Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 06/07/2012, com um funcionário que questionou o chefe publicamente e levou uma grande bronca também pública.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
/===================================================================================
'Questionei a decisão do meu chefe e ele me repreendeu'
Um ouvinte escreve: "Trabalho em uma empresa cujo lema é a 'transparência'. Está escrito no manual de procedimentos que todo funcionário tem o direito de externar suas queixas e de questionar o que considera errado. Bom, numa reunião do meu departamento, eu questionei uma decisão do meu chefe e ele reagiu listando meio dúzia de coisas que eu precisava melhorar antes de me atrever a criticar alguém. Me senti humilhado perante meus colegas e na hora me calei, mas pergunto se eu deveria ter insistido."
Vamos lá. Ao questionar o seu chefe na frente de seus colegas, você atingiu em cheio um ponto bastante sensível. Seu chefe é pago para tomar decisões. Se ele eventualmente tomar uma decisão incorreta, ele deverá explicar os motivos ao superior dele.
Agora, coloque-se por um momento no lugar do seu chefe. E imagine que um subordinado questione, publicamente, uma decisão que você tomou. Como você reagiria? Pediria desculpas? Prometeria pensar melhor antes de decidir? Ou aplicaria o primeiro princípio da hierarquia, que é o de preservar a sua autoridade?
Pode ser que o seu chefe tenha agido com menos diplomacia do que deveria. Mas entenda que um subordinado que questiona o chefe na presença dos colegas demonstra, no mínimo, um pouco de falta de bom senso. Você poderia ter ido falar com seu chefe após a reunião e exposto o seu ponto de vista. E ele certamente não reagiria com a mesma intensidade emocional com que reagiu.
De qualquer forma, não acredite em tudo o que você lê nos manuais. Eles são escritos com a melhor das intenções, mas não devem ser interpretados como um convite para cada um dizer o que bem quiser, na hora em que desejar.
Max Gehringer, para CBN.
Eu ficaria calada, tentaria uma conversa posterior para expor meu ponto de vista, mas se levasse um esporro ao menos tava sozinha com ele.
ResponderExcluirhá há.. que no sense
ResponderExcluir