O canal de TV Beate Uhse, da Alemanha, um canal erótico, quer mostrar duas coisas na sua mais nova campanha publicitária. A primeira, como de praxe, é que o canal tem um excelente conteúdo erótico (a.k.a. mulheres gostosas!). E a segunda é mostrar que as crianças não vão ver nada, usando um dispositivo de segurança (child lock).
Se a molecada vai driblar ou não esse dispositivo, eu não sei. Mas que a propaganda ficou muito boa, ficou. Vejam no youtube, antes que tirem do ar (de novo, porque o primeiro, que eu vi no Fleshbot, já saiu).
Qualquer coisa, tem uma versão pra baixar com alta qualidade (mas aparentemente sem som) no Advertblog.
Apesar de muito legal, a idéia não é exatamente original, como mostra este vídeo, Nem tudo é o que parece, dos Seminovos (aquela banda do cara do Charges.com.br):
E que tem continuação (E o bambu? (Nem tudo é o que parece 2)):
2009-02-26
Espetáculos de Tango em Florianópolis
Está acontecendo aqui em Floripa, um Congresso Internacional de Tango. Entre aulas e bailes, também tem espetáculos de dança. Hoje, quarta-feira, teve um. E eu fui. \o/
Voltei do teatro do CIC (Centro Integrado de Cultura, aqui de Florianópolis), onde houve o espetáculo, agora há pouco. Achei o máximo! Foi pouco mais de uma hora de muito tango, mas que me arrancou aplausos a cada intervalo (entre uma música/dança e outra). Sabe quando você assiste a algo tão sublime, tão divertido, que não consegue tirar um sorriso largo do rosto? Pois é, quase me deu cãibra no rosto. =D
Definitivamente salvou esta minha quarta feira cinza.
Para o público não-pé-de-valsa, como eu, que prefere ficar assistindo, vão ter mais dois espetáculos, sexta e sábado. (Informações no site.) Eu recomendo (e talvez vá no sábado de novo).
Desde Al Pacino em Perfume de Mulher que eu sempre achei tango um barato, mas havia visto apenas em filmes, como em Moulin Rouge (na cena da Roxanne).
Mas ver ao vivo é muito melhor (fora que admirar a beleza das dançarinas também não é nada mau!).
Voltei do teatro do CIC (Centro Integrado de Cultura, aqui de Florianópolis), onde houve o espetáculo, agora há pouco. Achei o máximo! Foi pouco mais de uma hora de muito tango, mas que me arrancou aplausos a cada intervalo (entre uma música/dança e outra). Sabe quando você assiste a algo tão sublime, tão divertido, que não consegue tirar um sorriso largo do rosto? Pois é, quase me deu cãibra no rosto. =D
Definitivamente salvou esta minha quarta feira cinza.
Para o público não-pé-de-valsa, como eu, que prefere ficar assistindo, vão ter mais dois espetáculos, sexta e sábado. (Informações no site.) Eu recomendo (e talvez vá no sábado de novo).
Desde Al Pacino em Perfume de Mulher que eu sempre achei tango um barato, mas havia visto apenas em filmes, como em Moulin Rouge (na cena da Roxanne).
Mas ver ao vivo é muito melhor (fora que admirar a beleza das dançarinas também não é nada mau!).
2009-02-25
Destino e decisões
Será mesmo que o destino é igual às decisões que tomamos? Às ações que tomamos?
A Jessica do Indexed acha que sim:
O original em inglês (e bem mais charmoso, feito a mão) aqui: Fate = Decisions.
Nos meus dias mais otimistas, eu concordo com ela. :)
A Jessica do Indexed acha que sim:
O original em inglês (e bem mais charmoso, feito a mão) aqui: Fate = Decisions.
Nos meus dias mais otimistas, eu concordo com ela. :)
As empresas autodestrutivas - by Max Gehringer
Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 25/02/2009, com 10 sintomas de que uma empresa é autodestrutiva.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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As empresas autodestrutivas
Existem empresas que são autodestrutivas, ou seja, elas trabalham para diminuir e não para crescer. É claro que naquele quadrinho que tem "A nossa missão", não está escrito: "Nosso objetivo é ser a empresa que mais encolhe no Brasil".
Pelo contrário, sempre está escrito que ela vai ser a maior, a melhor, a mais rápida e a mais eficiente. Só que, na prática, as ações não condizem com as palavras.
Existem 10 sintomas de que uma empresa possa estar se autodestruindo:
Primeiro: uma dificuldade muito grande para implantar idéias novas.
Segundo: muito trabalho que é feito, tem que ser refeito, porque, no fim, se descobre que não era bem aquilo.
Terceiro: muitos documentos são produzidos sem uma clara finalidade. São memorandos, emails, relatórios e cópias de relatórios, que vão para o arquivo ou para o lixo, sem ninguém ler.
Quarto: existe uma grande dificuldade para achar alguém que realmente possa tomar uma decisão. Um sempre manda falar com o outro.
