2015-01-15

Aprenda a ser Chefe: Promoção de verdade ocorre em estâncias claramente definidas - by Max Gehringer

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 15/01/2015, com a série "Aprenda a ser Chefe", sobre como as promoções de verdade só ocorrem em situações bem definidas, quando você passa a ter subordinados e depois, quando estes também têm os seus subordinados.

Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.

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Aprenda a ser Chefe: Promoção de verdade ocorre em estâncias claramente definidas


Vamos dizer que você entrou em uma empresa como auxiliar júnior. Depois de um ano, foi promovido a auxiliar pleno e já sabe que o próximo degrau será o de auxiliar sênior. Desconfiado porque, aparentemente você já foi promovido uma vez, mas parece não ter saído do lugar, você decide investigar e descobre que o próximo cargo do organograma é o de assistente, que também tem os três degraus: o júnior, o pleno e o sênior. E depois vem o cargo de analista e mais três degraus. Como isso parece não ter fim, você se pergunta: quando, exatamente, poderá dizer que é um chefe de verdade?

Empresas grandes e organizadas têm o que se chama de plano de carreira. E cada função é dividida em três etapas, cada uma delas com uma faixa salarial mais alta do que a anterior. Mas uma promoção mesmo, de verdade, ocorre em instâncias claramente definidas. Se você não tem nenhum subordinado e passa a ter um par deles, você foi promovido pela primeira vez. Quando seus subordinados tiverem os subordinados deles, essa será a sua segunda promoção.

Todas as etapas intermediárias podem ser vistas como aquecimento para uma promoção, embora deem a impressão de serem promoções de fato.

De qualquer forma, você deve ficar satisfeito com essas passagens de júnior para pleno e sênior, porque elas mostram que você está caminhando no rumo certo. Só se preocupe se, a cada mudança de nomenclatura, você não receber um razoável aumento, no mínimo de 15%. Se não receber, o que está errado não é o nome dos cargos, é a falta da contrapartida financeira.

Max Gehringer, para CBN.

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