Uma propaganda, que apesar de não ter imagens explícitas, tem uma forte mensagem: denuncie o abuso infantil.
Versão com legendas, cortesia do MyNameIs.com.br:
Originalmente visto no Blogcitário.
2008-12-30
Dia 31 de dezembro é inútil profissionalmente - by Max Gehringer
Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 30/12/2008, sobre como o dia 31 de dezembro é inútil profissionalmente, e como as empresas ganhariam muito mais em satisfação dos empregados, se liberassem esse dia.
Aqui na Celesc, onde trabalho, dia 31 será meio-expediente. 4 horas não fazendo nada, ou melhor, fazendo algo: amaldiçoando os diretores, que provavelmente já estarão descansando, enquanto a "ralé" vai bater ponto.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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Dia 31 de dezembro é inútil profissionalmente
O dia 31 parece um feriado. Mas não é. É mais um dia útil, como 300 e tantos outros durante o ano.
É claro que existem muitos profissionais que precisam trabalhar nesse dia. Mas também existe quem não precisa. E não gostou nem um pouco quando saiu aquela bendita comunicação interna avisando que a empresa operaria normalmente no dia 31. Ou o que eu não sei se é melhor ou pior, a empresa funcionaria só meio-período e concederia a tarde ao empregado, como liberalidade.
Para quem não precisa trabalhar, mas terá que, nenhum outro dia útil do ano é tão profissionalmente inútil quanto o dia 31 de dezembro.
O serviço não rende, os erros ocorrem em número maior, as pessoas querem conversar umas com as outras, e ninguém nem atende ao telefone, que fica tocando até a exaustão. Os chefes nem têm coragem de dizer "gente, hoje é dia normal", porque eles sabem que dia 31 de dezembro não é um dia normal. É o ponto final de um ano. É dia de abraço, dia de felicitações. Manifestações de carinho e cortesia, que as pessoas fariam em meia hora na tarde do dia 30, se não fossem trabalhar no dia 31. Mas, como têm que aparecer na empresa, elas levarão 4 horas fazendo isso no dia 31.
Existem empresas que trabalham no dia 31 para dar um exemplo de seriedade da administração. E outras trabalham pra mostrar que é isso mesmo e não tem moleza.
Este meu comentário não é uma crítica. É apenas um lembrete. Ainda há tempo para que as empresas que obrigarão os seus empregados a comparecer amanhã, sem a necessidade absoluta de que eles estejam de corpo presente no último dia do ano, acrescentaria muito mais ao clima interno de satisfação e motivação, se hoje avisassem que o dia de amanhã será livre.
Para a empresa, não fará diferença alguma em termos de produtividade anual. Para os empregados, fará uma diferença enorme poder passar esse dia inteiro com a família. Ou sem fazer nada.
No fundo, no fundo, a decisão de quem manda será a de escolher se o empregado fará quase nada em casa ou quase nada na empresa.
Max Gehringer, para CBN.
Aqui na Celesc, onde trabalho, dia 31 será meio-expediente. 4 horas não fazendo nada, ou melhor, fazendo algo: amaldiçoando os diretores, que provavelmente já estarão descansando, enquanto a "ralé" vai bater ponto.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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Dia 31 de dezembro é inútil profissionalmente
O dia 31 parece um feriado. Mas não é. É mais um dia útil, como 300 e tantos outros durante o ano.
É claro que existem muitos profissionais que precisam trabalhar nesse dia. Mas também existe quem não precisa. E não gostou nem um pouco quando saiu aquela bendita comunicação interna avisando que a empresa operaria normalmente no dia 31. Ou o que eu não sei se é melhor ou pior, a empresa funcionaria só meio-período e concederia a tarde ao empregado, como liberalidade.
Para quem não precisa trabalhar, mas terá que, nenhum outro dia útil do ano é tão profissionalmente inútil quanto o dia 31 de dezembro.
O serviço não rende, os erros ocorrem em número maior, as pessoas querem conversar umas com as outras, e ninguém nem atende ao telefone, que fica tocando até a exaustão. Os chefes nem têm coragem de dizer "gente, hoje é dia normal", porque eles sabem que dia 31 de dezembro não é um dia normal. É o ponto final de um ano. É dia de abraço, dia de felicitações. Manifestações de carinho e cortesia, que as pessoas fariam em meia hora na tarde do dia 30, se não fossem trabalhar no dia 31. Mas, como têm que aparecer na empresa, elas levarão 4 horas fazendo isso no dia 31.
Existem empresas que trabalham no dia 31 para dar um exemplo de seriedade da administração. E outras trabalham pra mostrar que é isso mesmo e não tem moleza.
Este meu comentário não é uma crítica. É apenas um lembrete. Ainda há tempo para que as empresas que obrigarão os seus empregados a comparecer amanhã, sem a necessidade absoluta de que eles estejam de corpo presente no último dia do ano, acrescentaria muito mais ao clima interno de satisfação e motivação, se hoje avisassem que o dia de amanhã será livre.
Para a empresa, não fará diferença alguma em termos de produtividade anual. Para os empregados, fará uma diferença enorme poder passar esse dia inteiro com a família. Ou sem fazer nada.
No fundo, no fundo, a decisão de quem manda será a de escolher se o empregado fará quase nada em casa ou quase nada na empresa.
Max Gehringer, para CBN.
2008-12-28
Garotos
Enquanto eu estava escrevendo o post anterior, com a citação da arte de ser mulher, do filme A Outra (The Other Boleyn Girl), lembrei dessa música dos anos 90, do Leoni: Garotos II.
Letra:
Garotos II
Seus olhos e seus olhares
Milhares de tentações
Meninas são tão mulheres
Seus truques e confusões
Se espalham pelos pêlos
Boca e cabelo
Peitos e poses e apelos
Me agarram pelas pernas
Certas mulheres como você
Me levam sempre onde querem
Garotos não resistem
Aos seus mistérios
Garotos nunca dizem não
Garotos como eu
Sempre tão espertos
Perto de uma mulher
São só garotos
Seus dentes e seus sorrisos
Mastigam meu corpo e juízo
Devoram os meus sentidos
Eu já não me importo comigo
Então são mãos e braços
Beijos e abraços
Pele, barriga e seus laços
São armadilhas e eu
não sei o que faço
Aqui de palhaço
Seguindo seus passos
Garotos não resistem
Aos seus mistérios
Garotos nunca dizem não
Garotos como eu sempre tão espertos
Perto de uma mulher
São só garotos....
São só garotos....
Se espalham pelos pêlos
Boca e cabelo
Peitos e poses e apelos
Me agarram pelas pernas
Certas mulheres como você
Me levam sempre onde querem
Garotos não resistem
Aos seus mistérios
Garotos nunca dizem não
Garotos como eu
Sempre tão espertos
Perto de uma mulher
Garotos não resistem
Aos seus mistérios
Garotos nunca dizem não
Garotos como eu
Sempre tão espertos
Perto de uma mulher
São só garotos...
Perto de uma mulher
São só garotos...
Perto de uma mulher
São só ... garotos...
/****************************************************************************
Bem, não foi só por causa do post anterior que eu lembrei dessa música. Há alguns dias atrás eu devo tê-la escutado em algum lugar, e ela ficou na minha cabeça.
Porque ultimamente, eu tenho me sentido assim: só um garoto. Perdido, confuso e desorientado, perto de uma mulher. De apenas uma.
Letra:
Garotos II
Seus olhos e seus olhares
Milhares de tentações
Meninas são tão mulheres
Seus truques e confusões
Se espalham pelos pêlos
Boca e cabelo
Peitos e poses e apelos
Me agarram pelas pernas
Certas mulheres como você
Me levam sempre onde querem
Garotos não resistem
Aos seus mistérios
Garotos nunca dizem não
Garotos como eu
Sempre tão espertos
Perto de uma mulher
São só garotos
Seus dentes e seus sorrisos
Mastigam meu corpo e juízo
Devoram os meus sentidos
Eu já não me importo comigo
Então são mãos e braços
Beijos e abraços
Pele, barriga e seus laços
São armadilhas e eu
não sei o que faço
Aqui de palhaço
Seguindo seus passos
Garotos não resistem
Aos seus mistérios
Garotos nunca dizem não
Garotos como eu sempre tão espertos
Perto de uma mulher
São só garotos....
São só garotos....
Se espalham pelos pêlos
Boca e cabelo
Peitos e poses e apelos
Me agarram pelas pernas
Certas mulheres como você
Me levam sempre onde querem
Garotos não resistem
Aos seus mistérios
Garotos nunca dizem não
Garotos como eu
Sempre tão espertos
Perto de uma mulher
Garotos não resistem
Aos seus mistérios
Garotos nunca dizem não
Garotos como eu
Sempre tão espertos
Perto de uma mulher
São só garotos...
Perto de uma mulher
São só garotos...
Perto de uma mulher
São só ... garotos...
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Bem, não foi só por causa do post anterior que eu lembrei dessa música. Há alguns dias atrás eu devo tê-la escutado em algum lugar, e ela ficou na minha cabeça.
Porque ultimamente, eu tenho me sentido assim: só um garoto. Perdido, confuso e desorientado, perto de uma mulher. De apenas uma.
A Outra, e a arte de ser uma mulher
Eu estava assistindo agora a pouco o filme The Other Boleyn Girl, ou A Outra, em português.
O filme é um romance histórico, que conta (tirando grandes licenças poéticas) a história das irmãs Boleyn, vividas pela Natalie Portman e Scarlett Johansson, que foram amantes do rei da Inglaterra, Henry VIII. Que ficou famoso justamente por romper com a igreja católica e fundar a sua própria igreja, justamente pra poder se casar mais de uma vez e tentar ter um herdeiro do sexo masculino.
O filme é muito bom, e mesmo que não fosse, só de ver a Natalie Portman e a Scarlett Johansson, já valeria a pena. =P
Mas o que motivou esse post não foi fazer uma análise do filme (basta dizer que eu gostei e recomendo, mesmo não sendo fã de filmes históricos). Mas sim, uma fala da mãe de Anne Boleyn (Natalie Portman), ao dizer a filha para que vá à França (no filme, exilada):
- Now go to France. The queen of France is sophisticated. Be useful to her, amuse her. She'll admire your spirit. Learn from her.
- Observe the ladies of the court. See how they achieve what they want from their men, not by stamping their little feet, but by allowing the men to believe that they, indeed, are in charge.
- That is the art of being a woman.
Traduzindo...
- Agora vá para a França. A rainha da França é sofisticada. Seja útil, divirta-a. Ela admirará seu espírito. Aprenda com ela.
- Observe as damas da corte. Veja como conseguem o que querem de seus homens, não batendo os seus pequenos pés no chão, mas permitindo que eles acreditem que eles estão, na verdade, no comando.
- Essa é a arte de ser uma mulher.
E ela volta muito experiente nesta arte. =P
Ah, as mulheres... Mulheres são terríveis, fazem de nós, homens, gato e sapato. Mas também, somos todos apenas pequenos garotos diante dessas incríveis mulheres. =D
Mais sobre o filme, inclusive com as liberdades artísticas em relação à história, na Wikipedia (em inglês). Abaixo, o trailer:
O filme é um romance histórico, que conta (tirando grandes licenças poéticas) a história das irmãs Boleyn, vividas pela Natalie Portman e Scarlett Johansson, que foram amantes do rei da Inglaterra, Henry VIII. Que ficou famoso justamente por romper com a igreja católica e fundar a sua própria igreja, justamente pra poder se casar mais de uma vez e tentar ter um herdeiro do sexo masculino.
