O Japão tem invernos rigorosos, mas nem por isso o verão de lá chega a ser mais ameno do que aqui.
Pensando nisso, em busca de um novo nicho de mercado e de inovação, a empresa Kuchofuku lançou quase o primeiro ar condicionado portátil e pessoal. Na verdade, são roupas que vêm com dois ventiladores, com que fazem com que o ar circule, tirando o calor do corpo e resfriando-o.
(Se alguém estranhar, você diz que está fazendo um cosplay de robô ou algo parecido.)
O vídeo abaixo mostra um casaco com o dispositivo, mas a empresa também fabrica camisas, calças e outras peças de vestuário, tanto para homens quanto mulheres.
(Vídeo via JapanSugoi.)
Se algum dia eu tiver que vestir um terno, vou pedir um deles!
E se você estiver em casa, e não conseguir dormir por causa do calor, pode testar o colchão com ar condicionado, da Kuchofuku. O princípio é semelhante, os ventiladores fazem o ar circular, tirando calor do seu corpo deitado, resfriando-o.
Segundo a empresa, além de silencioso, o colchonete ar-condicionado é bem econômico!
Visto no Trends in Japan.
2008-08-31
2008-08-28
Por entre as nuvens
Fotos lindas, da luz do sol saindo por entre as nuvens, parecido com filmes em que deus se faz presente abrindo as nuvens e iluminando um pedaço da terra.
Segundo o Damn Cool Pics, onde eu vi as fotos, diz que elas foram tiradas do arquipélago da Madeira.
Segundo o Damn Cool Pics, onde eu vi as fotos, diz que elas foram tiradas do arquipélago da Madeira.
Mensagens subliminares funcionam?
Antes, uma pequena explicação do que são mensagens subliminares. Por definição, uma mensagem subliminar é uma forma de mensagem que não pode ser percebido conscientemente pelos nossos sentidos. Por exemplo, se você trocar um quadro de um vídeo que passa uns 60 quadros por segundo (alguns jogos atingem essa marca), o seu cérebro não conseguirá distinguir aquele quadro trocado. Se você colocar alguma mensagem nele, será uma mensagem subliminar.
O conceito de mensagens subliminares já estão cravadas no consciente coletivo, e a maioria acha que essas mensagens são muito poderosas, podendo atuar sobre a parte consciente do cérebro, até mesmo determinar as suas ações. Na ficção, muitas vezes essas mensagens tiram o arbítrio da pessoa, tornando-a um mero robô. Bem, até hoje nada de tão extraordinário foi provado, na verdade muitas pesquisas confirmam o contrário, de que mensagens subliminares têm pouco efeito prático. Pelo menos até agora.
E eis que hoje leio na folha online a seguinte notícia: Estudo confirma poder das mensagens subliminares.
Para este estudo foi realizado o seguinte experimento (citando a folha):
Em um grupo de 20 britânicos, com idades entre 18 e 39 anos, os pesquisadores utilizaram um sistema de recompensas/punições monetárias para condicionar sua escolha. A cada teste, um índice escondido (um desenho abstrato) foi exposto, rapidamente, como um flash, para que os voluntários não o percebessem de forma consciente.
Os voluntários deveriam pressionar, ou não, um botão de resposta. Se não se mexessem, não ganhariam nada. Se apertassem o botão, poderiam ganhar, ou perder, um euro. Na realidade, um dos índices expostos de maneira subliminar anunciava a recompensa (1 euro, para quem apertasse o botão) e o outro, a punição (perda de 1 euro, se apertassem o botão).
Ao longo do teste, os voluntários apertavam mais --e de maneira bastante significativa-- em resposta ao índice que anunciava a recompensa.
WOW, isso quer dizer que agora os donos de cinema devem colocar frames nos rolos dos trailers, dizendo "Coma pipoca, beba coca-cola"? Não tão rápido, caro Padawan.
(A origem do termo Mensagem Subliminar sempre foi associada a cinema, pipoca e refrigerante.)
Pela descrição do experimento, podemos ver claramente que a mensagem subliminar provia uma informação adicional útil para o pesquisado, algo que conscientemente seria bom. Isso quer dizer que a vontade individual dele não foi afetada, pois a vontade natural é ganhar mais.
Então, fiquemos tranquilos, uma mensagem subliminar não nos fará beber mais coca cola ou comer mais pipoca no cinema. A não ser, talvez, se já estivermos inclinados para isso (o que nem é tão difícil assim, não?) =P
Para saber mais: Mensagens subliminares na Wikipedia.
O conceito de mensagens subliminares já estão cravadas no consciente coletivo, e a maioria acha que essas mensagens são muito poderosas, podendo atuar sobre a parte consciente do cérebro, até mesmo determinar as suas ações. Na ficção, muitas vezes essas mensagens tiram o arbítrio da pessoa, tornando-a um mero robô. Bem, até hoje nada de tão extraordinário foi provado, na verdade muitas pesquisas confirmam o contrário, de que mensagens subliminares têm pouco efeito prático. Pelo menos até agora.
E eis que hoje leio na folha online a seguinte notícia: Estudo confirma poder das mensagens subliminares.
Para este estudo foi realizado o seguinte experimento (citando a folha):
Em um grupo de 20 britânicos, com idades entre 18 e 39 anos, os pesquisadores utilizaram um sistema de recompensas/punições monetárias para condicionar sua escolha. A cada teste, um índice escondido (um desenho abstrato) foi exposto, rapidamente, como um flash, para que os voluntários não o percebessem de forma consciente.
Os voluntários deveriam pressionar, ou não, um botão de resposta. Se não se mexessem, não ganhariam nada. Se apertassem o botão, poderiam ganhar, ou perder, um euro. Na realidade, um dos índices expostos de maneira subliminar anunciava a recompensa (1 euro, para quem apertasse o botão) e o outro, a punição (perda de 1 euro, se apertassem o botão).
Ao longo do teste, os voluntários apertavam mais --e de maneira bastante significativa-- em resposta ao índice que anunciava a recompensa.
