2015-10-19

Como o mercado avalia o trabalho em empresa júnior de faculdade? - by Max Gehringer

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 19/10/2015, sobre como o trabalho em uma empresa júnior na faculdade e outras experiências podem ser proveitosas para a carreira.

Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.

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Como o mercado avalia o trabalho em empresa júnior de faculdade?

empresa júnior

Um ouvinte escreve: "Estou terminando o meu curso de graduação e faço parte da empresa júnior da universidade. Pergunto como as empresas avaliam essa experiência em um processo de seleção?"

Bom, para os ouvintes não familiarizados com o tema, uma empresa júnior é uma consultoria que se forma dentro da faculdade, por alunos, e que presta serviços à empresas de pequeno porte, que não têm condições de pagar pelos serviços de uma consultoria de porte.

A resposta para o ouvinte, entretanto, é bem abrangente em termos de mercado de trabalho e serve para todos os nossos ouvintes. Qualquer experiência adicional será valiosa para a carreira, seja um curso de aperfeiçoamento, um intercâmbio no exterior ou fazer parte de uma empresa júnior.

Essas experiências vão se somando ao curso superior que consta no currículo. E um dia, uma delas será um diferencial em uma contratação ou em uma promoção. O importante é não fazer uma dessas coisas pensando somente no benefício imediato que ela poderá trazer.

Para o nosso ouvinte, eu diria que a experiência que ele está tendo talvez não seja decisiva já no primeiro processo seletivo de que ele for participar. Mas as consultorias que ele vem fazendo e tudo o que ele está aprendendo na prática ao fazê-las, serão muito úteis em algum momento.

Por isso, as empresas júnior, os cursos adicionais, o aprendizado de um idioma e outras experiências úteis não devem ser encaradas como dinheiro imediato em caixa, mas como um investimento gradativo que irá render juros promissores no futuro.

Max Gehringer, para CBN.

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