Pedaço de Papel é um curta independente brasileiro, que acompanha uma nota de dinheiro por vários pequenos dramas e situações. Misturando drama com ação (e convenhamos, algumas pitadas de pieguismo), o resultado é um curta ótimo, que não só já arrebatou vários prêmios, como também chamou a atenção de Hollywood (uma versão longa metragem inspirado no curta está sendo produzida, de maneira independente por lá - se bem que "independente" aqui no Brasil e lá nos Estados Unidos são coisas totalmente diferentes). São 17 minutos que valem a pena. Assistam:
Alguns comentários sobre o filme. Leia depois de assistí-lo:
Ótima montagem, como logo se vê no começo, como quase não se nota a edição entre as passagens de ambiente. Aliás, nessa introdução, a música cria um bom clima de expectativa, que prende o espectador. Agora, será que é impressão minha ou a música tem um toque da trilha sonora de Exterminador do Futuro 2? Eu achei bem parecida, se não igual, em alguns momentos. Outro momento em que se evidencia a ótima qualidade da montagem é no assalto. Cortes rápidos e precisos, dando uma esperada sensação de urgência e ação.
A cena em que a tela se divide e mostra do lado direito a dançarina/stripper (e possivelmente prostituta) e do lado esquerdo o bispo, é simplesmente GENIAL. Em caixa alta. Excelente maneira de mostrar o jogo de sexo e dinheiro, sem mostrar nada de verdade.
O arco final do roteiro é meio forçado. Entendo a necessidade de casar os personagens com as situações, fazendo com que o destino dê lições a todos (como o cara que vende a arma tomando o tiro no assalto, e o caso do pai policial que roubou da prostituta levando uma baita duma porrada - emocional), mas no curta, além disso diminuir um pouco o realismo e deixá-lo com uma cara de conto fantástico de fábula, ele tem o problema de ter poucos personagens intermediários (o cara da arma praticamente toma um tiro com a própria arma que vendeu, do cara que a comprou). Essa urgência faz com que o curta perca um pouco essa aura de destino, de que o que você faz, volta (porque raramente as coisas voltam assim, logo na cara). O problema aqui é quase insolúvel, pois o que resolveria essa questão seria adicionar mais personagens e situações a esse "círculo" que se forma, mas como é um curta, isso fica inviável. Espero que no longa metragem, que não tem essa restrição, isso seja resolvido.
E convenhamos, o epílogo é muito piegas. Fora que eu duvido que uma criança, mesmo daquela idade, não reconheça uma nota de dinheiro e saiba o que ela vale. (Ok, num contexto fabulesco, em que a inocência da criança e a sua sapiência infantil não foram infectadas pela ganância e luxúria do mundo adulto, ela sabe o que ela vale, mas é um simbolismo meio forçado.)
Dica do curta via Jovem Nerd - Assista o curta metragem Pedaço de Papel na íntegra na web!.
2011-10-31
'Sei por subordinado que decisão que devia ser minha já foi tomada pelo gerente' - by Max Gehringer
Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 31/10/2011, com um ouvinte que foi contratado para liderar, mas não consegue porque seu chefe passa por cima.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Sei por subordinado que decisão que devia ser minha já foi tomada pelo gerente'
Um ouvinte escreve para relatar que foi contratado para uma função de liderança, o que é bom. Só que o gerente dele continua transmitindo ordens diretas para os subordinados do nosso ouvinte, o que não é bom, porque transforma o nosso ouvinte em uma figura mais decorativa do que decisiva.
"Em alguns casos", ele diz, "fico sabendo através de um subordinado que uma decisão que deveria ter sido tomada por mim, já havia sido tomada pelo meu gerente. E pergunto por que fui contratado, se sou ignorado?"
Vamos lá. Pode ser que o gerente tenha receio de perder parte do poder que acumulou. Ou pode ser que o gerente não tenha noção de hierarquia e enxergue todo mundo abaixo do quadrinho dele, como uma massa homogênea. Donos de empresa costumam fazer isso com frequência, o que é compreensível, porque a empresa pertence ao dono. No caso do gerente, talvez ele pense que o departamento é propriedade dele, e não da empresa.