WOW, isso quer dizer que agora os donos de cinema devem colocar frames nos rolos dos trailers, dizendo "Coma pipoca, beba coca-cola"? Não tão rápido, caro Padawan.
(A origem do termo Mensagem Subliminar sempre foi associada a cinema, pipoca e refrigerante.)
Pela descrição do experimento, podemos ver claramente que a mensagem subliminar provia uma informação adicional útil para o pesquisado, algo que conscientemente seria bom. Isso quer dizer que a vontade individual dele não foi afetada, pois a vontade natural é ganhar mais.
Então, fiquemos tranquilos, uma mensagem subliminar não nos fará beber mais coca cola ou comer mais pipoca no cinema. A não ser, talvez, se já estivermos inclinados para isso (o que nem é tão difícil assim, não?) =P
Para saber mais: Mensagens subliminares na Wikipedia.
2008-08-27
Geekini, o biquini geek
O biquini que todo geek do gênero masculino gostaria de ter na sua namorada gatinha, ou que toda garota geek gostaria de vestir.
Criado pelo designer francês John Nouanesing, o geekini é um biquini inspirado no clássico controle do Nintendo 8 bits (que aqui no Brasil nem é tão clássico, já que por aqui imperou os clones do NES, cada um com um design diferente).
O geekini (que é obviamente a contração das palavras geek e bikini), para tristeza dos nerds mundo afora, ainda não está a venda, sendo apenas um modelo conceitual.
A parte de cima do biquini contém de um lado o direcional, e do outro, os botões A e B. Os botões Start e Select ficam na parte inferior do biquini.
Eu fico imaginando fazer a famosa sequência de cheat dos jogos da Konami, nesse biquini, hehehe: pra cima, pra cima, pra baixo, pra baixo, esquerda, direita, esquerda, direita, B, A e Start.
=P
Fonte: Complex Blog, via Folha Online.
Criado pelo designer francês John Nouanesing, o geekini é um biquini inspirado no clássico controle do Nintendo 8 bits (que aqui no Brasil nem é tão clássico, já que por aqui imperou os clones do NES, cada um com um design diferente).
O geekini (que é obviamente a contração das palavras geek e bikini), para tristeza dos nerds mundo afora, ainda não está a venda, sendo apenas um modelo conceitual.
A parte de cima do biquini contém de um lado o direcional, e do outro, os botões A e B. Os botões Start e Select ficam na parte inferior do biquini.
Eu fico imaginando fazer a famosa sequência de cheat dos jogos da Konami, nesse biquini, hehehe: pra cima, pra cima, pra baixo, pra baixo, esquerda, direita, esquerda, direita, B, A e Start.
=P
Fonte: Complex Blog, via Folha Online.
Gatinha bem maleável
Eu admito: sempre que eu vejo essas mulheres (gatinhas!) fazendo demonstrações de flexibilidade, me vem a mente como seria fazer sexo com elas, as posições que elas fariam, hehehe. O kama sutra é somente o início! =P
Mais imagens no Damn Cool Pics: Very Flexible Girls.
Ficou com água na boca e quer ver um vídeo mostrando toda essa flexibilidade mais a vontade? Vai nesse post do Pequenos Delitos: Jogos Eróticos de Beijim - Ginástica Artística, onde uma gatinha toda nua mostra o seu corpo em todas as posições que você imaginar. =P
Mais imagens no Damn Cool Pics: Very Flexible Girls.
Ficou com água na boca e quer ver um vídeo mostrando toda essa flexibilidade mais a vontade? Vai nesse post do Pequenos Delitos: Jogos Eróticos de Beijim - Ginástica Artística, onde uma gatinha toda nua mostra o seu corpo em todas as posições que você imaginar. =P
Jovens: muita ambição e pouca determinação? - by Max Gehringer
Mais uma transcrição dos comentários do Max Gehringer para a CBN, do dia 27/08/2008.
Áudio original disponível no site da CBN.
Jovens: muita ambição e pouca determinação?
Diz um sábio ouvinte: "Há 30 anos faço recrutamento para grandes empresas. E tenho ouvido cada vez mais queixas de que estamos recrutando os candidatos errados, principalmente na faixa jovem. Segundo as empresas, os jovens mostram muita ambição e pouca determinação. Gostaria que você falasse sobre isso."
Bom, essa é a chamada geração Y. A definição é americana, e pode ser mais ou menos adaptada às condições brasileiras. São jovens de classe média, com boa formação escolar e que cresceram num mundo tecnológico. Muitos ganharam o primeiro celular antes de entrar na adolescência. Muitos são filhos de pais separados. Muitos só começam a procurar emprego depois de terminar a faculdade.
E a relativa liberdade de expressão que tiveram em casa, faz com que esses jovens fiquem frustrados quando começam a trabalhar em empresas tradicionais, de hierarquia rígida, como ainda é o caso da maioria das empresas brasileiras. E aí, começam as acusações.
Primeira: eles não gostam de trabalhar. Não. Eles não gostam de tarefas rotineiras, cuja aplicação prática não é bem explicada.
Segunda: eles reclamam de tudo. Não. Eles são contestadores, porque foram educados num ambiente que lhes permitiu argumentar com os pais.
Terceira: eles são impacientes. Sim. Eles buscam reconhecimento imediato e ascensão rápida.
Quarta: eles não têm compromisso com a empresa. Sim. Eles têm compromisso consigo mesmo e com a própria carreira. Por isso, mudar de emprego é natural.
Quinta: eles falam demais. Sim e não. Eles querem ser ouvidos, e são raríssimas as empresas que têm canais de comunicação que permitam que a opinião de um jovem assistente chegue aos ouvidos do presidente.
A expressão geração Y surgiu quando esses jovens deixaram de consumir as marcas que seus pais consumiam, e as empresas tiveram que mudar o seu marketing para se adaptar à nova realidade. Essa mesma realidade está, agora, chegando ao mercado de trabalho. Se esses jovens irão se adaptar às empresas, ou as empresas a eles, o tempo dirá.
