2012-11-26

'Existe uma forma de prospectar uma vaga em um cliente sem perder o emprego?' - by Max Gehringer

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 26/11/2012, com um ouvinte que gostaria de trabalhar para uma empresa cliente, mas que não quer correr o risco de perguntar sobre uma vaga e o chefe ficar sabendo.

Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.

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'Existe uma forma de prospectar uma vaga em um cliente sem perder o emprego?'

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Um ouvinte escreve: "Trabalho em uma empresa que presta serviços para várias empresas maiores. Tenho interesse em me transferir para uma delas, porque acredito que lá teria mais oportunidades de crescimento. O problema é como fazer isso. Eu poderia perguntar se existe uma vaga e se eu poderia me candidatar a ela, mas as pessoas com as quais eu tenho contato também mantém contato frequente com meu chefe, e ele ficaria sabendo de minha intenção. Há alguma maneira de eu prospectar uma vaga sem correr o risco de acabar perdendo o meu emprego? Deixo claro que nada tenho conta a minha empresa atual, apenas sinto que meu futuro é limitado, em função do tamanho dela."

Bom, vamos lá. Comece supondo que a informação chegará aos ouvidos do seu chefe e que ele não irá reagir bem. Isso já elimina a possibilidade de você usar o método mais usual, o de entregar um currículo à outra empresa. Alguns dias depois, você pode ter o dissabor de ver esse mesmo currículo sobre a mesa do seu chefe.

Use então o método indireto. Nos contatos com a outra empresa, fale bem dela, diga que algum dia você gostaria muito de trabalhar nela e arremate a conversa com elogios à sua empresa atual e ao seu chefe. Se, do lado de lá, existir um interesse em contratar você, um convite acabará sendo feito. Se não for, e se a conversa chegar aos ouvidos do seu chefe, você poderá dizer que não pediu emprego, apenas fez à outra empresa um elogio, que foi mal interpretado.

Esse é um caso em que a linha reta é a menor distância entre dois pontos. Mas a linha oblíquoa é menos perigosa.

Max Gehringer, para CBN.

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