Os sete sinais de que uma carreira empacou - by Max Gehringer

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 03/08/2011, com uma lista de sete sinais de que uma carreira empacou.

Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.

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Os sete sinais de que uma carreira empacou


"Minha carreira estacionou", escreve um ouvinte. "Como posso saber se o problema sou eu ou se é a empresa que não me dá oportunidades?"

Então vamos lá. Estes são os sete sinais de que uma carreira empacou:

Primeiro: o último aumento por mérito que você recebeu foi há mais de três anos.

Segundo: seus colegas de trabalho ganham elogios por coisas que você também poderia ser elogiado, mas não é.

Terceiro:muito raramente seu chefe solicita a sua opinião. E quando você resolve dá-la por conta própria, recebe uma resposta evasiva, do tipo "depois a gente conversa".

Quarto: alguém de fora foi contratado para um cargo em outro setor que você teria condições para ocupar.

Quinto: se você pleitear que a empresa lhe pague parcialmente um curso que tenha a ver com a sua atividade, a decisão vai demorar tanto que o curso terminará antes que a resposta chegue.

Sexto: quando você tenta entrar no assunto de desenvolvimento de carreira, ouve um conselho vago, como "tenha paciência e continue se esforçando, porque o seu dia chegará".

Sétimo: amigos da sua idade e com formação semelhante à sua, que trabalham em outras empresas, deram passos na carreira que você também poderia ter dado, mas não deu.

Cinco desses sinais já são suficientes para que um profissional comece a se preocupar. Não com os dois ou três anos passados, mas com os muitos anos que vêm pela frente.

Perceber os sinais da estagnação e continuar esperando para ver o que vai acontecer só é uma boa opção para quem é muito otimista ou pouco ambicioso ou bastante cuidadoso antes de arriscar uma mudança. Aliás, esses são os três elogiáveis atributos das pessoas cuja prioridade é uma existência tranquila e não uma carreira veloz.

Max Gehringer, para CBN.