2012-12-27

'Como posso saber o que há de errado com o meu perfil para não perder outras oportunidades?' - by Max Gehringer

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 27/12/2012, sobre "o perfil" que as empresas procuram.

Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.

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'Como posso saber o que há de errado com o meu perfil para não perder outras oportunidades?'

perfil corporativo

Uma ouvinte escreve: "Fui rejeitada em uma dinâmica de grupo porque não tinha o perfil que a empresa desejava. Pedi para o responsável pela dinâmica me explicar e ele me respondeu que era só eu olhar para os dois candidatos que foram admitidos, que eu entenderia. Olhei e não entendi. Como posso saber o que há de errado com o meu perfil, para não perder futuras oportunidades?"

Bom, vamos lá. "O perfil" é mais ou menos como o famoso sabor tutti-fruti. Todo mundo já ouviu falar, mas ninguém sabe exatamente o quê entra em sua composição. Com a diferença de que no mundo corporativo "o perfil" varia bastante de sabor, de uma empresa para outra.

Há algumas que só mencionam o perfil na hora de dispensar um funcionário, por falta de uma explicação mais convincente. E existem empresas que tentam sistematizar o perfil, estabelecendo parâmetros mais claros. Em uma empresa, o perfil desejado pode ser o da individualidade e da agressividade. E em outra, o da paciência e do trabalho em equipe. Na próxima vez, leia o site da empresa e você encontrará esse tipo de informação.

Existe, é claro, um perfil genérico desejável, que é válido para quase todas as empresas. Esse perfil universal inclui boa escolaridade, inglês fluente, atualização tecnológica, resistência para trabalhar sob pressão, mobilidade em caso de transferência, bom relacionamento interpessoal, criatividade, liderança, maleabilidade. Ou seja, é tanta coisa, que se as empresas que exigem tudo isso de um candidato realmente levassem a coisa a sério, elas teriam que demitir 80% de seus próprios funcionários.

Max Gehringer, para CBN.

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