Direto do Frases Ilustradas - Segredinho do Quintana:
“O segredo é não correr atrás das borboletas… É cuidar do jardim para que elas venham até você.” Mário Quintana.
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2008-10-31
Sobre Psicopatas
Falando no teste do Dexter, lembrei de uma matéria que saiu na revista Superinteressante, sobre psicopatas, há alguns anos.
Com o título Seu amigo psicopata, a matéria é bem interessante, especialmente para os fãs do Dexter. Segue o começo da reportagem:
Tinha alguma coisa errada com o Guilherme. Desde quando era pequeno, 4 anos de idade, a mãe, Norma*, achava que ele não era uma criança normal. O guri não tinha apego a nada, era frio, não obedecia a ninguém. O problema ficou claro aos 9 anos. Guilherme, nome fictício de um rapaz do Guarujá, litoral de São Paulo, que hoje tem 28 anos, roubava os colegas da escola, os vizinhos e dinheiro em casa. Também passou a expressar uma enorme capacidade de fazer os outros acreditar no que inventava. Aos 18, o garoto conseguiu enganar uma construtora e comprar um apartamento fiado. "Quando um primo da mesma idade morreu de repente, ele só disse ‘que pena’ e continuou o que estava fazendo", conta a mãe. Tinha alguma coisa errada com o Guilherme.
Em busca de uma solução, Norma passou 15 anos rodando com o filho entre psicólogos, psiquiatras, pediatras e até benzedeiros. Para todos, ele não passava de um garoto normal, com vontades e birras comuns. "Diziam que era mimo demais, que não soubemos impor limites." Uma pista para o problema do filho só apareceu em 2004. A mãe leu uma entrevista sobre psicopatia e resolveu procurar psiquiatras especializados no assunto. Então descobriu que o filho sofre da mesma doença de alguns assassinos em série e também de certos políticos, líderes religiosos e executivos. "Apenas confirmei o que já sabia sobre ele", diz Norma. "Dói saber que meu filho é um psicopata, mas pelo menos agora eu entendo que problema ele tem."
Guilherme não é um assassino como o Maníaco do Parque ou o Chico Picadinho. Mas todos eles sofrem do mesmo problema: uma total ausência de compaixão, nenhuma culpa pelo que fazem ou medo de serem pegos, além de inteligência acima da média e habilidade para manipular quem está em volta. A gente costuma chamar pessoas assim de monstros, gênios malignos ou coisa que o valha. Mas para a Organização Mundial da Saúde (OMS), eles têm uma doença, ou melhor, deficiência. O nome mais conhecido é psicopatia, mas também se usam os termos sociopatia e transtorno de personalidade anti-social.
Para ler o resto da reportagem (já que a Super abriu o seu acervo para não assinantes, uhuuuu!), clique neste link.
E abaixo, algumas das características de psicopatas, segundo a reportagem:
Charme
Tem facilidade em lidar com as palavras e convencer pessoas vulneráveis. Por isso, torna-se líder com freqüência. Seja na cadeia, seja em multinacionais.
Inteligência
O QI costuma ser maior que o da média: alguns conseguem se passar por médico ou advogado sem nunca ter acabado o colegial.
Ausência de culpa
Não se arrepende nem têm dor na consciência. É mestre em botar a culpa nos outros por qualquer coisa. Tem certeza de que nunca erra.
Espírito sonhador
Vive com a cabeça nas nuvens. Mesmo se a situação do sujeito estiver miserável, ele só fala sobre as glórias que o futuro lhe reserva.
Habilidade para mentir
Não vê diferença entre sinceridade e falsidade. É capaz de contar qualquer lorota como se fosse a verdade mais cristalina.
Egoísmo
Faz suas próprias leis. Não entende o que significa "bem comum". Se estiver tudo ok para ele, não interessa como está o resto do mundo.
Frieza
Não reage ao ver alguém chorando e termina relacionamentos sem dar explicação. Sabe o cara que "foi comprar cigarro e nunca mais voltou?" Então.
Parasitismo
Quando consegue a confiança de alguém, suga até a medula. O mais comum é pedir dinheiro emprestado e deixar para pagar no dia 31 de fevereiro.
Com o título Seu amigo psicopata, a matéria é bem interessante, especialmente para os fãs do Dexter. Segue o começo da reportagem:
Tinha alguma coisa errada com o Guilherme. Desde quando era pequeno, 4 anos de idade, a mãe, Norma*, achava que ele não era uma criança normal. O guri não tinha apego a nada, era frio, não obedecia a ninguém. O problema ficou claro aos 9 anos. Guilherme, nome fictício de um rapaz do Guarujá, litoral de São Paulo, que hoje tem 28 anos, roubava os colegas da escola, os vizinhos e dinheiro em casa. Também passou a expressar uma enorme capacidade de fazer os outros acreditar no que inventava. Aos 18, o garoto conseguiu enganar uma construtora e comprar um apartamento fiado. "Quando um primo da mesma idade morreu de repente, ele só disse ‘que pena’ e continuou o que estava fazendo", conta a mãe. Tinha alguma coisa errada com o Guilherme.
Em busca de uma solução, Norma passou 15 anos rodando com o filho entre psicólogos, psiquiatras, pediatras e até benzedeiros. Para todos, ele não passava de um garoto normal, com vontades e birras comuns. "Diziam que era mimo demais, que não soubemos impor limites." Uma pista para o problema do filho só apareceu em 2004. A mãe leu uma entrevista sobre psicopatia e resolveu procurar psiquiatras especializados no assunto. Então descobriu que o filho sofre da mesma doença de alguns assassinos em série e também de certos políticos, líderes religiosos e executivos. "Apenas confirmei o que já sabia sobre ele", diz Norma. "Dói saber que meu filho é um psicopata, mas pelo menos agora eu entendo que problema ele tem."
Guilherme não é um assassino como o Maníaco do Parque ou o Chico Picadinho. Mas todos eles sofrem do mesmo problema: uma total ausência de compaixão, nenhuma culpa pelo que fazem ou medo de serem pegos, além de inteligência acima da média e habilidade para manipular quem está em volta. A gente costuma chamar pessoas assim de monstros, gênios malignos ou coisa que o valha. Mas para a Organização Mundial da Saúde (OMS), eles têm uma doença, ou melhor, deficiência. O nome mais conhecido é psicopatia, mas também se usam os termos sociopatia e transtorno de personalidade anti-social.
Para ler o resto da reportagem (já que a Super abriu o seu acervo para não assinantes, uhuuuu!), clique neste link.
E abaixo, algumas das características de psicopatas, segundo a reportagem:
Charme
Tem facilidade em lidar com as palavras e convencer pessoas vulneráveis. Por isso, torna-se líder com freqüência. Seja na cadeia, seja em multinacionais.
Inteligência
O QI costuma ser maior que o da média: alguns conseguem se passar por médico ou advogado sem nunca ter acabado o colegial.
Ausência de culpa
Não se arrepende nem têm dor na consciência. É mestre em botar a culpa nos outros por qualquer coisa. Tem certeza de que nunca erra.
Espírito sonhador
Vive com a cabeça nas nuvens. Mesmo se a situação do sujeito estiver miserável, ele só fala sobre as glórias que o futuro lhe reserva.
Habilidade para mentir
Não vê diferença entre sinceridade e falsidade. É capaz de contar qualquer lorota como se fosse a verdade mais cristalina.
Egoísmo
Faz suas próprias leis. Não entende o que significa "bem comum". Se estiver tudo ok para ele, não interessa como está o resto do mundo.
Frieza
Não reage ao ver alguém chorando e termina relacionamentos sem dar explicação. Sabe o cara que "foi comprar cigarro e nunca mais voltou?" Então.
Parasitismo
Quando consegue a confiança de alguém, suga até a medula. O mais comum é pedir dinheiro emprestado e deixar para pagar no dia 31 de fevereiro.
Como chefiar um desafeto - by Max Gehringer
Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 31/10/2008, com uma dica para um chefe novato lidar com um desafeto como subordinado, no novo cargo.
Áudio original pode ser encontrado no site da CBN (link aqui).
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Como chefiar um desafeto
"Meu caro", escreve um ouvinte, "estou mais ou menos feliz. Trabalho há 4 anos em uma empresa, junto com mais 12 colegas. Sempre me dei bem com 11 deles, e não muito bem com 12º. Desde que ele foi contratado, um ano depois de mim, a antipatia foi mútua. Não sei explicar por que, mas ele não conversava comigo, nem eu com ele. Com o tempo, nós dois decidimos tocar nossas vidas e fazer de conta que o outro não existia. Paramos até de nos cumprimentar.
Agora, nosso chefe está mudando de emprego. E eu fui promovido. Vou assumir na semana que vem. Essa é a parte em que eu estou mais feliz, porque é o meu primeiro cargo de chefia. A parte menos feliz é que não sei o que fazer em relação ao meu colega. Você poderia me dar uma orientação?"
Sim.
Este será o seu primeiro grande teste como chefe. Para começar, considere o óbvio: seu colega deve estar muito mais preocupado do que você. Se a notícia de sua promoção já é de conhecimento geral, e imagino que seja, e seu colega não pediu demissão imediatamente, isso quer dizer uma de três coisas.
Ou seu colega pretende mostrar que você não serve para ser chefe dele, ou ele está conformado com a nova situação ou ele vai ficar só até conseguir outro emprego.
Em qualquer dos casos, você deve chamá-lo para uma conversa, para dizer que lamenta que o relacionamento entre vocês não tenha sido o ideal. E para deixar claro que você pretende dar a ele o mesmo tipo de tratamento que dará a todos os demais colegas. Ou seja, você vai pedir, cobrar e exigir. Sendo sempre ético e justo. Porque essa é a sua responsabilidade como chefe.