Eu aposto nos jovens.
Max Gehringer, para CBN.
Áudio original disponível no site da CBN.
Jovens: muita ambição e pouca determinação?
Diz um sábio ouvinte: "Há 30 anos faço recrutamento para grandes empresas. E tenho ouvido cada vez mais queixas de que estamos recrutando os candidatos errados, principalmente na faixa jovem. Segundo as empresas, os jovens mostram muita ambição e pouca determinação. Gostaria que você falasse sobre isso."
Bom, essa é a chamada geração Y. A definição é americana, e pode ser mais ou menos adaptada às condições brasileiras. São jovens de classe média, com boa formação escolar e que cresceram num mundo tecnológico. Muitos ganharam o primeiro celular antes de entrar na adolescência. Muitos são filhos de pais separados. Muitos só começam a procurar emprego depois de terminar a faculdade.
E a relativa liberdade de expressão que tiveram em casa, faz com que esses jovens fiquem frustrados quando começam a trabalhar em empresas tradicionais, de hierarquia rígida, como ainda é o caso da maioria das empresas brasileiras. E aí, começam as acusações.
Primeira: eles não gostam de trabalhar. Não. Eles não gostam de tarefas rotineiras, cuja aplicação prática não é bem explicada.
Segunda: eles reclamam de tudo. Não. Eles são contestadores, porque foram educados num ambiente que lhes permitiu argumentar com os pais.
Terceira: eles são impacientes. Sim. Eles buscam reconhecimento imediato e ascensão rápida.
Quarta: eles não têm compromisso com a empresa. Sim. Eles têm compromisso consigo mesmo e com a própria carreira. Por isso, mudar de emprego é natural.
Quinta: eles falam demais. Sim e não. Eles querem ser ouvidos, e são raríssimas as empresas que têm canais de comunicação que permitam que a opinião de um jovem assistente chegue aos ouvidos do presidente.
A expressão geração Y surgiu quando esses jovens deixaram de consumir as marcas que seus pais consumiam, e as empresas tiveram que mudar o seu marketing para se adaptar à nova realidade. Essa mesma realidade está, agora, chegando ao mercado de trabalho. Se esses jovens irão se adaptar às empresas, ou as empresas a eles, o tempo dirá.
Eu aposto nos jovens.
Max Gehringer, para CBN.
2008-08-26
Discurso da criadora do Harry Potter
O MyNameIs sempre nos presenteia com vídeos bacanas, legendados em português.
Dessa vez, foi legendado o discurso que a escritora britânica J.K. Rowling, criadora do sucesso Harry Potter, deu para os formandos em Harvard.
Eu particularmente não sou fã de Harry Potter, nunca li nenhum dos livros (só li uns primeiros capítulos do primeiro livro, em inglês ainda por cima) e acho que a coisa mais legal nos filmes da franquia é a Emma Watson.
(Emma Watson, a Hermione nos filmes do Harry Potter.)
Mas achei o discurso da J.K. Rowling muuuito bom. Não sei se a obra dela é realmente boa, mas que ela é uma mulher excepcional, isso é. E os números que estão ai pra provar, afinal, ela é a mulher mais rica da Inglaterra, não é? (a rainha não conta...)
O vídeo do discurso foi separado em 3 partes. Veja a primeira parte do discurso abaixo, e se gostar e/ou achar que vale a pena ver todas as partes, você pode ir direto no post do MyNameIs: J.K. Rowling em Harvard.
Dessa vez, foi legendado o discurso que a escritora britânica J.K. Rowling, criadora do sucesso Harry Potter, deu para os formandos em Harvard.
Eu particularmente não sou fã de Harry Potter, nunca li nenhum dos livros (só li uns primeiros capítulos do primeiro livro, em inglês ainda por cima) e acho que a coisa mais legal nos filmes da franquia é a Emma Watson.
(Emma Watson, a Hermione nos filmes do Harry Potter.)
Mas achei o discurso da J.K. Rowling muuuito bom. Não sei se a obra dela é realmente boa, mas que ela é uma mulher excepcional, isso é. E os números que estão ai pra provar, afinal, ela é a mulher mais rica da Inglaterra, não é? (a rainha não conta...)
O vídeo do discurso foi separado em 3 partes. Veja a primeira parte do discurso abaixo, e se gostar e/ou achar que vale a pena ver todas as partes, você pode ir direto no post do MyNameIs: J.K. Rowling em Harvard.
Onde morar na sua aposentadoria - by Mauro Halfeld
Transcrição dos comentários do Mauro Halfeld para a rádio CBN, do dia 25/08/2008, sobre onde morar na sua aposentadoria.
Áudio original disponível no site da CBN.
Após aposentadoria, muitos decidem mudar de cidade
Muita gente gostaria de se aposentar, mas sente que não vai conseguir manter o padrão de vida. Uma boa saída então é mudar de cidade. Isso é muito comum nos Estados Unidos e na Europa. Lá, poucos conseguem bancar os altos custos de se viver numa grande cidade, e procuram então um paraíso, no interior ou numa região de praia. Nada mais justo, não é mesmo?
Aqui no Brasil esse movimento está só começando. Santos, Florianópolis, Camboriú, Vitória, Maceió e Natal já recebem brasileiros de alto poder aquisitivo que desejam um pouco de sombra e de água fresca. Cidades menores, de uma maneira pulverizada, também recebem um interessante fluxo de aposentados.
Custo mais baixo, menos trânsito e uma violência aparentemente menor são as grandes vantagens. E quais são as desvantagens? Olha, o sistema de saúde com menos recursos e viagens frequentes para rever parentes e amigos. Se você não se importa com isso, abra um mapa do Brasil, navegue na Internet e comece a sonhar.
Detalhe importante: verifique se seu plano de saúde atual vai lhe dar cobertura na nova cidade. Ou melhor ainda, descubra se um bom plano na nova região vai ter um custo menor do que seu plano atual. Mas antes de fechar negócio no seu imaginado paraíso, melhor passar uma temporada na região e testar se seus instintos estavam certos. Mãos à obra!