O filme é muito bom, e mesmo que não fosse, só de ver a Natalie Portman e a Scarlett Johansson, já valeria a pena. =P
Mas o que motivou esse post não foi fazer uma análise do filme (basta dizer que eu gostei e recomendo, mesmo não sendo fã de filmes históricos). Mas sim, uma fala da mãe de Anne Boleyn (Natalie Portman), ao dizer a filha para que vá à França (no filme, exilada):
- Now go to France. The queen of France is sophisticated. Be useful to her, amuse her. She'll admire your spirit. Learn from her.
- Observe the ladies of the court. See how they achieve what they want from their men, not by stamping their little feet, but by allowing the men to believe that they, indeed, are in charge.
- That is the art of being a woman.
Traduzindo...
- Agora vá para a França. A rainha da França é sofisticada. Seja útil, divirta-a. Ela admirará seu espírito. Aprenda com ela.
- Observe as damas da corte. Veja como conseguem o que querem de seus homens, não batendo os seus pequenos pés no chão, mas permitindo que eles acreditem que eles estão, na verdade, no comando.
- Essa é a arte de ser uma mulher.
E ela volta muito experiente nesta arte. =P
Ah, as mulheres... Mulheres são terríveis, fazem de nós, homens, gato e sapato. Mas também, somos todos apenas pequenos garotos diante dessas incríveis mulheres. =D
Mais sobre o filme, inclusive com as liberdades artísticas em relação à história, na Wikipedia (em inglês). Abaixo, o trailer:
As frases e as atitudes mais comuns de um workaholic - by Max Gehringer
Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 26/12/2008, sobre algumas características do workaholic.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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As frases e as atitudes mais comuns de um workaholic
Workaholic é o nome que se dá a quem vê no trabalho, a razão de ser de sua vida. No Brasil, a palavra tem sido usada em inglês mesmo, porque sua tradução seria quase impronunciável: trabalhólatra.
Embora muita gente admita que é workaholic, até com certo orgulho, o termo foi originalmente criado para definir uma moléstia, e não uma virtude. O workaholic é doente.
Existem vários tipos de workaholic, mas o pior de todos é aquele que tenta convencer aos outros, e principalmente à família, de que é uma pessoa normal. Aqui vai uma pequena lista das frases e atitudes mais comuns nos workaholics:
O primeiro item: as férias. Frase típica: "Nas férias não consigo me desligar. No trabalho eu me sinto como se estivesse de férias, portanto tiro férias trabalhando."
Segundo: a família. Frase típica: "Tenho a certeza de que minha família entende que eu faço todo esse sacrifício por ela, e não por mim."
Terceiro: alimentação. Frase típica: "Dentro das possibilidades, eu me alimento muito bem."
Quarto: exercícios físicos diários. Levantar a xícara de café. Abaixar a xícara de café. Levantar de novo. Abaixar de novo. Repetir o mesmo exercício 12 vezes a cada hora.
Quinto: momentos de relaxamento. O hobby preferido de 99% dos workaholics é o de responder emails aos domingos.
Sexto: enxergar o lado positivo. Frase típica: "Saio do trabalho todo dia as nove da noite para pegar menos trânsito."
Sétimo: nunca se render ao óbvio. Frase típica: "Eu trabalho 14 horas por dia não pelo que vou ganhar com isso, mas porque isso me dá prazer."
Oitvao: fazer planos inatingíveis. Frase típica: "Sabe qual é meu sonho? Viver no alto de uma montanha no Himalaia."
O workaholic de carteirinha é aquele que aproveita esta época de paz, harmonia e reflexões, para meditar, durante 10 segundos, e convencer a si mesmo de que ele não é acelerado. Os outros é que são lentos.
E quando alguém diz "feliz ano novo", o workaholic imediatamente responde: "isso me lembra que vou ter que trabalhar no dia primeiro de janeiro."
Max Gehringer, para CBN.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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As frases e as atitudes mais comuns de um workaholic
Workaholic é o nome que se dá a quem vê no trabalho, a razão de ser de sua vida. No Brasil, a palavra tem sido usada em inglês mesmo, porque sua tradução seria quase impronunciável: trabalhólatra.
Embora muita gente admita que é workaholic, até com certo orgulho, o termo foi originalmente criado para definir uma moléstia, e não uma virtude. O workaholic é doente.
Existem vários tipos de workaholic, mas o pior de todos é aquele que tenta convencer aos outros, e principalmente à família, de que é uma pessoa normal. Aqui vai uma pequena lista das frases e atitudes mais comuns nos workaholics:
O primeiro item: as férias. Frase típica: "Nas férias não consigo me desligar. No trabalho eu me sinto como se estivesse de férias, portanto tiro férias trabalhando."
Segundo: a família. Frase típica: "Tenho a certeza de que minha família entende que eu faço todo esse sacrifício por ela, e não por mim."
Terceiro: alimentação. Frase típica: "Dentro das possibilidades, eu me alimento muito bem."
Quarto: exercícios físicos diários. Levantar a xícara de café. Abaixar a xícara de café. Levantar de novo. Abaixar de novo. Repetir o mesmo exercício 12 vezes a cada hora.
Quinto: momentos de relaxamento. O hobby preferido de 99% dos workaholics é o de responder emails aos domingos.
Sexto: enxergar o lado positivo. Frase típica: "Saio do trabalho todo dia as nove da noite para pegar menos trânsito."
Sétimo: nunca se render ao óbvio. Frase típica: "Eu trabalho 14 horas por dia não pelo que vou ganhar com isso, mas porque isso me dá prazer."
Oitvao: fazer planos inatingíveis. Frase típica: "Sabe qual é meu sonho? Viver no alto de uma montanha no Himalaia."
O workaholic de carteirinha é aquele que aproveita esta época de paz, harmonia e reflexões, para meditar, durante 10 segundos, e convencer a si mesmo de que ele não é acelerado. Os outros é que são lentos.
E quando alguém diz "feliz ano novo", o workaholic imediatamente responde: "isso me lembra que vou ter que trabalhar no dia primeiro de janeiro."
Max Gehringer, para CBN.
2008-12-25
Networking, a rede de relacionamentos profissionais - by Max Gehringer
Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 25/12/2008, sobre o networking: suas origens ancestrais e como o moderno networking se democratizou e deu poder à pessoa que o detém.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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Networking, a rede de relacionamentos profissionais
Muitas mensagens que recebi esse ano reclamavam da necessidade de se conhecer alguém, para conseguir um bom emprego. Essa rede de relacionamentos profissionais pode ter vários nomes, mas em empresas é usado um nome inglês: networking.
O conceito em si precede a própria humanidade. Raríssimos animais pré-históricos tinham tamanho, força e velocidade para caçar e se defender sozinhos. Por isso, se organizavam em bandos, para o ataque e para a defesa. A sobrevivência de um, dependia de todos.
As cobras foram exceções: não colaboravam entre si, não repartiam o alimento, não tinham um plano estratégico grupal e não raramente, uma comia a outra. Não por acaso, a cobra tornou-se símbolo do animal em que nunca se deve confiar. Adão e Eva que o digam.
Quando começaram a usar o cérebro, os primitivos seres humanos incorporaram a seus hábitos, a força do grupo. Primeiro, formando alianças para preservar seus domínios, ou para extendê-los às custas dos mais fracos. E depois, criando instituições formais, para compartilhar interesses comuns.
Esse mesmo princípio essencial, um ajuda quando o outro precisa, e é ajudado pelo outro quando precisar, pode hoje ser encontrado nas torcidas organizadas dos times de futebol, nas associações de amigos de bairro, nos condôminos de um edfício, ou no orkut. A diferença está na relativa democratização de alguns desses grupos.
No início, eles eram comunidades de iguais. Para entrar, era necessária a referência de um dos membros e a aprovação formal de todos os outros. E só era aprovado quem podia contribuir com seu dinheiro, ou com o seu prestígio, ou com o poder do cargo que ocupasse. Portanto, eram instituições fechadas.
Considerando tudo isso, o moderno networking é um salto quântico. Cada profissional pode fazer parte de grupos de relacionamento de outros profissionais, mas é, ao mesmo tempo, senhor de sua própria rede de contatos.
E o modo de administrar essa rede faz a diferença entre conseguir, ou não, um objetivo. Como os dinossauros já sabiam, há milhões de anos.
Max Gehringer, para CBN.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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Networking, a rede de relacionamentos profissionais
Muitas mensagens que recebi esse ano reclamavam da necessidade de se conhecer alguém, para conseguir um bom emprego. Essa rede de relacionamentos profissionais pode ter vários nomes, mas em empresas é usado um nome inglês: networking.
O conceito em si precede a própria humanidade. Raríssimos animais pré-históricos tinham tamanho, força e velocidade para caçar e se defender sozinhos. Por isso, se organizavam em bandos, para o ataque e para a defesa. A sobrevivência de um, dependia de todos.
As cobras foram exceções: não colaboravam entre si, não repartiam o alimento, não tinham um plano estratégico grupal e não raramente, uma comia a outra. Não por acaso, a cobra tornou-se símbolo do animal em que nunca se deve confiar. Adão e Eva que o digam.
Quando começaram a usar o cérebro, os primitivos seres humanos incorporaram a seus hábitos, a força do grupo. Primeiro, formando alianças para preservar seus domínios, ou para extendê-los às custas dos mais fracos. E depois, criando instituições formais, para compartilhar interesses comuns.
Esse mesmo princípio essencial, um ajuda quando o outro precisa, e é ajudado pelo outro quando precisar, pode hoje ser encontrado nas torcidas organizadas dos times de futebol, nas associações de amigos de bairro, nos condôminos de um edfício, ou no orkut. A diferença está na relativa democratização de alguns desses grupos.
No início, eles eram comunidades de iguais. Para entrar, era necessária a referência de um dos membros e a aprovação formal de todos os outros. E só era aprovado quem podia contribuir com seu dinheiro, ou com o seu prestígio, ou com o poder do cargo que ocupasse. Portanto, eram instituições fechadas.
Considerando tudo isso, o moderno networking é um salto quântico. Cada profissional pode fazer parte de grupos de relacionamento de outros profissionais, mas é, ao mesmo tempo, senhor de sua própria rede de contatos.
E o modo de administrar essa rede faz a diferença entre conseguir, ou não, um objetivo. Como os dinossauros já sabiam, há milhões de anos.
Max Gehringer, para CBN.
Feliz Saturnália
Atrasado, mas mesmo assim, feliz Saturnália, colegas!
O que é Saturnália? Tem tanta gente celebrando por aí...
Mas se você não sabe, aqui vai uma breve explicação do Sheldon:
Na era pré-cristã quando o solstício de inverno chegava e as plantas morreram, pagãos trouxeram sinos para casa num ato mágico simpático pra salvar a essência da vida das plantas até a primavera. Costume que foi apropriado por europeus do norte e ficou conhecido como árvore de natal.
Mais sobre a Saturnália e as origens do Natal aqui.
Se você ainda não sabe, Sheldon e outros ubber-geeks fazem parte da série The Big Bang Theory. Ao lado de The Office, uma das séries de comédia que eu acompanho (e adoro!).
O que é Saturnália? Tem tanta gente celebrando por aí...
Mas se você não sabe, aqui vai uma breve explicação do Sheldon:
Na era pré-cristã quando o solstício de inverno chegava e as plantas morreram, pagãos trouxeram sinos para casa num ato mágico simpático pra salvar a essência da vida das plantas até a primavera. Costume que foi apropriado por europeus do norte e ficou conhecido como árvore de natal.
Mais sobre a Saturnália e as origens do Natal aqui.
Se você ainda não sabe, Sheldon e outros ubber-geeks fazem parte da série The Big Bang Theory. Ao lado de The Office, uma das séries de comédia que eu acompanho (e adoro!).