Aí, peça a colaboração dele para que tudo caminhe bem. Se ele afrontá-lo, dizendo por exemplo, que não concorda com a sua promoção, você deve tomar um fôlego e dizer calmamente, e sem vacilar, que ele está despedido. Se você não fizer isso, perderá a autoridade e o respeito dos 11 novos subordinados.
Mas tenha, previamente, a certeza de que você terá o amparo da empresa para tomar essa decisão. Se você despedir o colega e depois tiver que voltar atrás, você não durará muito como chefe.
Max Gehringer, para CBN.
Áudio original pode ser encontrado no site da CBN (link aqui).
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Como chefiar um desafeto
"Meu caro", escreve um ouvinte, "estou mais ou menos feliz. Trabalho há 4 anos em uma empresa, junto com mais 12 colegas. Sempre me dei bem com 11 deles, e não muito bem com 12º. Desde que ele foi contratado, um ano depois de mim, a antipatia foi mútua. Não sei explicar por que, mas ele não conversava comigo, nem eu com ele. Com o tempo, nós dois decidimos tocar nossas vidas e fazer de conta que o outro não existia. Paramos até de nos cumprimentar.
Agora, nosso chefe está mudando de emprego. E eu fui promovido. Vou assumir na semana que vem. Essa é a parte em que eu estou mais feliz, porque é o meu primeiro cargo de chefia. A parte menos feliz é que não sei o que fazer em relação ao meu colega. Você poderia me dar uma orientação?"
Sim.
Este será o seu primeiro grande teste como chefe. Para começar, considere o óbvio: seu colega deve estar muito mais preocupado do que você. Se a notícia de sua promoção já é de conhecimento geral, e imagino que seja, e seu colega não pediu demissão imediatamente, isso quer dizer uma de três coisas.
Ou seu colega pretende mostrar que você não serve para ser chefe dele, ou ele está conformado com a nova situação ou ele vai ficar só até conseguir outro emprego.
Em qualquer dos casos, você deve chamá-lo para uma conversa, para dizer que lamenta que o relacionamento entre vocês não tenha sido o ideal. E para deixar claro que você pretende dar a ele o mesmo tipo de tratamento que dará a todos os demais colegas. Ou seja, você vai pedir, cobrar e exigir. Sendo sempre ético e justo. Porque essa é a sua responsabilidade como chefe.
Aí, peça a colaboração dele para que tudo caminhe bem. Se ele afrontá-lo, dizendo por exemplo, que não concorda com a sua promoção, você deve tomar um fôlego e dizer calmamente, e sem vacilar, que ele está despedido. Se você não fizer isso, perderá a autoridade e o respeito dos 11 novos subordinados.
Mas tenha, previamente, a certeza de que você terá o amparo da empresa para tomar essa decisão. Se você despedir o colega e depois tiver que voltar atrás, você não durará muito como chefe.
Max Gehringer, para CBN.
2008-10-30
Eu dizia o seu nome
Uma das minhas músicas preferidas: Meu Erro, dos Paralamas do Sucesso.
Letra (daqui):
Meu Erro
Eu quis dizer
Você não quis escutar
Agora não peça
Não me faça promessas
Eu não quero te ver
Nem quero acreditar
Que vai ser diferente
Que tudo mudou
Você diz não saber
O que houve de errado
E o meu erro foi crer que estar ao seu lado bastaria
Ah meu Deus era tudo o que eu queria
Eu dizia o seu nome
Não me abandone....
Mesmo querendo eu não vou me enganar
Eu conheço os seus passos
Eu vejo os seus erros
Não há nada de novo
Ainda somos iguais
Então não me chame
Não olhe pra trás
Você diz não saber
O que houve de errado
E o meu erro foi crer que estar ao seu lado bastaria
Ah meu Deus era tudo o que eu queria
Eu dizia o seu nome
Não me abandone jamais...
Videoclipe original, bem antigo (eu devia ter uns 5 anos...), mas o que vale mesmo é a música.
Porque hoje eu vim cantarolando esse refrão, no caminho de casa:
E o meu erro foi crer que estar ao seu lado bastaria
Ah meu Deus era tudo o que eu queria
Eu dizia o seu nome
Não me abandone jamais...
Letra (daqui):
Meu Erro
Eu quis dizer
Você não quis escutar
Agora não peça
Não me faça promessas
Eu não quero te ver
Nem quero acreditar
Que vai ser diferente
Que tudo mudou
Você diz não saber
O que houve de errado
E o meu erro foi crer que estar ao seu lado bastaria
Ah meu Deus era tudo o que eu queria
Eu dizia o seu nome
Não me abandone....
Mesmo querendo eu não vou me enganar
Eu conheço os seus passos
Eu vejo os seus erros
Não há nada de novo
Ainda somos iguais
Então não me chame
Não olhe pra trás
Você diz não saber
O que houve de errado
E o meu erro foi crer que estar ao seu lado bastaria
Ah meu Deus era tudo o que eu queria
Eu dizia o seu nome
Não me abandone jamais...
Videoclipe original, bem antigo (eu devia ter uns 5 anos...), mas o que vale mesmo é a música.
Porque hoje eu vim cantarolando esse refrão, no caminho de casa:
E o meu erro foi crer que estar ao seu lado bastaria
Ah meu Deus era tudo o que eu queria
Eu dizia o seu nome
Não me abandone jamais...
Os sete passos para sair com classe - by Max Gehringer
Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 30/10/2008, sobre como pedir demissão, mas com a possibilidade de deixar as portas abertas da empresa.
Áudio original pode ser encontrado no site da CBN (link aqui).
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Os sete passos para sair com classe
"Olá. Gostaria de saber como pedir demissão e deixar as portas da empresa abertas. Obrigado."
Antes de tudo, é bom ter em mente que no mais das vezes, as portas irão se fechar num primeiro momento. Porque nenhum empregador fica feliz e satisfeito quando perde um bom empregado. Porém, sempre existe a possibilidade de a porta ser fechada, mas não trancada.
Então, aqui vão os 7 passos para sair com classe:
1. Ao comunicar a demissão, não assuma uma atitude de superioridade, como se estivesse insinuando que a nova empresa enxergou em você, todas as qualidades que a empresa atual não foi capaz de enxergar.
2. Se a reação de seu superior for ruim, e se você for acusado de ingrato, traidor ou qualquer coisa do gênero, entenda isso como um desabafo momentâneo. Não entre em uma discussão que poderá transformar a sua saída num confronto desnecessário e inútil.
3. Não se sinta culpado por estar saindo. E nem se sinta obrigado a dar todas as explicações sobre a função e o salário que você irá ter na nova empresa. Essas são informações que dizem respeito apenas a você e a seu novo empregador.
4. Por mais vontade e por mais razão que você possa ter para criticar alguma coisa, controle-se. Agradeça apenas pelas boas oportunidades que recebeu.
5. Entregue para seu superior um pequeno relatório sobre os detalhes da sua função, que possam auxiliar no treinamento e na adaptação do seu sucessor. São bem poucos os demissionários que fazem isso. Mas essa é a melhor demonstração que a sua preocupação para com a empresa não terminou no momento em que você decidiu se demitir.
6. Não faça uma carta geral de despedida. Peça apenas o e-mail dos colegas com os quais você considera que vale a pena continuar se relacionando. Depois, mande uma mensagem pessoal e especial para cada um deles. Alguns desses contatos poderão ser muito úteis para o seu futuro.
7. Trabalhe o último dia de seu aviso prévio, como se fosse o primeiro. De todas as impressões que irão ficar depois que você sair, essa será a mais duradoura.
Max Gehringer, para CBN.
Áudio original pode ser encontrado no site da CBN (link aqui).
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Os sete passos para sair com classe
"Olá. Gostaria de saber como pedir demissão e deixar as portas da empresa abertas. Obrigado."
Antes de tudo, é bom ter em mente que no mais das vezes, as portas irão se fechar num primeiro momento. Porque nenhum empregador fica feliz e satisfeito quando perde um bom empregado. Porém, sempre existe a possibilidade de a porta ser fechada, mas não trancada.
Então, aqui vão os 7 passos para sair com classe:
1. Ao comunicar a demissão, não assuma uma atitude de superioridade, como se estivesse insinuando que a nova empresa enxergou em você, todas as qualidades que a empresa atual não foi capaz de enxergar.
2. Se a reação de seu superior for ruim, e se você for acusado de ingrato, traidor ou qualquer coisa do gênero, entenda isso como um desabafo momentâneo. Não entre em uma discussão que poderá transformar a sua saída num confronto desnecessário e inútil.
3. Não se sinta culpado por estar saindo. E nem se sinta obrigado a dar todas as explicações sobre a função e o salário que você irá ter na nova empresa. Essas são informações que dizem respeito apenas a você e a seu novo empregador.
4. Por mais vontade e por mais razão que você possa ter para criticar alguma coisa, controle-se. Agradeça apenas pelas boas oportunidades que recebeu.
5. Entregue para seu superior um pequeno relatório sobre os detalhes da sua função, que possam auxiliar no treinamento e na adaptação do seu sucessor. São bem poucos os demissionários que fazem isso. Mas essa é a melhor demonstração que a sua preocupação para com a empresa não terminou no momento em que você decidiu se demitir.
6. Não faça uma carta geral de despedida. Peça apenas o e-mail dos colegas com os quais você considera que vale a pena continuar se relacionando. Depois, mande uma mensagem pessoal e especial para cada um deles. Alguns desses contatos poderão ser muito úteis para o seu futuro.
7. Trabalhe o último dia de seu aviso prévio, como se fosse o primeiro. De todas as impressões que irão ficar depois que você sair, essa será a mais duradoura.
Max Gehringer, para CBN.
2008-10-29
Vista
O Majestic pode até ter alguma mesa carcomida, mas a vista da cobertura é excelente!
A vista da avenida Beira-mar, da cobertura do hotel Majestic.
Infelizmente a porta estava fechada, então a foto teve que ser tirada por trás do vidro. Por isso, se você ver algo estranho na foto, são reflexos, e não OVNIs. =P
A vista da avenida Beira-mar, da cobertura do hotel Majestic.