Mauro Halfeld, para CBN.
/*******************************************************************
Só para comentar sobre a cidade que eu atualmente moro, Florianópolis. Aqui o custo de vida é bem elevado, e o mercado imobiliário anda supervalorizado. Trocando em miúdos, se quiser viver aqui na ilha, prepare a carteira.
(Ponte Hercílio Luz, um dos cartões postais de Floripa.)
Pra quem pode, uma alternativa são algumas cidades da região, que têm um custo de vida mais módico. A desvantagem é que elas são longe do centro de Floripa, mas para quem não trabalha isso nem é um problema tão grande.
Bem, como isso aqui ainda é uma cidade turística, se prepare para transtornos de verão. Como exemplo, aqui tem 6 motivos para você NÃO vir para Florianópolis no verão.
Pra quem realmente gosta de praia, uma opção em Santa Catarina é Itapema. Apesar de bem badalada no verão, a cidade vem recebendo muitos aposentados, pelas suas belezas e (por enquanto ainda) tranquilidade.
Se hoje eu fosse me aposentar, iria pro interior do Paraná, em Maringá. Ô saudade dessa cidade...
Áudio original disponível no site da CBN.
Após aposentadoria, muitos decidem mudar de cidade
Muita gente gostaria de se aposentar, mas sente que não vai conseguir manter o padrão de vida. Uma boa saída então é mudar de cidade. Isso é muito comum nos Estados Unidos e na Europa. Lá, poucos conseguem bancar os altos custos de se viver numa grande cidade, e procuram então um paraíso, no interior ou numa região de praia. Nada mais justo, não é mesmo?
Aqui no Brasil esse movimento está só começando. Santos, Florianópolis, Camboriú, Vitória, Maceió e Natal já recebem brasileiros de alto poder aquisitivo que desejam um pouco de sombra e de água fresca. Cidades menores, de uma maneira pulverizada, também recebem um interessante fluxo de aposentados.
Custo mais baixo, menos trânsito e uma violência aparentemente menor são as grandes vantagens. E quais são as desvantagens? Olha, o sistema de saúde com menos recursos e viagens frequentes para rever parentes e amigos. Se você não se importa com isso, abra um mapa do Brasil, navegue na Internet e comece a sonhar.
Detalhe importante: verifique se seu plano de saúde atual vai lhe dar cobertura na nova cidade. Ou melhor ainda, descubra se um bom plano na nova região vai ter um custo menor do que seu plano atual. Mas antes de fechar negócio no seu imaginado paraíso, melhor passar uma temporada na região e testar se seus instintos estavam certos. Mãos à obra!
Mauro Halfeld, para CBN.
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Só para comentar sobre a cidade que eu atualmente moro, Florianópolis. Aqui o custo de vida é bem elevado, e o mercado imobiliário anda supervalorizado. Trocando em miúdos, se quiser viver aqui na ilha, prepare a carteira.
(Ponte Hercílio Luz, um dos cartões postais de Floripa.)
Pra quem pode, uma alternativa são algumas cidades da região, que têm um custo de vida mais módico. A desvantagem é que elas são longe do centro de Floripa, mas para quem não trabalha isso nem é um problema tão grande.
Bem, como isso aqui ainda é uma cidade turística, se prepare para transtornos de verão. Como exemplo, aqui tem 6 motivos para você NÃO vir para Florianópolis no verão.
Pra quem realmente gosta de praia, uma opção em Santa Catarina é Itapema. Apesar de bem badalada no verão, a cidade vem recebendo muitos aposentados, pelas suas belezas e (por enquanto ainda) tranquilidade.
Se hoje eu fosse me aposentar, iria pro interior do Paraná, em Maringá. Ô saudade dessa cidade...
2008-08-25
Fotos de Beijos
Uma coleção de fotos de beijos apaixonados:
(Não importa se no meio do trânsito e do agito, pros dois, nada mais importa.)
(Beijos em preto e branco - eu adoro fotos preto e branco.)
(Beijo molhado, que nem a água esfria esse calor.)
(Depois do filme do Homem-Aranha, virou moda o beijo de ponta cabeça.)
(Pode beijar a noiva.)
(Em Paris, tudo é diferente. "Nós sempre teremos Paris.")
(Beijos apaixonados infantis...)
(... e de adolescentes.)
(Outra cena de beijo clássica.)
(Kiss me)
(Na rua, na chuva e na fazenda...)
(Beijo chique...)
(... e rústico, no meio do mato.)
(Beijo sôfrego, de despedida... E com essa, me despeço também, porque já estou com vontade de ver a sua boca de novo.)
Créditos (e mais fotos): Funtasticus.
(Não importa se no meio do trânsito e do agito, pros dois, nada mais importa.)
(Beijos em preto e branco - eu adoro fotos preto e branco.)
(Beijo molhado, que nem a água esfria esse calor.)
(Depois do filme do Homem-Aranha, virou moda o beijo de ponta cabeça.)
(Pode beijar a noiva.)
(Em Paris, tudo é diferente. "Nós sempre teremos Paris.")
(Beijos apaixonados infantis...)
(... e de adolescentes.)
(Outra cena de beijo clássica.)
(Kiss me)
(Na rua, na chuva e na fazenda...)
(Beijo chique...)
(... e rústico, no meio do mato.)
(Beijo sôfrego, de despedida... E com essa, me despeço também, porque já estou com vontade de ver a sua boca de novo.)
Créditos (e mais fotos): Funtasticus.
Se alguém lhe disser que esteróides não fazem mal...
Não deixe de ver a imagem abaixo.
O que as pessoas fazem a si mesmas, desejando um corpo mais bonito...