2008-12-23
Este é o tempo de sonhar - ou "A curiosidade dos presidentes" - by Max Gehringer
Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 23/12/2008, sobre uma qualidade que todo presidente de empresa teria: a curiosidade. Mas não qualquer tipo de curiosidade.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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Este é o tempo de sonhar
Este é o tempo de sonhar. E para quem sonha chegar a presidente de empresa, compartilho uma descoberta interessante que fiz.
Numa conversa informal com alguns presidentes, nós começamos a listar aquelas características que conduzem o profissional ao posto mais alto da organização. Listamos umas 20 características, mas sempre havia algum presidente que não tinha uma delas e mesmo assim, tinha chegado lá.
No fim, sobrou uma única característica que todo presidente tinha: a curiosidade. Sem exceção, todos os presidentes que conhecíamos eram visceralmente curiosos. Então é isso? Basta ser curioso para chegar a presidente?
Bem, se é verdade que quem chega é curioso, também é verdade que nem todo curioso chega. A questão não está no acúmulo de informações, mas no uso adequado delas.
Primeiro, existe a curiosidade vazia. Eu me lembro de um gerente de vendas que todas as tardes, sabatinava os vendedores que voltavam da rua. O gerente fazia perguntas interessantes e importantes: as dificuldades que cada vendedor tinha encontrado, os argumentos de venda utilizados, como o vendedor lidava com a rejeição dos clientes. Um dia, eu perguntei para o gerente o que ele fazia com tantas informações. E ele respondeu: "-Ah, nada, eu só quero ter certeza que o vendedor sabe se virar".
Depois, vem a curiosidade restrita. É o que mais acontece em empresas. Alguém que sabe tudo sobre o seu trabalho, mas não consegue relacionar o que faz com o que as outras áreas fazem. Como se um organograma fosse uma série de jaulas, e não uma exposição aberta a visitação. A queixa mais comum é: "Os outros estão atrapalhando o meu trabalho".
A pergunta raramente feita é: "Como posso ajudar a melhorar o trabalho dos outros?" Essa é a curiosidade presidencial. Aquela que usa as perguntas para ajudar quem responde, a pensar. Gestores sempre têm as melhores respostas. Presidentes costumam ter as melhores perguntas.
Um último detalhe que vale para qualquer pessoa, em qualquer função. A palavra curiosidade veio do latim cura, que quer dizer cuidado. Em empresas, é bom ser curioso. Mas é vital ser cuidadoso.
Max Gehringer, para CBN.
* Imagem desta galeria.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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Este é o tempo de sonhar
Este é o tempo de sonhar. E para quem sonha chegar a presidente de empresa, compartilho uma descoberta interessante que fiz.
Numa conversa informal com alguns presidentes, nós começamos a listar aquelas características que conduzem o profissional ao posto mais alto da organização. Listamos umas 20 características, mas sempre havia algum presidente que não tinha uma delas e mesmo assim, tinha chegado lá.
No fim, sobrou uma única característica que todo presidente tinha: a curiosidade. Sem exceção, todos os presidentes que conhecíamos eram visceralmente curiosos. Então é isso? Basta ser curioso para chegar a presidente?
Bem, se é verdade que quem chega é curioso, também é verdade que nem todo curioso chega. A questão não está no acúmulo de informações, mas no uso adequado delas.
Primeiro, existe a curiosidade vazia. Eu me lembro de um gerente de vendas que todas as tardes, sabatinava os vendedores que voltavam da rua. O gerente fazia perguntas interessantes e importantes: as dificuldades que cada vendedor tinha encontrado, os argumentos de venda utilizados, como o vendedor lidava com a rejeição dos clientes. Um dia, eu perguntei para o gerente o que ele fazia com tantas informações. E ele respondeu: "-Ah, nada, eu só quero ter certeza que o vendedor sabe se virar".
Depois, vem a curiosidade restrita. É o que mais acontece em empresas. Alguém que sabe tudo sobre o seu trabalho, mas não consegue relacionar o que faz com o que as outras áreas fazem. Como se um organograma fosse uma série de jaulas, e não uma exposição aberta a visitação. A queixa mais comum é: "Os outros estão atrapalhando o meu trabalho".
A pergunta raramente feita é: "Como posso ajudar a melhorar o trabalho dos outros?" Essa é a curiosidade presidencial. Aquela que usa as perguntas para ajudar quem responde, a pensar. Gestores sempre têm as melhores respostas. Presidentes costumam ter as melhores perguntas.
Um último detalhe que vale para qualquer pessoa, em qualquer função. A palavra curiosidade veio do latim cura, que quer dizer cuidado. Em empresas, é bom ser curioso. Mas é vital ser cuidadoso.
Max Gehringer, para CBN.
* Imagem desta galeria.
2008-12-22
Standing Outside the Fire
Eu cresci sendo educado para ser forte. Infelizmente, como nunca me proveram uma boa definição do que viria a 'ser forte', fui formando uma idéia própria do conceito, com base no que me era dito e nas ações vistas. E claro, isso só podia dar merda.
Por exemplo, se eu tivesse algum trabalho de escola e precisasse de alguma informação, geralmente eu não obtinha essa informação direto. Me mandavam pesquisar numa enciclopédia velha que tinha em casa (incrível o que a gente fazia antes do google, não?) ou em algum outro lugar similar.
E se eu dependesse de alguém pra fazer alguma coisa, já me viam com olhar de 'oh, não consegue fazer tudo sozinho, que fracasso'.
Além disso, nada nunca estava bom. Eu não me lembro de ter sido elogiado, quando criança, nenhuma vez. Nenhuma. E olha que eu sempre fui bem quieto, nunca dei trabalho, e sempre fui um aluno literalmente nota 10. Uma nota 10? Não, não ganha parabéns, não fez mais do que a sua obrigação...
Com isso, eu, que sempre fui tímido, acabei ficando ainda mais retraído, com essa estúpida idéia de que eu teria que 'ser forte' e me virar sempre sozinho, aguentar de tudo, sem pedir ajuda, porque isso seria sinal de fraqueza, e nunca (e eu enfatizo o nunca) confiar em ninguém.
E essa idéia idiota permanece até hoje, mesmo eu tendo consciência de tudo. Saber não é necessariamente ser.
Provavelmente por isso, eu me emocione com a letra de Standing Outside the Fire. Especialmente nas partes We call them strong... e We call them weak.... Porque é exatamente o inverso do que deveria ser, e isso é bem claro ao ler a letra da música. Mas ao mesmo tempo, é exatamente do jeito que a minha cabeça distorcida acredita ser.
Eu queria ser mesmo é um fraco! No que toca a letra da música.
O clipe, que está aqui embaixo, mostra uma bonita história de superação. Só não liguem pras caras e bocas do Garth Brooks, o cowboy que interpreta a música.
E assim, seguimos, eu ainda fora do fogo...
Letra:
Standing Outside the Fire
Ficando fora do Fogo
We call them cool
Those hearts that have no scars to show
The ones that never do let go
And risk the tables being turned
Nós os chamamos de legais
Os corações que não têm cicatrizes para mostrar
Aqueles que nunca se abalam
E que arriscam virar o jogo
We call them fools
Who have to dance within the flame
Who chance the sorrow and the shame
That always comes with getting burned
Nós os chamamos de tolos
Aqueles que têm que dançar nas chamas
Que arriscam a dor e a vergonha
Que sempre vêm com as queimaduras
But you've got to be tough when consumed by desire
'Cause it's not enough just to stand outside the fire
Mas você tem que ser forte quando consumido pelo desejo
Porque não é o suficiente apenas ficar fora do fogo
We call them strong
Those who can face this world alone
Who seem to get by on their own
Those who will never take the fall
Nós os chamamos de fortes
Aqueles que conseguem encarar o mundo sozinhos
Que parecem se dar bem sozinhos
Aqueles que nunca irão cair
We call them weak
Who are unable to resist
The slightest chance love might exist
And for that forsake it all
Nós os chamamos de fracos
Os que não conseguem resistir
À menor chance do amor existir
E por isso, abandonar tudo
They're so hell-bent on giving ,walking a wire
Convinced it's not living if you stand outside the fire
Eles são tão determinados a correr o risco
Convencidos de que não é viver se você ficar fora do fogo
Refrão:
Standing outside the fire
Standing outside the fire
Life is not tried, it is merely survived
If you're standing outside the fire
Ficando fora do fogo
Ficando fora do fogo
A vida não é experimentada, é meramente sobrevivida
Se você ficar fora do fogo
There's this love that is burning
Deep in my soul
Constantly yearning to get out of control
Wanting to fly higher and higher
I can't abide
Standing outside the fire
Há esse amor que está queimando
No fundo na minha alma
Constantemente ansiando sair de controle
Querendo voar cada vez mais alto
Eu não posso tolerar
Ficar fora do fogo
Refrão (2X)
Por exemplo, se eu tivesse algum trabalho de escola e precisasse de alguma informação, geralmente eu não obtinha essa informação direto. Me mandavam pesquisar numa enciclopédia velha que tinha em casa (incrível o que a gente fazia antes do google, não?) ou em algum outro lugar similar.
E se eu dependesse de alguém pra fazer alguma coisa, já me viam com olhar de 'oh, não consegue fazer tudo sozinho, que fracasso'.
Além disso, nada nunca estava bom. Eu não me lembro de ter sido elogiado, quando criança, nenhuma vez. Nenhuma. E olha que eu sempre fui bem quieto, nunca dei trabalho, e sempre fui um aluno literalmente nota 10. Uma nota 10? Não, não ganha parabéns, não fez mais do que a sua obrigação...
Com isso, eu, que sempre fui tímido, acabei ficando ainda mais retraído, com essa estúpida idéia de que eu teria que 'ser forte' e me virar sempre sozinho, aguentar de tudo, sem pedir ajuda, porque isso seria sinal de fraqueza, e nunca (e eu enfatizo o nunca) confiar em ninguém.
E essa idéia idiota permanece até hoje, mesmo eu tendo consciência de tudo. Saber não é necessariamente ser.
Provavelmente por isso, eu me emocione com a letra de Standing Outside the Fire. Especialmente nas partes We call them strong... e We call them weak.... Porque é exatamente o inverso do que deveria ser, e isso é bem claro ao ler a letra da música. Mas ao mesmo tempo, é exatamente do jeito que a minha cabeça distorcida acredita ser.
Eu queria ser mesmo é um fraco! No que toca a letra da música.
O clipe, que está aqui embaixo, mostra uma bonita história de superação. Só não liguem pras caras e bocas do Garth Brooks, o cowboy que interpreta a música.
E assim, seguimos, eu ainda fora do fogo...
