2014-11-13

Antes de fazer uma proposta para se tornar autônomo, converse informalmente com seu chefe - by Max Gehringer

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 13/11/2014, com um ouvinte que pensa em trabalhar como PJ, prestando serviços à sua empresa atual, e quer saber como pode abordá-la sobre isso.

Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.

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Antes de fazer uma proposta para se tornar autônomo, converse informalmente com seu chefe

conversando com o chefe

Um ouvinte escreve: "Trabalho há anos na área de treinamento de uma empresa e tenho a intenção de me estabelecer por conta, como consultor autônomo na área em que atuo. A minha ideia seria fazer uma proposta para que a minha empresa atual me contrate como PJ, com uma remuneração igual ao custo total que ela tem comigo, como empregado CLT. Como posso fazer essa proposta?"

Bom, a sua ideia é muito boa. Mas creio que a melhor maneira de você abordar a sua empresa não seja a de chegar com uma proposta pronta, pegando o seu chefe de surpresa. Converse com ele, informalmente, sobre seus planos de abrir uma consultoria e veja como ele reage. Se houver receptividade, teste com ele a possibilidade da sua empresa vir a ser o seu primeiro cliente. Isso não é nada diferente do que muitas empresas já fizeram e vêm fazendo, em áreas de treinamento.

Agora, quanto à remuneração, você teria mais possibilidade de conseguir a atenção da sua empresa se mostrasse que ela faria alguma economia ao contratá-lo como PJ. Talvez lhe pagando um salário 30% maior do que você recebe, mas economizando no total, já que os encargos trabalhistas iriam desaparecer.

Há também a questão da carga horária, já que você não poderá trabalhar em período integral, porque isso iria desconfigurar a relação de PJ.

Então, comece sondando devagar e se a reação da chefia for negativa, amenize a situação dizendo que você só estava pensando nisso para daqui há uns cinco anos. Mas não deixe de pensar.

Max Gehringer, para CBN.

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