Infelizmente a porta estava fechada, então a foto teve que ser tirada por trás do vidro. Por isso, se você ver algo estranho na foto, são reflexos, e não OVNIs. =P
Uma boa entrevista de emprego é 10% de improvisação e 90% de preparação - by Max Gehringer
Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 29/10/2008, com uma dica para se preparar para uma entrevista de emprego. Essa dica, aliás, serve também para quem for fazer uma pequena apresentação.
Áudio original pode ser encontrado no site da CBN (link aqui).
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Uma boa entrevista de emprego é 10% de improvisação e 90% de preparação
Hoje vamos tratar de um assunto que se repete bastante nas consultas de nossos ouvintes: entrevistas de emprego.
A quase totalidade dos candidatos tem dificuldade para avaliar como realmente se comportou em uma entrevista. Sempre fica aquela dúvida: fui bem? Fui mal? Sei lá?
De fato, é difícil lembrar de todos os detalhes porque a carga emocional durante a entrevista é muito grande. E tanto pode levar a exageros de interpretação posterior, quanto a lapsos de memória.
Há 2 anos, uma agência fez uma interessante pesquisa com 50 candidatos que tinham acabado de sair de entrevistas, compostas por apenas 10 perguntas, todas curtas e simples. As mesmas 10 perguntas tinham sido lidas pelo entrevistador pra todos os 50 candidatos. Meia hora depois, na pesquisa, o avaliador solicitou aos candidatos que repetissem as 10 perguntas. Não as respostas que deram, mas apenas as perguntas.
Nenhum dos 50 entrevistados conseguiu se lembrar de todas as 10. Na média, o índice de lembrança foi de 6 perguntas. E 4 dos 50 candidatos lembraram somente de 1 pergunta. Conclusão: se os candidatos não conseguiam se lembrar nem do mais fácil, como se lembrariam de suas respostas e de seus gestos?
Por isso, eu gostaria de dar uma dica tecnológica. Hoje no Brasil existem 10 milhões de celulares que permitem gravar vídeos curtos. E esse número aumenta a cada mês. A sugestão é que as pessoas gravem a elas mesmas, respondendo a perguntas típicas de entrevistas, principalmente as mais chatas. Por exemplo: por que você saiu do último emprego?
Ao se assistir num vídeo desses, a maioria das pessoas leva um susto, porque está acostumada a aparecer apenas em vídeos festivos e informais. São raras as pessoas que já se viram falando seriamente num vídeo, olhando para a câmera como se estivessem olhando nos olhos do entrevistador. Essa é a dica.
Não deixe para pensar na hora da entrevista. Treine em casa. Grave a si mesmo, respondendo repetidas vezes a mesma pergunta, até aperfeiçoar a resposta e se sentir totalmente confortável com ela. Uma boa entrevista é 10% de improvisação e 90% de preparação.
Max Gehringer, para CBN.
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Outros comentários do Max, relativos a entrevista de emprego:
Quem mandou perguntar?
Em uma entrevista, alguns sinais não-verbais são mais fortes do que as palavras
O importante em uma entrevista é manter o autocontrole para responder qualquer tipo de pergunta
Como saber seu desempenho em uma entrevista de trabalho
Entrevista de Emprego é uma simples avaliação
Cinco fatores avaliados na entrevista de emprego
Áudio original pode ser encontrado no site da CBN (link aqui).
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Uma boa entrevista de emprego é 10% de improvisação e 90% de preparação
Hoje vamos tratar de um assunto que se repete bastante nas consultas de nossos ouvintes: entrevistas de emprego.
A quase totalidade dos candidatos tem dificuldade para avaliar como realmente se comportou em uma entrevista. Sempre fica aquela dúvida: fui bem? Fui mal? Sei lá?
De fato, é difícil lembrar de todos os detalhes porque a carga emocional durante a entrevista é muito grande. E tanto pode levar a exageros de interpretação posterior, quanto a lapsos de memória.
Há 2 anos, uma agência fez uma interessante pesquisa com 50 candidatos que tinham acabado de sair de entrevistas, compostas por apenas 10 perguntas, todas curtas e simples. As mesmas 10 perguntas tinham sido lidas pelo entrevistador pra todos os 50 candidatos. Meia hora depois, na pesquisa, o avaliador solicitou aos candidatos que repetissem as 10 perguntas. Não as respostas que deram, mas apenas as perguntas.
Nenhum dos 50 entrevistados conseguiu se lembrar de todas as 10. Na média, o índice de lembrança foi de 6 perguntas. E 4 dos 50 candidatos lembraram somente de 1 pergunta. Conclusão: se os candidatos não conseguiam se lembrar nem do mais fácil, como se lembrariam de suas respostas e de seus gestos?
Por isso, eu gostaria de dar uma dica tecnológica. Hoje no Brasil existem 10 milhões de celulares que permitem gravar vídeos curtos. E esse número aumenta a cada mês. A sugestão é que as pessoas gravem a elas mesmas, respondendo a perguntas típicas de entrevistas, principalmente as mais chatas. Por exemplo: por que você saiu do último emprego?
Ao se assistir num vídeo desses, a maioria das pessoas leva um susto, porque está acostumada a aparecer apenas em vídeos festivos e informais. São raras as pessoas que já se viram falando seriamente num vídeo, olhando para a câmera como se estivessem olhando nos olhos do entrevistador. Essa é a dica.
Não deixe para pensar na hora da entrevista. Treine em casa. Grave a si mesmo, respondendo repetidas vezes a mesma pergunta, até aperfeiçoar a resposta e se sentir totalmente confortável com ela. Uma boa entrevista é 10% de improvisação e 90% de preparação.
Max Gehringer, para CBN.
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Outros comentários do Max, relativos a entrevista de emprego:
Quem mandou perguntar?
Em uma entrevista, alguns sinais não-verbais são mais fortes do que as palavras
O importante em uma entrevista é manter o autocontrole para responder qualquer tipo de pergunta
Como saber seu desempenho em uma entrevista de trabalho
Entrevista de Emprego é uma simples avaliação
Cinco fatores avaliados na entrevista de emprego
Teste do Dexter - Você também é um psicopata?
Uma das séries que eu acompanho, mas que acabei nunca falando por aqui, é Dexter. Favor não confundir com o desenho do Laboratório de Dexter, pois o Dexter de que eu falo é muito mais sombrio e definitivamente não é pra crianças.
O plot básico da série é a vida de Morgan Dexter, um psicopata, que trabalha na polícia como investigador forense, e que mata apenas psicopatas. Acreditem, é muuuuito divertido!
Pra promover a segunda temporada que está começando a passar aqui no Brasil (nos EUA já está na terceira, que eu acompanho via torrents!), o canal FX montou um site viral, com um "pequeno teste", com situações que podem ou não, provocar emoções (empatia ou não, por exemplo) e questionamentos morais, que, no caso de psicopatas de verdade, não causam efeito (o cérebro deles não reagem "bem" a certos estímulos). Em suma, um teste pra avaliar o seu lado sádico e psicopata! =)
Faça o teste, e veja se Você Aguenta?
Eu fiz, e na minha primeira tentativa deu 75!
"Você é cruel. Você adora sangue. Você não se importa em ver os outros sofrendo. Hei, você e o Dexter são praticamente a mesma pessoa. Se você já assiste à série, acaba de descobrir o porquê."
Huahuahua!
Depois eu fiz o teste de novo, sendo o mais cruel possível propositalmente. E deu apenas 80 pontos!
Se o máximo for mesmo 80, então eu cheguei quase lá.
Sangue, eu quero ver muito sangueeeee...
O teste foi dica da B., no A Vida Secreta.
UPDATE: o link do teste mudou, mas já atualizei o post. Se quiser, clique aqui e faça o teste.
O plot básico da série é a vida de Morgan Dexter, um psicopata, que trabalha na polícia como investigador forense, e que mata apenas psicopatas. Acreditem, é muuuuito divertido!
Pra promover a segunda temporada que está começando a passar aqui no Brasil (nos EUA já está na terceira, que eu acompanho via torrents!), o canal FX montou um site viral, com um "pequeno teste", com situações que podem ou não, provocar emoções (empatia ou não, por exemplo) e questionamentos morais, que, no caso de psicopatas de verdade, não causam efeito (o cérebro deles não reagem "bem" a certos estímulos). Em suma, um teste pra avaliar o seu lado sádico e psicopata! =)
Faça o teste, e veja se Você Aguenta?
Eu fiz, e na minha primeira tentativa deu 75!
"Você é cruel. Você adora sangue. Você não se importa em ver os outros sofrendo. Hei, você e o Dexter são praticamente a mesma pessoa. Se você já assiste à série, acaba de descobrir o porquê."
Huahuahua!
Depois eu fiz o teste de novo, sendo o mais cruel possível propositalmente. E deu apenas 80 pontos!
Se o máximo for mesmo 80, então eu cheguei quase lá.
Sangue, eu quero ver muito sangueeeee...
O teste foi dica da B., no A Vida Secreta.
UPDATE: o link do teste mudou, mas já atualizei o post. Se quiser, clique aqui e faça o teste.
2008-10-28
2008-10-27
Como aumentar a quantidade de comentários em seus posts - ou... Quem é mais rápido do que eu?
A senhorita jujudeblu bolou uma pequena promoção em seu blog, promoção esta intitulada "Quem é mais rápido que o Andarilho?" <= eu!
E o que é essa promoção? Bem, por um tempo, ela vai ver quem é o primeiro comentador em cada novo post do blog, e no final da promoção, quem tiver sido o "top first" comentador vai ganhar um post!