Mas a questão é: o que o nosso ouvinte pode fazer a respeito? A primeira e imediata providência é expor a preocupação ao gerente, e entender a verdadeira razão desse atropelamento hierárquico. Se o nosso ouvinte continuar sofrendo calado e se curvar ao fato de que será eventualmente ignorado, ele será cada vez mais ignorado.
É claro que o nosso ouvinte não poderá impor regras ao gerente, mas poderá, numa primeira conversa, chegar a um acordo sobre quais decisões serão de competência exclusiva do nosso ouvinte.
Bom, e se o gerente concordar com tudo, e continuar agindo como age? Aí, resta ao nosso ouvinte aceitar ou reagir. E a única reação possível será começar a procurar outra empresa, que esteja precisando de um líder que saiba e possa liderar. Existem muitas no mercado que são assim. E não vale a pena ficar sofrendo em uma das poucas que não é.
Max Gehringer, para CBN.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Sei por subordinado que decisão que devia ser minha já foi tomada pelo gerente'
Um ouvinte escreve para relatar que foi contratado para uma função de liderança, o que é bom. Só que o gerente dele continua transmitindo ordens diretas para os subordinados do nosso ouvinte, o que não é bom, porque transforma o nosso ouvinte em uma figura mais decorativa do que decisiva.
"Em alguns casos", ele diz, "fico sabendo através de um subordinado que uma decisão que deveria ter sido tomada por mim, já havia sido tomada pelo meu gerente. E pergunto por que fui contratado, se sou ignorado?"
Vamos lá. Pode ser que o gerente tenha receio de perder parte do poder que acumulou. Ou pode ser que o gerente não tenha noção de hierarquia e enxergue todo mundo abaixo do quadrinho dele, como uma massa homogênea. Donos de empresa costumam fazer isso com frequência, o que é compreensível, porque a empresa pertence ao dono. No caso do gerente, talvez ele pense que o departamento é propriedade dele, e não da empresa.
Mas a questão é: o que o nosso ouvinte pode fazer a respeito? A primeira e imediata providência é expor a preocupação ao gerente, e entender a verdadeira razão desse atropelamento hierárquico. Se o nosso ouvinte continuar sofrendo calado e se curvar ao fato de que será eventualmente ignorado, ele será cada vez mais ignorado.
É claro que o nosso ouvinte não poderá impor regras ao gerente, mas poderá, numa primeira conversa, chegar a um acordo sobre quais decisões serão de competência exclusiva do nosso ouvinte.
Bom, e se o gerente concordar com tudo, e continuar agindo como age? Aí, resta ao nosso ouvinte aceitar ou reagir. E a única reação possível será começar a procurar outra empresa, que esteja precisando de um líder que saiba e possa liderar. Existem muitas no mercado que são assim. E não vale a pena ficar sofrendo em uma das poucas que não é.
Max Gehringer, para CBN.
2011-10-28
Os quartos de bordéis fotografados por Jasper White
Em sua série Brothels (Bordéis), o fotógrafo britânico Jasper White nos leva a um passeio por dentro de quartos de bordéis. Como o fotógrafo não diz em seu site, não sei se as fotos são de bordéis reais ou cenários montados por eles, mas desconfio que sejam reais. Afinal, têm toda a essência de quartos de puteiros conhecidos por aqui. Portanto, se você sempre teve a curiosidade de saber como é o ambiente dessas "casas de massagem", a fotografia de Jasper White te dará uma boa ideia. Vejam:
Imagens via site de Jasper White. Dica via Beautiful/Decay: Jasper White's Brothel Field Trip.
E se você quiser ver uma foto de quarto de verdade, essa debaixo eu garanto. Está em baixa qualidade porque a câmera do celular é ruim e tinha pouca iluminação, mas já dá pra ver a cama, o espelho e o quadro decorativo:
Imagens via site de Jasper White. Dica via Beautiful/Decay: Jasper White's Brothel Field Trip.