Quinto: projetos raramente são implantados na data prevista. E não raramente são adiados para uma data indefinida, mas nunca muito próxima.
Sexto: os funcionários têm dificuldade para conseguir conversar com os superiores, que estão sempre muito ocupados e não podem atender naquele momento.
Sétimo: a comunicação é falha. Os funcionários não são informados das coisas, eles descobrem as coisas.
Oitavo: a inconsistência é a regra. O mesmo problema é tratado de um jeito hoje e de outro jeito amanhã.
Nono: exemplos de coisas positivas que acontecem fora da empresa são sempre citadas de modo negativo. Por exemplo, um concorrente lança um novo produto e a empresa se preocupa mais em achar os defeitos dele, do que tentar enxergar as suas possíveis qualidades.
E décimo: o clima é pesado. Em empresas assim, os funcionários passam o dia inteiro sentindo uma espécie de desconforto, que ninguém consegue explicar direito.
A explicação é que a empresa está, lentamente, se autodestruindo.
Max Gehringer, para CBN.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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As empresas autodestrutivas
Existem empresas que são autodestrutivas, ou seja, elas trabalham para diminuir e não para crescer. É claro que naquele quadrinho que tem "A nossa missão", não está escrito: "Nosso objetivo é ser a empresa que mais encolhe no Brasil".
Pelo contrário, sempre está escrito que ela vai ser a maior, a melhor, a mais rápida e a mais eficiente. Só que, na prática, as ações não condizem com as palavras.
Existem 10 sintomas de que uma empresa possa estar se autodestruindo:
Primeiro: uma dificuldade muito grande para implantar idéias novas.
Segundo: muito trabalho que é feito, tem que ser refeito, porque, no fim, se descobre que não era bem aquilo.
Terceiro: muitos documentos são produzidos sem uma clara finalidade. São memorandos, emails, relatórios e cópias de relatórios, que vão para o arquivo ou para o lixo, sem ninguém ler.
Quarto: existe uma grande dificuldade para achar alguém que realmente possa tomar uma decisão. Um sempre manda falar com o outro.
Quinto: projetos raramente são implantados na data prevista. E não raramente são adiados para uma data indefinida, mas nunca muito próxima.
Sexto: os funcionários têm dificuldade para conseguir conversar com os superiores, que estão sempre muito ocupados e não podem atender naquele momento.
Sétimo: a comunicação é falha. Os funcionários não são informados das coisas, eles descobrem as coisas.
Oitavo: a inconsistência é a regra. O mesmo problema é tratado de um jeito hoje e de outro jeito amanhã.
Nono: exemplos de coisas positivas que acontecem fora da empresa são sempre citadas de modo negativo. Por exemplo, um concorrente lança um novo produto e a empresa se preocupa mais em achar os defeitos dele, do que tentar enxergar as suas possíveis qualidades.
E décimo: o clima é pesado. Em empresas assim, os funcionários passam o dia inteiro sentindo uma espécie de desconforto, que ninguém consegue explicar direito.
A explicação é que a empresa está, lentamente, se autodestruindo.
Max Gehringer, para CBN.
3 Selos
A Márcia Engel, do Pequeno Blog dos Horrores, nos passou de uma vez só, 3 selos.
Agradeço a lembrança. E claro, a idéia desses selos é sempre repassar, como um esquema pirâmide. Mas eu sou mala e não vou fazer isso. Esses esquemas sempre morrem na minha pessoa...
Agradeço a lembrança. E claro, a idéia desses selos é sempre repassar, como um esquema pirâmide. Mas eu sou mala e não vou fazer isso. Esses esquemas sempre morrem na minha pessoa...
2009-02-24
Melissa
Como estou achando que o clima não está muito bom aqui no blog, nada melhor que uma musiquinha pra aliviar.
A música Melissa, da banda Porno Graffiti, é a primeira abertura de um dos melhores animes que eu já vi, o Fullmetal Alchemist. E, como eu adoro essa música e ela não é deprê, resolvi compartilhá-la aqui.
Só pra saber, Melissa, além de um nome próprio, pode ser um nome de uma família de plantas, segundo a Wikipedia.
Aqui vai o clipe com a música completa (e legendada, mas em inglês):
Letra (via Animeblade):
Melissa - Porno Graffiti
kimi no te de kiri saite
tooi hi no kikoku wo
kanashimi no iki no ne wo tomete kure yo
saa ai ni kogareta mune wo tsuranuke
Com as suas mãos
Despedace minhas memórias dos dias que a muito já se passaram
Dê um fim a minha tristeza
Venha, perfure este coração que anseia por amor
asu ga kuru hazu no sora wo mite
mayou bakari no kokoro moteamashiteiru
katawara no tori ga habataita
dokoka hikari wo mitsukerareta no ka na
Olho para o céu onde o amanhã deverá chegar
Meu coração sempre perdeu mais do que podia aguentar
O pássaro ao meu lado voa
Provavelmente encontrou uma luz em algum lugar
naa omae no se ni ore mo nosetekurenai ka
soshite ichiban takai toko de okizari ni shite
yasashisa kara toozakete
Ei, passarinho, você não quer me dar uma carona em suas costas?
