2017-10-12

Empresas ainda mantém prática esdrúxula de não admitir parentes - by Max Gehringer

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 12/10/2017, com uma ouvinte que namora um colega de empresa e quer se casar, mas a empresa tem uma norma que diz que não contrata parentes.

Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.

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Empresas ainda mantém prática esdrúxula de não admitir parentes

casamento no trabalho

Uma ouvinte escreve: "Estou nesta empresa faz um ano. Quando fui contratada, eu namorava um funcionário da empresa, que continuo namorando, e nunca fizemos segredo disso. Agora estamos planejando nos casar, mas a empresa tem uma política de não contratar parentes. Será que eu e meu namorado corremos o risco de perder o emprego?"

Se essa política é levada realmente a sério, a resposta seria sim, você corre. Ou talvez o seu namorado e futuro marido é que corra.

No passado, existiam bem mais empresas que tinham essa política meio esdrúxula, de não admitir parentes. Atualmente o número delas caiu bastante, mas algumas ainda mantém a prática, como é o caso da sua.

Mas há algo que, muito provavelmente, será considerado. Você e seu namorado já têm uma história na empresa. Se ambos forem bons funcionários, seria um despropósito dispensar um de vocês apenas porque, um dia, no tempo do marechal Deodoro, alguém decidiu que parente é uma ameaça ao bom ambiente de trabalho. Se a sua empresa tiver um mínimo de bom senso, nada lhe acontecerá.

Mas, como não sei o grau de convicção de sua empresa em relação a uma norma que soa bem ultrapassada, seria conveniente você consultar a área de recursos humanos quanto a aplicação dessa norma. Caso lhe seja dito que "Veja bem, a direção é que irá resolver...", decida com o seu namorado qual dos dois tem melhores condições de conseguir outro emprego. E depois de consegui-lo, casem-se e sejam felizes.

Max Gehringer, para CBN.

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