E por que tem o meu honorável nick no nome da promoção? Por uma estranha e nebulosa coincidência, parece que eu sou sempre um dos primeiros a comentar. Surgiram até boatos de que eu sou um vagal e fico o dia inteiro sem fazer nada, a não ser ficar apertando F5 em blogs de amigos, mas eu garanto que é tudo intriga da oposição, huahuahuah. =P
Mas... vou contar aqui o meu segredo. Ele se chama Google Reader, e é onde eu coloco os feeds de praticamente tudo o que eu leio. Como eu trabalho na frente do micro, deixo o Google Reader o dia inteiro aberto, e vira e mexe dou uma olhada pra ver o que tem de novo. Simples assim!
E voltando à promoção, vamos falar a verdade. Com essa promoção, a juju quer mesmo é aumentar os comentários. =)
E é uma ótima estratégia, no post da promoção já tem mais de 10 comentários. XD
Dá-lhe ju!
E o que é essa promoção? Bem, por um tempo, ela vai ver quem é o primeiro comentador em cada novo post do blog, e no final da promoção, quem tiver sido o "top first" comentador vai ganhar um post!
E por que tem o meu honorável nick no nome da promoção? Por uma estranha e nebulosa coincidência, parece que eu sou sempre um dos primeiros a comentar. Surgiram até boatos de que eu sou um vagal e fico o dia inteiro sem fazer nada, a não ser ficar apertando F5 em blogs de amigos, mas eu garanto que é tudo intriga da oposição, huahuahuah. =P
Mas... vou contar aqui o meu segredo. Ele se chama Google Reader, e é onde eu coloco os feeds de praticamente tudo o que eu leio. Como eu trabalho na frente do micro, deixo o Google Reader o dia inteiro aberto, e vira e mexe dou uma olhada pra ver o que tem de novo. Simples assim!
E voltando à promoção, vamos falar a verdade. Com essa promoção, a juju quer mesmo é aumentar os comentários. =)
E é uma ótima estratégia, no post da promoção já tem mais de 10 comentários. XD
Dá-lhe ju!
Em empresas, encontrar a ocasião mais oportuna para dizer a verdade é uma demonstração de sabedoria - by Max Gehringer
Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, de hoje, dia 27/10/2008, sobre o quanto da verdade se pode dizer na empresa, e mais importante, quando falar.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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O quanto se pode esticar a corda da hierarquia sem correr o risco que ela arrebente
Consulta de um vendedor. Ele conta: "numa reunião geral de vendas, o gerente perguntou se alguém tinha alguma coisa a acrescentar ou alguma sugestão a fazer. Eu pedi a palavra e fiz uma série de críticas a procedimentos comerciais que a empresa adota, e que na minha visão, poderiam ser melhorados. Alguns colegas concordaram com minhas ponderações, mas o resultado final me pegou de surpresa. Dois dias depois da reunião, fui dispensado. Meu gerente alegou que minha dispensa foi por redução de custos, mas eu tenho certeza que não é isso: foi por eu ter falado a verdade em público. Isso quer dizer que para manter o emprego devemos ver coisas erradas e ficar calados?"
Não, certamente não. Mas tem uma coisa que eu aprendi em reuniões de vendas: um gerente nunca deve incentivar discussões e críticas se não estiver bem preparado para argumentar. O seu gerente, com certeza, não estava esperando um confronto aberto e não se preparou para ele. Por isso, ele saiu da reunião sentindo que a autoridade dele tinha sido ameaçada. E para tentar recuperá-la, ele sacou o cartão vermelho.
Eu diria então que o seu gerente cometeu dois erros: o da falta de preparação e do excesso de rigor. Mas você cometeu um: quando você disse que você fez uma série de críticas, você não avaliou o impacto que elas estavam causando, na medida em que você falava. O melhor teria sido fazer só uma crítica, e esperar a reação do gerente. Se ela fosse de incentivo, você continuaria. Se ela fosse de qualquer outro tipo, você pararia e aguardaria outra ocasião para manifestar suas opiniões, até mesmo numa conversa individual com o gerente.
Eu concordo que nessa história a culpa maior foi do gerente. Mas por outro lado, cabe ao subordinado tentar entender o quanto ele pode esticar a corda da hierarquia sem correr o risco que ela arrebente.
Em resumo, não é a verdade que está em discussão. É o momento. Em empresas, dizer a verdade é uma demonstração de sinceridade. Mas encontrar a ocasião mais oportuna para dizer a verdade é uma demonstração de sabedoria.
Max Gehringer, para CBN.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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O quanto se pode esticar a corda da hierarquia sem correr o risco que ela arrebente
Consulta de um vendedor. Ele conta: "numa reunião geral de vendas, o gerente perguntou se alguém tinha alguma coisa a acrescentar ou alguma sugestão a fazer. Eu pedi a palavra e fiz uma série de críticas a procedimentos comerciais que a empresa adota, e que na minha visão, poderiam ser melhorados. Alguns colegas concordaram com minhas ponderações, mas o resultado final me pegou de surpresa. Dois dias depois da reunião, fui dispensado. Meu gerente alegou que minha dispensa foi por redução de custos, mas eu tenho certeza que não é isso: foi por eu ter falado a verdade em público. Isso quer dizer que para manter o emprego devemos ver coisas erradas e ficar calados?"
Não, certamente não. Mas tem uma coisa que eu aprendi em reuniões de vendas: um gerente nunca deve incentivar discussões e críticas se não estiver bem preparado para argumentar. O seu gerente, com certeza, não estava esperando um confronto aberto e não se preparou para ele. Por isso, ele saiu da reunião sentindo que a autoridade dele tinha sido ameaçada. E para tentar recuperá-la, ele sacou o cartão vermelho.
Eu diria então que o seu gerente cometeu dois erros: o da falta de preparação e do excesso de rigor. Mas você cometeu um: quando você disse que você fez uma série de críticas, você não avaliou o impacto que elas estavam causando, na medida em que você falava. O melhor teria sido fazer só uma crítica, e esperar a reação do gerente. Se ela fosse de incentivo, você continuaria. Se ela fosse de qualquer outro tipo, você pararia e aguardaria outra ocasião para manifestar suas opiniões, até mesmo numa conversa individual com o gerente.
Eu concordo que nessa história a culpa maior foi do gerente. Mas por outro lado, cabe ao subordinado tentar entender o quanto ele pode esticar a corda da hierarquia sem correr o risco que ela arrebente.
Em resumo, não é a verdade que está em discussão. É o momento. Em empresas, dizer a verdade é uma demonstração de sinceridade. Mas encontrar a ocasião mais oportuna para dizer a verdade é uma demonstração de sabedoria.
Max Gehringer, para CBN.
Embora muitas vezes relegada, comunicação verbal é essencial - by Max Gehringer
Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 24/10/2008, sobre a importância da comunicação verbal dentro das empresas.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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Embora muitas vezes relegada, comunicação verbal é essencial
Consulta de uma ouvinte, que espero, será útil também para muitos de nossos ouvintes. Ela diz: "Sempre vou mal em dinâmicas de grupo porque tenho receio de abrir a boca e dizer o que penso. Ao ver as pessoas olhando para mim, e esperando que eu fale alguma coisa, me dá aquele branco. E aí eu travo, deixando a falsa impressão de que não tenho nada para dizer."
Essa preocupação de nossa ouvinte vai além das dinâmicas de grupo. Muito além.
Na longa lista de habilidades que alguém precisa desenvolver para construir uma carreira de sucesso, a comunicação verbal é uma das mais importantes. Mas, ao mesmo tempo, sempre foi uma das mais relegadas.
Embora não existam estatísticas a esse respeito, eu diria que de cada 100 pessoas que decidem fazer um curso de inglês ou outro idioma, apenas 1 considera fazer um curso para aprender a se expressar melhor em português. E a razão é simples: o fato de falarmos português desde que nos entendemos por gente, nos dá a impressão de que isso não é um problema. E não é mesmo, quando se trata de conversas sociais. Mas é, no caso de empresas. Nelas, falar é uma coisa, e comunicar-se falando, é outra.
Essa habilidade é indispensável para negociar, convencer, fazer apresentações, solicitar, explicar e liderar. É através da comunicação verbal que começamos a construir uma imagem profissional, positiva ou negativa. Pessoas que ficam apavoradas quando precisam falar para outras pessoas, não percebem que esse temor é irracional. Pode ser uma questão de insegurança ou de receio do ridículo ou de algum trauma de infância mal resolvido. Mas usar a tática de avestruz não vai resolver. É possível se esconder de muita coisa em uma empresa, mas não da necessidade de saber se comunicar falando.
Nossa ouvinte precisa de auto-confiança e de técnica, duas coisas que um bom curso de expressão verbal pode prover. A dica vale também para quem fala muito, mas não necessariamente fala bem. Em termos tanto de custo quanto de duração, esse curso será, seguramente, um dos investimentos que dará maior retorno para a carreira.
Max Gehringer, para CBN.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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Embora muitas vezes relegada, comunicação verbal é essencial
Consulta de uma ouvinte, que espero, será útil também para muitos de nossos ouvintes. Ela diz: "Sempre vou mal em dinâmicas de grupo porque tenho receio de abrir a boca e dizer o que penso. Ao ver as pessoas olhando para mim, e esperando que eu fale alguma coisa, me dá aquele branco. E aí eu travo, deixando a falsa impressão de que não tenho nada para dizer."
Essa preocupação de nossa ouvinte vai além das dinâmicas de grupo. Muito além.
Na longa lista de habilidades que alguém precisa desenvolver para construir uma carreira de sucesso, a comunicação verbal é uma das mais importantes. Mas, ao mesmo tempo, sempre foi uma das mais relegadas.
Embora não existam estatísticas a esse respeito, eu diria que de cada 100 pessoas que decidem fazer um curso de inglês ou outro idioma, apenas 1 considera fazer um curso para aprender a se expressar melhor em português. E a razão é simples: o fato de falarmos português desde que nos entendemos por gente, nos dá a impressão de que isso não é um problema. E não é mesmo, quando se trata de conversas sociais. Mas é, no caso de empresas. Nelas, falar é uma coisa, e comunicar-se falando, é outra.