Para o lugar mais alto do mundo e me deixe lá
Bem longe de qualquer gentileza
kimi no te de kiri saite
tooi hi no kikoku wo
kanashimi no iki no ne wo tomete kure yo
saa ai ni kogareta mune wo tsuranuke
Com as suas mãos
Despedace minhas memórias dos dias que a muito já se passaram
Dê um fim a minha tristeza
Venha, perfure este coração que anseia por amor
tori wo yuuyami ni miokutta
chi wo hau bakari no ore ga kaze ni nazeru
hane ga hoshii to ha iwanai sa
semete chuu ni mau merissa no ha ni naritai
Olhei o pássaro voando ao encontro do por do sol
O vento me acaricia
Essa coisa que se arrasta sobre a terra
Não irei dizer que quero asas
Mas não me importaria de ser uma pétala de Melissa dançando no ar
mou zuibun to tachitsukushitemita kedo
tabun kotae ha nai no darou
kono kaze ni mo ikuate nado nai you ni
Fiquei preso aqui por muito tempo, mas
Talvez não exista resposta
Assim como não há destino para este vento
kimi no te de kagi wo kakete
tamerai nado nai daro
machigatte mo
nido to hiraku koto no nai you ni
saa jyou no ochiru oto de owarasete
Me aprisione com suas mãos
Não precisa hesitar
Mesmo que eu esteja cometendo um erro
Venha, termine comigo com o som
Da tranca caindo aos pedaços
Para que dessa maneira eu nunca seja livre novamente
sukui no nai tamashii ha nagasarete kieyuku
kieteiku shunkan ni wazuka hikaru
ima tsuki ga michiru yoru wo umidasu no sa
Minha alma sem esperança irá embora e desaparecerá
E no momento em que isso acontecer, irá brilhar fracamente
E dará a luz a uma noite com um brilhante luar
/***********************************************************************************
E pra quem quiser ver a abertura no anime Fullmetal Alchemist:
A música Melissa, da banda Porno Graffiti, é a primeira abertura de um dos melhores animes que eu já vi, o Fullmetal Alchemist. E, como eu adoro essa música e ela não é deprê, resolvi compartilhá-la aqui.
Só pra saber, Melissa, além de um nome próprio, pode ser um nome de uma família de plantas, segundo a Wikipedia.
Aqui vai o clipe com a música completa (e legendada, mas em inglês):
Letra (via Animeblade):
Melissa - Porno Graffiti
kimi no te de kiri saite
tooi hi no kikoku wo
kanashimi no iki no ne wo tomete kure yo
saa ai ni kogareta mune wo tsuranuke
Com as suas mãos
Despedace minhas memórias dos dias que a muito já se passaram
Dê um fim a minha tristeza
Venha, perfure este coração que anseia por amor
asu ga kuru hazu no sora wo mite
mayou bakari no kokoro moteamashiteiru
katawara no tori ga habataita
dokoka hikari wo mitsukerareta no ka na
Olho para o céu onde o amanhã deverá chegar
Meu coração sempre perdeu mais do que podia aguentar
O pássaro ao meu lado voa
Provavelmente encontrou uma luz em algum lugar
naa omae no se ni ore mo nosetekurenai ka
soshite ichiban takai toko de okizari ni shite
yasashisa kara toozakete
Ei, passarinho, você não quer me dar uma carona em suas costas?
Para o lugar mais alto do mundo e me deixe lá
Bem longe de qualquer gentileza
kimi no te de kiri saite
tooi hi no kikoku wo
kanashimi no iki no ne wo tomete kure yo
saa ai ni kogareta mune wo tsuranuke
Com as suas mãos
Despedace minhas memórias dos dias que a muito já se passaram
Dê um fim a minha tristeza
Venha, perfure este coração que anseia por amor
tori wo yuuyami ni miokutta
chi wo hau bakari no ore ga kaze ni nazeru
hane ga hoshii to ha iwanai sa
semete chuu ni mau merissa no ha ni naritai
Olhei o pássaro voando ao encontro do por do sol
O vento me acaricia
Essa coisa que se arrasta sobre a terra
Não irei dizer que quero asas
Mas não me importaria de ser uma pétala de Melissa dançando no ar
mou zuibun to tachitsukushitemita kedo
tabun kotae ha nai no darou
kono kaze ni mo ikuate nado nai you ni
Fiquei preso aqui por muito tempo, mas
Talvez não exista resposta
Assim como não há destino para este vento
kimi no te de kagi wo kakete
tamerai nado nai daro
machigatte mo
nido to hiraku koto no nai you ni
saa jyou no ochiru oto de owarasete
Me aprisione com suas mãos
Não precisa hesitar
Mesmo que eu esteja cometendo um erro
Venha, termine comigo com o som
Da tranca caindo aos pedaços
Para que dessa maneira eu nunca seja livre novamente
sukui no nai tamashii ha nagasarete kieyuku
kieteiku shunkan ni wazuka hikaru
ima tsuki ga michiru yoru wo umidasu no sa
Minha alma sem esperança irá embora e desaparecerá
E no momento em que isso acontecer, irá brilhar fracamente
E dará a luz a uma noite com um brilhante luar
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E pra quem quiser ver a abertura no anime Fullmetal Alchemist:
2009-02-23
Desabafo
Antes de ler este post, sugiro que você saiba o que aconteceu até agora (o post anterior).
