2013-07-18

'Tomei uma decisão precipitada ao mudar do privado para o público?' - by Max Gehringer

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 18/07/2013, com um ouvinte que mudou para um emprego público e agora está em dúvida se fez a escolha certa.

Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.

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'Tomei uma decisão precipitada ao mudar do privado para o público?'

serviço público

Um ouvinte escreve: "Faz um ano passei em um concurso público e pedi demissão da empresa privada na qual eu já trabalhava há sete anos. Tomei essa decisão pensando em minha estabilidade financeira, mas agora estou com a pulga atrás da orelha. Aqui na repartição, vejo colegas que estão fazendo o mesmo serviço há mais de dez anos. E eu não enxergo condições de conseguir um aumento salarial, porque isso independe da vontade da chefia. Ou seja, meu futuro parece ser o de continuar fazendo o que faço por muito tempo e ganhando o mesmo salário. Será que tomei uma decisão precipitada ao mudar do privado para o público, sendo que tenho 29 anos?"

Vamos lá. Ao tomar essa decisão, você pensou naquilo que o serviço público poderia lhe oferecer em comparação ao que você tinha. A estabilidade financeira é sempre o primeiro fator que vem à mente de quem presta um concurso. Mas além dele, há também o aspecto psicológico: você não correria mais o risco de vir a ser demitido e ficar desempregado, algo que amedronta muito a quem está no setor privado.

Agora, você está novamente fazendo a mesma comparação e chegou à conclusão de que a empresa privada oferece oportunidades mais rápidas para construir uma carreira.

O emprego perfeito seria uma junção dos fatores positivos de cada setor, com a eliminação dos negativos. Como isso não existe, você ainda é jovem o suficiente para decidir o que fazer da vida, mas agora, podendo ponderar os dois lados. Após ter tido as duas experiências, o que você aprecia mais? A estabilidade ou o risco? Essa é uma pergunta que só você pode responder.

Max Gehringer, para CBN.

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