As tocantes fotografias de animais mortos como se estivessem dormindo, de Emir Ozsahin

Emir Ozsahin é um fotógrafo que criou uma série tocante e emotiva, chamada "Pastel Deaths". Nela, Ozsahin retrata animais de estimação recém-falecidos em situações tipicamente humanas, como se estivessem dormindo. São belas imagens, que retratam a morte como algo sereno e tranquilo, em oposição à ideia associada geralmente ao fim da vida, que é de desespero e tristeza. A tristeza não deixa de existir, mas ela vem como saudade e não como desesperança. Segundo o artista:

"Eu perdi uma amiga íntima cerca de três anos atrás. Eu não conseguia tirar da minha cabeça a imagem do corpo dela coberto com jornais. Enquanto eu tentava me livrar dessa imagem, eu me dei conta de que a imagem dela viva estava sumindo também. A última fotografia dela não deveria ser algo daquele tipo. Ou eu não deveria ter visto aquela fotografia. Eu comecei a pensar sobre a morte. Eu tentei construir um projeto que pudesse me lembrar os falecidos, de uma maneira visual e emocional.

Este projeto (Pastel Deaths) é sobre o que os mortos deixam para trás, como os que ficaram relembrarão deles ou irão querer lembrá-los. Com esses ingênuos frames que eu tento criar, este projeto é sobre como meu subconsciente processa essas perdas, sobre como é a realidade que conhecemos e como tentamos esquecer o que acontece depois da morte. Humanizando animais mortos e mostrando-os como se estivessem dormindo, eu tentei, de maneira breve, tocar a morte e criar uma série de fotografias sobre esse sentimento de desaparecimento e esquecimento."

Vejam as tocantes fotografias de animais mortos como se estivessem dormindo, de Emir Ozsahin:

Imagens via site de Emir Ozsahin. Dica via Beautiful/Decay - Soulful Portraits Of Deceased Animals Laid Down To “Sleep”.

'Diretor me prometeu aumento se trouxesse novos clientes, mas não cumpriu. O que fazer?' - by Max Gehringer

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 31/03/2014, com um ouvinte cujo diretor lhe prometeu um aumento, mas ainda não cumpriu.

Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.

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'Diretor me prometeu aumento se trouxesse novos clientes, mas não cumpriu. O que fazer?'

Um ouvinte escreve: "Fui contratado por uma empresa faz 14 meses. Na época, o diretor me disse que não poderia me pagar o salário que eu estava solicitando, mas me prometeu rever a situação caso eu trouxesse novos clientes para a empresa. Eu cumpri a minha parte, trouxe vários clientes. Mas o diretor parece ter esquecido da promessa que me fez. Estou pensando em pedir o reajuste. E caso não consiga, comunicar o diretor que me colocarei à disposição do mercado. Essa seria uma boa estratégia?"

A primeira parte, sim. A segunda, não. Na primeira parte você pode preparar uma planilha detalhada e mostrar o efeito positivo que o seu trabalho trouxe. Quanto mais números você puder levantar, melhor. E, em seguida, relembre ao diretor a conversa que vocês tiveram sobre reajuste, há 14 meses. Se ele se fizer de desentendido, não force a barra com uma ameaça cuja consequência você não tem condições de antecipar. E se você se colocar no mercado e não receber nenhuma proposta compensadora?

Se o diretor lhe disser que ainda não será possível aumentar o seu salário, a sua melhor reação seria você dizer que entende perfeitamente. E aí sim, sair procurando outras opções, mas sem dizer nada. Se aparecer algo bom, você aceita ou negocia a sua permanência. Se não aparecer nada, pelo menos o diretor ficará sabendo que você, além de ter boa memória, não está satisfeito por ter sido engabelado.

O mais comum, em casos assim, é o diretor lhe dar um aumento abaixo do que você espera. Nesse caso, apenas agradeça a gentileza e continue sondando o mercado. Se de fato o seu salário estiver abaixo da média, algo certamente irá aparecer.

Max Gehringer, para CBN.

Cenários espaciais nas ilustrações de ficção científica de Jeff Michelmann

Jeff Michelmann, também conhecido como gucken, é um artista alemão que produz ilustrações e artes conceituais de ficção científica e fantasia. Sua especialidade, entretanto, é a ficção científica. Mais especificamente, na concepção de cenários espaciais: visões de céus com imensas luas e planetas, sistemas solares e galáxias, planetas sendo despedaçados e outras visões alienígenas.

Vejam os cenários espaciais nas ilustrações de ficção científica de Jeff Michelmann:

Imagens via perfil de Jeff Michelmann, a.k.a. gucken, no DeviantArt. Dica via The Design Inspiration - Fragile Beauty.

'Novo gerente nos critica independentemente do resultado alcançado' - by Max Gehringer

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 28/03/2014, sobre estilos de liderança, com um ouvinte que tem um gerente que só faz críticas e nunca elogios.

Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.

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'Novo gerente nos critica independentemente do resultado alcançado'

Um ouvinte escreve: "Tenho 24 anos e trabalho desde os 19. Nunca, durante esse período, recebi uma reprimenda de meus superiores. Pelo contrário, sempre fui elogiado. Faz um mês, a empresa contratou um novo gerente que, desde então, é meu superior imediato. Por algum motivo, ele vem criticando o nosso trabalho. Não importa o resultado, ele sempre acha um motivo para nos dizer que poderíamos ter feito melhor. Eu nunca lidei com uma situação assim e peço orientação sobre como me comportar."