Vejam o caso de um jovem de 21 anos, fisiculturista amador, que depois de muita bomba (se você não sabe, bomba é como o pessoal chama os esteróides e anabolizantes), teve uma reação violenta, e acabou com um monte de cicatrizes que provavelmente irão durar a vida toda. Olhem a imagem bizarra do rapaz:
(Evolução do jovem)
Segundo a folha:
"Os médicos da Universidade Heinrich-Heine, em Düsseldorf, na Alemanha, relatam que o paciente, um fisiculturista amador, chegou ao hospital com estado febril e ulcerações profundas, abscessos e pequenos tumores no peito e na parte de cima das costas. Ele também apresentava redução nas concentrações de esperma e redução no volume dos testículos."
Ah, meu lado maligno adora ver essas coisas, ele fica dando altas gargalhadas, afinal, Vaidade é meu pecado favorito.
Via Folha Online: Esteróides causam cicatrizes permanentes em peito de jovem de 21 anos
O que as pessoas fazem a si mesmas, desejando um corpo mais bonito...
Vejam o caso de um jovem de 21 anos, fisiculturista amador, que depois de muita bomba (se você não sabe, bomba é como o pessoal chama os esteróides e anabolizantes), teve uma reação violenta, e acabou com um monte de cicatrizes que provavelmente irão durar a vida toda. Olhem a imagem bizarra do rapaz:
(Evolução do jovem)
Segundo a folha:
"Os médicos da Universidade Heinrich-Heine, em Düsseldorf, na Alemanha, relatam que o paciente, um fisiculturista amador, chegou ao hospital com estado febril e ulcerações profundas, abscessos e pequenos tumores no peito e na parte de cima das costas. Ele também apresentava redução nas concentrações de esperma e redução no volume dos testículos."
Ah, meu lado maligno adora ver essas coisas, ele fica dando altas gargalhadas, afinal, Vaidade é meu pecado favorito.
Via Folha Online: Esteróides causam cicatrizes permanentes em peito de jovem de 21 anos
2008-08-23
Você conhece o seu vizinho?
Se você mora em uma cidade grande, mesmo que more num apartamento apertado entre muitas outras pessoas, provavelmente a resposta é NÃO. Isso porque nas cidades grandes, há um certo pacto social de "cada um na sua".
Se pensarmos bem, isso é até engraçado. Várias pessoas reunidas num prédio, convivendo diariamente, uma ao lado da outra, mas muitas vezes (a maioria) sem se conhecerem.
Alguma vez você já pensou em quebrar esse "pacto", sair tocando a campainha de seus vizinhos para bater um papo, conhecê-los (e eles conhecerem você) melhor? Será que isso é fácil ou possível, numa cidade como São Paulo? Que dificuldades você teria?
Eu, como tímido-mor, nem me atreveria.
Mas a Carol, do blog Guindaste (e que também escreve o blog Voadeira para revista Bons Fluidos) resolveu topar o desafio de passar 1 mês conhecendo os vizinhos. E ela relata as suas deliciosas e divertidas experiências no Experiência Vizinhos.
Olhem só a chamada:
"Ô de casa? Quem será que fica do outro lado da porta no apartamento 23? Com o que sonha a moça do 41? O casal do 64 conseguirá adotar um cachorrinho? Nossa repórter Carol Costa vai bater de porta em porta para descobrir como é a vida de seus vizinhos. Pode entrar sem bater: você já é de casa."
Ficou curioso? Passa lá no blog dos vizinhos e deixa o seu comentário.
P.S. A Carol está ficando craque em experiências. Eu lembro da primeira, a Experiência Bons Fluidos, com os percalços e histórias sobre como a Carol colocou em prática 10 hábitos para melhorar o planeta.
Se pensarmos bem, isso é até engraçado. Várias pessoas reunidas num prédio, convivendo diariamente, uma ao lado da outra, mas muitas vezes (a maioria) sem se conhecerem.
Alguma vez você já pensou em quebrar esse "pacto", sair tocando a campainha de seus vizinhos para bater um papo, conhecê-los (e eles conhecerem você) melhor? Será que isso é fácil ou possível, numa cidade como São Paulo? Que dificuldades você teria?
Eu, como tímido-mor, nem me atreveria.
Mas a Carol, do blog Guindaste (e que também escreve o blog Voadeira para revista Bons Fluidos) resolveu topar o desafio de passar 1 mês conhecendo os vizinhos. E ela relata as suas deliciosas e divertidas experiências no Experiência Vizinhos.
Olhem só a chamada:
"Ô de casa? Quem será que fica do outro lado da porta no apartamento 23? Com o que sonha a moça do 41? O casal do 64 conseguirá adotar um cachorrinho? Nossa repórter Carol Costa vai bater de porta em porta para descobrir como é a vida de seus vizinhos. Pode entrar sem bater: você já é de casa."
Ficou curioso? Passa lá no blog dos vizinhos e deixa o seu comentário.
P.S. A Carol está ficando craque em experiências. Eu lembro da primeira, a Experiência Bons Fluidos, com os percalços e histórias sobre como a Carol colocou em prática 10 hábitos para melhorar o planeta.
2008-08-22
Modelo de gestão sincero - by Max Gehringer
Transcrição dos comentários do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 22/08/2008.
Áudio original disponível no site da CBN.
Modelo de gestão sincero
Uma consulta sobre qual pena vale mais. Diz um ouvinte:
"Trabalho em uma empresa que oferece uma cenoura do tamanho de uma jaca. Dependendo dos meus resultados, posso ganhar em um ano, o que não ganharia em 5 anos em qualquer outra empresa. Mas tamanha recompensa tem lá o seu preço. Há semanas em que vejo a minha família. Normalmente, falo com meus filhos uma vez por dia, por telefone, porque saio de casa de manhã, antes que eles acordem, e chego de noite, quando eles já estão dormindo.
Quando tiro férias, o que só dá para fazer em períodos picados de 10 dias, a recomendação que recebo é para nunca desligar o celular. Porque alguém pode precisar falar urgente comigo, e eu preciso estar disponível. E sempre tem alguém que liga mesmo. Além disso, existe uma forte concorrência interna, que não só é aceita, como é incentivada. E cada bom resultado vem imediatamente acompanhado de uma pressão para que o próximo resultado seja muito melhor.