Depois de um tempo digerindo tudo, escrevi um email que enviei a ela, já nas suas férias. A maior parte dele está aqui abaixo:
E foi isso.
Quando eu escrevi esse email, eu realmente quis dizer tudo o que está escrito ali. Mas hoje, não sei se consigo continuar como estava antes. Quer dizer, vou tentar, mas não está sendo nada fácil. Não sei se conseguirei ser tão forte a ponto de conseguir disfarçar, nem de continuar sendo como era.
Talvez eu tenha que me retirar um pouco... Me retirar de mim mesmo.
Depois de um tempo digerindo tudo, escrevi um email que enviei a ela, já nas suas férias. A maior parte dele está aqui abaixo:
Sabe, não vou mentir pra você. Eu gosto de você. Sempre gostei. Mais do que apenas como amiga. Te acho especial, em todos os sentidos.
Eu nunca falei nada antes, e nem demonstrei nada (ou pelo menos eu acho que não; eu acredito que consigo disfarçar muito bem o que eu sinto), por uma série de motivos, como você ser casada na época, ou eu achar que não estaria a sua altura (e você saber disso).
De certa maneira, esses motivos ainda existem: eu ainda acho que não estou a sua altura, e provavelmente nunca vou estar; você não está mais casada, mas é recém-divorciada, o que também é uma situação bem complicada...
Então, eu acho que seria melhor pra você se eu nunca tivesse falado nada. Seria algo a menos pra você pensar.
Mas eu falei e não vou voltar atrás. Aliás, nem teria como, pois existem 3 coisas que não voltam, segundo aquela velha frase: a flecha lançada, a palavra dita e a oportunidade perdida.
E eu também não queria perder a oportunidade. A oportunidade de olhar nos seus olhos, depois da palavra lançada. Mesmo que o resultado não fosse o que eu gostaria (mas o que eu imaginava). Porque eu acho que essa oportunidade se perderia, caso eu esperasse muito mais. Porque talvez (ou muito provavelmente) eu esteja indo embora.
Portanto, peço que perdoe esse meu egoísmo...
Porque eu posso dizer que já sabia o que você diria. Mas mesmo assim, eu tinha que falar. Nunca me iludi quanto a sua resposta. Mas eu precisava fazer a pergunta. Não sei se você vai me entender, mas...
Mais uma vez, desculpe pelo egoísmo. Foi só dessa vez, te garanto.
Sei que no trabalho pode ficar um clima esquisito. Mas eu tenho uma proposta: fingir que nunca houveram esses emails. Eu consigo disfarçar bem, já disse isso acima. Então, pra mim, continuar como era não vai ser um grande problema.
Bem, era isso o que eu gostaria de dizer. Desculpe pelo longo email, ficou maior do que eu esperava...
Se um dia você precisar de ajuda pra carregar uma máquina (metaforicamente ou não), se você quiser, pode contar com a minha ajuda.
Um beijo,
E foi isso.
Quando eu escrevi esse email, eu realmente quis dizer tudo o que está escrito ali. Mas hoje, não sei se consigo continuar como estava antes. Quer dizer, vou tentar, mas não está sendo nada fácil. Não sei se conseguirei ser tão forte a ponto de conseguir disfarçar, nem de continuar sendo como era.
Talvez eu tenha que me retirar um pouco... Me retirar de mim mesmo.
Anteriormente...
Anteriormente, na minha vida...
- Há mais ou menos dois anos e meio atrás, foi a primeira vez que eu a vi. Desde então, fui apaixonado por ela, mas nunca havia falado nada.
- Logo no início de janeiro desse ano, saiu o resultado de um concurso que eu havia feito. E eu passei em terceiro (sendo que tinham mais de 30 vagas), só que era para trabalhar em outra cidade, Curitiba. (Prós: profissionalmente mais interessante, incluindo o salário $$$. Contras: levar a vida em Florianópolis é bem mais tranquilo.) E as chances de eu ser chamado logo eram muito grandes.
- Ela ia tirar férias no meio de janeiro. E uma semana depois, eu também. Havia grandes chances de eu apenas voltar de férias apenas para pedir demissão, pra ir para o novo emprego (se eu realmente optasse por ir).