Muito bem. Depois de cinco anos, você se deparou com daqueles chefes exigentes, que acreditam que críticas produzem mais efeitos do que elogios. Até que demorou um pouco para acontecer, porque chefes com esse estilo não são assim tão raros.

Entendo que, tendo sido sempre elogiado, você se ressinta, fique remoendo cada crítica e até imagine que esse tratamento possa ser algo pessoal. Não é. Normalmente chefes assim conseguem bons resultados de curto prazo porque, primeiro, sempre é possível fazer melhor. E segundo, porque os subordinados se esforçam para mostrar que as críticas não são devidas. Depois de algum tempo, porém, todos se acostumam com o tratamento e as críticas vão perdendo o efeito.

Agora, no dia em que você for chefe, que estilo você vai adotar? O do chefe compreensivo ou o do chefe cri-cri? Antes de responder, analise os seus colegas de trabalho. Todos eles se sentem insatisfeitos? O desempenho geral melhorou? Qualquer que seja a sua resposta, a minha sugestão é que você deixe a suscetibilidade de lado e aproveite esta oportunidade para aprender, na prática, um pouco sobre estilos de liderança.

Max Gehringer, para CBN.

As belas pinturas de mulheres flutuando de Dorian Vallejo

Dorian Vallejo é um artista americano que já nasceu com a arte no sangue, em uma família de artistas. Preferindo técnicas clássicas ao uso de ferramentas digitais, Dorian produz suas pinturas geralmente com tinta óleo sobre tela. Pintando sobretudo retratos, o que mais me chamou a atenção na arte de Vallejo foi uma série de pinturas com mulheres. Nestas pinturas, o artista retrata as mulheres como se estivessem flutuando, seja no espaço ou mergulhadas na água, envoltas por cores e formas que podem ser tanto algum tipo de fumaça ou mesmo o tecido de longos vestidos esvoaçantes. O resultado são lindas formas femininas, que ao mesmo tempo em que se revelam, se escondem, ao mesmo tempo em que parecem flutuar livres, estão limitadas, e que ao mesmo tempo em que parecem reais, parecem sonhos.

Vejam as belas pinturas de mulheres flutuando de Dorian Vallejo:

Imagens via site de Dorian Vallejo. Dica via Art for Adults - Dorian Vallejo.

Mudanças tecnológicas estão separando gerações - by Max Gehringer

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 27/03/2014, sobre como as mudanças tecnológicas estão separando gerações.

Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.

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Mudanças tecnológicas estão separando gerações

Uma ouvinte escreve: "Tenho 42 anos e estou ficando cada vez menos tolerante com os novos funcionários contratados pela empresa em que trabalho. São jovens que durante o expediente ficam pendurados nas redes sociais ou falando ao celular. E o que é pior: não desgrudam os olhos do celular quando estão conversando com os colegas mais antigos, e chegam ao cúmulo de teclar mensagens durante uma conversa de trabalho. A mim me parece que eles estão ali mais para passar o tempo do que para fazer algo útil. Devo levar esse assunto ao conhecimento da chefia?"

Não, não é uma boa ideia. A questão é que tudo o que você descreveu já faz parte da rotina dos jovens. E nunca fez parte da sua. Daí o seu estranhamento. E pode ter a certeza de que os jovens não estão fazendo isso para provocar você. O que pode lhe parecer falta de educação ou de atenção, talvez não influa tanto no resultado do trabalho em si. E se influir, esse é um problema do seu chefe, e não seu.

Toda essa mudança tecnológica está realmente separando gerações. Quando você começou a trabalhar, há uns vinte e tantos anos, a maneira de desafogar a tensão no trabalho era despender algum tempo conversando na cozinha do escritório, ou no banheiro ou com a colega ao lado. Hoje os jovens fazem a mesma coisa, só que se comunicam com quem está distante.

Existem empresas que proíbem o acesso à internet e o uso do celular durante o expediente. Mas elas são em número cada vez menor. O que posso lhe sugerir é tentar acompanhar os jovens, já que não tolerá-los não irá mais mudar os hábitos deles.

Max Gehringer, para CBN.

As ilustrações vintage misturando surrealismo e ficção científica de Ryan Heshka

Ryan Heshka é um artista canadense que mistura referências pop, ficção científica pulp e um estilo vintage para criar suas ilustrações. Com toques de surrealismo e de absurdo, as ilustrações de Heshka parecem saídas diretamente de antigas revistas, enfocando alienígenas que ainda eram uma mistura de monstros de terror com pequenos elementos de ciência, mulheres ao estilo pin-up se defrontando com o desconhecido e os mais variados monstros gigantes aterrorizando cidadezinhas e cientistas. Enfim, todos os elementos que se tornaram clichês nas décadas do século passado.

Vejam as ilustrações vintage misturando surrealismo e ficção científica de Ryan Heshka:

Imagens via site de Ryan Heshka. Dica via Empty Kingdom - Ryan Heshka.