Essa habilidade é indispensável para negociar, convencer, fazer apresentações, solicitar, explicar e liderar. É através da comunicação verbal que começamos a construir uma imagem profissional, positiva ou negativa. Pessoas que ficam apavoradas quando precisam falar para outras pessoas, não percebem que esse temor é irracional. Pode ser uma questão de insegurança ou de receio do ridículo ou de algum trauma de infância mal resolvido. Mas usar a tática de avestruz não vai resolver. É possível se esconder de muita coisa em uma empresa, mas não da necessidade de saber se comunicar falando.
Nossa ouvinte precisa de auto-confiança e de técnica, duas coisas que um bom curso de expressão verbal pode prover. A dica vale também para quem fala muito, mas não necessariamente fala bem. Em termos tanto de custo quanto de duração, esse curso será, seguramente, um dos investimentos que dará maior retorno para a carreira.
Max Gehringer, para CBN.
2008-10-26
[REC], gravando zumbis
Eu já disse aqui que gosto de filmes de zumbis, mas eles geralmente têm um grande porém: são todos parecidos em sua estrutura, sempre é um bando tentando sobreviver a um ataque de comedores vorazes.
O filme espanhol [REC] não escapa muito dessa estrutura básica, mas tem um grande diferencial: o modo como a história é contada.
(Pôster do filme [REC].)
[REC] utiliza a mesma tática de A Bruxa de Blair e Cloverfield. Ou seja, as imagens que a gente vê no filme são produzidas por um câmera que é personagem ativo da história.
A personagem principal do filme é a repórter Ângela Vidal (interpretada por Manuela Velasco), que junto com seu câmera-man Pablo, está fazendo uma reportagem sobre o cotidiano noturno de alguns bombeiros.
(Angela - Manuela Velasco - no começo da reportagem, toda serelepe.)
Ao atender um chamado, eles acabam parando num pequeno prédio, que é onde a ação começa. Fãs de filmes de zumbis já sabem o que esperar: aos poucos, ninguém escapa, e claro, já que uma mordida basta, o número de zumbis só aumenta.
(No meio da bagunça.)
O filme espanhol é muito bem feito, e apesar de qualquer um saber qual o final da história (já reparou que esses filmes em primeira pessoa nunca acabam bem?), é cheio de tensão e emoção.
(E por fim, momento Finish Her!)
Vale muito a pena assisti-lo! Nem que seja pra ver que existe bons filmes de diversão, fora do circuito hollywoodiano.
Mais informações: [REC] na Wikipedia e no IMDB.
E pra terminar o post, não posso deixar de citar o blog do Rodrigo Ghedin, pelo qual tomei conhecimento desse filme.
O filme espanhol [REC] não escapa muito dessa estrutura básica, mas tem um grande diferencial: o modo como a história é contada.
(Pôster do filme [REC].)
[REC] utiliza a mesma tática de A Bruxa de Blair e Cloverfield. Ou seja, as imagens que a gente vê no filme são produzidas por um câmera que é personagem ativo da história.
A personagem principal do filme é a repórter Ângela Vidal (interpretada por Manuela Velasco), que junto com seu câmera-man Pablo, está fazendo uma reportagem sobre o cotidiano noturno de alguns bombeiros.
(Angela - Manuela Velasco - no começo da reportagem, toda serelepe.)
Ao atender um chamado, eles acabam parando num pequeno prédio, que é onde a ação começa. Fãs de filmes de zumbis já sabem o que esperar: aos poucos, ninguém escapa, e claro, já que uma mordida basta, o número de zumbis só aumenta.
(No meio da bagunça.)
O filme espanhol é muito bem feito, e apesar de qualquer um saber qual o final da história (já reparou que esses filmes em primeira pessoa nunca acabam bem?), é cheio de tensão e emoção.
(E por fim, momento Finish Her!)
Vale muito a pena assisti-lo! Nem que seja pra ver que existe bons filmes de diversão, fora do circuito hollywoodiano.
Mais informações: [REC] na Wikipedia e no IMDB.
E pra terminar o post, não posso deixar de citar o blog do Rodrigo Ghedin, pelo qual tomei conhecimento desse filme.
Supernatural na Oktoberfest
Este post está atrasado por dois motivos: outubro já está acabando e consequentemente, a Oktoberfest já era também. E porque o episódio de Supernatural em questão foi o de semana passada.
Mas não podia deixar de registrar a passagem dos irmãos Winchester por uma festinha alemã, não a já tradicional Oktoberfest de Blumenau, SC, mas uma lá nos EUA mesmo. Mas que se dane, outubro é outubro lá também, e cerveja, chope e mulherada vestida de camponesa também tem por lá, hauhauhauh.
Como já deve ter dado pra perceber pelos screenshots, o episósio é todo em preto e branco. Isso porque ele é praticamente uma homenagem aos antigos filmes de monstros, e a edição seguiu o estilo.
Veja mais algumas imagens, sem nenhum spoiler:
(Esse episódio tem lobisomen...)
(... Múmia !? ...)
(... e até um Drácula bem das antigas.)
2008-10-25
Pegadinhas no escritório
Aquelas brincadeiras que todo mundo acha graça, menos quem foi o alvo:
(Essa me lembra de um episódio de The Office, e das brincadeiras do Jim com o Dwight.)
(A clássica brincadeira de colocar um objeto na gelatina, desta vez com o mouse.)
(Wow, cheio de balões. Devia ser o cubículo do padre voador, huhuhu.)
(Isso que é ter lembretes!)
Mais neste link: Office Pranks.
(Essa me lembra de um episódio de The Office, e das brincadeiras do Jim com o Dwight.)
(A clássica brincadeira de colocar um objeto na gelatina, desta vez com o mouse.)
(Wow, cheio de balões. Devia ser o cubículo do padre voador, huhuhu.)
(Isso que é ter lembretes!)
Mais neste link: Office Pranks.
O Majestic não é mais o mesmo
De quarta a sexta-feira aconteceu um evento no Hotel Majestic Palace, aqui de Florianópolis, no qual eu fui.
Esse evento foi todo pago pela empresa, já que caso contrário, eu não teria ido. Aliás, é só numa ocasião como essa que eu entraria no Majestic, já que o lugar é pra quem tem grana. $$$$ Lugar de gente chique, huhuhu.
Bem, o almoço estava incluido no pacote, por isso free lunch! Uhuuuu!
Bem, na quinta-feira a comida não estava lá grandes coisas, mas o que mais chamou a atenção na nossa mesa foi outro detalhe.
Um colega notou que a mesa estava "afundando". Levantamos a grande toalha de mesa e vimos? A tampa da mesa, de madeira, detonada. E claro, tirei uma foto pra comprovar.
Moral da história: você pode tentar esconder as coisas debaixo de uma longa toalha de mesa, mas se encontrar uns malacos pela frente, vai ser descoberto.
Esse evento foi todo pago pela empresa, já que caso contrário, eu não teria ido. Aliás, é só numa ocasião como essa que eu entraria no Majestic, já que o lugar é pra quem tem grana. $$$$ Lugar de gente chique, huhuhu.
Bem, o almoço estava incluido no pacote, por isso free lunch! Uhuuuu!
Bem, na quinta-feira a comida não estava lá grandes coisas, mas o que mais chamou a atenção na nossa mesa foi outro detalhe.
Um colega notou que a mesa estava "afundando". Levantamos a grande toalha de mesa e vimos? A tampa da mesa, de madeira, detonada. E claro, tirei uma foto pra comprovar.
Moral da história: você pode tentar esconder as coisas debaixo de uma longa toalha de mesa, mas se encontrar uns malacos pela frente, vai ser descoberto.
2008-10-24
O 'gente boa'
Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 23/10/2008, sobre os 'gente boa' no trabalho, e como para progredir na carreira, você deve aprender a dizer "não".
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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O 'gente boa'
Logo no começo da minha carreira, eu tive uma conversa informal com um dos diretores da minha empresa, que mudou a minha vida profissional. No meio de nada, meu diretor começou a elogiar um de meus colegas, dizendo que ele era o tipo de subordinado perfeito.
Eu perguntei por que, e o diretor me respondeu que aquele colega era 'gente boa', porque trabalhava muito, falava pouco, nunca reclamava de nada e estava sempre disposto a colaborar. Tanto que até vinha trabalhar todos os sábados, sem ganhar nem pedir hora extra.
Dois anos se passaram e aquele colega gente boa continuava no mesmo lugar e com o mesmo salário, enquanto alguns de seus pares, gente não tão boa, receberam aumentos ou foram promovidos. Foi quando eu comecei a perceber que ser gente boa no trabalho era ótimo. Ótimo para os outros.
Gente boa, quando está atolada de trabalho, sempre acha um jeito para ajudar os outros, mesmo que os outros estejam mais 'coçando' do que produzindo.
Gente boa é incapaz de dizer não, mesmo quando um não é a resposta mais óbvia.
Gente boa não consegue criticar ninguém cara a cara. Pelo contrário, tende a concordar com qualquer coisa que ouve, para não criar atrito.
Gente boa não reage quando alguém se apossa de uma idéia sua, sem dar crédito ao verdadeiro autor.
Gente boa começa qualquer conversa se justificando, ou explicando o que não precisa ser explicado. Parece diplomacia, mas na verdade, é medo de desagradar.
E finalmente, gente boa se cala quando surge a chance de pedir o que qualquer pessoa normal pediria, como reconhecimento, um aumento ou uma oportunidade.
De modo geral, gente boa age como se fosse um figurante de um filme, aquele que aparece sorrindo, lá no fundo da cena. E que não faria diferença se não aparecesse.
O primeiro conselho para deixar de ser gente boa, é aprender a dizer não. Sem explicar porque não, sem se desculpar e sem prometer nada em troca. Na primeira vez, isso requer um enorme esforço, mas é um passo fundamental para progredir na carreira. Sem deixar de ser boa gente, mas não sendo tão gente boa.
