Ontem, plena segunda feira, dei de ombros, saí mais cedo do trabalho e fui ao cinema assistir Veronika Decide Morrer (ou Veronika Decides to Die, no original), primeiro filme baseado em um livro do Paulo Coelho, escritor e mago (pra vender tanto exemplar num país como o Brasil, só sendo mago mesmo).
Como eu não li o livro, tudo aqui só tem como base o filme.
Bem, a Veronika do título, vivida pela eterna Buffy Sarah Michelle Gellar (como vinho, quanto mais o tempo passa, melhor fica), leva uma vida considerada "normal" em New York, relativamente bem sucedida.
Talvez levada pelo vazio existencial que aflige a todos nós, Veronika decide ir pelo caminho mais curto: se matar. Felizmente ou infelizmente, ela não consegue (se conseguisse, não ia ser um livro ou um longa metragem, no máximo seria um conto ou um curta).
Mas, ao acordar do porre de comprimidos que ela usou para tentar se suicidar, ela se vê presa numa clínica psiquiatra. E descobre que, por causa da sua tentativa frustrada, o seu coração tem um dano que fará com que ela morra logo. A qualquer momento.
A partir daí, o filme se desenvolve, com Veronika vivendo entre os outros pacientes da clínica, os quais alguns tocarão a profundamente, e ela a eles. E claro, neste processo, Veronika acaba descobrindo que cada dia é um milagre que deveria ser vivido em sua total extensão, e todo esse papo feliz de que são feitos o místico/magia de Paulo Coelho, e bem característico de filmes feel good.
Ok, eu não acredito nesse papo, mas nem por isso deixo de apreciar um bom filme do gênero (como por exemplo, o excelente Quem Quer Ser um Milionário). Entretanto, eu vejo em Veronika Decide Morrer um filme apenas mediano.
Ele tem boas interpretações, e a Sarah Michelle Gellar está muito bem no papel, explorando bem olhares e nuances, de forma a percebermos o que se passa com Veronika, nunca de maneira escancarada, mas de forma sutil, como se fosse um mistério. O problema é o ritmo do filme como um todo.
Tentando criar um clima que combine com o psicológico da personagem, a princípio atordoada, confusa e depressiva, a diretora Emily Young acaba arrastando demais o ritmo do filme, até lá pela metade dele. Além disso, o desenrolar da história é bem previsível, exceto talvez pelo final, para alguns, mas nada que um observador mais atento não desconfie desde o começo.
Concluindo, o filme é legal, e vale a pena dar uma conferida. Só não espere que ele mude a sua vida. Nem pra melhor, nem pra pior. É uma boa diversão, e deve ser encarada como tal. Assim como os livros do coelho mago.
Para saber mais: crítica do Omelete.
P.S. Se você quer ver mesmo um bom filme de manicômio (ou clínica psiquiátrica), assista o primeiro episódio da sexta temporada de House. Esse sim é excelenete!
eu tava afim de assistir esse filme.
ResponderExcluiracho q todo assunto q lida com o existencialismo, faz a gente de uma forma ou de outra, criar ligações.
no final, todo mundo quer se entender (nao todo mundo, mas né).
AAAAAAAHHHHHHHHHH FIADAPUTA!!!
ResponderExcluirTinha que falar dessa porra de primeiro episódio de novo??? Não quero, não vou nem lembrar, blé pra vc.
Eu li o livro e não lembro da história, beijomeliga!
Ana P., tu anda surtada, hein?
ResponderExcluirEu e a Ballantines dormimos abraçadas ontem. Tá explicado meu comentário? HUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUHUA!
ResponderExcluirEu li o livro e tbem quero ver o filme...fiquei um pouco desanimada de ver depois do seu post,mas vou ver assim mesmo,ainda to curiosa...
ResponderExcluirLegal seu blog!
E eu, o contrário, vi o filme e agora quero ler o livro.
ResponderExcluireu não gosto de PC, por isso nem vou me dar o trabalho de ler o livro...
ResponderExcluirbjs
Parece que bom filme de manicomio é garota interrompida, mas eu ainda nao vi.
ResponderExcluirOla,
ResponderExcluirQue tal um titulo para o seu blog que vc mesmo ja escreveu:
"titulobacana.blogspot.com"
Abração,
Amadeu