Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 17/08/2009, sobre como as variações de comportamento podem ser uma doença. E eu acho que tenho uma forma leve disso, mas que se dane!, não tô nem aí, huahuahua.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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Mudanças súbitas de comportamento
Escreve um ouvinte preocupado e incomodado. Ele diz: "Temos um colega de trabalho que uma hora está de ótimo humor. E outra hora parece que não quer ver ninguém por perto. Essas mudanças súbitas de comportamento preocupam, incomodam e afetam o ambiente de trabalho. E não sabemos o que fazer a respeito."
Eu achei prudente perguntar a um médico o que isso poderia ser. E ele me explicou a diferença entre transtorno bipolar, que é um caso muito sério, e ciclotimia, que parece ser o caso do colega em questão.
No transtorno bipolar, a pessoa parece que se transforma em outra pessoa, completamente diferente. Já a ciclotimia é uma forma mais leve desse transtorno. Os extremos de humor não são tão drásticos, o que leva o ciclotímico a concluir que ele está apenas passando por uma fase momentânea de cansaço ou indisposição.
Para quem convive com um ciclotímico, fica a impressão de que ele é alguém alegre, cooperativo e de alto astral. É por isso que os colegas se incomodam tanto quando o outro lado do ciclotímico se manifesta. É quando ele fica em silêncio, torna-se pessimista, tem dificuldade para se concentrar no trabalho e reclama que está cansado.
Para os colegas, a solução é simples: basta que a pessoa se esforce para ser gentil, alegre e atenciosa o tempo todo. Pronto! Resolvido!
Se fosse assim tão simples, a ciclotimia não existiria, porque poderia ser eliminada apenas com um pensamento positivo na hora de escovar os dentes. Mas não é assim tão fácil. O ciclotímico precisa ser convencido a consultar um especialista, por três motivos:
Primeiro, a ciclotimia é mais comum do que parece. Ela afeta 1 em cada 200 adultos, embora a maioria não apresente sintomas com uma intensidade que seja capaz de convencê-los a procurar tratamento.
Segundo, se não for tratada, a ciclotimia pode vir a se transformar em transtorno bipolar, e aí sim, o emprego e os relacionamentos estariam em sério risco.
E terceiro e menos importante, os colegas de trabalho se sentem incomodados.
Max Gehringer, para CBN.
Eu... estou quase convencida a procurar um médico.
ResponderExcluirCara, parece até que foi alguém do meu trampo que escreveu pro Max GuériGuéri.
Eu tb pensei nisso
ResponderExcluirEu já estou quase com transtorno bipolar! Tem horas que ninguem me aguenta.
ResponderExcluirQue profissional procurar?
Psicólogo ou psiquiatra?