2011-01-03

Início de ano é sinônimo de novas metas e promessas - by Max Gehringer

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 03/01/2011, sobre o início de ano com todas as novas metas e promessas de ano novo.

Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.

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Início de ano é sinônimo de novas metas e promessas

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O ano novo começou anteontem, mas as grandes decisões pessoais começam a ser colocadas em prática hoje. Fim de ano é aquele momento solene em que muita gente promete a si mesmo que após a última virada do calendário, tudo vai ser diferente.

Sem uma ordem de importância ou de prioridade, estas são as decisões mais comuns que as pessoas tomam a cada fim de ano:

A primeira: cuidar melhor do físico e da aparência. Comer menos é a primeira providência, mas não são poucos os que prometem começar a caminhar ou correr todas as manhãs para entrar em forma. E outros entram numa academia. Um conhecido meu, que tem uma academia, diz que janeiro é o mês do ano com o maior número de novos clientes. Fevereiro é o mês com o maior número de faltas, e março, o mês com o maior número de desistências.

A segunda: cuidar melhor da saúde. Isso é para quem há anos não faz um check-up e atravessa a rua quando tem que passar em frente a um consultório de dentista.

A terceira: cuidar melhor das finanças pessoais. A primeira providência é preparar uma planilha elementar mostrando onde cada centavo é gasto. Aí, basta cortar o que é excesso ou supérfluo. E deixar de viver aquela agonia financeira na semana anterior ao pagamento.

A quarta: organizar melhor o tempo. Estabelecer prioridades para não desperdiçar energias fazendo o que não é nem necessário, nem urgente.

A quinta: dar mais atenção à família. Essa está quase sempre no topo da lista dos casados, sendo que os mais ausentes não sabem dizer nem em que série da escola o filho está.

A sexta: buscar mais qualidade de vida. É aquela desconfiança de que a excessiva dedicação ao trabalho está roubando minutos, dias e anos preciosos.

A sétima: voltar a estudar. O tempo passa e a desatualização chega cada vez mais rapidamente. Além disso, um curso superior já deixou de ser um diferencial no currículo. É preciso ir mais adiante.

E a oitava: conseguir um emprego melhor. Essa é uma conseqüência das três anteriores, mas é a que menos depende da vontade pessoal.

Quantas pessoas conseguem, de fato, cumprir o que prometeram a si mesmas? Muitas, mas, ainda assim, não a maioria. Portanto, qualquer que tenha sido a decisão de cada um, esta é a chance de fazer parte da minoria resoluta, que vai cumprir o que prometeu em 2011. E não é difícil. Faltam só 363 dias.

Max Gehringer, para CBN.

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