2015-05-27

'Sempre fico aflita quando me perguntam a pretensão salarial' - by Max Gehringer

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 27/05/2015, sobre o que dizer quando for perguntado sobre a pretensão salarial.

Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.

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'Sempre fico aflita quando me perguntam a pretensão salarial'

pretensão salarial

Uma ouvinte escreve: "Em entrevistas, fico sempre aflita quando me perguntam qual é a minha pretensão salarial. Não seria muito mais fácil o entrevistador me dizer qual é o salário e eu responder se aceito ou não?"

Certamente seria. Não é que o entrevistador tenha optado pelo caminho mais difícil só para deixar você aflita. É que se você pedir um salário muito acima daquele que a empresa pretende pagar, contratá-la implicaria no risco de você vir a pedir a conta assim que encontrasse um emprego compatível com o que você acredita que o seu trabalho vale.

Dito isso, um candidato deve chutar baixo para não ser eliminado no processo? Claro que não! Porque aí, caso seja contratado, ele se arrependerá todos os dias por não ter pedido o que acreditava merecer.

A solução mais prática requer uma pequena pesquisa anterior à entrevista. Faça uma busca em sites e descubra quanto a função a que você está se candidatando vale na sua região, em uma empresa do porte daquela que está lhe entrevistando.

Quando a aflitiva pergunta da pretensão salarial surgir, responda não com um número, mas com dois. Mais ou menos assim: "Eu pesquisei e vi que o mercado está pagando entre 1500 e 1800 reais. E eu ficaria satisfeita com algo dentro dessa faixa."

E aí, antes que o entrevistador passe para a pergunta seguinte, emende que tudo depende dos benefícios que a empresa oferece, porque você sabe que muitas vezes o salário pode até ser menor, se os benefícios forem bons.

Pronto! Você deu uma resposta aceitável, não mostrou aflição e demonstrou que sabe onde procurar embasamento para responder.

Max Gehringer, para CBN.

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