Mostrando postagens com marcador curitiba. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador curitiba. Mostrar todas as postagens

2009-11-28

Poemas - Vista do hotel

Eu já disse que nestas férias viajei pra Curitiba. Bem, fiquei alguns dias num hotel, e apesar do hotel ser a duas quadras de um Shopping, teve horas em que o tédio dominava.

Vendo a vista da janela do hotel, nessa hora, resolvi rabiscar alguma coisa. Olha o que saiu:

Vista do hotel

Ao longe vejo o Jardim Botânico
De longe, não existe gritaria ou pânico.


De outro lado o Shopping que fora estação,
Tão perto que parece que toco com a mão.

Do lado oposto, um grande relógio bancário,
Horas, temperaturas, do alto imaginário.


Entre tudo isso, prédios cinzas de concreto,
Galpões, casas, todos precisam de um teto.


Abaixo, oço o som e vejo a água na fonte,
Onde peixes nadam confinados sem um horizonte.


Deste alto quarto de hotel vejo tanto...
Mas o que eu queria mesmo ver era o seu encanto.

2009-11-25

Cinema IMAX em Curitiba

Há alguns dias atrás, ainda aproveitando as minhas merecidas férias, passei um tempo em Curitiba. E, como bom cinéfilo, não podia deixar passar a oportunidade de ir conhecer a (por enquanto) única sala IMAX da região sul (e segunda no Brasil), no Shopping Palladium.

cinema imax
Pra quem não sabe, IMAX é basicamente um formato de filme/projeção pra telas GIGANTES. E quando eu digo GIGANTES, é grande mesmo.

A sala, oficialmente chamada Dom Bosco IMAX, impressiona logo na entrada. Você entra e dá logo de cara com a tela, gigante. As poltronas são confortáveis e o som é bom.

Mas o que impressiona mesmo são as imagens. Eu fui ver um filme 3D no IMAX, "Os Fantasmas de Scrooge", e mesmo já tendo visto outros filmes em 3D anteriormente, em salas normais, foi a primeira vez que eu senti o filme PULANDO DE VERDADE na minha frente. A qualidade da imagem chega a emocionar, é simplesmente lindo.

cinema imax divulgação dinossauro
Entretanto, nem tudo são maravilhas. A sala tem dois grandes problemas, na minha opinião. O primeiro você descobre logo na bilheteria: o preço do ingresso. Eu paguei 30 reais, quase o dobro do preço de uma sala normal (R$ 16).

Mas esse nem é o maior problema, na minha opinião (quem lê até pensa que eu sou rico-milionário $_$, hahaha). O maior problema é em relação ao recuo entre a tela e as poltronas. Devido ao tamanho absurdo da tela, as poltronas deveriam estar um pouco mais recuadas. Eu, que sentei mais ou menos no meio do cinema, já senti que a tela estava próxima demais, no limite do aceitável.

Pra quem gosta de se sentar mais a frente, assistir um filme é perder uma parte dele, pois não dá pra se ver a tela toda: ou você vê a esquerda, ou a direita. Quer dizer, se você for nesta sala, aconselho que pegue as fileiras mais afastadas. O que acaba estragando um pouco a sala, já que quase metade dos lugares vai ter uma imagem ruim do filme.

por dentro da sala cinema IMAX Curitiba (Foto da sala de Curitiba. Na foto, parece maior do que é.)

Apesar de tudo, eu acho que ainda vale muito a pena assistir a alguns determinados filmes no IMAX. É uma experiência muito legal, especialmente pra quem gosta de cinema. Mas, devido principalmente ao custo, creio que é preciso selecionar criteriosamente quais filmes assistir na sala.

Mais informações práticas sobre o IMAX Curitiba aqui.

2007-11-09

Fast Food Tour: Habibs

Desde minha viagem a Curitiba, estava com vontade de comentar sobre alguns lugares em que eu fiz uma boquinha por lá, mas tenho que admitir que perdi todos os papéis que fiz anotações, bem como as notas/recibos dos lugares, então nem o nome dos restaurantes eu lembro...

Então vou começar falando do único lugar que lembro, o Habibs. Sendo a maior rede de fast food de comidas árabes, é uma franquia brazuca, coisa que eu não sabia (isso se a wikipedia estiver certa).

