Transcrição do comentário do
Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 30/05/2017, com um ouvinte que é gestor e que tem dois subordinados que são viciados em redes sociais.
Áudio original disponível no
site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do
Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Meus funcionários são viciados em redes sociais'
Um ouvinte escreve:
"Sou coordenador de uma equipe de onze funcionários. Dois deles são, por assim dizer, viciados em redes sociais: não conseguem passar dez minutos sem checar mensagens e isso os torna dispersivos no trabalho. Já os alertei para esse fato, mas eles parecem não resistir à tentação. O que posso fazer a respeito?"
É interessante como alguns
gestores estão se tornando
compreensivos. Talvez seja influência de coisas que eles leem sobre
assédio moral e que talvez possa levá-los a concluir que se tornou proibido sequer
chamar a atenção dos
subordinados.
O que você tem a fazer, se isso for possível, é
estabelecer metas diárias numéricas para toda a equipe. Se a dispersão a que você se refere realmente existir apenas no caso dos dois ligados na rede, segue-se uma
advertência verbal, outra por escrito e uma demissão. Se não for possível fixar as metas, a sequência é a mesma: aviso, advertências e demissão.
Pode-lhe parecer que essas medidas sejam um pouco extremas, mas você
é pago para garantir que as tarefas serão executadas com a mesma eficiência por todos os subordinados. E que aqueles que estão trabalhando corretamente não achem que os que não estão, estejam sendo protegidos.
Advertências não precisam ser feitas em tom de ameaça, pelo contrário:
seja claro, sem alterar a voz e sem se exaltar. Isso faz parte do seu trabalho.
Só tome o cuidado na hora de
contratar os substitutos de perguntar se eles aguentam ficar um par de horas
desligados de redes sociais.
Max Gehringer, para CBN.