2012-02-10

Quem tem mau hálito já é barrado na porta do baile corporativo - by Max Gehringer

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 10/02/2012, com mais um clássico do mundo corporativo, sobre o mau hálito.

Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.

/===================================================================================

Quem tem mau hálito já é barrado na porta do baile corporativo

mau hálito

A vida profissional é cheia de pequenos detalhes que podem atrapalhar uma carreira. Por exemplo, o mau hálito. Eu não conheço nenhum diretor ou presidente de empresa que tenha mal hálito e acho que o motivo é simples: quem tem mal hálito já é barrado na porta do baile corporativo.

Conversar com alguém com mau hálito é uma experiência penosa, porque quem tem mau hálito tem também aquela mania de falar bem pertinho do rosto do interlocutor. Aí, quem sente aquele bafo dá um passo para trás. E o sujeito com mau hálito dá um passo para frente. Cinco minutos depois, os dois já estão a vinte metros de onde começaram a conversar.

Agora, um dado importante: todo mundo tem mau hálito. O que varia é o grau de intensidade. A boa notícia é que existe um teste rápido para medir o mau hálito, que não requer prática nem habilidade. É o seguinte: coloque a língua para fora da boca, o mais possível. Mais um pouco. Isso. Agora dê uma lambida no pulso com a parte posterior da língua, aquela que fica próxima da garganta quando a boca está fechada. Agora conte devagar até cinco e cheire o pulso a 10 cm de distância. Sentiu? Pois esse é o mesmo cheiro que as pessoas sentem quando falam com você.

Mas não se preocupe. Há várias maneiras de resolver o problema facilmente e a melhor delas não é passar a vida mascando chiclete. É consultar um dentista ou um otorrino. A carreira vai agradecer e os colegas mais ainda.

Ah, e um último lembrete para os rapazes: nunca faça o teste da língua na frente de uma colega de trabalho, porque ela pode interpretar a demonstração como assédio sexual.

Max Gehringer, para CBN.

Nenhum comentário:

Postar um comentário