Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 02/04/2013, sobre como responder a pergunta da pretensão salarial.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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Pretensão salarial deve seguir o tamanho da empresa
"Qual é a sua pretensão salarial?" Essa pergunta incomoda muita gente no preenchimento de uma ficha de emprego, ou na elaboração de um currículo, ou em uma entrevista pessoal. O receio é pedir muito e ser descartado. Ou pedir pouco e ser contratado por um salário indecente.
Evidentemente, se a pergunta é feita, quem perguntou espera ler ou ouvir algum número. Logo, a resposta não pode ser "a combinar" ou "aberto para negociação", porque emprego não é barganha em feira livre.
Há também quem responda: "depende das demais condições oferecidas". Isso é verdade porque uma empresa pode oferecer benefícios que outra empresa não oferece. Mas mesmo assim, não responde a pergunta básica: qual é o mínimo que você quer ganhar?
A melhor maneira de responder a essa pergunta é acessando sites de pesquisas salariais. Há muitos deles na internet. Os valores podem variar conforme o porte da empresa: pequena, média ou grande. Para cada uma delas, há uma lista de funções. E cada função traz um valor médio.
Aí, primeiro, é preciso saber qual é o porte da empresa que está interessada em nós. Ou nós, nela. Pode-se descobrir isso pelo faturamento da empresa ou pelo número de empregados. Depois, basta pegar o valor que está na pesquisa, subtrair 10% e somar 10%. Chega-se a uma faixa. E essa faixa deve ser a pretensão salarial.
Portanto, quem está preparando um currículo deve preparar três versões dele. Uma para cada porte de empresa. Para finalizar, lembro que empresas não fazem a pergunta da pretensão salarial para contratar os candidatos mais baratos. Mas para ter a certeza de que os contratados ficarão satisfeitos com o salário oferecido.
Max Gehringer, para CBN.
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