- Passei um dos piores dias da minha vida na quinta-feira. Estava inclinado a ir, mas uma coisa me impedia de tomar uma decisão racional: a dúvida. A dúvida de nunca ter perguntado, de nunca ter falado nada. O famoso e se... Mesmo sabendo que tinha 99,99999% de chances da resposta ser não.
- Sexta-feira, no último dia de trabalho dela antes das férias, eu mandei um e-mail com isso aqui como presente de aniversário (ela faria aniversário no período de férias).
- No mesmo dia, ela enviou uma resposta. A resposta foi que eu não deveria me iludir com ela. E que ela me considerava um amigo.
E então, algo morreu...
As sete fases de um projeto - by Max Gehringer
Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 23/02/2009, com as sete fases de um projeto.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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As sete fases de um projeto
A mais perfeita definição das sete fases de qualquer projeto nasceu na Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, na década de 1950. De lá para cá, praticamente nada mudou.
A primeira fase é a do supremo entusiasmo. Durante essa fase, parece que tudo vai dar certo. Todas as perguntas são rapidamente respondidas. E todos os que não acreditam no projeto são prontamente ridicularizados.
A segunda fase é a da relativa dúvida. Durante essa fase, algumas coisas parecem que não vão dar tão certo. O custo dá a impressão de que será um pouco mais alto que o planejado e o tempo de execução um pouco mais longo do que o previsto no cronograma.
A terceira fase é a da aparente confusão. Nessa fase, o projeto inicial é revisto, refeito ou simplesmente abandonado.
Mas, se ele prosseguir, virá a quarta fase, a da indicação dos suspeitos. Nessa fase, o número de relatórios começa a aumentar vertiginosamente, com um único objetivo: salvar a própria pele. Eu tinha um chefe que me dizia: "O mais importante em qualquer projeto é a gente culpar alguém antes que alguém nos culpe".
A quinta fase é a da punição dos inocentes. Aqueles que, em vez de escrever relatórios, ficaram tentando salvar o projeto.
A sexta fase é a do elogio aos omissos. Nessa fase, quem não participou do projeto fica com a glória, apenas por não ter embarcado numa canoa furada.
E a sétima e última fase é a das lições aprendidas. Nessa fase, são definidas claramente as normas para que qualquer projeto, dali em diante, não acabe sendo dirigido por um grupo de incompetentes ou inconsequentes.
Pouco tempo depois dessa reunião, os envolvidos nela vão cometer seu único erro. Eles irão propor um novo projeto. Que, obviamente, será recebido com supremo entusiasmo.
Max Gehringer, para CBN.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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As sete fases de um projeto
A mais perfeita definição das sete fases de qualquer projeto nasceu na Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, na década de 1950. De lá para cá, praticamente nada mudou.
A primeira fase é a do supremo entusiasmo. Durante essa fase, parece que tudo vai dar certo. Todas as perguntas são rapidamente respondidas. E todos os que não acreditam no projeto são prontamente ridicularizados.
A segunda fase é a da relativa dúvida. Durante essa fase, algumas coisas parecem que não vão dar tão certo. O custo dá a impressão de que será um pouco mais alto que o planejado e o tempo de execução um pouco mais longo do que o previsto no cronograma.
A terceira fase é a da aparente confusão. Nessa fase, o projeto inicial é revisto, refeito ou simplesmente abandonado.
Mas, se ele prosseguir, virá a quarta fase, a da indicação dos suspeitos. Nessa fase, o número de relatórios começa a aumentar vertiginosamente, com um único objetivo: salvar a própria pele. Eu tinha um chefe que me dizia: "O mais importante em qualquer projeto é a gente culpar alguém antes que alguém nos culpe".
A quinta fase é a da punição dos inocentes. Aqueles que, em vez de escrever relatórios, ficaram tentando salvar o projeto.
A sexta fase é a do elogio aos omissos. Nessa fase, quem não participou do projeto fica com a glória, apenas por não ter embarcado numa canoa furada.
E a sétima e última fase é a das lições aprendidas. Nessa fase, são definidas claramente as normas para que qualquer projeto, dali em diante, não acabe sendo dirigido por um grupo de incompetentes ou inconsequentes.
Pouco tempo depois dessa reunião, os envolvidos nela vão cometer seu único erro. Eles irão propor um novo projeto. Que, obviamente, será recebido com supremo entusiasmo.
Max Gehringer, para CBN.
Pérolas de sabedoria
E pra terminar o domingão e começar a semana (err... bem, começar só da boca pra fora, quem é que trabalha em Carnaval?), duas pequenas pérolas de sabedoria:
A chave para a felicidade
(Clique para aumentar)
Se a chave da felicidade é viver cada dia como se fosse o último, o que você faria no seu último dia na Terra? Avisar os parentes do funeral de amanhã?
Sempre se desculpe pelos seus erros
(Clique para aumentar)
Sempre diga 'desculpe-me'. Até porque é só uma palavra, que mal vai fazer?