Max Gehringer, para CBN.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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O 'gente boa'
Logo no começo da minha carreira, eu tive uma conversa informal com um dos diretores da minha empresa, que mudou a minha vida profissional. No meio de nada, meu diretor começou a elogiar um de meus colegas, dizendo que ele era o tipo de subordinado perfeito.
Eu perguntei por que, e o diretor me respondeu que aquele colega era 'gente boa', porque trabalhava muito, falava pouco, nunca reclamava de nada e estava sempre disposto a colaborar. Tanto que até vinha trabalhar todos os sábados, sem ganhar nem pedir hora extra.
Dois anos se passaram e aquele colega gente boa continuava no mesmo lugar e com o mesmo salário, enquanto alguns de seus pares, gente não tão boa, receberam aumentos ou foram promovidos. Foi quando eu comecei a perceber que ser gente boa no trabalho era ótimo. Ótimo para os outros.
Gente boa, quando está atolada de trabalho, sempre acha um jeito para ajudar os outros, mesmo que os outros estejam mais 'coçando' do que produzindo.
Gente boa é incapaz de dizer não, mesmo quando um não é a resposta mais óbvia.
Gente boa não consegue criticar ninguém cara a cara. Pelo contrário, tende a concordar com qualquer coisa que ouve, para não criar atrito.
Gente boa não reage quando alguém se apossa de uma idéia sua, sem dar crédito ao verdadeiro autor.
Gente boa começa qualquer conversa se justificando, ou explicando o que não precisa ser explicado. Parece diplomacia, mas na verdade, é medo de desagradar.
E finalmente, gente boa se cala quando surge a chance de pedir o que qualquer pessoa normal pediria, como reconhecimento, um aumento ou uma oportunidade.
De modo geral, gente boa age como se fosse um figurante de um filme, aquele que aparece sorrindo, lá no fundo da cena. E que não faria diferença se não aparecesse.
O primeiro conselho para deixar de ser gente boa, é aprender a dizer não. Sem explicar porque não, sem se desculpar e sem prometer nada em troca. Na primeira vez, isso requer um enorme esforço, mas é um passo fundamental para progredir na carreira. Sem deixar de ser boa gente, mas não sendo tão gente boa.
Max Gehringer, para CBN.
Cansei
Hoje foi um dia atípico, praticamente só sentei em frente ao micro de noite.
Geralmente eu chego no trabalho de manhã e dou uma lida nos itens do Google Reader e no Dihitt.
Mas hoje não fui na Celesc, e sim num evento fora da empresa, de manhã. E fiquei lá a manhã inteira, inclusive almoçando no local (comida na faixa, uhuuuu!).
E de tarde eu resolvi tirar uma folga. Só ia dar tempo de chegar no trampo as duas e meia da tarde, e eu sairia as cinco... então preferi aproveitar a tarde, dando uma volta pelo centro e depois indo pegar um filminho no cinema.
E quando eu chego em casa e entro na Internet, vejo o resultado de apenas UM dia sem acessar nada:
Isso foi umas nove da noite, mais ou menos. Agora, quase meia noite e meia, consegui ler todos os itens do Google Reader. Bem, ler não é bem a palavra, a maioria dos itens eu só passei o olho e marquei como "lido".
Do Dihitt fica pra outra hora...
Cansei!
Geralmente eu chego no trabalho de manhã e dou uma lida nos itens do Google Reader e no Dihitt.
Mas hoje não fui na Celesc, e sim num evento fora da empresa, de manhã. E fiquei lá a manhã inteira, inclusive almoçando no local (comida na faixa, uhuuuu!).
E de tarde eu resolvi tirar uma folga. Só ia dar tempo de chegar no trampo as duas e meia da tarde, e eu sairia as cinco... então preferi aproveitar a tarde, dando uma volta pelo centro e depois indo pegar um filminho no cinema.
E quando eu chego em casa e entro na Internet, vejo o resultado de apenas UM dia sem acessar nada:
Isso foi umas nove da noite, mais ou menos. Agora, quase meia noite e meia, consegui ler todos os itens do Google Reader. Bem, ler não é bem a palavra, a maioria dos itens eu só passei o olho e marquei como "lido".
Do Dihitt fica pra outra hora...
Cansei!
2008-10-21
Uma esposa virtual pra perder a barriga
No Japão, o site Metaboinfo.com lançou um serviço destinado aos homens de meia idade solitários que estão precisando de uma ajudinha com a largura da cintura: a esposa virtual.
Quem se aventurar pelo serviço gratuito (que infelizmente está todo em japonês), pode escolher entre quatro mulheres virtuais: uma esposa estilo empregadinha, uma analista, uma esposa estilo mãezona enfermeira e uma artista. E claro que você pode escolher o nome da sua futura esposa virtual.
Ao entrar no serviço, você irá colocar seu peso, altura e hábitos de vida. Então, a sua "esposa" irá te mandar 4 emails diariamente, com lembretes de maus hábitos que você deve evitar e com sugestões pra que você chegue ao seu peso ideal, tudo num tom de voz diferenciado para cada tipo de esposa. O serviço também inclui uma ferramenta de "gerenciamento de refeições", em que você pode colocar o que comeu e descobrir quantas calorias ingeriu.
Post levemente surrupiado do Trends in Japan - Virtual wife reminds you to eat healthy (em inglês).
Quem se aventurar pelo serviço gratuito (que infelizmente está todo em japonês), pode escolher entre quatro mulheres virtuais: uma esposa estilo empregadinha, uma analista, uma esposa estilo mãezona enfermeira e uma artista. E claro que você pode escolher o nome da sua futura esposa virtual.
Ao entrar no serviço, você irá colocar seu peso, altura e hábitos de vida. Então, a sua "esposa" irá te mandar 4 emails diariamente, com lembretes de maus hábitos que você deve evitar e com sugestões pra que você chegue ao seu peso ideal, tudo num tom de voz diferenciado para cada tipo de esposa. O serviço também inclui uma ferramenta de "gerenciamento de refeições", em que você pode colocar o que comeu e descobrir quantas calorias ingeriu.
Post levemente surrupiado do Trends in Japan - Virtual wife reminds you to eat healthy (em inglês).
Meu pé de laranja lima... em mangá
O livro Meu Pé de Laranja Lima, de José Mauro de Vasconcelos, foi o primeiro livro que eu li que me deixou emocionado de verdade. Li ele quando estava na quarta ou quinta série, então faz muuuuuito tempo.
[SPOILER ON]
Acho que a morte do Portuga foi a primeira vez que eu chorei lendo um livro.
[SPOILER OFF]
(Essa capa não é a mesma do livro que eu tenho, mas como não achei ele, vai essa mesmo...)
E agora, vejo a notícia que um mangá de Meu pé de laranja lima pode ser lançado no Brasil. Mangá mesmo, feito no Japão...
Aparentemente, no exterior o livro faz um baita sucesso, tendo sido adaptado inclusive num mahnwa (um "mangá" coreano).
Resta agora é esperar e ver se as negociações pra esse lançamento dão certo ou não. Porque eu compraria, nem que for pra comparar com o original (o livro).
A notícia do Meu Pé de Laranja Lima em mangá eu li nos blogs do Lancaster e da Sandra Monte.
[SPOILER ON]
Acho que a morte do Portuga foi a primeira vez que eu chorei lendo um livro.
[SPOILER OFF]
(Essa capa não é a mesma do livro que eu tenho, mas como não achei ele, vai essa mesmo...)
E agora, vejo a notícia que um mangá de Meu pé de laranja lima pode ser lançado no Brasil. Mangá mesmo, feito no Japão...
Aparentemente, no exterior o livro faz um baita sucesso, tendo sido adaptado inclusive num mahnwa (um "mangá" coreano).
Resta agora é esperar e ver se as negociações pra esse lançamento dão certo ou não. Porque eu compraria, nem que for pra comparar com o original (o livro).
A notícia do Meu Pé de Laranja Lima em mangá eu li nos blogs do Lancaster e da Sandra Monte.
Endividamento dos jovens brasileiros é preocupante - by Mauro Halfeld
Transcrição do comentário do Mauro Halfeld (site oficial) para a rádio CBN, do dia 21/10/2008, sobre como um jovem pode controlar suas finanças e se livrar do endividamento.
Áudio original no site da CBN (clique aqui).
/********************************************************
Endividamento dos jovens brasileiros é preocupante
Hoje eu falo sobre uma outra crise, que é bem mais antiga e constante: o endividamento dos jovens brasileiros. Vamos ao texto que eu recebi no cbndinheiro@cbn.com.br.
"Sou advogado no início de carreira, porém já começo com uma tarefa difícil, pois já estou no vermelho. Tenho 27 anos e estou totalmente endividado com cartões de crédito e até mesmo devendo a minha faculdade. Como estou no início de carreira, eu estou ganhando pouco. Gostaria de seu auxílio de como eu devo proceder pra construir meu futuro, quitar essas dívidas altas e adquirir meu patrimônio, casa, carro, essas coisas. "
Minha resposta: é, meu amigo, não é fácil começar a vida. Um monte de desejos e poucos recursos. A saída não é agradável, mas a recompensa é ótima. Você precisa descobrir pra onde seu dinheiro está indo. Eu estou falando em registrar as suas principais despesas, seja num caderno, seja numa planilha no computador. E não adianta se iludir: é chato, mas é muito necessário.
Em poucas semanas você vai descobrir um monte de despesas não tão importantes. Prepare as suas tesouras e faça escolhas. O que você prefere? Sair nas baladas todos os finais de semana ou se livrar da dívida do cartão de crédito? O que é melhor? Comprar roupas novas ou zerar o cheque especial? Quem tem juízo, adia as despesas não necessárias e foca no essencial.
