2015-04-14

'Não sei se estou chateada ou com depressão' - by Max Gehringer

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 14/04/2015, com uma ouvinte que pergunta a diferença entre chateação profissional e depressão.

Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.

/===================================================================================

'Não sei se estou chateada ou com depressão'

mulher deprimida no trabalho

"Estou muito chateada com meu trabalho e com minha empresa", uma ouvinte escreve. "Tudo me parece tão ruim nela que até já perdi a vontade de levantar da cama para ir trabalhar. Uma amiga de longa data me disse que preciso procurar ajuda, porque estou com depressão. Mas eu expliquei que não, que estou só chateada e que isso vai passar quando eu mudar de emprego. Mas como conseguir outro emprego não está fácil, pergunto qual é a diferença entre chateação e depressão?"

Se fora da empresa você conserva os momentos de lazer, diversão e bom humor que sempre teve, isso é um sinal de que a sua chateação é profissional.

Porém, como uma amiga chegada notou a sua mudança anímica, é possível que você esteja com algum outro problema e que ele até possa ser a causa, e não a consequência, da maneira como você está avaliando a sua situação no trabalho.

O seu primeiro passo seria consultar um clínico geral, que lhe pediria alguns exames e depois decidiria se num primeiro momento você precisa de medicação ou de ajuda psicológica.

Mudar de emprego pode ser uma opção, mas há o fato de que pessoas muito chateadas ou deprimidas não costumam ir bem em entrevistas. E ir mal em algumas só vai agravar o que você está sentindo.

Procurar assistência especializada, como a sua amiga sugeriu, é mesmo mais indicado e mais rápido. Porque qualquer que venha a ser o diagnóstico, casos como o seu já foram tratados e curados zilhões de vezes. E não vale a pena ficar esperando quando é possível abreviar a cura.

Max Gehringer, para CBN.

Nenhum comentário:

Postar um comentário