E se você quiser ver uma foto de quarto de verdade, essa debaixo eu garanto. Está em baixa qualidade porque a câmera do celular é ruim e tinha pouca iluminação, mas já dá pra ver a cama, o espelho e o quadro decorativo:
Pega mal pedir cursos de gerência antes de assumir um cargo de chefia - by Max Gehringer
Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 28/10/2011, com um ouvinte que não se sente preparado para assumir um cargo de chefia.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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Pega mal pedir cursos de gerência antes de assumir um cargo de chefia
Ao contrário de muitos ouvintes que já escreveram para dizer que deveriam ter sido promovidos e não foram, a consulta de hoje vem de um ouvinte que está para ser promovido, e não sabe se está preparado para assumir a responsabilidade. Ele escreve:
"Acredito que ainda me falta alguma coisa na parte de gestão de pessoas e sinto que não sou firme em situações de confronto. Tenho receio de aceitar o cargo e sofrer uma decepção, além de decepcionar o meu gerente, que foi quem propôs a minha promoção. Pegaria mal eu solicitar a meu gerente que a empresa me pague cursos de liderança e tomadas de decisões, antes de assumir um posto de chefia?"
Sim, pegaria mal. Você estaria dizendo a seu gerente que a indicação feita por ele foi, no mínimo, prematura. Acredito que seu gerente não esteja apoiando a sua promoção por parentesco, amizade ou qualquer outro motivo não-profissional. Acredito também que ele tem condições para avaliar pessoas, porque se não tivesse, ele não teria chegado a um cargo gerencial.
O problema parece estar mais na avaliação que você faz dos próprios méritos. Isso tanto pode ser indício de perfeccionismo, típico de alguém que nunca está satisfeito com o que faz, por melhor que tenha feito, ou um indício de baixa auto-estima, e nesse caso, você se vê de um modo pior do que realmente é.
Qualquer que seja a situação, eu sugiro que você aceite a promoção. Se não aceitar, em pouco tempo você irá se arrepender, além de não saber se surgirá outra oportunidade caso você recuse esta.
Procure apenas ser um chefe compreensivo, mas firme. E no começo, consulte o seu gerente antes de tomar as decisões que você considera mais complicadas.
Toda promoção carrega uma dose de incerteza. Mas no seu caso, as chances de dar certo me parecem ser bem maiores do que você imagina.
Max Gehringer, para CBN.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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Pega mal pedir cursos de gerência antes de assumir um cargo de chefia
Ao contrário de muitos ouvintes que já escreveram para dizer que deveriam ter sido promovidos e não foram, a consulta de hoje vem de um ouvinte que está para ser promovido, e não sabe se está preparado para assumir a responsabilidade. Ele escreve:
"Acredito que ainda me falta alguma coisa na parte de gestão de pessoas e sinto que não sou firme em situações de confronto. Tenho receio de aceitar o cargo e sofrer uma decepção, além de decepcionar o meu gerente, que foi quem propôs a minha promoção. Pegaria mal eu solicitar a meu gerente que a empresa me pague cursos de liderança e tomadas de decisões, antes de assumir um posto de chefia?"
Sim, pegaria mal. Você estaria dizendo a seu gerente que a indicação feita por ele foi, no mínimo, prematura. Acredito que seu gerente não esteja apoiando a sua promoção por parentesco, amizade ou qualquer outro motivo não-profissional. Acredito também que ele tem condições para avaliar pessoas, porque se não tivesse, ele não teria chegado a um cargo gerencial.
O problema parece estar mais na avaliação que você faz dos próprios méritos. Isso tanto pode ser indício de perfeccionismo, típico de alguém que nunca está satisfeito com o que faz, por melhor que tenha feito, ou um indício de baixa auto-estima, e nesse caso, você se vê de um modo pior do que realmente é.
Qualquer que seja a situação, eu sugiro que você aceite a promoção. Se não aceitar, em pouco tempo você irá se arrepender, além de não saber se surgirá outra oportunidade caso você recuse esta.
Procure apenas ser um chefe compreensivo, mas firme. E no começo, consulte o seu gerente antes de tomar as decisões que você considera mais complicadas.
Toda promoção carrega uma dose de incerteza. Mas no seu caso, as chances de dar certo me parecem ser bem maiores do que você imagina.
