2014-04-04

'Fiz uma burrada ao trocar o certo pelo duvidoso?' - by Max Gehringer

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 04/04/2014, com um ouvinte que trocou uma vaga efetiva em uma empresa média por um estágio em uma empresa grande.

Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.

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'Fiz uma burrada ao trocar o certo pelo duvidoso?'

certo ou duvidoso

Um ouvinte escreve: "No penúltimo ano do meu curso, consegui um estágio em uma empresa de porte médio. No último ano surgiu uma oportunidade de estágio em uma empresa maior, mas sem possibilidade de efetivação. Isso ficou bem claro desde o começo. Quando soube que eu poderia sair, a empresa média me garantiu uma vaga efetiva se eu ficasse. Mas eu preferi ir para a empresa grande.

Agora, faz quatro meses que meu estágio terminou, meu curso também, e eu não consigo emprego em lugar nenhum. Entrei em contato com aquela empresa média e fui obrigado a ouvir que já tive a minha chance e não a aproveitei. Tenho a impressão de que fiz uma burrada, trocando o certo pelo duvidoso. A não ser que você me diga o contrário, e espero que diga."


Bom, você não fez uma burrada. A empresa grande lhe proporcionou uma estampa de qualidade no currículo. E isso, em algum momento, irá lhe ser muito útil. Por outro lado, nada garante que hoje você estaria feliz se tivesse permanecido na empresa média. Após passar dois anos nela, você já saberia que as oportunidades internas de ascensão e de carreira seriam mínimas.

O importante é que você teve duas experiências, em empresas de portes diferentes. E agora pode decidir qual delas lhe agradou mais. Empresas menores costumam oferecer mais estabilidade, enquanto as maiores oferecem mais oportunidades, porém, com muito mais pressão. Foque então a sua busca pelo que mais lhe agradou e não se martirize demais por estar há quatro meses sem emprego. Atualmente, esse é um período normal de procura, e não um atestado de incompetência.

Max Gehringer, para CBN.

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