamos ardentes,
Vivendo nada mais que o momento.
Deixamos um risco brilhante no céu escuro,
E tudo o que restará será a lembrança.
Sem testemunhas, não chegamos ao futuro,
Não existe intrínseca esperança.
Cada estrela cadente é singular,
Assim como o é, cada onda do mar,
E tudo mais que nossa vã filosofia supunha.
Caímos e nos perdermos no vazio,
Em meio ao céu estrelado sombrio,
Que quase sempre é a única testemunha.
oohhh =O que legal.. lembrei dos acrósticos..
ResponderExcluiro que é intriseca?
intrínseca = o que está dentro, que faz parte da coisa
ResponderExcluirachei o seu blog por acaso e semanalmente dou um pulinho por aqui. achei o poema um pouco triste, apesar de belo.
ResponderExcluirparabéns pelo blog.
Olá, Sandra.
ResponderExcluirMuito obrigado pela visita.