Max Gehringer, para CBN.
2011-10-27
As belas modelos fotografadas sensualmente por Autumn Sonnichsen
Autumn Sonnichsen divide o seu tempo entre São Paulo e Nova York, fotografando principalmente belas modelos, que não raramente saem na capa de revistas masculinas como Playboy, Trip e outras. A fotógrafa, que é bissexual, mostra um olhar único sobre as modelos, deixando os ensaios pra lá de sensuais. Vejam uma amostra mais "comportada" do trabalho da artista:
Acordando com a luz do sol.
Na estrada.
Cigarros podem fazer mal à saúde, mas do jeito certo, não deixam de serem sensuais (e é impossível não associar o cigarro à fase oral, se é que me entendem).
Festa de coelhinhas.
Autumn Sonnichsen foi a fotógrafa que fez o ensaio da linda Marjorie Estiano para a revista Trip.
À milanesa. :)
Cenário paradisíaco.
Chupando sorvete.
Fotos na cidade. (Ainda farei outro post só com esse tema, mas basta dizer que tem certas fotografias que lembram o trabalho de Miru Kim passeando nua na cidade).
Para ver fotos ainda mais sensuais, que revelam ainda mais a beleza dessas mulheres pela lente de Autumn Sonnichsen, vá neste outro post no Andarilho's NSFW.
Imagens via site oficial de Autumn Sonnichsen e portfólio no F.A. Cesar.
Acordando com a luz do sol.
Na estrada.
Cigarros podem fazer mal à saúde, mas do jeito certo, não deixam de serem sensuais (e é impossível não associar o cigarro à fase oral, se é que me entendem).
Festa de coelhinhas.
Autumn Sonnichsen foi a fotógrafa que fez o ensaio da linda Marjorie Estiano para a revista Trip.
À milanesa. :)
Cenário paradisíaco.
Chupando sorvete.
Fotos na cidade. (Ainda farei outro post só com esse tema, mas basta dizer que tem certas fotografias que lembram o trabalho de Miru Kim passeando nua na cidade).
Para ver fotos ainda mais sensuais, que revelam ainda mais a beleza dessas mulheres pela lente de Autumn Sonnichsen, vá neste outro post no Andarilho's NSFW.
Imagens via site oficial de Autumn Sonnichsen e portfólio no F.A. Cesar.
Como usar o sentimento de inveja de forma positiva - by Max Gehringer
Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 27/10/2011, sobre como usar a inveja no trabalho de forma positiva.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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Como usar o sentimento de inveja de forma positiva
Eu já recebi muitas consultas de ouvintes sobre casos de inveja no trabalho, mas a de hoje é diferente. Pela primeira vez, uma ouvinte escreve não para se queixar de que os outros têm inveja dela, mas para confessar que ela tem inveja dos outros. Com uma tocante sinceridade, a nossa ouvinte relata que sofre ao ver colegas que conseguiram o que ela também poderia ter conseguido e não conseguiu. E que isso a faz sofrer a tal ponto, que ela fica torcendo para que coisas ruins aconteçam com os colegas. A pergunta dela é: "será que preciso fazer terapia?"
Bom, eu começaria dizendo à nossa ouvinte que a inveja é um sentimento, que cedo ou tarde, em maior ou menor grau, afeta a todos os seres humanos normais. Todos nós, em algum momento, sentimos inveja de alguém, no trabalho ou na vida pessoal. E aí ficamos tentando entender porque a vida não é justa, e porque gente pior que nós, ou no mínimo igual a nós, é premiada pela sorte ou pela natureza.
Esse não é um sentimento vergonhoso, e nem transforma pessoas em monstros. A questão é como usar esse sentimento. A maneira que não leva a nada é a de desejar que pessoas que tiveram mais oportunidades ou melhores condições, simplesmente quebrem a cara, para nosso gáudio e deleite.
A maneira que pode transformar um sentimento mesquinho em uma ação positiva é tentar compreender porque exatamente alguém igual a nós, conseguiu se diferenciar. Muito raramente, a sorte pura e simples é a única explicação.
