Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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Capitanear processos seletivos exige profissionalismo

Uma ouvinte escreve: "Sou gestora de um setor com doze funcionários. Um deles pediu a conta e fiquei desapontada, porque ele era um dos melhores do setor em termos de resultados. Mas fiz o que tinha que fazer: iniciei um processo para substituí-lo, entrevistei vários candidatos e escolhi um deles, que aceitou a nossa oferta e pediu demissão da empresa em que estava empregado.
Uma semana antes do fim do aviso prévio, o subordinado que havia pedido a conta me disse que se arrependeu e gostaria de ficar. Não tenho dúvidas de que essa seria a melhor solução para a empresa, mas considerei a situação do profissional que eu havia selecionado e decidi agir com o coração, mantendo a demissão do primeiro e a contratação do segundo. Agora estou em dúvida se fiz a coisa certa."
Sim, você fez. Tirar uma pessoa de um emprego e depois dizer a ela que a vaga não está mais disponível, passaria uma impressão terrível da empresa em que você trabalha.
Uma coisa é o seu subordinado ter pedido a conta num momento passageiro de insatisfação. E outra coisa é ele ter deixado o processo de substituição caminhar, durante pelo menos duas semanas, sem mostrar arrependimento pela decisão tomada e só se manifestar quando o processo já estava encerrado.
E não acho que você tenha agido somente com o coração. Além de ter sido profissional durante toda a situação, você deixou um recado claro aos demais subordinados: o de que atitudes impensadas têm um preço.
Max Gehringer, para CBN.
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