Tirinhas assim, sempre no Pearls Before Swine (mas em inglês)
A chave para a felicidade
(Clique para aumentar)
Se a chave da felicidade é viver cada dia como se fosse o último, o que você faria no seu último dia na Terra? Avisar os parentes do funeral de amanhã?
Sempre se desculpe pelos seus erros
(Clique para aumentar)
Sempre diga 'desculpe-me'. Até porque é só uma palavra, que mal vai fazer?
Tirinhas assim, sempre no Pearls Before Swine (mas em inglês)
2009-02-22
Livro: O Grande Gatsby
Depois de ler em Paris é uma festa sobre F. Scott Fitzgerald, fiquei curioso e comprei talvez a sua maior obra, o livro O Grande Gatsby. Considerado uma das grandes obras da literatura inglesa do século passado, o livro foi até mesmo filmado em diversas versões.
De certa forma, esse livro me provoca algumas reações contraditórias. Ao mesmo tempo em que a escrita é primorosa, o ponto de vista escolhido para a narração é interessante, as personagens são bem construídas e desenvolvidas na história, mesmo com tudo isso, eu não gostei do livro. O motivo: simplesmente achei todos os personagens detestáveis.
Talvez por justamente serem todos demasiadamente humanos, sem nenhum de seus defeitos escondidos, não consegui gostar de nenhum deles. Pior ainda, se fossem pessoas de verdade, teria detestado todos eles (bem, talvez não o narrador, que é mais um observador do que personagem). Ou talvez eu apenas não goste dos ricos, compartilhando da opinião de Hemingway.
De qualquer forma, O Grande Gatsby conta a história de Jay Gatsby pelos olhos de Nick Carraway, o narrador do livro. Nick, apesar de não ser rico, acaba morando num abastado bairro numa cidade perto de Nova Iorque, nos anos 20. O seu vizinho acaba sendo o Gatsby do título, um rico e misterioso homem, extravagante, que constantemente dá grandiosas festas na sua mansão.
Abaixo pode conter spoilers.
Mas Gatsby não é um homem leviano, ele tem um propósito: reencontrar com seu amor de anos atrás, Daisy, quando ele ainda era um pobretão. Mas hoje, ela se encontra casada com Tom, um personagem que eu certamente adoraria dar um murro nas fuças. A outra personagem principal que aparece no romance é Jordan, interesse romântico de Nick, mas que também tem uma personalidade que não me agrada.
Até certo momento do livro, eu considero Daisy a minha personagem favorita. Ao mesmo tempo que ela sofre, mostra uma imensa força interna (considerando a época em que se passa o romance), movida talvez pelo amor. Mas as pressões externas e as circunstâncias mostram que essa força não era forte o suficiente, ou talvez mesmo verdadeira. Falar sobre quais foram essas circunstâncias seria dar spoilers demais.
Se quiser saber de toda a história (mas sem ler o livro, que é bem curto - tem menos de 200 páginas, o resto são posfácios e prefácios que podem ser bem pulados), você pode olhar no tópico na Wikipedia, cujo resumo cobre toda a história.
Abaixo, alguns trechos do livro (os negritos são meus):
Sobre Daisy, uma primeira impressão:
As impressões nem sempre são corretas, num mundo de aparências. Daisy confidencia a Nick:
Nick sobre Jordan:
Uma canção de fundo:
Nick vendo o reencontro de Gatsby e Daisy, e sobre o que guarda um coração:
Nick vendo o beijo de reencontro, em outra ocasião:
Nick, num momento em que as palavras são fugidias:
E as últimas (e tristes) palavras do livro:
De certa forma, esse livro me provoca algumas reações contraditórias. Ao mesmo tempo em que a escrita é primorosa, o ponto de vista escolhido para a narração é interessante, as personagens são bem construídas e desenvolvidas na história, mesmo com tudo isso, eu não gostei do livro. O motivo: simplesmente achei todos os personagens detestáveis.
Talvez por justamente serem todos demasiadamente humanos, sem nenhum de seus defeitos escondidos, não consegui gostar de nenhum deles. Pior ainda, se fossem pessoas de verdade, teria detestado todos eles (bem, talvez não o narrador, que é mais um observador do que personagem). Ou talvez eu apenas não goste dos ricos, compartilhando da opinião de Hemingway.
De qualquer forma, O Grande Gatsby conta a história de Jay Gatsby pelos olhos de Nick Carraway, o narrador do livro. Nick, apesar de não ser rico, acaba morando num abastado bairro numa cidade perto de Nova Iorque, nos anos 20. O seu vizinho acaba sendo o Gatsby do título, um rico e misterioso homem, extravagante, que constantemente dá grandiosas festas na sua mansão.
Abaixo pode conter spoilers.
Mas Gatsby não é um homem leviano, ele tem um propósito: reencontrar com seu amor de anos atrás, Daisy, quando ele ainda era um pobretão. Mas hoje, ela se encontra casada com Tom, um personagem que eu certamente adoraria dar um murro nas fuças. A outra personagem principal que aparece no romance é Jordan, interesse romântico de Nick, mas que também tem uma personalidade que não me agrada.