Letra:
Standing Outside the Fire
Ficando fora do Fogo
We call them cool
Those hearts that have no scars to show
The ones that never do let go
And risk the tables being turned
Nós os chamamos de legais
Os corações que não têm cicatrizes para mostrar
Aqueles que nunca se abalam
E que arriscam virar o jogo
We call them fools
Who have to dance within the flame
Who chance the sorrow and the shame
That always comes with getting burned
Nós os chamamos de tolos
Aqueles que têm que dançar nas chamas
Que arriscam a dor e a vergonha
Que sempre vêm com as queimaduras
But you've got to be tough when consumed by desire
'Cause it's not enough just to stand outside the fire
Mas você tem que ser forte quando consumido pelo desejo
Porque não é o suficiente apenas ficar fora do fogo
We call them strong
Those who can face this world alone
Who seem to get by on their own
Those who will never take the fall
Nós os chamamos de fortes
Aqueles que conseguem encarar o mundo sozinhos
Que parecem se dar bem sozinhos
Aqueles que nunca irão cair
We call them weak
Who are unable to resist
The slightest chance love might exist
And for that forsake it all
Nós os chamamos de fracos
Os que não conseguem resistir
À menor chance do amor existir
E por isso, abandonar tudo
They're so hell-bent on giving ,walking a wire
Convinced it's not living if you stand outside the fire
Eles são tão determinados a correr o risco
Convencidos de que não é viver se você ficar fora do fogo
Refrão:
Standing outside the fire
Standing outside the fire
Life is not tried, it is merely survived
If you're standing outside the fire
Ficando fora do fogo
Ficando fora do fogo
A vida não é experimentada, é meramente sobrevivida
Se você ficar fora do fogo
There's this love that is burning
Deep in my soul
Constantly yearning to get out of control
Wanting to fly higher and higher
I can't abide
Standing outside the fire
Há esse amor que está queimando
No fundo na minha alma
Constantemente ansiando sair de controle
Querendo voar cada vez mais alto
Eu não posso tolerar
Ficar fora do fogo
Refrão (2X)
Mentira no currículo pode render mais entrevistas, mas não garante emprego - by Max Gehringer
Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 10/12/2008, sobre como mentir no currículo pode até gerar mais entrevistas de emprego, mas certamente não gerarão mais oportunidades de trabalho.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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Mentira no currículo pode render mais entrevistas, mas não garante emprego
Uma ouvinte pergunta se mentir no currículo funciona, porque alguns amigos dela mentem e são chamados para entrevistas. E nossa ouvinte, que tem um currículo menos expressivo, porém honesto, raramente é chamada.
Há 3 anos, numa pesquisa feita nos Estados Unidos, descobriu-se que metade dos currículos continha alguma inverdade. A pesquisa mostrou também que homens mentem mais que mulheres, e que o tamanho da mentira é inversamente proporcional ao cargo pretendido. Ou seja, candidatos a auxiliar mentem mais do que candidatos a gerente.
Como não tenho conhecimento de alguma pesquisa desse tipo no Brasil, consultei uma agência de recrutamento, que entrevista centenas de candidatos por mês. Para começar, a responsável pela agência me disse que os entrevistadores sempre começam com um pé atrás, quando o currículo parece bom demais.
E aí vão fazendo perguntas, cada vez mais específicas, até o candidato finalmente disparar um: veja bem..., e confessar que de fato, exagerou um pouquinho.
A meu pedido, a agência listou as mentiras mais comuns em currículos, que são seis:
1a. Transformar seminários de fim de semana em cursos de aperfeiçoamento profissional.
2a. Transformar viagens de turismo em experiência internacional.
3a. Mencionar fluência em idiomas, quando o conhecimento é apenas elementar.
4a. Transformar a participação num grupo de trabalho em 'liderança na implantação de um projeto'.
5a. Mencionar valores exagerados, de economia ou investimento, na empresa anterior.
6a. Colocar um cargo ou uma função que o candidato diz ter exercido na prática, mas que não consta na carteira profissional.
Praticamente todas essas inverdades são facilmente descobertas nas entrevistas. E obviamente, o candidato é eliminado do processo.
Portanto, a nossa ouvinte pode ficar sossegada quanto ao aspecto ético. Mentira não gera emprego. Embora possa gerar mais entrevistas.
Max Gehringer, para CBN.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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Mentira no currículo pode render mais entrevistas, mas não garante emprego
Uma ouvinte pergunta se mentir no currículo funciona, porque alguns amigos dela mentem e são chamados para entrevistas. E nossa ouvinte, que tem um currículo menos expressivo, porém honesto, raramente é chamada.
Há 3 anos, numa pesquisa feita nos Estados Unidos, descobriu-se que metade dos currículos continha alguma inverdade. A pesquisa mostrou também que homens mentem mais que mulheres, e que o tamanho da mentira é inversamente proporcional ao cargo pretendido. Ou seja, candidatos a auxiliar mentem mais do que candidatos a gerente.
Como não tenho conhecimento de alguma pesquisa desse tipo no Brasil, consultei uma agência de recrutamento, que entrevista centenas de candidatos por mês. Para começar, a responsável pela agência me disse que os entrevistadores sempre começam com um pé atrás, quando o currículo parece bom demais.
E aí vão fazendo perguntas, cada vez mais específicas, até o candidato finalmente disparar um: veja bem..., e confessar que de fato, exagerou um pouquinho.
A meu pedido, a agência listou as mentiras mais comuns em currículos, que são seis:
1a. Transformar seminários de fim de semana em cursos de aperfeiçoamento profissional.
2a. Transformar viagens de turismo em experiência internacional.
3a. Mencionar fluência em idiomas, quando o conhecimento é apenas elementar.
4a. Transformar a participação num grupo de trabalho em 'liderança na implantação de um projeto'.
5a. Mencionar valores exagerados, de economia ou investimento, na empresa anterior.
6a. Colocar um cargo ou uma função que o candidato diz ter exercido na prática, mas que não consta na carteira profissional.
Praticamente todas essas inverdades são facilmente descobertas nas entrevistas. E obviamente, o candidato é eliminado do processo.
Portanto, a nossa ouvinte pode ficar sossegada quanto ao aspecto ético. Mentira não gera emprego. Embora possa gerar mais entrevistas.
Max Gehringer, para CBN.
Poemas - Depressão
Depressão
Há muitos anos, minha alma tem morrido aos pedaços,
Pequenos fragmentos que se perderam pelo caminho.
Tudo se foi, nada sobrou de relações e de laços,
Não me lembro de um dia não ter sido sozinho.
Há algum tempo, uma parte minha morreu finalmente,
Deixando todas as outras de luto ou indiferentes.
O que se faz quando você sabe, mas nada sente?
Até mesmo as lembranças vão se esmorecendo,
Na névoa que acompanha este cemitério interno.
Continuo vivendo, continuo apenas morrendo,
Pessoas como eu não temem qualquer inferno.
Pois já o conhecemos: essa tristeza que aqui jaz.
Quando estou num dia bom, morrer ou viver, tanto faz.
Adiante, nenhum caminho, e apenas o nada para trás.
Há muitos anos, minha alma tem morrido aos pedaços,
Pequenos fragmentos que se perderam pelo caminho.
Tudo se foi, nada sobrou de relações e de laços,
Não me lembro de um dia não ter sido sozinho.
Há algum tempo, uma parte minha morreu finalmente,
Deixando todas as outras de luto ou indiferentes.
O que se faz quando você sabe, mas nada sente?
Até mesmo as lembranças vão se esmorecendo,
Na névoa que acompanha este cemitério interno.
Continuo vivendo, continuo apenas morrendo,
Pessoas como eu não temem qualquer inferno.
Pois já o conhecemos: essa tristeza que aqui jaz.
Quando estou num dia bom, morrer ou viver, tanto faz.
Adiante, nenhum caminho, e apenas o nada para trás.
2008-12-20
Blog: a favor ou contra a carreira? - by Max Gehringer
Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 03/12/2008, sobre blogs. E vejam só, o Max lê mais blogs que artigos acadêmicos!
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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Blog: a favor ou contra a carreira?
A consulta de hoje é interessante pela sua atualidade. Uma ouvinte tem um blog. Peço desculpas por explicar o que muita gente certamente já sabe, mas blog é uma espécie de diário pessoal, disponível ao público através da Internet. Qualquer pessoa conectada à Internet pode ter o seu blog, que pode ser lido por quem quiser, em qualquer lugar do mundo.
A nossa ouvinte escreve, como é comum em blogs, sobre as experiências, as alegrias e algumas frustrações que ela vive todos os dias. Como nossa ouvinte passa 60% do tempo em que está acordada na empresa em que ela trabalha, alguns dos assuntos relatados no blog dizem respeito à vida profissional dela.
A dúvida de nossa ouvinte é se esse blog funciona a favor ou contra a carreira dela. Porque, como ela esclarece, ela não menciona nem o nome da empresa, nem nomes de pessoas, mas ela teme que um gerente ou diretor possa ler um texto do blog e achar que nossa ouvinte esteja fazendo publicamente, para quem quiser ler, uma crítica que deveria ser feita somente dentro da empresa.
Bom, não sei exatamente quantos blogs existem hoje no Brasil, mas imagino que o número esteja perto dos 500 mil. E aumenta a cada dia. Pessoalmente, eu leio muito mais blogs do que artigos acadêmicos. Blogs são pé no chão, e retratam o cotidiano que todos nós vivemos. De certa forma, o que eu faço aqui na CBN é um blog falado.
Antes de responder à nossa ouvinte, um alerta para todos os blogueiros, que como ela, colocam em seus blogs opiniões, as vezes ácidas, sobre trabalho e carreira. Já existem empresas que ao selecionar candidatos para uma vaga, pesquisam se o candidato tem um blog. Porque um blog pode revelar muito mais sobre uma pessoa, do que o currículo dela.
A dica para nossa ouvinte é: se você for escrever cada palavra preocupada com o que os outros vão achar ou pensar, desista do blog. Porque a essência do blog está na sinceridade.
Isso pode representar um risco para a carreira? Em alguns casos, pode. Se as críticas forem sistematicamente pesadas e contundentes. Como tudo na vida corporativa, o blog também é uma mistura de muita personalidade com uma pitada de bom senso.
Max Gehringer, para CBN.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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Blog: a favor ou contra a carreira?
A consulta de hoje é interessante pela sua atualidade. Uma ouvinte tem um blog. Peço desculpas por explicar o que muita gente certamente já sabe, mas blog é uma espécie de diário pessoal, disponível ao público através da Internet. Qualquer pessoa conectada à Internet pode ter o seu blog, que pode ser lido por quem quiser, em qualquer lugar do mundo.
A nossa ouvinte escreve, como é comum em blogs, sobre as experiências, as alegrias e algumas frustrações que ela vive todos os dias. Como nossa ouvinte passa 60% do tempo em que está acordada na empresa em que ela trabalha, alguns dos assuntos relatados no blog dizem respeito à vida profissional dela.
A dúvida de nossa ouvinte é se esse blog funciona a favor ou contra a carreira dela. Porque, como ela esclarece, ela não menciona nem o nome da empresa, nem nomes de pessoas, mas ela teme que um gerente ou diretor possa ler um texto do blog e achar que nossa ouvinte esteja fazendo publicamente, para quem quiser ler, uma crítica que deveria ser feita somente dentro da empresa.
Bom, não sei exatamente quantos blogs existem hoje no Brasil, mas imagino que o número esteja perto dos 500 mil. E aumenta a cada dia. Pessoalmente, eu leio muito mais blogs do que artigos acadêmicos. Blogs são pé no chão, e retratam o cotidiano que todos nós vivemos. De certa forma, o que eu faço aqui na CBN é um blog falado.
Antes de responder à nossa ouvinte, um alerta para todos os blogueiros, que como ela, colocam em seus blogs opiniões, as vezes ácidas, sobre trabalho e carreira. Já existem empresas que ao selecionar candidatos para uma vaga, pesquisam se o candidato tem um blog. Porque um blog pode revelar muito mais sobre uma pessoa, do que o currículo dela.
A dica para nossa ouvinte é: se você for escrever cada palavra preocupada com o que os outros vão achar ou pensar, desista do blog. Porque a essência do blog está na sinceridade.
Isso pode representar um risco para a carreira? Em alguns casos, pode. Se as críticas forem sistematicamente pesadas e contundentes. Como tudo na vida corporativa, o blog também é uma mistura de muita personalidade com uma pitada de bom senso.
Max Gehringer, para CBN.
Coincidências musicais
As vezes acontecem coincidências, que eu me pergunto se realmente não existe alguma grande conspiração universal, uma matrix, um show de Truman ou apenas o Destino...
Hoje eu saí do serviço meio deprê. O dia tinha começado bem, prometia alguma coisa, mas a tarde acabou sendo uma grande droga, tanto que eu nem trabalhei direito (só fiz uns posts neste blog, como indicam os posts anteriores).
