Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Falei demais para um funcionário da matriz e acabei sendo repreendido pelo chefe'
Um ouvinte escreve: "Sem querer, acabei sendo vítima de uma situação constrangedora. Trabalho em uma filial de uma multinacional de varejo. Eventualmente, um funcionário da matriz vem fazer uma visita para verificar o nosso trabalho e eu fui indicado por meu superior para acompanhar um desses visitantes em uma ronda pelos clientes que atendemos. Durante a visita, me senti bem à vontade com a simpatia do colega da matriz e expressei alguns pontos de vista pessoais sobre o nosso negócio.
Para minha surpresa, tudo o que eu disse foi colocado em um relatório. E o tom em que ele foi redigido passou a impressão de que eu discordava da maneira como muitas coisas eram feitas. Meu superior me censurou por ter falado o que não devia. E o meu prestígio, que era bom, foi por água abaixo. Como posso remediar essa situação, visto que considero ter sido enganado?"
Bom, para começar, você aprendeu algo útil para o resto da sua carreira. A pessoa que você acompanhou mostrou muita habilidade para convencê-lo rapidamente de que ela era sua amiga. Não era. Ela estava apenas interessada em escrever um relatório para impressionar os superiores dela. E você forneceu, de mão beijada, todos os detalhes para que ela fosse bem sucedida.
Como o mal está feito, querer desdizer o que você disse ou argumentar que as suas palavras foram distorcidas, só iria piorar a situação. Eu lhe sugiro que você se desculpe com o seu superior e diga a ele que você aprendeu uma lição: a de que uma relação de confiança leva muito mais que meia hora para ser estabelecida.
Max Gehringer, para CBN.
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