2013-09-03

'Gostaria de fazer intercâmbio, mas tenho medo de ficar sem mercado quando voltar' - by Max Gehringer

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 03/09/2013, sobre intercâmbio no exterior e a volta ao mercado de trabalho.

Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.

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'Gostaria de fazer intercâmbio, mas tenho medo de ficar sem mercado quando voltar'

intercâmbio exterior

Um ouvinte escreve: "Tenho 28 anos, trabalho na área administrativa de uma multinacional e acabei de me formar em Engenharia. Estou cogitando morar no exterior para aprimorar o meu inglês, mas tenho receio de passar um ano fora do mercado de trabalho e encontrar dificuldades para me recolocar quando voltar."

Bom, talvez você não tenha dificuldades para se recolocar numa posição similar àquela que ocupa atualmente. Mas provavelmente terá, caso decida se candidatar a uma vaga de engenheiro.

O raciocínio é o seguinte: se neste momento você não vê condições de conseguir essa vaga, já que tem um diploma mas nenhuma experiência na área, o inglês fluente não será suficiente para eliminar essa segunda carência.

O mais indicado para casos como o seu é tentar uma transferência interna para um setor ligado a engenharia. E partir para o aprendizado do inglês no exterior depois de um ano na função.

Se a sua empresa atual, mesmo sendo uma multinacional, não tiver um setor de engenharia, minha sugestão é que você busque uma vaga em uma que tenha, mas na mesma função que você ocupa atualmente. Em seguida, o caminho será o mesmo. Uma posterior transferência interna para o setor de engenharia seguida por uma estadia no exterior.

Além disso, você não precisa ficar um ano fora. Em seis meses, você aprende o idioma se praticá-lo diariamente com os nativos. Estou dizendo isso porque há jovens que vão morar fora, dedicam um par de horas por dia ao aprendizado de outra língua e passam o resto do tempo se comunicando em português com os amigos, pelas redes sociais. Aí, nem cinco anos seriam suficientes.

Max Gehringer, para CBN.

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