Transcrição do comentário do
Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 27/02/2019, com um ouvinte que usa o celular pessoal para trabalhar.
Áudio original disponível no
site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do
Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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Empresa deve assumir o custo dos aplicativos usados pelos funcionários?
Um ouvinte escreve:
"Na empresa em que trabalho, diretores e gerentes têm celular corporativo. E nós, de outras funções, temos que usar os nossos celulares pessoais para nos comunicarmos. Temos um grupo que utiliza um aplicativo para agilizar tarefas e contatos, e acredito que hoje seja impossível não utilizar essa ferramenta. Só que ela tem um custo, e nós é que estamos pagando por ele. Como casos assim têm sido tratados no universo corporativo?"
Bom, primeiro, vou lhe dar uma notícia que deve deixá-lo estupefato:
é perfeitamente possível viver e trabalhar sem usar aplicativos. Mas vamos à sua questão.
Quando
uma empresa necessita que
um funcionário se comunique com ela, via celular, ou faça trabalhos que necessariamente requeiram o uso de aplicativos,
ela mesma proverá essas ferramentas.
Se
funcionários decidem fazer isso por conta própria, como parece ser o caso de vocês, a empresa certamente irá
elogiar a pró-atividade, mas duvido que se
disponha a pagar por ela.
Os
diretores e
gerentes da sua empresa têm esse
benefício porque ele é normalmente concedido a
gestores de alto escalão. Mas
empregados em geral não financiam gastos da empresa em que trabalham, eles
recebem todos os equipamentos adequados para executar as tarefas.
A minha sugestão é que vocês
parem de usar seus próprios aplicativos e celulares.
Se eles forem
indispensáveis, a
empresa irá assumir o custo. Se ela não assumir, é porque eles não são indispensáveis.
Max Gehringer, para CBN.