E aí vai mais uma transcrição dos comentários do Mr. Max para a CBN, disponível via podcast, do dia 24/12/2007.
Essa eu nem ia postar, mas como outro dia surgiu uma discussão aqui sobre a origem do Mr. Noel, e também porque estou sem assunto, aí vai o texto (os links fui eu que adicionei):
Na vida profissional, quem quer presente acredita em Papai Noel. Quem quer um futuro acredita em si mesmo.
Papai Noel existe? Pergunta a ouvinte Helena.
Sim, Helena. E é turco. São Nicolau foi um bispo católico que passou por este mundo, há quase 1700 anos. O local onde ele viveu, e presumivelmente nasceu, a cidade de Mira, ficava na Grécia, e hoje faz parte do território da Turquia. São Nicolau costumava dar presentes para famílias e crianças necessitadas, e ficou conhecido por essa generosidade.
Mas, o Papai Noel que hoje em dia nós vemos nos anúncios natalinos, não tem o rosto de São Nicolau. Ele tem a cara do desenhista Haddom Sundblom. Em 1931, Sundblom foi contratado pela Coca-cola para criar uma propaganda com o bom velhinho, e se inspirou olhando no próprio espelho. Além disso, Sundblom coloriu a roupa do Papai Noel com a cor da Coca-cola, o vermelho. Até então, a figura que presenteava crianças no Natal tinha muitas caras e muitas cores. Se a Pepsi-cola tivesse tido a idéia, hoje o Papai Noel se vestiria de azul.
(Nascido para o merchan)
Já o nome 'Papai Noel' nós importamos diretamente da França, no começo do século XX. Em francês, 'Noel' é Natal, e o Père Noel, o Pai Natal de lá, virou o Papai Noel daqui. Naqueles tempos, o Brasil tinha a mania de importar termos franceses, como hoje tem a mania de importar termos dos Estados Unidos.
Portanto, Helena, Papai Noel existe, mas é uma salada de globalização. Origem cristã, nome francês e marketing americano. Por isso, dependendo de cada um, a figura do Papai Noel tanto pode lembrar o generoso São Nicolau, ou ser um vendedor de eletrodomésticos e celulares.
Mas a expressão 'Fulano ainda acredita em Papai Noel' tem tudo a ver com o mundo corporativo. Empresas não primam pela generosidade na hora de conceder aumentos ou promoções. Na vida profissional, quem quer um presente acredita em Papai Noel. Quem quer um futuro, acredita em si mesmo.
Max Gehringer, para CBN.
fã do Max até o último! E papai noel não é empresário, ele não existiria mesmo no trabalho rs
ResponderExcluireu acho que tinha ouvido essa historia do papai noel e da coca cola alguma vez, mas nem lembrava mais...
ResponderExcluiré.. eu vou ver se acredito em mim mesma, e peço um aumento agora...