2017-07-12

No ambiente de trabalho, existem aquelas pessoas que só querem ver os erros dos outros - by Max Gehringer

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 12/07/2017, sobre aquele tipo de colega de trabalho que vive apontando os erros dos outros.

Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.

/==========================================================================

No ambiente de trabalho, existem aquelas pessoas que só querem ver os erros dos outros

colega de trabalho espionando

Um ouvinte escreve: "Tenho um colega que é rápido para apontar os erros dos outros, mas não enxerga os próprios erros. É incrível como ele consegue descobrir pequenos deslizes, e mais incrível ainda como não quer, ou não consegue, ver que também não é perfeito."

Bom, vamos lá. Essa é uma figura que existe em qualquer empresa. Chama-se, por falta de uma expressão mais curta, "o grande caçador de erros alheios".

Em vez de tentar se concentrar nas próprias deficiências, ele se sente superior ao mostrar que os outros erram. Essa é uma função auto-delegada. Ninguém pediu e ninguém se importa, mas o caçador continua vigilante.

Há os caçadores que ficam garimpando erros de português nas correspondências internas e se sentem realizados ao informar quem errou que uma determinada palavra não tem mais acento. Há outros que encontram falhas em planilhas. Há alguns que ficam de olho para ver quem chega atrasado.

O resumo de tudo isso é que os caçadores padecem de um complexo de inferioridade e usam as caçadas para tentar afagar o próprio ego. Pelo lado bom, eles até apontam erros que podem ser facilmente corrigidos, mas não adianta tentar mostrar ao caçador que ele também erra. Ele sabe disso, apenas se sente bem mostrando que os outros, na opinião dele, não são melhores do que ele.

Portanto sinta-se bem por não ser como ele. E toque a sua vida cometendo aqueles errinhos que todos nós, eventualmente, cometemos.

Max Gehringer, para CBN.

Nenhum comentário:

Postar um comentário