Em poucas semanas você vai começar a ver a luz no final do túnel. E vai começar a ter dinheiro sobrando no seu orçamento. Em poucos meses eu aposto que você vai mudar do time dos devedores e vai passar para o time dos investidores. Daí vai ser muito fácil concretizar o sonho do carro, da casa e das viagens.
Mauro Halfeld, para CBN.
Áudio original no site da CBN (clique aqui).
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Endividamento dos jovens brasileiros é preocupante
Hoje eu falo sobre uma outra crise, que é bem mais antiga e constante: o endividamento dos jovens brasileiros. Vamos ao texto que eu recebi no cbndinheiro@cbn.com.br.
"Sou advogado no início de carreira, porém já começo com uma tarefa difícil, pois já estou no vermelho. Tenho 27 anos e estou totalmente endividado com cartões de crédito e até mesmo devendo a minha faculdade. Como estou no início de carreira, eu estou ganhando pouco. Gostaria de seu auxílio de como eu devo proceder pra construir meu futuro, quitar essas dívidas altas e adquirir meu patrimônio, casa, carro, essas coisas. "
Minha resposta: é, meu amigo, não é fácil começar a vida. Um monte de desejos e poucos recursos. A saída não é agradável, mas a recompensa é ótima. Você precisa descobrir pra onde seu dinheiro está indo. Eu estou falando em registrar as suas principais despesas, seja num caderno, seja numa planilha no computador. E não adianta se iludir: é chato, mas é muito necessário.
Em poucas semanas você vai descobrir um monte de despesas não tão importantes. Prepare as suas tesouras e faça escolhas. O que você prefere? Sair nas baladas todos os finais de semana ou se livrar da dívida do cartão de crédito? O que é melhor? Comprar roupas novas ou zerar o cheque especial? Quem tem juízo, adia as despesas não necessárias e foca no essencial.
Em poucas semanas você vai começar a ver a luz no final do túnel. E vai começar a ter dinheiro sobrando no seu orçamento. Em poucos meses eu aposto que você vai mudar do time dos devedores e vai passar para o time dos investidores. Daí vai ser muito fácil concretizar o sonho do carro, da casa e das viagens.
Mauro Halfeld, para CBN.
Recompensa potencial de ações baratas hoje é muito maior - by Mauro Halfeld
Transcrição do comentário do Mauro Halfeld (site oficial) para a rádio CBN, do dia 20/10/2008, sobre o potencial de se comprar ações baratas no atual cenário de crise, e a recompensa que isso pode gerar.
Áudio original no site da CBN (clique aqui).
Recompensa potencial de ações baratas hoje é muito maior
Jovens, comemorem a crise! Este foi o texto que eu recebi do ouvinte Bruno e eu concordo com ele. Há uma grande oportunidade para quem tem menos de 50 anos. Eu sei que é difícil colocar em prática o raciocínio que nós vamos fazer aqui. Mas, vamos tentar.
Depois dessa forte desvalorização nas bolsas de valores, o prêmio para quem investir em ações daqui pra frente aumentou bastante. Tecnicamente isso se chama prêmio de risco. É uma recompensa que o mercado oferece pra quem deixa de investir em renda fixa e se arrisca com as ações.
Quando o Ibovespa estava em 73 mil pontos, aquele prêmio de risco era muito menor. As ações estavam caras. Hoje há ações baratas e a recompensa potencial é muito maior.
Ninguém consegue afirmar qual vai ser o ponto da virada, mas que há muitos sintomas que os preços estão baixos, ah!, isso nós temos.
Warren Buffett, o homem mais rico do mundo, também está colocando o seu nome em jogo. Ele escreveu um artigo dizendo que esta é uma ótima hora para se comprar ações. Sempre com a ressalva de que isso é pra investidores que podem esperar alguns anos. A aposta de Buffett é que o mercado de ações vai subir antes que a economia real se recupere, antes que o otimismo volte a dominar.
É sempre assim, as melhores compras são feitas quando o pessimismo está alastrado pelo mercado. E as melhores vendas são feitas quando o otimismo é uma unanimidade. Pense nisso, com calma. Se você concordar, compre ações, em conta-gotas.
Tenha uma boa semana. Mauro Halfeld, para CBN.
Áudio original no site da CBN (clique aqui).
Recompensa potencial de ações baratas hoje é muito maior
Jovens, comemorem a crise! Este foi o texto que eu recebi do ouvinte Bruno e eu concordo com ele. Há uma grande oportunidade para quem tem menos de 50 anos. Eu sei que é difícil colocar em prática o raciocínio que nós vamos fazer aqui. Mas, vamos tentar.
Depois dessa forte desvalorização nas bolsas de valores, o prêmio para quem investir em ações daqui pra frente aumentou bastante. Tecnicamente isso se chama prêmio de risco. É uma recompensa que o mercado oferece pra quem deixa de investir em renda fixa e se arrisca com as ações.
Quando o Ibovespa estava em 73 mil pontos, aquele prêmio de risco era muito menor. As ações estavam caras. Hoje há ações baratas e a recompensa potencial é muito maior.
Ninguém consegue afirmar qual vai ser o ponto da virada, mas que há muitos sintomas que os preços estão baixos, ah!, isso nós temos.
Warren Buffett, o homem mais rico do mundo, também está colocando o seu nome em jogo. Ele escreveu um artigo dizendo que esta é uma ótima hora para se comprar ações. Sempre com a ressalva de que isso é pra investidores que podem esperar alguns anos. A aposta de Buffett é que o mercado de ações vai subir antes que a economia real se recupere, antes que o otimismo volte a dominar.
É sempre assim, as melhores compras são feitas quando o pessimismo está alastrado pelo mercado. E as melhores vendas são feitas quando o otimismo é uma unanimidade. Pense nisso, com calma. Se você concordar, compre ações, em conta-gotas.
Tenha uma boa semana. Mauro Halfeld, para CBN.
Contratada pelo Google Maps
Mais uma tirinha genial do xkcd:
- Sinto muito, a equipe do Google Maps me contratou.
- Mas eu não posso me mudar pra California.
- Então, eu acho que esse é o fim.
- Não pode ser! Me escute.
- Quando eu olho fundo nos seus olhos, eu vejo um futuro para nós dois.
- Olhe mais fundo.
- "Sentimos muito, mas não temos imagens neste nível de zoom"? Eles... já te pegaram.
Ou em português:
- Sinto muito, a equipe do Google Maps me contratou.
- Mas eu não posso me mudar pra California.
- Então, eu acho que esse é o fim.
- Não pode ser! Me escute.
- Quando eu olho fundo nos seus olhos, eu vejo um futuro para nós dois.
- Olhe mais fundo.
- "Sentimos muito, mas não temos imagens neste nível de zoom"? Eles... já te pegaram.
Ou em português:
10 sugestões para auto-avaliar a sua carreira - by Max Gehringer
Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 21/10/2008, com 10 sugestões para auto-avaliar a sua carreira.
Áudio original pode ser encontrado no site da CBN (link aqui).
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Descuidos que podem atrapalhar uma carreira
Tema de hoje: descuidos que podem atrapalhar uma carreira.
As várias consultas vieram tanto de jovens que ainda nem começaram a trabalhar, como de profissionais que não estão vendo suas carreiras deslancharem como deveriam. Então preparei uma lista de 10 sugestões, para que cada um, independente da idade ou do tempo de experiência, possa se auto-avaliar.
1. Evitar fazer inimizades e criar confrontos. A dificuldade para se relacionar com superiores e colegas é, de longe, o maior empecilho para uma carreira bem sucedida.
2. Perguntar muito e sempre. Boa parte do que se aprende em uma empresa não está nos manuais, está na experiência de quem já sabe como a empresa funciona.
3. Nunca fazer afirmações sem ter certeza, porque sempre haverá alguém por perto, que entende do assunto.
4. Investir primeiro no óbvio, aprendendo a falar bem e a escrever bem. Um bom técnico que não consegue se comunicar, dificilmente passa dos estágios iniciais da carreira.
5. Estar sempre atualizado com a tecnologia, porque ela avança muito rapidamente. No mínimo, é preciso saber usar os aplicativos mais utilizados no mercado de trabalho.
6. Não mencionar à toa, e a toda hora, cursos, títulos e viagens. O conhecimento deve ser usado para contribuir e não para impressionar.
7. Fugir do preciosismo. Levantar com frequência questões sobre o detalhe do detalhe, é a maneira mais rápida de ganhar o indesejado rótulo de chato.
8. Ao fazer uma crítica, ter a sensibilidade para se colocar no lugar da outra pessoa. Sempre é possível encontrar uma maneira de dizer a verdade sem machucar ninguém.
9. Solicitar mais tarefas e mais responsabilidades. Reclamar nunca foi um bom combustível para a carreira.
10: Não acreditar em conspirações. A carreira empaca quando um profissional não consegue fazer com que os outros o vejam como ele mesmo se vê. Por isso, mudar de empresa não vai adiantar. É preciso mudar de tática.
Max Gehringer, para CBN.
Áudio original pode ser encontrado no site da CBN (link aqui).
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Descuidos que podem atrapalhar uma carreira
Tema de hoje: descuidos que podem atrapalhar uma carreira.
As várias consultas vieram tanto de jovens que ainda nem começaram a trabalhar, como de profissionais que não estão vendo suas carreiras deslancharem como deveriam. Então preparei uma lista de 10 sugestões, para que cada um, independente da idade ou do tempo de experiência, possa se auto-avaliar.
1. Evitar fazer inimizades e criar confrontos. A dificuldade para se relacionar com superiores e colegas é, de longe, o maior empecilho para uma carreira bem sucedida.
2. Perguntar muito e sempre. Boa parte do que se aprende em uma empresa não está nos manuais, está na experiência de quem já sabe como a empresa funciona.
3. Nunca fazer afirmações sem ter certeza, porque sempre haverá alguém por perto, que entende do assunto.
4. Investir primeiro no óbvio, aprendendo a falar bem e a escrever bem. Um bom técnico que não consegue se comunicar, dificilmente passa dos estágios iniciais da carreira.