Bem, lá em Curitiba, o Habibs fica a duas quadras do hotel onde fiquei, então fiz algumas refeições lá. Fica na Marechal Floriano, quase em frente a um certo estabelecimento que já comentei XD.

(Habibs em Curitiba, aonde eu comi um bocado - fonte: Wikipedia)

Vou falar um pouco sobre o que comi por lá. A primeira vez, foi num almoço. Ambiente limpo, clean, legalzinho, padrão da franquia (já tinha ido umas duas vezes no Habibs de Londrina). Não estava com muita fome, então só pedi um beirute com suco de laranja. A descrição do beirute:

Sanduíche típico no pão sírio, preparado com rosbife, queijo tipo cheddar, ovo frito, alface, tomate, maionese e requeijão Cremily.

É um sanduíche muito bom, e vem bem recheado, tanto que muita gente come o sanduíche com garfo e faca. Eu, como bom ogro, como o sanduíche, por maior que seja, com as mãos nuas XD. É bem mais gostoso, só que pede muitos papéis pra limpar a mão depois =P.

Só não se enganem com o "típico" da descrição. O pão sírio do Habibs não tem muita cara (ou melhor, gosto) de pão sírio, parece um pão caseiro comum, mas com o formato tradicional de pão sírio.

(Parece gostoso? E é...)

Concluindo, o sanduíche é muito bom, e até substitui uma vez por outra uma refeição "normal". Só não dá pra ser chamado de saudável porque tem muita gordura (o queijo cheddar, ovo frito, maionese e requeijão - delícias, mas cheias de gordura), além do alto nível de sódio (sal).

A segunda vez na verdade não comi lá, mas fui lá pedir umas esfihas (ou sfihas, tanto faz pra mim) pra levar. Baseado no tamanho de umas esfihas que já tinha comido anteriormente (mas não no Habibs), pedi umas dez, de carne e queijo, pra aplacar a minha voraz fome. E ainda achando que aquilo ali não seria suficiente, pedi tb dois kibes. Pedi um suco de 500 ml, mas ai a mocinha da caixa disse que estavam com promoção, e eu levaria dois pelo preço de um, ou seja, 1 litro de suco XD. Tudo bem, pensei: bebo metade e deixo o resto no frigobar do hotel...

Peguei a caixa fechada, e quando cheguei no hotel, tive uma surpresa: as esfihas eram bem maiores que eu achava. Resultado: deixei umas 5 esfihas no frigobar, e comi frias no dia seguinte... XD

(O gostoso é comer quentinho)

Falando sobre a comida, as esfihas do Habibs são bem normais, nada de especial. Talvez tenham um pouco de massa demais, mas a massa (quando quente) é boa, bem macia. O recheio de carne é bom, mas achei o de queijo um pouco sem gosto. Não parece realmente queijo, parece mais ricota (ricota, o queijo sem sabor XD).

O quibe (ou kibe) eu achei diferente, mas gostoso. Parece que eles capricham na carne, e colocam pouco trigo. Eu particularmente prefiro algo mais equilibrado, mas carne sempre é bom =P.

(Esse post já está me dando fome...)

A terceira refeição lá no Habibs foi uma janta. Pedi mais uma vez um beirute, mas como dessa vez eu estava com um pouco mais de fome, resolvi pedir os minikibes, esses que estavam fazendo propaganda na tv até uns tempos atrás. Pedi 3, um de cada tipo.

(Putz, depois de toda essa propaganda, bem que podiam me dar uma parte da verba de marketing... XD)

Todos os minikibes são recheados, cada um com um tipo de recheio. Os minikibes Creamily e o Homus eu não gostei, nem lembro especificamente qual era o recheio, mas ambos são bem parecidos, e parecem com requeijão. Entretanto, gostei do de coalhada seca, a coalhada dá um bom contraste com o kibe em si, e a consistência também é boa, diferente dos outros, que a consistência é cremosa demais (pro meu gosto).