Bem, o motivo da minha marra é que eu estou apaixonado (pronto, falei!), mas o negócio é meio complicado, e em dias como hoje, eu tenho cada vez mais certeza de que isso não vai dar em nada (como todo o resto da minha vida, aliás). E isso deveras dilacera o que me sobrou do que chamam de alma.
Pois bem, estando meio carente, de saco cheio da vida, precisando me esquecer um pouco dessa mulher, mas com o dinheiro do décimo-terceiro no bolso, resolvo fazer o quê? Não, não fui afogar as mágoas num bar (agora eu sei que deveria ter feito isso), mas fui numa 'casa de massagem', a.k.a., puteiro. Na hora me pareceu uma boa idéia...
O 'programa' rolou normal, bem até. Não, não vou postar todos os detalhes sórdidos, huahuahua.
Já tinha até esquecido dos meus problemas afetivos anteriores, afinal, depois de uma boa gozada, a gente relaxa. =P
E nesse momento pós-gozo, em que a minha gentil prestadora de serviços pergunta se eu iria continuar ali, pra um segundo round (num outro post eu explico melhor a dinâmica desses serviços por aqui), eu reparo na música que estava tocando no som ambiente.
Era um funk ou um desses gêneros parecidos, mas a música ficava repetindo um nome. E adivinhem qual nome que era? Sim, o nome DELA.
Depois disso, só olhei pra cima, e se acreditasse em Deus, teria dito pra ele: você gosta disso né, seu safado @#$%. Ou como diz Morpheus em Matrix, o destino parece não carecer de ironia.
Fui então tomar banho pra ir embora, e quando saio do chuveiro, qual música está tocando no som ambiente? A música do post anterior, Nothing's gonna change my love for you, numa versão mais moderna, mas a mesma música.
E ficou tocando o refrão:
Nothing's gonna change my love for you
You ought know by now how much I love you
The world may change my whole life through
But nothing's gonna change my love for you
Eu querendo esquecer um pouco, e o som ambiente me apronta essa.
Tem dias que simplesmente não foram feitos para terminar bem...
Hoje eu saí do serviço meio deprê. O dia tinha começado bem, prometia alguma coisa, mas a tarde acabou sendo uma grande droga, tanto que eu nem trabalhei direito (só fiz uns posts neste blog, como indicam os posts anteriores).
Bem, o motivo da minha marra é que eu estou apaixonado (pronto, falei!), mas o negócio é meio complicado, e em dias como hoje, eu tenho cada vez mais certeza de que isso não vai dar em nada (como todo o resto da minha vida, aliás). E isso deveras dilacera o que me sobrou do que chamam de alma.
Pois bem, estando meio carente, de saco cheio da vida, precisando me esquecer um pouco dessa mulher, mas com o dinheiro do décimo-terceiro no bolso, resolvo fazer o quê? Não, não fui afogar as mágoas num bar (agora eu sei que deveria ter feito isso), mas fui numa 'casa de massagem', a.k.a., puteiro. Na hora me pareceu uma boa idéia...
O 'programa' rolou normal, bem até. Não, não vou postar todos os detalhes sórdidos, huahuahua.
Já tinha até esquecido dos meus problemas afetivos anteriores, afinal, depois de uma boa gozada, a gente relaxa. =P
E nesse momento pós-gozo, em que a minha gentil prestadora de serviços pergunta se eu iria continuar ali, pra um segundo round (num outro post eu explico melhor a dinâmica desses serviços por aqui), eu reparo na música que estava tocando no som ambiente.
Era um funk ou um desses gêneros parecidos, mas a música ficava repetindo um nome. E adivinhem qual nome que era? Sim, o nome DELA.
Depois disso, só olhei pra cima, e se acreditasse em Deus, teria dito pra ele: você gosta disso né, seu safado @#$%. Ou como diz Morpheus em Matrix, o destino parece não carecer de ironia.
Fui então tomar banho pra ir embora, e quando saio do chuveiro, qual música está tocando no som ambiente? A música do post anterior, Nothing's gonna change my love for you, numa versão mais moderna, mas a mesma música.
E ficou tocando o refrão:
Nothing's gonna change my love for you
You ought know by now how much I love you
The world may change my whole life through
But nothing's gonna change my love for you
Eu querendo esquecer um pouco, e o som ambiente me apronta essa.
Tem dias que simplesmente não foram feitos para terminar bem...
2008-12-19
Nothing's gonna change my love for you
Eu gosto de músicas românticas dos anos 80, mas essa, Nothing's gonna change my love for you, eu já havia me esquecido há tempos.
Mas hoje, em uma situação inusitada que contarei em outro post, escutei essa música. E bem, apesar de qualquer situação, acho ela bonita.
Segundo a wikipedia, essa música teve algumas versões gravadas, sendo que as mais recentes são do Westlife e da brasileira SNZ (alguém lembra dessa?).
Mas a versão que mais fez sucesso foi a interpretada por Glenn Medeiros, nos saudosos anos 80, cuja versão está no vídeo abaixo:
Letra:
Nothing's gonna change my love for you
Nada vai mudar meu amor por você
If I had to live my life without you near me
The days would all be empty
The nights would seem so long
With you I see forever oh so clearly
I might have been in love before
But it never felt this strong
Se eu tivesse que viver minha vida sem você perto de mim
Os dias seriam todos vazios
As noites pareceriam tão longas.
Com você eu vejo a eternidade tão claramente
Eu devo ter me apaixonado antes
Mas nunca senti isso tão forte.
Our dreams are young
And we both know they'll take us
Where we want to go
Nossos sonhos são jovens
E ambos sabemos que eles irão nos levar
Aonde quisermos ir.
(Refrão 1)
Hold me now
Touch me now
I don't want to live without you
Me abrace agora
Me toque agora
Eu não quero viver sem você.
(Refrão 2)
Nothing's gonna change my love for you
You ought know by now how much I love you
One thing you can be sure of
I'll never ask for more than your love
Nada vai mudar meu amor por você
Você já deveria saber o quanto eu te amo
Uma coisa que você pode ter certeza
É que eu nunca vou pedir nada além do seu amor.
(Refrão 3)
Nothing's gonna change my love for you
You ought know by now how much I love you
The world may change my whole life through
But nothing's gonna change my love for you
Nada vai mudar meu amor por você
Você já deveria saber o quanto eu te amo.
O mundo pode mudar minha vida por completo
Mas nada vai mudar meu amor por você.
If the road ahead is not so easy,
Our love will lead the way for us
Like a guiding star
I'll be there for you if you should need me
You don't have to change a thing
I love you just the way you are
Se a estrada a frente não é tão fácil,
Nosso amor irá nos mostrar o caminho
Como uma estrela guia.
Eu estarei lá por você, se você precisar de mim
Você não tem que mudar nada
Eu te amo do jeito que você é.
So come with me and share the view
I'll help you see forever too
Então venha comigo e compartilhe a visão
Eu irei te ajudar a ver a eternidade também.
(Refrão 1)
(Refrão 2)
(Refrão 3)
(Refrão 2) (2X)
(Refrão 3)
(Refrão 2)
Mas hoje, em uma situação inusitada que contarei em outro post, escutei essa música. E bem, apesar de qualquer situação, acho ela bonita.
Segundo a wikipedia, essa música teve algumas versões gravadas, sendo que as mais recentes são do Westlife e da brasileira SNZ (alguém lembra dessa?).
Mas a versão que mais fez sucesso foi a interpretada por Glenn Medeiros, nos saudosos anos 80, cuja versão está no vídeo abaixo:
Letra:
Nothing's gonna change my love for you
Nada vai mudar meu amor por você
If I had to live my life without you near me
The days would all be empty
The nights would seem so long
With you I see forever oh so clearly
I might have been in love before
But it never felt this strong
Se eu tivesse que viver minha vida sem você perto de mim
Os dias seriam todos vazios
As noites pareceriam tão longas.
Com você eu vejo a eternidade tão claramente
Eu devo ter me apaixonado antes
Mas nunca senti isso tão forte.
Our dreams are young
And we both know they'll take us
Where we want to go
Nossos sonhos são jovens
E ambos sabemos que eles irão nos levar
Aonde quisermos ir.
(Refrão 1)
Hold me now
Touch me now
I don't want to live without you
Me abrace agora
Me toque agora
Eu não quero viver sem você.
(Refrão 2)
Nothing's gonna change my love for you
You ought know by now how much I love you
One thing you can be sure of
I'll never ask for more than your love
Nada vai mudar meu amor por você
Você já deveria saber o quanto eu te amo
Uma coisa que você pode ter certeza
É que eu nunca vou pedir nada além do seu amor.
(Refrão 3)
Nothing's gonna change my love for you
You ought know by now how much I love you
The world may change my whole life through
But nothing's gonna change my love for you
Nada vai mudar meu amor por você
Você já deveria saber o quanto eu te amo.
O mundo pode mudar minha vida por completo
Mas nada vai mudar meu amor por você.
If the road ahead is not so easy,
Our love will lead the way for us
Like a guiding star
I'll be there for you if you should need me
You don't have to change a thing
I love you just the way you are
Se a estrada a frente não é tão fácil,
Nosso amor irá nos mostrar o caminho
Como uma estrela guia.
Eu estarei lá por você, se você precisar de mim
Você não tem que mudar nada
Eu te amo do jeito que você é.
So come with me and share the view
I'll help you see forever too
Então venha comigo e compartilhe a visão
Eu irei te ajudar a ver a eternidade também.
(Refrão 1)
(Refrão 2)
(Refrão 3)
(Refrão 2) (2X)
(Refrão 3)
(Refrão 2)
Acrósticos - Luciana
Luciana
Luz que afasta as trevas de dentro de meu coração.
Um sorriso teu é mais do que uma benção.
Como um sonho, é cada momento ao teu lado.
Inimaginável é tua ausência, esse é meu fardo.
Amor é apenas uma palavra vazia sem ti.
Não me canso de te olhar e te ver sorrir.
A palavra é pouca para o que tu me fazes sentir.
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Outros acrósticos de Luciana aqui e aqui.
Luz que afasta as trevas de dentro de meu coração.
Um sorriso teu é mais do que uma benção.
Como um sonho, é cada momento ao teu lado.
Inimaginável é tua ausência, esse é meu fardo.
Amor é apenas uma palavra vazia sem ti.
Não me canso de te olhar e te ver sorrir.
A palavra é pouca para o que tu me fazes sentir.
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Outros acrósticos de Luciana aqui e aqui.
O conto da borboleta
Acho que a maioria já deve ter lido, ou então recebido algum powerpoint com essa história da borboleta, mas não custa relembrar:
Um dia, um homem, ao passar por um jardim, avistou um cena que nunca presenciara antes: uma borboleta saindo do seu casulo. Ficou admirando aquele momento. Entretanto, percebeu que o pequeno animal tinha muita dificuldade para sair do pequeno buraco feito no casulo, e pensou que provavelmente, devido a diferença de tamanho, a borboleta não conseguiria sair do casulo, e, asssim, morreria.
Então, o homem resolveu ajudá-la, pegou uma faquinha e fez uma abertura maior no casulo para a borboleta sair e voar. Porém, não foi o que ocorreu. No momento em que ela saiu, suas asas não incharam, e a borboleta não conseguia voar, apenas rastejava no solo com uma larva.
O que o homem não compreendeu foi que aquele buraco estreito era necessário para que a borboleta ao sair se esforçasse ao máximo, fazendo com que suas asas fossem bombeadas por sangue e oxigênio, tornando-a forte para que ela conseguisse voar, e se tornar o que era para ser: uma borboleta."
Moral da História: tudo o que o homem mete a mão, dá merda!