Portanto, a inveja tanto pode funcionar como um combustível para a carreira, quanto como um veneno para o coração. A nossa ouvinte só precisa se convencer de que tem tudo para conseguir o que quer, e só não consegue porque fica desperdiçando seu tempo invejando quem poderia lhe servir de exemplo. E caso não consiga, aí sim, eu diria que a nossa ouvinte precisa de terapia.
Max Gehringer, para CBN.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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Como usar o sentimento de inveja de forma positiva
Eu já recebi muitas consultas de ouvintes sobre casos de inveja no trabalho, mas a de hoje é diferente. Pela primeira vez, uma ouvinte escreve não para se queixar de que os outros têm inveja dela, mas para confessar que ela tem inveja dos outros. Com uma tocante sinceridade, a nossa ouvinte relata que sofre ao ver colegas que conseguiram o que ela também poderia ter conseguido e não conseguiu. E que isso a faz sofrer a tal ponto, que ela fica torcendo para que coisas ruins aconteçam com os colegas. A pergunta dela é: "será que preciso fazer terapia?"
Bom, eu começaria dizendo à nossa ouvinte que a inveja é um sentimento, que cedo ou tarde, em maior ou menor grau, afeta a todos os seres humanos normais. Todos nós, em algum momento, sentimos inveja de alguém, no trabalho ou na vida pessoal. E aí ficamos tentando entender porque a vida não é justa, e porque gente pior que nós, ou no mínimo igual a nós, é premiada pela sorte ou pela natureza.
Esse não é um sentimento vergonhoso, e nem transforma pessoas em monstros. A questão é como usar esse sentimento. A maneira que não leva a nada é a de desejar que pessoas que tiveram mais oportunidades ou melhores condições, simplesmente quebrem a cara, para nosso gáudio e deleite.
A maneira que pode transformar um sentimento mesquinho em uma ação positiva é tentar compreender porque exatamente alguém igual a nós, conseguiu se diferenciar. Muito raramente, a sorte pura e simples é a única explicação.
Portanto, a inveja tanto pode funcionar como um combustível para a carreira, quanto como um veneno para o coração. A nossa ouvinte só precisa se convencer de que tem tudo para conseguir o que quer, e só não consegue porque fica desperdiçando seu tempo invejando quem poderia lhe servir de exemplo. E caso não consiga, aí sim, eu diria que a nossa ouvinte precisa de terapia.
Max Gehringer, para CBN.
2011-10-26
A explosão de flores na fotografia de Fong Qi Wei
Fong Qi Wei é um fotógrafo chinês. Uma de suas últimas séries é Exploded Flowers (ou Flores Explodidas), em que o artista "desmonta" as flores em seus elementos básicos (pétalas, folhas, o "miolo", etc), e rearranja esses elementos para a sua fotografia de modo que pareça que a flor explodiu de dentro para fora. Nas palavras do artista, livremente traduzidas:
Vejam:
Não deixa de ser interessante, apesar de que amantes de flores podem não gostar muito de vê-las todas retalhadas. Talvez a outra série do artista com flores, Floral Paintings (Pinturas Florais), seja mais do agrado. Nela, Qi Wei usou as pétalas e outras partes de flores como se fossem pinceladas para (re)criar algumas pinturas. Vejam:
Flores e duas borboletas, um cenário bem conhecido na China, que simboliza o espírito livre e apaixonado de dois amantes.
Nesta, a inspiração é uma garça pintada em estilo japonês.
E por último, os Girassóis de Van Gogh recriados com flores. Meta-pintura.
Imagens via site de Fong Qi Wei. Dica via Trendland.
Flores são, de fato, umas das mais belas e complexas estruturas encontradas na natureza, desenhadas especificamente com o propósito de reprodução. Esta nova série, que mostra a simetria radial das flores, é parcialmente inspirada pela série Disassembly de Todd McLellan.
O ato da desmontagem (eu hesito em usar o termo dissecação porque essa série não tem propósitos científicos) deixa claro as várias formas e texturas das flores, e o que é interessante pra mim é como algumas flores ficam mais expandidas quando desmontadas - a área da superfície relativa de uma rosa é bem maior comparada a uma flor maior como um girassol.