Acreditem ou não, esse post NÃO é patrocinado pelo Habibs, hehehe =P

2007-10-24

Viagem a Curitiba - Cine Prive

Outra coisa interessante que eu notei no centro de Curitiba foram uns 'cines privês'. Coisa que a gente geralmente vê em filmes de Hollywood, quando querem mostrar uma parte decadente ou boca-do-lixo, mas que não se vê geralmente por aí, pelo menos não aqui em Floripa, nem nas outras cidades menores que eu conheço (eu sempre digo que Floripa é menos cosmopolita que as outras capitais do sul, ou mais 'caipira', no bom sentido).

Esses "cines privês" são bem diferentes das grandes salas de cinema pornô que porventura ainda existam por aí (a maioria destes cinemas, ironicamente, deve ter virado templo do bispo da Record). Esses cines, pelo menos os 3 que eu encontrei em Curitiba, são estabelecimentos pequenos, com uma porta apenas, pequena e discreta. 2 deles também anunciavam serem sex-shops.

Curioso, entrei num destes cines e perguntei pro atendente como era o esquema ali. Então ele me explicou que vendia fichas, 1 real cada. Essas fichas são do tipo que a gente encontra em arcades e fliperamas (ou pelo menos encontrava, já que estes flipers tb estão em extinção hoje em dia).

Pois bem, essas fichas eram pra serem usadas dentro de umas cabines. Cada cabine tinha o tamanho de um box de banheiro pequeno, com uma TV embutida na parede de madeira, com uns botõezinhos embaixo. Cada botão "sintonizava um canal", ou seja, um vídeo pornô que passava. Cada fichava dava direito a 7 minutos, e você poderia ficar trocando de "canal" a vontade.

A cabine não tinha iluminação própria, só a luz da TV. A cabine era bem apertada, e tinha dentro uma cadeira de plástico, dessas de barzinho, um lixeiro e um porta papel de limpar as mãos, como aqueles que têm nos banheiros públicos.

Então, para aqueles que nunca teriam coragem ou oportunidade, ou ainda as belas damas que nunca entrariam num pardieiro destes, aqui está a descrição de um desses 'cines privês' do centro de Curitiba.

P.S. Se eu comprei alguma fichinha? Não vou dizer =P

2007-10-23

Viagem a Curitiba - Algumas impressões

Já havia ido a Curitiba várias vezes, mas sempre eram o que eu chamo de viagens "bate-estaca", já que eu chegava em Curitiba de manhã e de tarde ou noite do mesmo dia, eu já estava indo embora. Mas desta vez foi diferente. Como eu tinha que estar lá na sexta de manhã bem cedo, sábado e segunda, não valeria a pena ficar indo e voltando de Curitiba/Floripa. O jeito foi ficar num hotel.

Como eu praticamente só tinha compromissos pela manhã, tive todas as tardes livres. Graças a isso, pude conhecer um pouco melhor a capital do Paraná, pelo menos o Centro, que foi onde eu passei praticamente todo o tempo.

A primeira coisa que a gente nota andando pelo Centro é a quantidade de agências do Itaú. Talvez seja porque o Itaú comprou o antigo banco do estado do PR, o Banestado, mas a impressão que se tem é que a cada esquina tem um Itaú. (Aliás, pesquisando no Google, o primeiro resultado por 'Banestado' é o site do Itaú.

Uma outra coisa que o centro de Curitiba tem de sobra são praças. Não são graaandes praças, mas são várias. Olha só no mapa abaixo, de uma parte do centro (pego do Google Maps). Só nesse pedacinho, são 7 praças!! Eu particularmente gostei muito disso, as praças contrapõem um pouco o ambiente cheio de prédios, tornando uma voltinha pelo centro, mais agradável. Fora que essas praças servem a outro propósito, que é o de centralizador de linhas de ônibus. Pra quem mora em Florianópolis, é uma grande diferença, pois não existe um grande terminal como aqui no centro de Floripa.



Por último, não posso de deixar de comentar o arranjo das ruas no centro de Curitiba. Algumas das principais ruas claramente eram de duas mãos, e hoje em dia, elas são de mão única. Apesar de as vezes isso encher quem dirige, no geral, isso acaba desafogando um pouco tráfego. Uma solução que bem que podiam usar em Florianópolis, algumas ruas, como a Lauro Linhares na Trindade, na hora do rush são um inferno.

Bem, ao longo do tempo, irei postar mais alguns comentários sobre esta minha viagem a Curitiba =P