Um dia, um homem, ao passar por um jardim, avistou um cena que nunca presenciara antes: uma borboleta saindo do seu casulo. Ficou admirando aquele momento. Entretanto, percebeu que o pequeno animal tinha muita dificuldade para sair do pequeno buraco feito no casulo, e pensou que provavelmente, devido a diferença de tamanho, a borboleta não conseguiria sair do casulo, e, asssim, morreria.
Então, o homem resolveu ajudá-la, pegou uma faquinha e fez uma abertura maior no casulo para a borboleta sair e voar. Porém, não foi o que ocorreu. No momento em que ela saiu, suas asas não incharam, e a borboleta não conseguia voar, apenas rastejava no solo com uma larva.
O que o homem não compreendeu foi que aquele buraco estreito era necessário para que a borboleta ao sair se esforçasse ao máximo, fazendo com que suas asas fossem bombeadas por sangue e oxigênio, tornando-a forte para que ela conseguisse voar, e se tornar o que era para ser: uma borboleta."
Moral da História: tudo o que o homem mete a mão, dá merda!
Em empresas, quem fala pouco sempre é mais ouvido - by Max Gehringer
Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 19/12/2008, sobre como e principalmente quando, falar em empresas.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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Em empresas, quem fala pouco sempre é mais ouvido
"Eu gosto de falar", diz uma ouvinte. "Sempre gostei. Desde que era pequena e meus professores viviam me pedindo para parar de conversar em classe. Acontece que no meu trabalho atual, já fui criticada algumas vezes por meu chefe, por eu querer explicar coisas que não precisam ser explicadas. Em meu modo de ver, faço isso para deixar o assunto bem claro. E por isso, acredito estar contribuindo e não atrapalhando. Mas posso estar errada. E pergunto se falar é realmente um defeito?"
Digamos que saber falar seja uma grande virtude que pode se transformar em um pequeno ou grande defeito, dependendo da situação. Porque, profissionalmente, esticar muito as conversas ou falar quando não é preciso, acaba influindo na produtividade geral.
Há muitos casos de profissionais que acabaram ficando rotulados porque sempre fizeram questão de emitir a sua opinião, mesmo quando ela não era necessária. Há também casos de profissionais que gostavam de contar histórias engraçadas em situações que exigiam seriedade. E terminaram sendo rotulados como inconsequentes.
Em empresas, saber falar é de fato, uma arte. Mas a sabedoria está em saber quando falar.
Sugiro que a nossa ouvinte faça um pequeno teste: a dieta do silêncio. Que funciona como qualquer dieta: boca fechada. Durante o dia inteiro, tente ouvir tudo calada, mesmo que você tenha aquela vontade quase irrefreável de contribuir com suas sugestões e palpites. E se alguém lhe fizer uma pergunta, dê uma resposta curta e rápida. Ao final do dia, faça uma avaliação pessoal do efeito que o seu silêncio causou na rotina e no ambiente de trabalho.
Eu diria, quase com absoluta certeza, que não haverá efeito negativo algum. Nesse caso, a minha segunda sugestão seria a de você guardar as suas boas explicações e suas boas histórias para os momentos de descontração.
Em empresas, de modo geral, quem fala pouco sempre é mais ouvido.
Max Gehringer, para CBN.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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Em empresas, quem fala pouco sempre é mais ouvido
"Eu gosto de falar", diz uma ouvinte. "Sempre gostei. Desde que era pequena e meus professores viviam me pedindo para parar de conversar em classe. Acontece que no meu trabalho atual, já fui criticada algumas vezes por meu chefe, por eu querer explicar coisas que não precisam ser explicadas. Em meu modo de ver, faço isso para deixar o assunto bem claro. E por isso, acredito estar contribuindo e não atrapalhando. Mas posso estar errada. E pergunto se falar é realmente um defeito?"
Digamos que saber falar seja uma grande virtude que pode se transformar em um pequeno ou grande defeito, dependendo da situação. Porque, profissionalmente, esticar muito as conversas ou falar quando não é preciso, acaba influindo na produtividade geral.
Há muitos casos de profissionais que acabaram ficando rotulados porque sempre fizeram questão de emitir a sua opinião, mesmo quando ela não era necessária. Há também casos de profissionais que gostavam de contar histórias engraçadas em situações que exigiam seriedade. E terminaram sendo rotulados como inconsequentes.
Em empresas, saber falar é de fato, uma arte. Mas a sabedoria está em saber quando falar.
Sugiro que a nossa ouvinte faça um pequeno teste: a dieta do silêncio. Que funciona como qualquer dieta: boca fechada. Durante o dia inteiro, tente ouvir tudo calada, mesmo que você tenha aquela vontade quase irrefreável de contribuir com suas sugestões e palpites. E se alguém lhe fizer uma pergunta, dê uma resposta curta e rápida. Ao final do dia, faça uma avaliação pessoal do efeito que o seu silêncio causou na rotina e no ambiente de trabalho.
Eu diria, quase com absoluta certeza, que não haverá efeito negativo algum. Nesse caso, a minha segunda sugestão seria a de você guardar as suas boas explicações e suas boas histórias para os momentos de descontração.
Em empresas, de modo geral, quem fala pouco sempre é mais ouvido.
Max Gehringer, para CBN.
2008-12-17
Só existem anjos no Partido dos Trabalhadores - by Arnaldo Jabor
Transcrição do comentário do Arnaldo Jabor para a rádio CBN, do dia 16/12/2008, a hipocrisia do Partido dos Trabalhadores.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
Geralmente não posto coisas relacionadas à política, mas se tem uma coisa que eu tenho ódio mortal, é a hipocrisia.
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Só existem anjos no Partido dos Trabalhadores
Amigos ouvintes, muita gente não acredita em anjos. Eu acredito. Eles existem. Eles estão todos no PT. Isso.
No Partido dos Trabalhadores só existem anjos de asinhas vermelhas, anjinhos de foice e martelinho na mão, santinhos de pau oco ou santinhos de Santo André, santinhos de São Bernardo... Eles são todos homens puros, limpos de qualquer delito, por pensamento, palavras e obras.
Os outros partidos, como PMDB, Democratas, o PSDB, estão cheios de demônios. Mas o PT não. Eles nunca viram nada, nunca fizeram nada de errado, nem no Mensalão, que foi uma invenção dos burgueses, nem nos dossiês que foram feitos para acabar com o José Serra, nem nas cuecas cheias de dólares, nem nos cartões de crédito corporativos, nas contas no exterior com dinheiro arrancado dos fundos de pensão, nada. E mais: agora o PT também nunca errou. E já criou um discurso que vem aí, com as ondas da crise econômica.
O tema é o seguinte, amigos: a culpa desta crise econômica que pode atingir o país, é, sabe de quem? Do Fernando Henrique Cardoso, do governo anterior, dos neo-liberais de direita reacionários... É extraordinário o nível de hipocrisia desse partido.
Ao fim de 5 anos, tudo que aconteceu de ruim com o Lula e o governo, é culpa dos governos anteriores. E o que é vergonhoso na posição acertada pelo PT, na sua reunião da semana passada, aprovada por 240 dirigentes de 26 estados, é que a posição oficial será justamente cuspir no prato que comeram nos últimos anos.
Pois a única coisa sensata que este governo do Lula fez, foi tocada por um dos poucos homens inteligentes do Partido dos Trabalhadores, o senhor Antonio Palocci, que bravamente resistiu a burrice ideológica dos "petelhos", e manteve a política econômica do governo anterior, o que permitiu que Lula atingisse hoje esta marca de 70% de aprovação, pelas pessoas que não entendem absolutamente nada de política.
Se Dirceus e Berzoinis tivessem conseguido derrubar o Palocci, que o Lula teve a inteligência, a esperteza de defender, e mais para trás, se Fernando Henrique não tivesse feito o Plano Real, o PROER e outras medidas macro-econômicas, o PT e todos nós, estaríamos moendo rapadura no meio fio.
E agora, diante do perigo da crise econômica que se aproxima, já que não fizeram corte algum nas despesas, que só aumentaram para empregar malandros e boquinhas, já que não fizeram reforma alguma, a idéia mais uma vez é blindar o Lula, seu único capital político, jogando a culpa em quem salvou indiretamente este governo.
É espantoso.
E Deus, ou Júpiter, ou Omolu, ou Alá, não mandam um raio do céu para punir esta liderança de pelegos.
Arnaldo Jabor.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
Geralmente não posto coisas relacionadas à política, mas se tem uma coisa que eu tenho ódio mortal, é a hipocrisia.
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Só existem anjos no Partido dos Trabalhadores
Amigos ouvintes, muita gente não acredita em anjos. Eu acredito. Eles existem. Eles estão todos no PT. Isso.
No Partido dos Trabalhadores só existem anjos de asinhas vermelhas, anjinhos de foice e martelinho na mão, santinhos de pau oco ou santinhos de Santo André, santinhos de São Bernardo... Eles são todos homens puros, limpos de qualquer delito, por pensamento, palavras e obras.
Os outros partidos, como PMDB, Democratas, o PSDB, estão cheios de demônios. Mas o PT não. Eles nunca viram nada, nunca fizeram nada de errado, nem no Mensalão, que foi uma invenção dos burgueses, nem nos dossiês que foram feitos para acabar com o José Serra, nem nas cuecas cheias de dólares, nem nos cartões de crédito corporativos, nas contas no exterior com dinheiro arrancado dos fundos de pensão, nada. E mais: agora o PT também nunca errou. E já criou um discurso que vem aí, com as ondas da crise econômica.
O tema é o seguinte, amigos: a culpa desta crise econômica que pode atingir o país, é, sabe de quem? Do Fernando Henrique Cardoso, do governo anterior, dos neo-liberais de direita reacionários... É extraordinário o nível de hipocrisia desse partido.
Ao fim de 5 anos, tudo que aconteceu de ruim com o Lula e o governo, é culpa dos governos anteriores. E o que é vergonhoso na posição acertada pelo PT, na sua reunião da semana passada, aprovada por 240 dirigentes de 26 estados, é que a posição oficial será justamente cuspir no prato que comeram nos últimos anos.
Pois a única coisa sensata que este governo do Lula fez, foi tocada por um dos poucos homens inteligentes do Partido dos Trabalhadores, o senhor Antonio Palocci, que bravamente resistiu a burrice ideológica dos "petelhos", e manteve a política econômica do governo anterior, o que permitiu que Lula atingisse hoje esta marca de 70% de aprovação, pelas pessoas que não entendem absolutamente nada de política.
Se Dirceus e Berzoinis tivessem conseguido derrubar o Palocci, que o Lula teve a inteligência, a esperteza de defender, e mais para trás, se Fernando Henrique não tivesse feito o Plano Real, o PROER e outras medidas macro-econômicas, o PT e todos nós, estaríamos moendo rapadura no meio fio.
E agora, diante do perigo da crise econômica que se aproxima, já que não fizeram corte algum nas despesas, que só aumentaram para empregar malandros e boquinhas, já que não fizeram reforma alguma, a idéia mais uma vez é blindar o Lula, seu único capital político, jogando a culpa em quem salvou indiretamente este governo.
É espantoso.
E Deus, ou Júpiter, ou Omolu, ou Alá, não mandam um raio do céu para punir esta liderança de pelegos.
Arnaldo Jabor.
2008-12-16
A diferença entre emprego e carreira - by Max Gehringer
Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 16/12/2008, sobre empregos e carreiras.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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A diferença entre emprego e carreira
Uma breve reflexão sobre a diferença entre um emprego e uma carreira.
Um emprego é uma atividade profissional que gera recursos para pagar as contas que vencem ao final de cada mês. Uma carreira é uma série de decisões que um profissional vai tomando, ao longo de sua vida profissional, para que as contas ao final do mês incomodem cada vez menos.