Além disso, como uma mídia que captura um momento no tempo (o que ficou claro quando eu notei pétalas de gerbera ressecadas após apenas uma noite), o uso da fotografia captura a beleza e a complexidade das flores da natureza em seu momento de desabrochar, ao mesmo tempo em que lhe dá um ponto de vista diferente da beleza delas.
Vejam:
Não deixa de ser interessante, apesar de que amantes de flores podem não gostar muito de vê-las todas retalhadas. Talvez a outra série do artista com flores, Floral Paintings (Pinturas Florais), seja mais do agrado. Nela, Qi Wei usou as pétalas e outras partes de flores como se fossem pinceladas para (re)criar algumas pinturas. Vejam:
Flores e duas borboletas, um cenário bem conhecido na China, que simboliza o espírito livre e apaixonado de dois amantes.
Nesta, a inspiração é uma garça pintada em estilo japonês.
E por último, os Girassóis de Van Gogh recriados com flores. Meta-pintura.
Imagens via site de Fong Qi Wei. Dica via Trendland.
Os quatro sinais de que uma entrevista foi boa - by Max Gehringer
Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 26/10/2011, com quatro sinais de que uma entrevista de emprego foi boa.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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Os quatro sinais de que uma entrevista foi boa
Alguns ouvintes escreveram para dizer que ficaram em dúvida depois de passar por entrevistas de emprego. Eles não sabem se foram bem ou se foram mal. E um deles relata que ficou com a impressão de ter ido muito bem, mas vinte dias depois, recebeu um e-mail de uma linha, agradecendo a participação no processo. Então, vamos começar com os quatro sinais de que a entrevista foi boa.
Primeiro: ela foi mais longa do que o esperado. Um dos indícios mais claros de que o candidato não caiu nas graças do entrevistador é o tempo de duração da entrevista. Mesmo que o entrevistador se mostre simpático e atencioso, uma entrevista que não chegue a durar 30 minutos, dificilmente resultará numa proposta formal de emprego.
Segundo sinal: o entrevistador ouviu atentamente tudo o que o candidato tinha a dizer. A entrevista derrapa quando o entrevistador começa a mostrar sinais de impaciência, por exemplo, olhando seguidamente para o relógio, para o celular ou para a tela do computador. Ou o que é pior, interrompendo o candidato no meio das respostas e passando para a próxima pergunta.
Terceiro sinal: depois de fazer algumas perguntas surradas, como a da maior virtude e do maior defeito, o entrevistador passa a relatar situações reais da empresa e pergunta como o candidato agiria.
E quarta: no final, o entrevistador se dispõe a responder a todas as perguntas que o candidato queira fazer, sobre a função e sobre a empresa, em vez de encerrar a entrevista dizendo que alguém entrará em contato com o entrevistado.
E por fim, vale lembrar que ir bem não significa necessariamente ser o escolhido, porque um outro candidato pode ter ido melhor. Mas ir bem é um indicativo de que o medo da entrevista já foi superado. E portanto, o candidato não deve mudar o seu comportamento nas próximas entrevistas.
Max Gehringer, para CBN.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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Os quatro sinais de que uma entrevista foi boa
Alguns ouvintes escreveram para dizer que ficaram em dúvida depois de passar por entrevistas de emprego. Eles não sabem se foram bem ou se foram mal. E um deles relata que ficou com a impressão de ter ido muito bem, mas vinte dias depois, recebeu um e-mail de uma linha, agradecendo a participação no processo. Então, vamos começar com os quatro sinais de que a entrevista foi boa.
Primeiro: ela foi mais longa do que o esperado. Um dos indícios mais claros de que o candidato não caiu nas graças do entrevistador é o tempo de duração da entrevista. Mesmo que o entrevistador se mostre simpático e atencioso, uma entrevista que não chegue a durar 30 minutos, dificilmente resultará numa proposta formal de emprego.
Segundo sinal: o entrevistador ouviu atentamente tudo o que o candidato tinha a dizer. A entrevista derrapa quando o entrevistador começa a mostrar sinais de impaciência, por exemplo, olhando seguidamente para o relógio, para o celular ou para a tela do computador. Ou o que é pior, interrompendo o candidato no meio das respostas e passando para a próxima pergunta.
