Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 16/07/2010, sobre o LinkedIn como ajuda na busca por um emprego.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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LinkedIn: busca por empregos em redes sociais
Vou responder a vários ouvintes que me escreveram perguntando sobre o LinkedIn, ou brasileiramente, "linquedin". A dúvida de todos eles é se esse sistema de recomendações funciona na hora de conseguir um emprego. A resposta é: eventualmente sim.
O LinkedIn, para quem não está familiarizado, é uma rede de contatos. É como o Orkut, com a diferença que o Orkut tem fins sociais, e o LinkedIn foi criado para fins profissionais.
É possível ingressar no LinkedIn cadastrando-se no site ou aceitando o convite de alguém que já faz parte da rede. Ao se cadastrar, o novo membro monta um perfil, que é como um mini-currículo: onde estudou, onde trabalhou e o que está fazendo no momento.
Em seguida, vem uma sequência de recomendações de outros membros. Elas correspondem ao item de contatos no currículo: são os nomes, e-mails e telefones de pessoas que podem dar referências caso o futuro empregador precise delas.
A diferença é que no LinkedIn essas pessoas escrevem alguma coisa. Por exemplo, "estudei com fulano e ele é um gênio".
A primeira pergunta que os ouvintes me fazem é se as empresas lêem essas recomendações. Sim, algumas lêem. Se o recrutador estiver cadastrado no LinkedIn, é muito provável que ele faça a consulta.
A segunda pergunta é se essas recomendações realmente impressionam. Aí, vem o que eu disse no começo: eventualmente sim. Há casos de profissionais cujas páginas no LinkedIn mostram dezenas de recomendações. E há caso de alguns, com apenas três ou quatro. O número tem pouca importância. O que importa é o conteúdo da recomendação e o peso de quem a fez.
O conteúdo está nos detalhes, que demonstram que quem está fazendo a recomendação, conhece muito bem o recomendado. Por exemplo, "trabalhei com fulano durante cinco anos". Já o peso não está no nome de quem recomenda, mas no título. Se uma recomendação vem assinada de um diretor de empresa grande e bem conhecida, isso vai pesar muito.
O que não impressiona é o que chamamos de trocar figurinhas. Isso ocorre quando duas pessoas travam o primeiro contato da vida através do LinkedIn. E aí uma sugere a outra: você fala bem de mim e eu falo bem de você. Um recrutador detectaria essa troca de amabilidades em um segundo.
Em resumo, a finalidade do LinkedIn não é mostrar quem tem mais conexões, é mostrar quem tem as melhores conexões.
Max Gehringer, para CBN.
Resolvi me cadastrar... muitos já tinham falado disso pra mim, mas nunca dei tanta bola.
ResponderExcluirAcredito que é válido. Já que é um meio de contatos não se perde nada, tomar cuidado com as informações, com as recomendações, atualizar sempre e pronto, fez sua parte.
ResponderExcluirbjs
aahhh eu tenho linkedin =D
ResponderExcluireu já recebi muitos convites pra me cadastrar nesse site, mas além de não saber se era vantagem, ainda tinha o fator 'mais um cadastro'.
ResponderExcluirPensar menos e ter mais atitude, paz.
ResponderExcluirBeijo Lisette
Não é nada disso, vocês acham que diretores vão ficar em redes sociais; O linkedin tá virando o novo facebook!!! Se quiser um bom emprego tem que ir à luta e não ficar trocando lorotinhas, por isso o Brasil tá uma merda...
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