Emprego é uma atividade presente, carreira é a preparação do futuro.
Um emprego sempre está na dependência de decisões que são tomadas pela empresa. Uma carreira depende principalmente de decisões pessoais.
Empregos são temporários, carreiras são permanentes.
Mas não é necessário ficar mudando de empresa para construir uma carreira. Uma carreira inteira pode ser desenvolvida dentro de uma só empresa. Cada mudança de função que implique em mais responsabilidades e melhor salário, é um passo adiante na carreira.
Por outro lado, ter trabalhado em várias empresas, mas executando trabalhos semelhantes em todas elas, não é carreira. É uma sequência de empregos encadeados, o que significa que o próximo emprego será muito parecido com o último emprego.
Alguém que esteja fazendo a mesma coisa há 5 ou 10 anos, sem alteração de função e salário, tem um emprego. Alguém que esteja trabalhando em alguma empresa que não exige o conhecimento do inglês, mas decide estudar inglês por conta própria, está pensando em uma carreira.
A carreira é uma preparação contínua para o próximo emprego, que será melhor que o atual, e que pode estar dentro ou fora da empresa atual.
De modo geral, quem pensa em emprego, muda de empresa, mas não muda de patamar profissional.
Quem não consegue construir uma carreira, procura emprego. Quem consegue, é procurado.
Um emprego é o que permitirá que o natal deste ano seja bom. Uma carreira é o que permitirá que o natal do ano que vem seja melhor, e que cada natal seja sempre melhor que o anterior.
Max Gehringer, para CBN.
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Citando Jim Halpert (de The Office):
"Neste momento isso é apenas um emprego. Se eu avançar mais nesta empresa, então esta seria minha carreira. E bem, se esta fosse minha carreira, eu teria que me jogar na frente de um trem."
Ele reclama, mas até que se deu bem. Afinal, a Pam rocks!
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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A diferença entre emprego e carreira
Uma breve reflexão sobre a diferença entre um emprego e uma carreira.
Um emprego é uma atividade profissional que gera recursos para pagar as contas que vencem ao final de cada mês. Uma carreira é uma série de decisões que um profissional vai tomando, ao longo de sua vida profissional, para que as contas ao final do mês incomodem cada vez menos.
Emprego é uma atividade presente, carreira é a preparação do futuro.
Um emprego sempre está na dependência de decisões que são tomadas pela empresa. Uma carreira depende principalmente de decisões pessoais.
Empregos são temporários, carreiras são permanentes.
Mas não é necessário ficar mudando de empresa para construir uma carreira. Uma carreira inteira pode ser desenvolvida dentro de uma só empresa. Cada mudança de função que implique em mais responsabilidades e melhor salário, é um passo adiante na carreira.
Por outro lado, ter trabalhado em várias empresas, mas executando trabalhos semelhantes em todas elas, não é carreira. É uma sequência de empregos encadeados, o que significa que o próximo emprego será muito parecido com o último emprego.
Alguém que esteja fazendo a mesma coisa há 5 ou 10 anos, sem alteração de função e salário, tem um emprego. Alguém que esteja trabalhando em alguma empresa que não exige o conhecimento do inglês, mas decide estudar inglês por conta própria, está pensando em uma carreira.
A carreira é uma preparação contínua para o próximo emprego, que será melhor que o atual, e que pode estar dentro ou fora da empresa atual.
De modo geral, quem pensa em emprego, muda de empresa, mas não muda de patamar profissional.
Quem não consegue construir uma carreira, procura emprego. Quem consegue, é procurado.
Um emprego é o que permitirá que o natal deste ano seja bom. Uma carreira é o que permitirá que o natal do ano que vem seja melhor, e que cada natal seja sempre melhor que o anterior.
Max Gehringer, para CBN.
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Citando Jim Halpert (de The Office):
"Neste momento isso é apenas um emprego. Se eu avançar mais nesta empresa, então esta seria minha carreira. E bem, se esta fosse minha carreira, eu teria que me jogar na frente de um trem."
Ele reclama, mas até que se deu bem. Afinal, a Pam rocks!
Voltando...
Ou não.
Ainda não decidi se volto a escrever coisas mais pessoais no blog, nem outras coisas que me interessam. Acho que não...
Mas por enquanto, vou retomar algumas transcrições de comentários da CBN, porque:
1 - acho alguns comentários muito bons, e alguns eu realmente gostaria que algumas pessoas tomassem conhecimento;
2 - a CBN não disponibiliza o texto, somente o áudio, e nem todo mundo acaba escutando via web ou baixando o mp3.
Então, por enquanto, é só.
Ainda não decidi se volto a escrever coisas mais pessoais no blog, nem outras coisas que me interessam. Acho que não...
Mas por enquanto, vou retomar algumas transcrições de comentários da CBN, porque:
1 - acho alguns comentários muito bons, e alguns eu realmente gostaria que algumas pessoas tomassem conhecimento;
2 - a CBN não disponibiliza o texto, somente o áudio, e nem todo mundo acaba escutando via web ou baixando o mp3.
Então, por enquanto, é só.
Como falar sobre pretensão salarial - by Max Gehringer
Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 12/12/2008, sobre como falar sobre pretensão salarial numa entrevista de emprego.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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Como falar sobre pretensão salarial
"Quando um entrevistador pergunta: 'Qual é a sua expectativa salarial?', o que ele está avaliando", deseja saber uma ouvinte.
3 coisas.
Em primeiro lugar, ele está avaliando a sua capacidade para entender o sentido da palavra expectativa. Que não significa quanto você quer ganhar, mas quanto você espera ganhar. A mesma coisa vale também para outra palavra muito usada em entrevistas: pretensão.
Em segundo lugar, o entrevistador irá avaliar o quanto você se informou sobre as faixas salariais do mercado de trabalho. Ou lendo pesquisas em jornais e sites, ou o que seria mais indicado, perguntando para alguém que já desempenha uma função igual num tipo de empresa semelhante.
E em terceiro lugar, o entrevistador vai avaliar se o que você espera ganhar está dentro dos limites do que a empresa pode pagar pela função. Por isso, é recomendável responder dando uma faixa, e não um único número.
A resposta então seria: "espero ganhar entre 1000 e 1300 reais, se isso estiver de acordo com a política da empresa". Sendo que o número mais baixo deve ser o mínimo que você aceitaria. E o valor mais alto deve ser no máximo, 30% maior do que o valor mais baixo. Mais do que isso, iria parecer um chute.
E se o entrevistador disser que a sua expectativa está acima do que a empresa pode pagar? Aí, em vez de responder, o melhor é perguntar: a empresa oferece boas oportunidades de carreira? Dependendo do que o entrevistador responder, talvez valha a pena começar com um salário um pouco menor que o pretendido.
E se a nossa ouvinte estiver empregada e a proposta for para ganhar menos do que ela ganha atualmente? Nesse caso, ela precisa entender a diferença entre salário e pacote de remuneração. Existem empresas que oferecem vários benefícios, como convênio médico extensivo à família, convênio odontológico e custeio de parte dos estudos. E existem empresas que não oferecem nada, além do que a lei manda. Portanto, a expectativa deve estar baseada no todo e não apenas no salário, que é uma parte do todo.
Como se vê, definir expectativa e pretensão, é uma questão de matemática e não de português.
Max Gehringer, para CBN.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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Como falar sobre pretensão salarial
"Quando um entrevistador pergunta: 'Qual é a sua expectativa salarial?', o que ele está avaliando", deseja saber uma ouvinte.
3 coisas.
Em primeiro lugar, ele está avaliando a sua capacidade para entender o sentido da palavra expectativa. Que não significa quanto você quer ganhar, mas quanto você espera ganhar. A mesma coisa vale também para outra palavra muito usada em entrevistas: pretensão.
Em segundo lugar, o entrevistador irá avaliar o quanto você se informou sobre as faixas salariais do mercado de trabalho. Ou lendo pesquisas em jornais e sites, ou o que seria mais indicado, perguntando para alguém que já desempenha uma função igual num tipo de empresa semelhante.
E em terceiro lugar, o entrevistador vai avaliar se o que você espera ganhar está dentro dos limites do que a empresa pode pagar pela função. Por isso, é recomendável responder dando uma faixa, e não um único número.
A resposta então seria: "espero ganhar entre 1000 e 1300 reais, se isso estiver de acordo com a política da empresa". Sendo que o número mais baixo deve ser o mínimo que você aceitaria. E o valor mais alto deve ser no máximo, 30% maior do que o valor mais baixo. Mais do que isso, iria parecer um chute.
E se o entrevistador disser que a sua expectativa está acima do que a empresa pode pagar? Aí, em vez de responder, o melhor é perguntar: a empresa oferece boas oportunidades de carreira? Dependendo do que o entrevistador responder, talvez valha a pena começar com um salário um pouco menor que o pretendido.
E se a nossa ouvinte estiver empregada e a proposta for para ganhar menos do que ela ganha atualmente? Nesse caso, ela precisa entender a diferença entre salário e pacote de remuneração. Existem empresas que oferecem vários benefícios, como convênio médico extensivo à família, convênio odontológico e custeio de parte dos estudos. E existem empresas que não oferecem nada, além do que a lei manda. Portanto, a expectativa deve estar baseada no todo e não apenas no salário, que é uma parte do todo.
Como se vê, definir expectativa e pretensão, é uma questão de matemática e não de português.
Max Gehringer, para CBN.
Conta conjunta costuma ser motivo de problemas - by Mauro Halfeld
Transcrição do comentário do Mauro Halfeld (site oficial) para a rádio CBN, do dia 15/12/2008, sobre alguns aspectos de um relacionamento de um ponto de vista financeiro.
Áudio original no site da CBN (clique aqui).
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Conta conjunta costuma ser motivo de problemas
Dezembro é um mês de intenso contato entre os familiares. Falar sobre dinheiro com a pessoa amada não costuma ser simples, mas é muito importante. Afinal, ela é sua sócia nos lucros e também nos prejuízos.
As mulheres brasileiras estiveram distantes do mundo financeiro durante muitas décadas. Hoje elas assumem enormes responsabilidades financeiras e por isso mesmo, não merecem se afastar da gestão das finanças da família.
Já os homens estão enfrentando hoje, dificuldades na vida profissional e precisam de muito apoio das suas companheiras para que haja um equilíbrio na vida a dois.
Conta conjunta: está aí uma enorme fonte de conflitos.
Eu gosto de conta conjunta para pagamento de despesas em comum. Mas eu acho importante que os cônjuges tenham uma conta em separado, nem que seja uma conta-poupança, pra despesas individuais, e por que não dizer, pra construir os seus próprios projetos de vida.
Quem se casa pela segunda vez, costuma manter tudo em separado. Provavelmente, eles já tenham sofrido com as perdas no passado e querem evitar que o filme se repita.
Trata-se então de uma escolha pessoal. Pra mim, o mais importante é não esconder nada sobre finanças pessoais e não tentar usar o dinheiro pra controlar o seu companheiro.
Em resumo, aprender a falar sobre o dinheiro é uma das melhores formas de se manter uma relação de amor no longo prazo.
Mauro Halfeld, para CBN.
Áudio original no site da CBN (clique aqui).
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Conta conjunta costuma ser motivo de problemas
Dezembro é um mês de intenso contato entre os familiares. Falar sobre dinheiro com a pessoa amada não costuma ser simples, mas é muito importante. Afinal, ela é sua sócia nos lucros e também nos prejuízos.
As mulheres brasileiras estiveram distantes do mundo financeiro durante muitas décadas. Hoje elas assumem enormes responsabilidades financeiras e por isso mesmo, não merecem se afastar da gestão das finanças da família.
Já os homens estão enfrentando hoje, dificuldades na vida profissional e precisam de muito apoio das suas companheiras para que haja um equilíbrio na vida a dois.