Estou vivendo um período de muitas dúvidas, o que eu ganho vale muito a pena. E o que eu estou perdendo, não vale a pena. O que fazer?"
O nosso ouvinte trabalha numa empresa cujo modelo de gestão pode ser chamado de sincero. Há várias empresas assim no Brasil, e todas elas são muito admiradas pelo mercado em geral, e pelos acionistas, em particular. Além disso, a fila a candidatos a estágio em empresas assim, é interminável. E quem entra numa empresa dessas, sabe exatamente o que irá encontrar pela frente.
Portanto, em nenhum momento, nosso ouvinte foi enganado. Foi ele quem decidiu que o dinheiro valia mais a pena que o resto, e que a vida familiar seria a sua segunda prioridade. Se ele agora tomar a decisão inversa, a de priorizar a família, pelo menos ele terá uma vantagem: quem trabalha alguns anos numa empresa como a que ele trabalha, depois passa o restante da carreira achando que qualquer trabalho é tranquilo, e qualquer pressão é suportável.
Max Gehringer, para CBN.
Áudio original disponível no site da CBN.
Modelo de gestão sincero
Uma consulta sobre qual pena vale mais. Diz um ouvinte:
"Trabalho em uma empresa que oferece uma cenoura do tamanho de uma jaca. Dependendo dos meus resultados, posso ganhar em um ano, o que não ganharia em 5 anos em qualquer outra empresa. Mas tamanha recompensa tem lá o seu preço. Há semanas em que vejo a minha família. Normalmente, falo com meus filhos uma vez por dia, por telefone, porque saio de casa de manhã, antes que eles acordem, e chego de noite, quando eles já estão dormindo.
Quando tiro férias, o que só dá para fazer em períodos picados de 10 dias, a recomendação que recebo é para nunca desligar o celular. Porque alguém pode precisar falar urgente comigo, e eu preciso estar disponível. E sempre tem alguém que liga mesmo. Além disso, existe uma forte concorrência interna, que não só é aceita, como é incentivada. E cada bom resultado vem imediatamente acompanhado de uma pressão para que o próximo resultado seja muito melhor.
Estou vivendo um período de muitas dúvidas, o que eu ganho vale muito a pena. E o que eu estou perdendo, não vale a pena. O que fazer?"
O nosso ouvinte trabalha numa empresa cujo modelo de gestão pode ser chamado de sincero. Há várias empresas assim no Brasil, e todas elas são muito admiradas pelo mercado em geral, e pelos acionistas, em particular. Além disso, a fila a candidatos a estágio em empresas assim, é interminável. E quem entra numa empresa dessas, sabe exatamente o que irá encontrar pela frente.
Portanto, em nenhum momento, nosso ouvinte foi enganado. Foi ele quem decidiu que o dinheiro valia mais a pena que o resto, e que a vida familiar seria a sua segunda prioridade. Se ele agora tomar a decisão inversa, a de priorizar a família, pelo menos ele terá uma vantagem: quem trabalha alguns anos numa empresa como a que ele trabalha, depois passa o restante da carreira achando que qualquer trabalho é tranquilo, e qualquer pressão é suportável.
Max Gehringer, para CBN.
2008-08-21
Vale-cultura ou vale-balada ou vale-diversão
Hoje é dia de comentários referentes a (bons) RHs. Depois do Max Gehringer falar sobre uma empresa exemplar, o Gilberto Dimenstein nos seus comentários para a CBN (link do áudio aqui), fala sobre o mais novo benefício que alguns trabalhadores têm recebido: o vale-cultura.
Bem, não existe ainda um padrão de nomenclatura para este benefício, por isso ele também é chamado de vale-diversão ou vale-balada (num título mais chamativo), mas o que mais se adequa a proposta é mesmo vale-cultura.
Mas o que seria isso? Assim como o trabalhador ganha uma verba (dinheiro) em vale-alimentação/refeição, ele também ganharia uma quantia para ser gasta em eventos culturais ou em diversão, como cinema, teatro, shows, etc.
Entretanto, diferente do vale-alimentação e refeição, não existe obrigação por parte da lei, da empresa oferecer qualquer benefício cultural ao seu empregado. Este benefício seria um diferencial para a empresa contratar e manter bons funcionários. Contudo, por meio da lei cultural em vigor, empresas podem receber incentivos fiscais ao distribuir ingressos para funcionários.
Vale-cultura ou vale-balada ou vale-diversão. O que vale mesmo é atrair e manter um funcionário talentoso. (Não resisti, hehehe.)
Com informações do Estadão: Família Szajman entra em novo negócio e lança o "vale balada".
Bem, não existe ainda um padrão de nomenclatura para este benefício, por isso ele também é chamado de vale-diversão ou vale-balada (num título mais chamativo), mas o que mais se adequa a proposta é mesmo vale-cultura.
Mas o que seria isso? Assim como o trabalhador ganha uma verba (dinheiro) em vale-alimentação/refeição, ele também ganharia uma quantia para ser gasta em eventos culturais ou em diversão, como cinema, teatro, shows, etc.
Entretanto, diferente do vale-alimentação e refeição, não existe obrigação por parte da lei, da empresa oferecer qualquer benefício cultural ao seu empregado. Este benefício seria um diferencial para a empresa contratar e manter bons funcionários. Contudo, por meio da lei cultural em vigor, empresas podem receber incentivos fiscais ao distribuir ingressos para funcionários.
Vale-cultura ou vale-balada ou vale-diversão. O que vale mesmo é atrair e manter um funcionário talentoso. (Não resisti, hehehe.)
Com informações do Estadão: Família Szajman entra em novo negócio e lança o "vale balada".
Um exemplo de empresa e 2 conceitos básicos de RH: atrair e reter talentos - by Max Gehringer
E agora, a transcrição do comentário do Max Gehringer para a CBN, de hoje, dia 21/08/2008. Áudio original disponível no site da CBN.
