Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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Fusão de empresas: como evitar uma demissão?
"A empresa em que trabalho iniciou um processo de fusão com outra empresa do mesmo setor", escreve um ouvinte. "Eu sei que em casos assim, não haverá duplicidade de funções. E que uma parte dos empregados provavelmente será cortada. Eu tenho 36 anos, uma idade em que as mudanças são mais arriscadas. E não sei o que seria melhor fazer nesse momento. Falo inglês razoavelmente, mas poderia aprimorá-lo. Sou formado, mas não tenho pós-graduação. Há algum cuidado que eu deveria tomar neste momento, além da minha formação?"
Bom, pensando no pessoal que irá se encarregar de elaborar uma possível lista de cortes, seria interessante você poder dizer que está estudando. Muitas vezes um pequeno detalhe como esse pode ser a diferença entre ser mantido na nova empresa ou receber um "muito obrigado por sua contribuição".
Além disso, estudar não é uma medida de curto prazo, que você deva tomar pensando apenas na fusão. O inglês e a pós-graduação irão melhorar o seu currículo e suas chances futuras de emprego. Logo, se alguém lhe comunicar hoje mesmo, que você continuará empregado, isso não é motivo para você desistir de fazer os dois cursos. Se você está em dúvida quanto ao qual fazer primeiro, eu sugiro que você faça o mais curto e emende o outro logo em seguida.
Mas há sim, outros cuidados que você deve tomar.
Em processos de fusão, os empregados se dividem em três grupos. Os que são contra, os que ficam na deles, esperando para ver o que acontece, e os que são a favor. Esse último grupo é sempre o menor, e no mais das vezes, é visto com desconfiança pelos outros dois grupos, porque a turma a favor sai dizendo que a fusão é a melhor coisa que poderia ter acontecido, mesmo antes de saber se realmente será.
Porém, o pessoal responsável pelo corte ou manutenção de empregados, irá elaborar as listas com base em dois fatores: o grau de conhecimento técnico que o empregado tem e o grau de confiança que ele inspira. Quando o critério técnico empata, o desempate é feito com base nas atitudes pessoais. Aí, os que são contra e os que ficam em cima do muro correm mais risco.
Portanto, o que eu sugiro é que você tente sempre ver os aspectos positivos da fusão e não deixe de comentá-los abertamente. De uma forma ou de outra, sua opinião acabará chegando aos ouvidos de quem irá decidir.
Max Gehringer, para CBN.
Acredito que a dica de se aprimorar é muito importante, independente de tudo, irá acrescentar no curriculum e não deixa de abrir portas. Sobre ser funcionário que "pese" inspira confiança, então, também concordo com Max com relação a ser um funcionário de confiança, consequentemente que se quer.
ResponderExcluirbjs