Conta conjunta: está aí uma enorme fonte de conflitos.
Eu gosto de conta conjunta para pagamento de despesas em comum. Mas eu acho importante que os cônjuges tenham uma conta em separado, nem que seja uma conta-poupança, pra despesas individuais, e por que não dizer, pra construir os seus próprios projetos de vida.
Quem se casa pela segunda vez, costuma manter tudo em separado. Provavelmente, eles já tenham sofrido com as perdas no passado e querem evitar que o filme se repita.
Trata-se então de uma escolha pessoal. Pra mim, o mais importante é não esconder nada sobre finanças pessoais e não tentar usar o dinheiro pra controlar o seu companheiro.
Em resumo, aprender a falar sobre o dinheiro é uma das melhores formas de se manter uma relação de amor no longo prazo.
Mauro Halfeld, para CBN.
2008-12-15
Fim de ano é a melhor época para reativar contatos - by Max Gehringer
Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 15/12/2008, sobre como aproveitar o final do ano para reativar contatos e trabalhar o seu networking.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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Fim de ano é a melhor época para reativar contatos
Eu já comentei que este não é o melhor momento para mudar de emprego. Como nenhuma empresa pode dar plenas garantias de que não será afetada pela crise econômica, é sensato esperar a situação assentar um pouco, antes de assumir um risco, cujas consequências não podem ser antecipadas.
Mas certamente existem ouvintes que desejam mudar de emprego porque estão insatisfeitos. Há ouvintes que estão desempregados. E finalmente, existem ouvintes satisfeitos, mas também preocupados porque trabalham em empresas que concederam longas férias coletivas. O que fazer nesses casos? Sentar e esperar? Não.
Embora nesta época de festas, as ofertas de vagas sejam escassas, não existe no ano um mês melhor para reativar contatos que poderão ser muito úteis quando as vagas voltarem a aparecer. Em qualquer outro mês do ano, enviar uma mensagem no meio do nada, para alguém com quem não falamos faz tempo, pode dar a impressão de que estamos querendo alguma coisa.
Mas a segunda quinzena de dezembro é o período em que cartões e mensagens se tornam comuns. Além disso, esse é um momento em que as pessoas costumam ficar mais brandas e mais receptivas. E isso aumenta bastante a possibilidade de receber uma resposta. Logo, não existe um momento melhor que este, para dar um belo gás no networking.
A primeira providência é levantar o maior número possível de endereços, de antigos chefes, colegas ou professores. Em seguida, não importa se a mensagem será enviada através de um cartão ou do email, a dica é a mesma: a mensagem precisa ser pessoal e curta. Apenas 3 parágrafos.
O primeiro é para lembrar que aquela pessoa sempre foi importante para nossa vida profissional, e que é uma pena que o contato tenha sido interrompido. O segundo parágrafo é para informar onde estamos agora, e o que estamos fazendo. E o terceiro é para dizer que tudo está bem, e que seria ótimo poder ter a oportunidade de poder trocar mais mensagens no futuro.
Portanto, cartões à obra. Se não dá para fazer muita coisa para desacelerar a crise, certamente dá para fazer alguma coisa para acelerar a carreira.
Max Gehringer, para CBN.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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Fim de ano é a melhor época para reativar contatos
Eu já comentei que este não é o melhor momento para mudar de emprego. Como nenhuma empresa pode dar plenas garantias de que não será afetada pela crise econômica, é sensato esperar a situação assentar um pouco, antes de assumir um risco, cujas consequências não podem ser antecipadas.
Mas certamente existem ouvintes que desejam mudar de emprego porque estão insatisfeitos. Há ouvintes que estão desempregados. E finalmente, existem ouvintes satisfeitos, mas também preocupados porque trabalham em empresas que concederam longas férias coletivas. O que fazer nesses casos? Sentar e esperar? Não.
Embora nesta época de festas, as ofertas de vagas sejam escassas, não existe no ano um mês melhor para reativar contatos que poderão ser muito úteis quando as vagas voltarem a aparecer. Em qualquer outro mês do ano, enviar uma mensagem no meio do nada, para alguém com quem não falamos faz tempo, pode dar a impressão de que estamos querendo alguma coisa.
Mas a segunda quinzena de dezembro é o período em que cartões e mensagens se tornam comuns. Além disso, esse é um momento em que as pessoas costumam ficar mais brandas e mais receptivas. E isso aumenta bastante a possibilidade de receber uma resposta. Logo, não existe um momento melhor que este, para dar um belo gás no networking.
A primeira providência é levantar o maior número possível de endereços, de antigos chefes, colegas ou professores. Em seguida, não importa se a mensagem será enviada através de um cartão ou do email, a dica é a mesma: a mensagem precisa ser pessoal e curta. Apenas 3 parágrafos.
O primeiro é para lembrar que aquela pessoa sempre foi importante para nossa vida profissional, e que é uma pena que o contato tenha sido interrompido. O segundo parágrafo é para informar onde estamos agora, e o que estamos fazendo. E o terceiro é para dizer que tudo está bem, e que seria ótimo poder ter a oportunidade de poder trocar mais mensagens no futuro.
Portanto, cartões à obra. Se não dá para fazer muita coisa para desacelerar a crise, certamente dá para fazer alguma coisa para acelerar a carreira.
Max Gehringer, para CBN.
2008-12-02
Adeus
Vou dar uma parada nesse negócio de blog. Não sei se um dia eu volto.
Estou meio de saco cheio de tudo. E fazer alguns posts, coisa que antes me dava satisfação, não me faz sentir mais nada. Por isso, o fim.
Não vou apagar do blogspot, mas não vou mais atualizar. Pelo menos por um bom tempo.
Por fim, deixo os meus agradecimentos a quem leu. E desculpas, se inadvertidamente, ofendi alguém.
Estou meio de saco cheio de tudo. E fazer alguns posts, coisa que antes me dava satisfação, não me faz sentir mais nada. Por isso, o fim.
Não vou apagar do blogspot, mas não vou mais atualizar. Pelo menos por um bom tempo.
Por fim, deixo os meus agradecimentos a quem leu. E desculpas, se inadvertidamente, ofendi alguém.
Papai Noel Safado
E já que é pra tirar uma onda com o Natal, nada melhor do que mostrar um Papai Noel bem safadinho, depois de uma (bela) noitada, com suas assistentes e "duendas".
A foto, assim como no post anterior, é do fotógrafo Mark Velasquez.
A foto, assim como no post anterior, é do fotógrafo Mark Velasquez.
Como nasceu o Natal
Já comentei o trabalho do fotógrafo Mark Velasquez neste post sobre pecados capitais.
E agora, pra comemorar o Natal, esta época tão festiva, cheia de presentes, uma imagem esclarecedora de como nasceu o Natal, do fotógrafo Mark Velasquez:
OK, não é a imagem exata que vemos do little boy Jesus, mas ilustra bem o que esta época de fim de ano se tornou.
Imagem extraída daqui.
E agora, pra comemorar o Natal, esta época tão festiva, cheia de presentes, uma imagem esclarecedora de como nasceu o Natal, do fotógrafo Mark Velasquez:
OK, não é a imagem exata que vemos do little boy Jesus, mas ilustra bem o que esta época de fim de ano se tornou.
Imagem extraída daqui.
2008-12-01
Mercado de trabalho para portadores de deficiência - by Max Gehringer
Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 01/12/2008, sobre o mercado de trabalho para portadores de deficiência.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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Mercado de trabalho para portadores de deficiência
Hoje vamos falar sobre o mercado de trabalho para portadores de deficiência. Este mês o Ministério do Trabalho e Emprego divulgou uma pesquisa. Em números redondos, existem no Brasil 38 milhões de pessoas formalmente empregadas. E dessas, 350 mil, ou pouco menos de 1%, são portadoras de deficiência.
Desde 1991, existe uma lei que determina cotas de empregos para portadores de deficiência. Empresas que têm entre 100 e 200 empregados, devem reservar 2% das vagas. Empresas com mais de 1000 empregados, devem reservar 5%. Como a maioria das empresas no Brasil é de pequeno e médio porte, deveríamos ter cerca de 800 mil portadores de deficiência empregados. Mais do que o dobro do número real.
A diferença se deve a dois fatores. O primeiro é a falta de fiscalização, que é responsabilidade do Ministério do Trabalho e Emprego. E a segunda é a falta de qualificação dos candidatos a emprego.
Muitas empresas têm vagas abertas, mas não conseguem encontrar portadores de deficiência com os requisitos adequados para preenchê-las. Ao serem fiscalizadas, essas empresas mostram que as vagas existem, como determina a lei, e que há processos de seleção em andamento. Nesse caso, não existe discriminação ou intenção de burlar a lei, mas apenas falta de candidatos aptos para as vagas oferecidas.
Outro número relevante vem de uma pesquisa do IBGE. A definição que a lei dá a portadores de deficiência é bastante ampla. A falta de uma falangeta, por exemplo, já transforma uma pessoa em portadora de deficiência. E isso faz com que 1 em cada 7 brasileiros possa ser enquadrado na lei. Na maioria dos casos, as deficiências não são sequer percebidas. Mas, pela lei, 15% dos brasileiros são portadores de deficiência.
Como a cota média legal de emprego não chega a 3%, mesmo que todas as empresas cumpram o que manda a lei, ainda haverá bem mais candidatos do que vagas. Por isso vale para os portadores de deficiência, a mesma regra que norteia o mercado de trabalho em geral: a capacitação técnica e acadêmica é que fará a diferença na hora de conseguir um emprego.
Max Gehringer, para CBN.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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Mercado de trabalho para portadores de deficiência
Hoje vamos falar sobre o mercado de trabalho para portadores de deficiência. Este mês o Ministério do Trabalho e Emprego divulgou uma pesquisa. Em números redondos, existem no Brasil 38 milhões de pessoas formalmente empregadas. E dessas, 350 mil, ou pouco menos de 1%, são portadoras de deficiência.
Desde 1991, existe uma lei que determina cotas de empregos para portadores de deficiência. Empresas que têm entre 100 e 200 empregados, devem reservar 2% das vagas. Empresas com mais de 1000 empregados, devem reservar 5%. Como a maioria das empresas no Brasil é de pequeno e médio porte, deveríamos ter cerca de 800 mil portadores de deficiência empregados. Mais do que o dobro do número real.
A diferença se deve a dois fatores. O primeiro é a falta de fiscalização, que é responsabilidade do Ministério do Trabalho e Emprego. E a segunda é a falta de qualificação dos candidatos a emprego.
Muitas empresas têm vagas abertas, mas não conseguem encontrar portadores de deficiência com os requisitos adequados para preenchê-las. Ao serem fiscalizadas, essas empresas mostram que as vagas existem, como determina a lei, e que há processos de seleção em andamento. Nesse caso, não existe discriminação ou intenção de burlar a lei, mas apenas falta de candidatos aptos para as vagas oferecidas.
Outro número relevante vem de uma pesquisa do IBGE. A definição que a lei dá a portadores de deficiência é bastante ampla. A falta de uma falangeta, por exemplo, já transforma uma pessoa em portadora de deficiência. E isso faz com que 1 em cada 7 brasileiros possa ser enquadrado na lei. Na maioria dos casos, as deficiências não são sequer percebidas. Mas, pela lei, 15% dos brasileiros são portadores de deficiência.
Como a cota média legal de emprego não chega a 3%, mesmo que todas as empresas cumpram o que manda a lei, ainda haverá bem mais candidatos do que vagas. Por isso vale para os portadores de deficiência, a mesma regra que norteia o mercado de trabalho em geral: a capacitação técnica e acadêmica é que fará a diferença na hora de conseguir um emprego.
Max Gehringer, para CBN.
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