Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 16/08/2012, com uma ouvinte que tem um chefe que promete, mas não cumpre.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Meu chefe faz promessas e não cumpre'
"Estou com um sério problema", escreve uma ouvinte, e explica: "Meu chefe faz promessas e não cumpre. Nunca sei quando algo que ele diz é verdadeiro. Isso não acontece só comigo, acontece também com meus colegas. Todos nós cansamos de ouvir o nosso chefe dizer que não se lembra de ter feito uma promessa quando vamos cobrá-la. No meu caso presente, recebi um convite de outra empresa. Comuniquei que iria sair e no mesmo dia meu chefe me prometeu um aumento de salário se eu ficasse. Ele até me mostrou um papel com um novo salário e me disse que já tinha conversado com o diretor dele. Com base no histórico do meu chefe, não tenho garantias de que esse aumento realmente possa sair. Mas, caso saia, seria um valor que me faria recusar a proposta que recebi. O que você sugere que eu faça?"
Começando pela explicação do comportamento, existem chefes como o da nossa ouvinte, que raciocinam somente no curtíssimo prazo. Se há um trabalho muito urgente a ser feito, ou se é necessário um esforço adicional de toda a equipe, o chefe não hesita em falar aquilo que o funcionário gosta de ouvir. Pode ser a promessa de um aumento ou de uma futura promoção. Porém, assim que o problema imediato é resolvido, a memória do chefe se apaga.
O que eu sugiro que a nossa ouvinte faça é pedir uma garantia formal. Um papel por escrito com o novo salário oferecido e a data em que ele entraria em vigor. O chefe não irá gostar e talvez até reclame que a nossa ouvinte não está confiando na palavra dele. Mas, sem esse papel, a minha sugestão é que a nossa ouvinte não acredite naquilo que ela mesmo afirma que não merece crédito. Como qualquer solução será conveniente para ela, nossa ouvinte deve aproveitar essa rara ocasião em que um funcionário está numa posição mais forte para negociar com a empresa.
Max Gehringer, para CBN.
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