2015-09-22

'Estou preocupado por não ser mais chamado para reuniões gerenciais' - by Max Gehringer

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 22/09/2015, com um ouvinte que participava das reuniões gerenciais em sua empresa, mesmo sem ser gerente, e agora não está mais sendo convidado para estas reuniões.

Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.

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'Estou preocupado por não ser mais chamado para reuniões gerenciais'

reunião de trabalho

Um ouvinte escreve: "Até um mês atrás, eu era convidado a participar das reuniões gerenciais aqui na minha empresa, mesmo não tendo um cargo de gerente. De repente deixei de ser convidado e ninguém me explicou porquê. Estou preocupado. Isso poderia ser um indício de algo negativo?"

Depende. Se você foi o único a ser desconvidado dessas reuniões, certamente existe algum motivo. E aí é que entre o "depende".

Quem convoca a reunião pode ter achado que você era apenas um ouvinte sem participação efetiva e que o tempo que você passava na reunião poderia ser mais produtivo, tanto para você quanto para a empresa, se você ficasse tocando as suas tarefas normais. Nesse caso, você não teria sido avisado porque todo mundo achou que você mesmo entenderia, sem precisar de uma explicação.

O segundo "depende" já seria mais sério. Se você era participativo e opinativo nas reuniões, ser subitamente excluído é um daqueles sinais de que um profissional está na marca do pênalti. E eliminá-lo de reuniões evita que ele tome conhecimento de novas informações confidenciais.

Portanto, ou nada aconteceu, ou alguma coisa vai acontecer. Se você for otimista, ficará com a primeira opção e deixará o barco correr. Se for pessimista, já começará a espalhar currículos no mercado.

A maneira de evitar tudo isso é simples. Diga ao responsável pela agenda da reunião que você gostava muito de participar delas e que sente falta delas. Alguma explicação você receberá. E aí terá mais base para tirar as suas próprias conclusões.

Max Gehringer, para CBN.

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