Um exemplo de empresa
De modo geral, meus comentários não têm a intenção de mostrar o mundo corporativo como ele deveria ser, caso fosse perfeito. E o tom das minhas respostas costuma refletir o tom das perguntas que eu recebo diariamente. Eu poderia classificá-las em vários grupos. Os mais frequentes são os de dúvida, desabafo e revolta.
Por isso, é reconfortante receber uma mensagem positiva, como a que recebi hoje. Creio que ela interessará a todos os ouvintes, mas especialmente àqueles que militam na área de recursos humanos, e que são responsáveis pela integração de novos funcionários.
A mensagem foi escrita pelos pais de um jovem que foi admitido por uma grande empresa, juntamente com mais meia dúzia de jovens. E o primeiro dia no novo emprego foi literalmente uma recepção.
A empresa convidou os pais dos jovens para um encontro. O presidente começou dando as boas vindas a todos, pais e filhos. Em seguida, os diretores apresentaram os números e os planos da empresa, e falaram das possibilidades de carreira que os jovens teriam. E depois foi oferecido um pequeno coquetel para celebrar o primeiro dia no novo emprego.
Alguns pais, como foi o caso do ouvinte que escreveu, chegaram a se emocionar com a pequena cerimônia. Eles nunca haviam imaginado que uma empresa fosse capaz de fazer algo assim. E para dizer a verdade, nem eu.
Mas esse emocionado encontro irá trazer alguns resultados práticos. Primeiro, os pais serão os primeiros a incentivar o filho a dar o melhor de si. Segundo, se o filho receber uma proposta para mudar de empresa, os pais o aconselharão a não aceitar. E esses são dois conceitos básicos de RH: atrair e reter talentos. São ações que costumam ter um custo alto, mas a empresa que empregou o filho de nossos ouvintes, conseguiu um belo resultado inicial por um valor insignificante. Uma mescla de humanização com inteligência.
Espero que ela possa servir de exemplo a outras empresas. E infelizmente, causar inveja a quem, no primeiro dia de trabalho, sequer foi apresentado aos novos colegas.
Max Gehringer, para CBN.
Um exemplo de empresa
De modo geral, meus comentários não têm a intenção de mostrar o mundo corporativo como ele deveria ser, caso fosse perfeito. E o tom das minhas respostas costuma refletir o tom das perguntas que eu recebo diariamente. Eu poderia classificá-las em vários grupos. Os mais frequentes são os de dúvida, desabafo e revolta.
Por isso, é reconfortante receber uma mensagem positiva, como a que recebi hoje. Creio que ela interessará a todos os ouvintes, mas especialmente àqueles que militam na área de recursos humanos, e que são responsáveis pela integração de novos funcionários.
A mensagem foi escrita pelos pais de um jovem que foi admitido por uma grande empresa, juntamente com mais meia dúzia de jovens. E o primeiro dia no novo emprego foi literalmente uma recepção.
A empresa convidou os pais dos jovens para um encontro. O presidente começou dando as boas vindas a todos, pais e filhos. Em seguida, os diretores apresentaram os números e os planos da empresa, e falaram das possibilidades de carreira que os jovens teriam. E depois foi oferecido um pequeno coquetel para celebrar o primeiro dia no novo emprego.
Alguns pais, como foi o caso do ouvinte que escreveu, chegaram a se emocionar com a pequena cerimônia. Eles nunca haviam imaginado que uma empresa fosse capaz de fazer algo assim. E para dizer a verdade, nem eu.
Mas esse emocionado encontro irá trazer alguns resultados práticos. Primeiro, os pais serão os primeiros a incentivar o filho a dar o melhor de si. Segundo, se o filho receber uma proposta para mudar de empresa, os pais o aconselharão a não aceitar. E esses são dois conceitos básicos de RH: atrair e reter talentos. São ações que costumam ter um custo alto, mas a empresa que empregou o filho de nossos ouvintes, conseguiu um belo resultado inicial por um valor insignificante. Uma mescla de humanização com inteligência.
Espero que ela possa servir de exemplo a outras empresas. E infelizmente, causar inveja a quem, no primeiro dia de trabalho, sequer foi apresentado aos novos colegas.
Max Gehringer, para CBN.
Superstição funciona pra quem se prepara - by Mauro Halfeld
Pra variar um pouco, trago aqui a transcrição dos comentários do Mauro Halfeld, para CBN, do dia 21/08/2008. Áudio original disponível no site da CBN.
Superstição nos negócios
Você é supersticioso?
Olha, eu vou contar um caso de um experiente comerciante, o Paulo, que um belo dia foi informado de que seu número da sorte seria o 4. Ele foi até o Jockey Clube e apostou nos cavalos com o número 4. Fez uma festa. Ganhou em apenas um dia, mais do que a sua renda anual. Ele teve uma certeza: era o seu dia de sorte.
Paulo voltou ao Jockey várias vezes nas semanas seguintes. Perdeu dinheiro. A seguir, tentou a sorte no bingo com 4 cartelas. Perdeu dinheiro. Em poucos meses a sua situação financeira já estava complicada. Mergulhou em dívidas até que começou a se lembrar de como é que tudo começara. Aquele primeiro dia que o Paulo agarrou-se à superstição do número 4, foi na verdade, o seu dia de azar.
O pesquisador inglês Richard Wiseman descobriu que as pessoas que se consideram azaradas também acreditam mais em superstições como gato preto, espelho quebrado ou então elas temem o número 13. Os sortudos, nem tanto. Parece que os azarados tendem a confiar mais em formas pouco eficientes, como superstições por exemplo, para justificarem os seus momentos mais difíceis. Por outro lado, os sortudos preferem formas mais construtivas para ganhar dinheiro. Eles procuram estar melhor preparados.
Boa Sorte!
Mauro Halfeld, para CBN.
