2012-05-20

'Fico na empresa e aguardo a promoção ou mudo de companhia, mas para um cargo pior?' - by Max Gehringer

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 09/05/2012, com um ouvinte pode aguardar uma prometida promoção ou partir para uma nova empresa.

Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.

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'Fico na empresa e aguardo a promoção ou mudo de companhia, mas para um cargo pior?'

promoção emprego

Um ouvinte escreve: "Tenho 32 anos de idade e estou nesta empresa já faz 5 anos. Como eu não via muita possibilidade de crescimento nela, resolvi começar a participar de processos de seleção em outras empresas. E como você mesmo já disse, no começo parece que nada acontece e a gente se chateia pela demora. Mas, depois de algum tempo e muita paciência, acaba surgindo uma oportunidade. Para mim, surgiu uma que considero boa, numa empresa bastante renomada. Durante um mês passei por quatro entrevistas e estou entre os dois finalistas, com boas chances de ser o escolhido, pelo que o último entrevistador me disse.

Aí, de repente, sem que eu esperasse, a empresa em que trabalho me acenou com uma promoção. O salário seria maior e o cargo melhor, do que os oferecidos pela empresa que está me entrevistando. Só que tem um senão: a promoção só vai acontecer daqui há seis meses, quando o atual ocupante do cargo se aposentar. E agora, o que você recomenda que eu faça?"


Eu recomendo que você continue no processo de seleção e caso seja realmente o escolhido, aceite. Por dois motivos. O primeiro é que você não tem a garantia de que o futuro aposentado irá mesmo se aposentar no prazo previsto. E o segundo é que mesmo que ele se aposente, você não tem qualquer documento assegurando que a vaga será sua. Muita coisa pode mudar em seis meses. E ficar por conta de um aceno, como você mesmo colocou, não parece uma decisão muito sábia.

O que você pode dizer à sua empresa atual é que você estará a disposição para discutir o seu eventual retorno, caso o que hoje é uma suposição se transforme em realidade. Se isso acontecer, daqui há seis meses, você poderá voltar a fazer o que está fazendo agora: avaliar duas propostas e decidir a que melhor lhe convém.

Max Gehringer, para CBN.

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