Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 17/07/2009, sobre como uma atitude negativa, dizendo sempre "não", pode ser prejudicial à carreira.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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"Não" é uma tecla de retrocesso
Em uma mensagem de 5 linhas, um ouvinte usou 17 vezes o fatídico advérbio "não" para explicar a sua situação profissional. Ele não estudou tanto quanto deveria ter estudado, por falta de recursos. Ele não conhece profissionais que possam indicá-lo para uma vaga, porque nunca foi de se aproximar de outras pessoas sem um bom motivo. Ele não conseguiu se sobressair em seus empregos anteriores, porque nunca gostou de aparecer.
A essa lista de nosso ouvinte, podem ser acrescentadas outras frases que ouvimos regularmente. "Eu não consigo falar em público. Eu não tenho facilidade para aprender outro idioma."
Essas frases têm um efeito perverso. Com o tempo, as pessoas que as repetem, acabam se convencendo de que são piores do que realmente são. E é por isso que os livros de autoajuda vendem tanto no Brasil. O seu mote básico é acredite em você e você conseguirá tudo o que deseja. Mas a verdadeira premissa dos livros de autoajuda é a de que os brasileiros, de modo geral, tendem mais a se depreciar do que a se valorizar.
É claro que existem pessoas patologicamente introvertidas ou antissociais. Mas elas são uma ínfima minoria.
No mercado de trabalho, as frases negativas podem até atrair ocasionais simpatias. Mas para uma carreira, elas funcionam como freios. Quando uma delas vem à mente, basta lembrar que o acelerador é o pedal do lado.
Há uma diferença muito maior do que parece, entre duas frases banais, repetidas todos os dias, em todas as empresas. A primeira é "Vou tentar". E a segunda é "Não sei se vai dar".
Eu conheci muitos profissionais que sempre afirmavam que iam tentar, e muitas vezes não conseguiam os resultados. E conheci outros que davam todo tipo de desculpas antecipadas, mas acabavam chegando aos resultados esperados. Por estranho que possa parecer para alguns, a turma do primeiro grupo, o da atitude positiva, foi bem mais longe na carreira, do que a turma do segundo grupo. E o motivo é óbvio: ninguém atinge uma posição de liderança dizendo que não dá para fazer, ou que não vai conseguir ou que não adianta tentar.
Com exceção à bela frase "Não sei", que só quem confia muito em si mesmo consegue pronunciar com segurança, qualquer outro "não" é uma tecla de retrocesso.
Max Gehringer, para CBN.
Oi Andarilho,
ResponderExcluirFique tranquilo, o importante é vc saber que tem portas abertas lá no 3xtrinta.
Bom final de semana e aproveite Floripa pela gente,
Bela - A Divorciada
Porra, tapinha na cara bem de leve, mas... eu aplico esse comentário do Max Guériguéri mto mais à minha vida pessoal do que à profissional.
ResponderExcluirSou uma fã do negativismo.