5. Estar sempre atualizado com a tecnologia, porque ela avança muito rapidamente. No mínimo, é preciso saber usar os aplicativos mais utilizados no mercado de trabalho.
6. Não mencionar à toa, e a toda hora, cursos, títulos e viagens. O conhecimento deve ser usado para contribuir e não para impressionar.
7. Fugir do preciosismo. Levantar com frequência questões sobre o detalhe do detalhe, é a maneira mais rápida de ganhar o indesejado rótulo de chato.
8. Ao fazer uma crítica, ter a sensibilidade para se colocar no lugar da outra pessoa. Sempre é possível encontrar uma maneira de dizer a verdade sem machucar ninguém.
9. Solicitar mais tarefas e mais responsabilidades. Reclamar nunca foi um bom combustível para a carreira.
10: Não acreditar em conspirações. A carreira empaca quando um profissional não consegue fazer com que os outros o vejam como ele mesmo se vê. Por isso, mudar de empresa não vai adiantar. É preciso mudar de tática.
Max Gehringer, para CBN.
2008-10-20
Mictórios (a.k.a. banheiros masculinos) bizarros
Imagens de mictórios (onde nós, homens, urinamos) muito estranhos:
(Se fosse pra mijar em algum desses dois, eu seguraria até não aguentar mais.)
(Nesses dá pra ficar apreciando a paisagem.)
(Excitante. Só tem um problema: mijar de p@u duro é fod@!)
(Quem quer urinar com a virgem maria olhando para o seu... documento?)
(High tech)
Mais imagens de banheiros inusitados no Damn Cool Pics.
(Se fosse pra mijar em algum desses dois, eu seguraria até não aguentar mais.)
(Nesses dá pra ficar apreciando a paisagem.)
(Excitante. Só tem um problema: mijar de p@u duro é fod@!)
(Quem quer urinar com a virgem maria olhando para o seu... documento?)
(High tech)
Mais imagens de banheiros inusitados no Damn Cool Pics.
2008-10-17
Japonês exercitando seu "documento"
Não entendi nada do que os japoneses falam, mas nem precisa.
Esse vídeo é hilário, o cara exercitando o instrumento (ou documento) dele, hauhauhauha
Via Kirainet.com
Esse vídeo é hilário, o cara exercitando o instrumento (ou documento) dele, hauhauhauha
Via Kirainet.com
2008-10-16
Citação rapidinha do dia - Ame e aprecie todas as mulheres da sua vida
Qualquer coisa que você der para uma mulher, ela vai multiplicar de volta. Se você der a ela esperma, ela te dará um bebê. Se você der a ela uma casa, ela te dará um lar. Se você der a ela as compras da mercearia, ela te dará uma refeição. Se você der a ela um sorriso, ela te dará o coração dela. Ela multiplica e aumenta o que é dado a ela. Por isso... se você der a ela qualquer porcaria, você vai receber uma tonelada de merd@.
Ame e aprecie todas as mulheres da sua vida.
=)
Ame e aprecie todas as mulheres da sua vida.
=)
2008-10-15
Mangás sobre estatística e bancos de dados
Post rapidinho que eu já estou cansado hoje.
O Lancaster postou em seu blog o lançamento de mangás educacionais, mais precisamente de nível técnico, os mangás são sobre estatísticas e bancos de dados. Veja as capas:
Por aqui, a JBC tem lançado alguns materiais em matéria de mangá educativo, mas sempre voltado pro estudo da língua ou cultura japonesa. Mas esses mangás que abordam assuntos mais técnicos, que eu me lembre, não tem nenhum por aqui.
Ah, se nos meus tempos de faculdade já tivessem lançado o mangá de banco de dados por aqui. Seria tão bom...
O Lancaster postou em seu blog o lançamento de mangás educacionais, mais precisamente de nível técnico, os mangás são sobre estatísticas e bancos de dados. Veja as capas:
Por aqui, a JBC tem lançado alguns materiais em matéria de mangá educativo, mas sempre voltado pro estudo da língua ou cultura japonesa. Mas esses mangás que abordam assuntos mais técnicos, que eu me lembre, não tem nenhum por aqui.
Ah, se nos meus tempos de faculdade já tivessem lançado o mangá de banco de dados por aqui. Seria tão bom...
Einstein e a viagem no tempo
Mais um excelente vídeo legendado pelo MyNameIs. Desta vez é um vídeo de divulgação científica (ou um documentário, sei lá) explicando um pouco sobre a teoria da relatividade de Einstein e as consequências da luz ter sempre uma velocidade fixa, alterando a estrutura espaço/tempo. Ou seja, viagens no tempo!
Em suma, um vídeo bem legal, e bem simples de entender também:
Post original: Viagem no Tempo.
Em suma, um vídeo bem legal, e bem simples de entender também:
Post original: Viagem no Tempo.
Um caso que quem ainda não viveu, um dia viverá - by Max Gehringer
Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 15/10/2008, sobre o que uma trabalhadora que se sente incomodada com um colega enrolador deve fazer.
O áudio original se encontra no site da CBN (neste link).
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Um caso que quem ainda não viveu, um dia viverá
Uma consulta referente a um caso que quem ainda não viveu, um dia viverá. Diz uma ouvinte: "Tenho um colega de trabalho que abusa da confiança dos patrões. Ele passa horas mandando e recebendo mensagens em sites de relacionamento. Todos nós sabemos que isso é proibido, mas nosso chefe direto não vê o que está acontecendo, ou faz de conta que não vê. O que eu devo fazer? Conversar com o funcionário e deixá-lo irritado com minha intromissão? Conversar com chefe, mesmo sabendo que ele talvez me dirá que eu estou exagerando? Ou denunciar o funcionário a esferas mais altas?"
Vamos lá. Só existe um tipo de reclamação que realmente funciona: é a de todos contra um. Se os colegas se unirem e forem em bando falar com o chefe, ele se verá obrigado a conversar com o funcionário. Parece uma solução simples, mas geralmente não costuma ser, porque é difícil conseguir a adesão dos colegas. Um fica receoso, o outro diz que o problema é da empresa e por aí vai.
Se isso ocorrer, nossa ouvinte não deve tomar a iniciativa de reclamar sozinha, porque num confronto direto com o colega, ele provavelmente negará tudo, e ainda fará alguma acusação inesperada à nossa ouvinte. Aí, a encrenca está formada, e no fim, tanto pode sobrar para o funcionário enrolador, quanto para a ouvinte bem intencionada. Ou, o que não é raro, para os dois.
Vale lembrar que empregados não são contratados para dedurar colegas. É para isso que as empresas têm chefias. Se a chefia não cumpre o seu papel, não cabe ao empregado assumir uma responsabilidade que não é sua. Portanto, a única saída viável é a formação do grupo. E isso é feito com um passo por vez.
Se nossa ouvinte conseguir pelo menos um aliado, os dois juntos conseguirão um terceiro, e assim por diante. Começar com uma reunião geral de colegas não irá resultar em nada. Quem participa de assembléias de condomínio sabe que é mais fácil ir convencendo um a um, do que tentar convencer a todos ao mesmo tempo.
Max Gehringer, para CBN.
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Pessoalmente, às vezes eu passo alguns dias sem fazer nada, só blogando. Meu deus, eu sou um funcionário enrolador também! Se bem que não tem regra sobre não postar em blogs, hauhuhuhuh.
Espero que essa ouvinte não seja minha colega...
O áudio original se encontra no site da CBN (neste link).
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Um caso que quem ainda não viveu, um dia viverá
Uma consulta referente a um caso que quem ainda não viveu, um dia viverá. Diz uma ouvinte: "Tenho um colega de trabalho que abusa da confiança dos patrões. Ele passa horas mandando e recebendo mensagens em sites de relacionamento. Todos nós sabemos que isso é proibido, mas nosso chefe direto não vê o que está acontecendo, ou faz de conta que não vê. O que eu devo fazer? Conversar com o funcionário e deixá-lo irritado com minha intromissão? Conversar com chefe, mesmo sabendo que ele talvez me dirá que eu estou exagerando? Ou denunciar o funcionário a esferas mais altas?"
Vamos lá. Só existe um tipo de reclamação que realmente funciona: é a de todos contra um. Se os colegas se unirem e forem em bando falar com o chefe, ele se verá obrigado a conversar com o funcionário. Parece uma solução simples, mas geralmente não costuma ser, porque é difícil conseguir a adesão dos colegas. Um fica receoso, o outro diz que o problema é da empresa e por aí vai.
Se isso ocorrer, nossa ouvinte não deve tomar a iniciativa de reclamar sozinha, porque num confronto direto com o colega, ele provavelmente negará tudo, e ainda fará alguma acusação inesperada à nossa ouvinte. Aí, a encrenca está formada, e no fim, tanto pode sobrar para o funcionário enrolador, quanto para a ouvinte bem intencionada. Ou, o que não é raro, para os dois.
Vale lembrar que empregados não são contratados para dedurar colegas. É para isso que as empresas têm chefias. Se a chefia não cumpre o seu papel, não cabe ao empregado assumir uma responsabilidade que não é sua. Portanto, a única saída viável é a formação do grupo. E isso é feito com um passo por vez.
Se nossa ouvinte conseguir pelo menos um aliado, os dois juntos conseguirão um terceiro, e assim por diante. Começar com uma reunião geral de colegas não irá resultar em nada. Quem participa de assembléias de condomínio sabe que é mais fácil ir convencendo um a um, do que tentar convencer a todos ao mesmo tempo.
Max Gehringer, para CBN.
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Pessoalmente, às vezes eu passo alguns dias sem fazer nada, só blogando. Meu deus, eu sou um funcionário enrolador também! Se bem que não tem regra sobre não postar em blogs, hauhuhuhuh.
Espero que essa ouvinte não seja minha colega...