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P.S. O professor Wiseman mantém um excelente canal no Youtube, com vários vídeos mostrando aspectos divertidos e interessantes da ciência, que se a gente não presta atenção, podem se passar como... mágica!
Superstição nos negócios
Você é supersticioso?
Olha, eu vou contar um caso de um experiente comerciante, o Paulo, que um belo dia foi informado de que seu número da sorte seria o 4. Ele foi até o Jockey Clube e apostou nos cavalos com o número 4. Fez uma festa. Ganhou em apenas um dia, mais do que a sua renda anual. Ele teve uma certeza: era o seu dia de sorte.
Paulo voltou ao Jockey várias vezes nas semanas seguintes. Perdeu dinheiro. A seguir, tentou a sorte no bingo com 4 cartelas. Perdeu dinheiro. Em poucos meses a sua situação financeira já estava complicada. Mergulhou em dívidas até que começou a se lembrar de como é que tudo começara. Aquele primeiro dia que o Paulo agarrou-se à superstição do número 4, foi na verdade, o seu dia de azar.
O pesquisador inglês Richard Wiseman descobriu que as pessoas que se consideram azaradas também acreditam mais em superstições como gato preto, espelho quebrado ou então elas temem o número 13. Os sortudos, nem tanto. Parece que os azarados tendem a confiar mais em formas pouco eficientes, como superstições por exemplo, para justificarem os seus momentos mais difíceis. Por outro lado, os sortudos preferem formas mais construtivas para ganhar dinheiro. Eles procuram estar melhor preparados.
Boa Sorte!
Mauro Halfeld, para CBN.
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P.S. O professor Wiseman mantém um excelente canal no Youtube, com vários vídeos mostrando aspectos divertidos e interessantes da ciência, que se a gente não presta atenção, podem se passar como... mágica!
2008-08-20
Em Florianópolis, quem orienta o trânsito é um palhaço
Hoje isso aconteceu literalmente.
O palhaço Pimpolho, como é conhecido Márcio Ferreira, 30 anos, faz propaganda nas ruas do bairro Estreito (parte continental de Florianópolis) e anima festas infantis.
Mas nesta tarde, impressionado com o caos que tomava conta de um cruzamento no referido bairro, resolveu fazer alguma coisa, e tomou as rédeas da situação, fazendo o papel de guarda de trânsito, enquanto nenhuma autoridade chegava.
(O palhaço Pimpolho orientando o trânsito no cruzamento das ruas Liberato Bittencourt e Tereza Cristina, no bairro Estreito, Florianópolis)
Segundo Ferreira, o palhaço Pimpolho: "Moro por aqui e vi que os carros estavam quase subindo uns nos outros". Pimpolho usou a sirene de seu alto-falante nos momentos em que o trânsito ficava especialmente complicado.
(Quando não está fazendo o trabalho dos guardas municipais, Márcio Ferreira anima festas e faz propaganda na rua.)
(Quando a situação ficava feia, o palhaço usava a sirene de seu alto-falante.)
O problema é que os semáforos deste cruzamento não estavam funcionando (estavam em modo "piscante", ou seja, ficavam piscando sempre no amarelo, indicando atenção). O problema, segundo foi apurado, deveria-se ao fato destes semáforos não estarem conectados ainda ao sistema central.
Independente do problema, o trânsito de Florianópolis não perde em nada para o de grandes cidades, em termos de entropia (a medida do caos).
(Os motoristas respeitaram as orientações do guarda-palhaço. Alguns deles até mesmo aplaudiram a iniciativa de Pimpolho.)
O palhaço orientador do trânsito só teve descanso depois das 17:45, quando dois guardas municipais chegaram ao local para orientar o trânsito.
(Depois de algumas horas, tudo normalizado... Ou não, apenas um paliativo)
O problema ainda não tem prazo para ser solucionado definitivamente, uma vez que não existe previsão para o problema dos semáforos ser resolvido.
Com informações do Diário Catarinense: Palhaço orienta trânsito em Florianópolis.
O palhaço Pimpolho, como é conhecido Márcio Ferreira, 30 anos, faz propaganda nas ruas do bairro Estreito (parte continental de Florianópolis) e anima festas infantis.
Mas nesta tarde, impressionado com o caos que tomava conta de um cruzamento no referido bairro, resolveu fazer alguma coisa, e tomou as rédeas da situação, fazendo o papel de guarda de trânsito, enquanto nenhuma autoridade chegava.
(O palhaço Pimpolho orientando o trânsito no cruzamento das ruas Liberato Bittencourt e Tereza Cristina, no bairro Estreito, Florianópolis)
Segundo Ferreira, o palhaço Pimpolho: "Moro por aqui e vi que os carros estavam quase subindo uns nos outros". Pimpolho usou a sirene de seu alto-falante nos momentos em que o trânsito ficava especialmente complicado.
(Quando não está fazendo o trabalho dos guardas municipais, Márcio Ferreira anima festas e faz propaganda na rua.)
(Quando a situação ficava feia, o palhaço usava a sirene de seu alto-falante.)
O problema é que os semáforos deste cruzamento não estavam funcionando (estavam em modo "piscante", ou seja, ficavam piscando sempre no amarelo, indicando atenção). O problema, segundo foi apurado, deveria-se ao fato destes semáforos não estarem conectados ainda ao sistema central.
Independente do problema, o trânsito de Florianópolis não perde em nada para o de grandes cidades, em termos de entropia (a medida do caos).
(Os motoristas respeitaram as orientações do guarda-palhaço. Alguns deles até mesmo aplaudiram a iniciativa de Pimpolho.)
O palhaço orientador do trânsito só teve descanso depois das 17:45, quando dois guardas municipais chegaram ao local para orientar o trânsito.
(Depois de algumas horas, tudo normalizado... Ou não, apenas um paliativo)
O problema ainda não tem prazo para ser solucionado definitivamente, uma vez que não existe previsão para o problema dos semáforos ser resolvido.
Com informações do Diário Catarinense: Palhaço orienta trânsito em Florianópolis.