2013-09-06

'Estou arrependida por ter recusado um emprego por causa do salário' - by Max Gehringer

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 06/09/2013, com uma ouvinte que recusou uma proposta de emprego por causa do salário oferecido, mas se arrependeu.

Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.

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'Estou arrependida por ter recusado um emprego por causa do salário'

salário

Uma ouvinte escreve: "Fiz uma entrevista de emprego e o entrevistador, que viria a ser o meu diretor caso eu fosse contratada, me perguntou qual era a minha pretensão salarial. Eu respondi dando uma faixa de valores, como você sugeriu em um dos seus comentários.

Ao final da entrevista, ele me disse que inicialmente só poderia me pagar um valor um pouco abaixo do limite inferior da faixa que eu havia solicitado. Para mostrar a minha autodeterminação, eu imediatamente agradeci e recusei a proposta. Quando cheguei em casa, eu já estava arrependida. Eu deveria ter aceitado, porque a empresa é boa e o salário oferecido não era ruim. Devo ligar e dizer que pensei melhor e voltei atrás? E como fazer isso sem passar uma má impressão?"


Bom, se a proposta realmente lhe atrai, o melhor é engolir o orgulho, ligar e dizer que você reconsiderou a proposta e está disposta a aceitá-la. Pode ser que isso seja do interesse da empresa, caso você tenha sido a melhor candidata. Ou pode ser que o diretor que a entrevistou lhe responda que já preencheu a vaga. De qualquer maneira, você nada tem a perder se ligar.

Agora, caso você seja contratada, lembre-se que você já deixou uma impressão de que não é lá muito segura em suas afirmações. No dia em que você for emitir uma opinião definitiva sobre algum assunto, o diretor irá, com base na experiência da entrevista, desconfiar que você poderá mudar de opinião. Minha sugestão seria a de você mostrar trabalho e guardar as suas impressões para você mesma, até que seus resultados lhe permitam voltar a mostrar a sua autodeterminação.

Max Gehringer, para CBN.

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