Terceiro sinal: depois de fazer algumas perguntas surradas, como a da maior virtude e do maior defeito, o entrevistador passa a relatar situações reais da empresa e pergunta como o candidato agiria.
E quarta: no final, o entrevistador se dispõe a responder a todas as perguntas que o candidato queira fazer, sobre a função e sobre a empresa, em vez de encerrar a entrevista dizendo que alguém entrará em contato com o entrevistado.
E por fim, vale lembrar que ir bem não significa necessariamente ser o escolhido, porque um outro candidato pode ter ido melhor. Mas ir bem é um indicativo de que o medo da entrevista já foi superado. E portanto, o candidato não deve mudar o seu comportamento nas próximas entrevistas.
Max Gehringer, para CBN.
2011-10-25
As pinturas hiper-realistas de pessoas no banho de Alyssa Monks
Nascida nos Estados Unidos, a artista Alyssa Monks desde cedo começou a pintar. Hoje, depois de formada, ela usa tinta a óleo para fazer as suas pinturas hiper-realistas. O seu tema preferido são pessoas. Num momento em que geralmente somos nós mesmos, pois estamos usualmente sozinhos e ao mesmo tempo relaxados: tomando banho.
Seja numa banheira, numa piscina ou mesmo tomando uma ducha (e ficando escondidos atrás do box do banheiro, protegidos pela fumaça do vapor d'água e pela água condensada no vidro), as pinturas da artista demonstram um grande talento. Tanto pela técnica, que faz com que algumas pinturas sejam facilmente confundidas com fotografias, quanto pelo tema do retratado, que facilmente nos passam o possível estado de espírito dos que estão ali na pintura: às vezes brincando como crianças no banho, às vezes relaxando de um dia exaustivo, ou apenas sorrindo para quem está do outro lado do vidro.
Vejam:
Sem dúvida, essa é a minha preferida. Tanto pela técnica, ótimo mostrando o vidro molhado, quanto pelos olhos que a artista conseguiu retratar.
Quem nunca beijou o vidro embaçado?
Um grito mudo e o desespero através dessa pintura.
Afundando na banheira.
Com a bochecha encostada no vidro.
Fazendo uma janela através do embaçado.
Deixando a água escorrer pelo rosto.
Nadando.
Como você pode imaginar, as pessoas tomam banho peladas. Por isso mesmo, a artista também tem pinturas hiper-realistas retratando mulheres nuas tomando banho, que postei no Andarilho's NSFW.
Imagens via site de Alyssa Monks. Dica via Beautiful/Decay - Shower time with Alyssa Monks.
Seja numa banheira, numa piscina ou mesmo tomando uma ducha (e ficando escondidos atrás do box do banheiro, protegidos pela fumaça do vapor d'água e pela água condensada no vidro), as pinturas da artista demonstram um grande talento. Tanto pela técnica, que faz com que algumas pinturas sejam facilmente confundidas com fotografias, quanto pelo tema do retratado, que facilmente nos passam o possível estado de espírito dos que estão ali na pintura: às vezes brincando como crianças no banho, às vezes relaxando de um dia exaustivo, ou apenas sorrindo para quem está do outro lado do vidro.
Vejam:
Sem dúvida, essa é a minha preferida. Tanto pela técnica, ótimo mostrando o vidro molhado, quanto pelos olhos que a artista conseguiu retratar.
Quem nunca beijou o vidro embaçado?
Um grito mudo e o desespero através dessa pintura.
Afundando na banheira.
Com a bochecha encostada no vidro.
Fazendo uma janela através do embaçado.
Deixando a água escorrer pelo rosto.
Nadando.
Como você pode imaginar, as pessoas tomam banho peladas. Por isso mesmo, a artista também tem pinturas hiper-realistas retratando mulheres nuas tomando banho, que postei no Andarilho's NSFW.
Imagens via site de Alyssa Monks. Dica via Beautiful/Decay - Shower time with Alyssa Monks.
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