Até certo momento do livro, eu considero Daisy a minha personagem favorita. Ao mesmo tempo que ela sofre, mostra uma imensa força interna (considerando a época em que se passa o romance), movida talvez pelo amor. Mas as pressões externas e as circunstâncias mostram que essa força não era forte o suficiente, ou talvez mesmo verdadeira. Falar sobre quais foram essas circunstâncias seria dar spoilers demais.
Se quiser saber de toda a história (mas sem ler o livro, que é bem curto - tem menos de 200 páginas, o resto são posfácios e prefácios que podem ser bem pulados), você pode olhar no tópico na Wikipedia, cujo resumo cobre toda a história.
Abaixo, alguns trechos do livro (os negritos são meus):
Sobre Daisy, uma primeira impressão:
Sugeriu num murmúrio que o sobrenome da moça flutuante era Baker. (Ouvi dizer que o murmúrio de Daisy existia só para fazer as pessoas se inclinarem até ela; uma crítica irrelevante que não tornava o recurso menos encantador.)
As impressões nem sempre são corretas, num mundo de aparências. Daisy confidencia a Nick:
"Vai lhe mostrar como passei a me sentir em relação às coisas. Bem, fazia menos de uma hora que ela tinha nascido e Tom estava sabe Deus onde. Despertei do efeito do éter com uma sensação de profundo abandono e perguntei imediatamente à enfermeira se era menino ou menina. Ela me disse que era uma menina, então virei o rosto e chorei. 'Muito bem', falei. 'Fico feliz que seja uma menina. E espero que seja uma tola... é a melhor coisa que uma mulher pode ser neste mundo, uma tolinha bonita.'
"Como vê, de certo modo acho tudo terrível", continuou com convicção. "Todo o mundo pensa assim... as pessoas mais avançadas. E eu sei. Estive por toda parte, vi tudo e fiz de tudo."
Nick sobre Jordan:
O rosto entediado e arrogante que ela oferecia ao mundo escondia algo - a maioria das afetações esconde algo, afinal de contas, embora não o faça no início - e um dia descobri o que era.
Uma canção de fundo:
One thing's sure and nothing's surer
The rich get richer and the poor get - children.
Uma coisa é certa e nada é mais certo
Os ricos ficam mais ricos e os pobres ficam - com mais filhos.
Nick vendo o reencontro de Gatsby e Daisy, e sobre o que guarda um coração:
Quando me aproximei para me despedir, vi que a expressão de perplexidade tinha voltado ao rosto de Gatsby, como se uma leve dúvida lhe tivesse ocorrido em relação à qualidade de sua felicidade atual. Quase cinco anos! Deviam ter ocorrido momentos, mesmo naquela tarde, em que Daisy deixou de preencher os seus sonhos - não por culpa sua, mas por causa da vitalidade colossal da ilusão de Gatsby. Fora além dela, além de tudo. Ele se jogara naquilo com uma paixão criativa, acrescentando algo o tempo todo, embelezando o seu sonho com cada plumagem colorida que surgisse em seu caminho. Nenhuma quantidade de fogo ou de frescor podia competir com aquilo que um homem é capaz de armazenar no seu coração fantasioso.
Nick vendo o beijo de reencontro, em outra ocasião:
Seu coração batia cada vez mais rápido enquanto o rosto claro de Daisy se aproximava do seu. Sabia que quando beijasse esta mulher e unisse para sempre suas visões inexprimíveis ao hálito perecível dela, seu pensamento nunca mais correria à frente de todos, como o pensamento de Deus. Por isso esperou, ouvindo por um momento mais a diapasão que vibrava ao tocar numa estrela. Então a beijou. Ao toque de seus lábios ela se abriu como uma flor e a encarnação foi completa.
Nick, num momento em que as palavras são fugidias:
Em meio a tudo o que ele disse, até mesmo em meio ao seu espantoso sentimentalismo, eu me lembrei de algo – um ritmo fugaz, um fragmento de palavras perdidas, que ouvira em algum lugar havia muito tempo. Por um momento uma frase lutou para tomar forma em minha boca e meus lábios se entreabriram como os de um mudo, como se houvesse mais esforço neles do que apenas um sopro repentino de ar. Mas não produziram som algum e o que eu quase lembrara ficou incomunicável para sempre.
E as últimas (e tristes) palavras do livro:
Gatsby acreditava na luz verde, no futuro orgástico que ano a não recua a nossa frente. Ele nos escapara então, mas isso não importava – amanhã correremos mais rápido, estenderemos mais adiante nossos braços... E numa bela manhã...
E assim prosseguimos, barcos contra a corrente, arrastados incessantemente para o passado.
