2016-01-26

Profissionais que admiramos são gente como a gente? - by Max Gehringer

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 26/01/2016, sobre como profissionais que chegaram no topo também são gente como a gente.

Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.

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Profissionais que admiramos são gente como a gente?

profissional topo de carreira

Uma ouvinte escreve: "Tenho 22 anos e estou em uma empresa que tem ótima reputação no mercado, tanto em termos da qualidade dos seus produtos, quanto do gabarito dos seus profissionais. O que me espanta é que não vejo aqui nenhum gerente ou diretor que mereça ser admirado. São pessoas comuns, muitas vezes indecisas, que falam mais do que fazem e jamais dizem qualquer coisa que a gente possa pensar: 'Uau, eu nunca tinha ouvido isso antes, esse cara é um gênio!'. É isso mesmo? Os profissionais que o mercado admira são gente como a gente? Se for isso, como foi que eles conseguiram ser promovidos?"

Sim, a sua avaliação é correta. Empresas não são um poleiro de profissionais geniais que têm uma ideia extraordinária por hora. Durante a maior parte do tempo, são pessoas executando tarefas de rotina e que só eventualmente precisam tomar alguma decisão que escape do óbvio.

Elas conseguiram ser promovidas porque entenderam o que a empresa espera de um executivo e mantiveram um comportamento adequado a essas exigências. Defendendo a empresa em conversas informais, por exemplo, e nunca fazendo críticas.

São profissionais que mostraram ter, além do conhecimento técnico para desempenhar uma função, também um bom marketing pessoal e uma boa habilidade política. E sobretudo, do ponto de vista da empresa, são pessoas confiáveis, que sabem até onde podem ir numa discussão e quando devem acatar uma determinação, mesmo discordando dela.

Em outras palavras, você tem a mesma chance que elas de chegar aonde elas chegaram, ou até ir mais longe. Basta prestar atenção a elas, emular o que elas fizeram e acrescentar uma pitada de sua própria competência.

Max Gehringer, para CBN.

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