Filme: O Lutador
Bons filmes produzem diferentes reações em mim. Alguns me fazem sair do cinema sorrindo; alguns excelentes filmes me deixam sorrindo por um bom tempo depois de sair da sala escura. Entretanto, outros bons filmes me deixam estupefato, sem reação aparente, como se de repente, eu tivesse levado um tapa na cara ou um murro no estômago. E foi esse último tipo de reação que eu tive quando fui ver O Lutador (The Wrestler, em inglês).
O filme conta a história de Randy "The Ram" Robinson (vivido por um quase irreconhecível Mickey Rourke), um velho lutador de luta-livre, que já viu a idade e a decadência baterem a sua porta há algum tempo. Apesar da idade apertar, e o seu "esporte" (o melhor seria descrevê-lo como show) não ser mais tão popular, e consequentemente não tão rentável financeiramente, ele continua fazendo o que sabe: subindo aos ringues e dando o seu espetáculo. As pessoas são o que elas são.
Até que um dia, todos os anabolizantes que tomou vêm pedir a conta: Randy sofre um ataque cardíaco. E os médicos são categóricos: ou pára de lutar, ou morre. Justo no momento em que uma interessante oportunidade surge: a de fazer uma revanche com o seu maior adversário, o que deve render alguns bons trocados e quem sabe, um revival dos seus melhores dias? Mas a perspectiva de morrer não é das melhores, então...
Com a ajuda de Cassidy (vivida pela Marisa Tomei), uma stripper que já vê os anos baterem a sua porta e que gostaria de mudar, mas não vê solução para sua vida, Randy vai tentar mudar de vida. Quem sabe, se reconectando a sua filha, tentando um emprego 'normal'...
Mas O Lutador não é daqueles "filmes de superação". Não daqueles que vêm com uma fórmula pronta, e que no final à la Rock Balboa, o mocinho, depois de pancadas seguidas, se ergue triunfante. Não, o filme do diretor Darren Aronofsky é muito mais cru, mais real, mais humano. Porque afinal, as pessoas são o que são. Mudar não é fácil, e a redenção é para poucos, muito poucos. Provavelmente não é para mim, nem para você, e com certeza, não é para os personagens do filme.
Marisa Tomei está ótima no filme. Ousada e sensual nas cenas como stripper, frágil e melancólia nas cenas em que se despe do papel de stripper, não é a toa que foi indicada para o Oscar de melhor atriz coadjuvante (e que mereceria ganhar, na minha opinião). Eu já disse que adoro a Marisa Tomei? Mesmo não sendo aquele tipo "gostosa", eu tenho uma queda por ela. =P
E também merecido é a indicação ao Oscar de Mickey Rourke. Se por um lado, o físico de Randy tem tudo a ver com o truculento Marv de Sin City, o lado humano de Randy é muito, mas muito bem construído tanto pelo roteiro, quanto pela interpretação de Rourke. Dos outros concorrentes, só vi o filme do Benjamin Button, e sinto desapontar as fãs de Brad Pitt, mas Rourke está muito melhor como ator.
Em suma, O Lutador é um excelente filme. Mas talvez não seja pra qualquer um. Se você for assistí-lo, realmente enxergá-lo como é, esteja preparado. Assim como os adversários de Randy, você pode acabar sentindo uma porrada no estômago.
Se quiser ler mais sobre o filme, veja a crítica do Omelete. Não tive vontade de levantar e bater palmas como o Érico Borgo, mas o resto...
O filme conta a história de Randy "The Ram" Robinson (vivido por um quase irreconhecível Mickey Rourke), um velho lutador de luta-livre, que já viu a idade e a decadência baterem a sua porta há algum tempo. Apesar da idade apertar, e o seu "esporte" (o melhor seria descrevê-lo como show) não ser mais tão popular, e consequentemente não tão rentável financeiramente, ele continua fazendo o que sabe: subindo aos ringues e dando o seu espetáculo. As pessoas são o que elas são.
Até que um dia, todos os anabolizantes que tomou vêm pedir a conta: Randy sofre um ataque cardíaco. E os médicos são categóricos: ou pára de lutar, ou morre. Justo no momento em que uma interessante oportunidade surge: a de fazer uma revanche com o seu maior adversário, o que deve render alguns bons trocados e quem sabe, um revival dos seus melhores dias? Mas a perspectiva de morrer não é das melhores, então...
Com a ajuda de Cassidy (vivida pela Marisa Tomei), uma stripper que já vê os anos baterem a sua porta e que gostaria de mudar, mas não vê solução para sua vida, Randy vai tentar mudar de vida. Quem sabe, se reconectando a sua filha, tentando um emprego 'normal'...
Mas O Lutador não é daqueles "filmes de superação". Não daqueles que vêm com uma fórmula pronta, e que no final à la Rock Balboa, o mocinho, depois de pancadas seguidas, se ergue triunfante. Não, o filme do diretor Darren Aronofsky é muito mais cru, mais real, mais humano. Porque afinal, as pessoas são o que são. Mudar não é fácil, e a redenção é para poucos, muito poucos. Provavelmente não é para mim, nem para você, e com certeza, não é para os personagens do filme.
Marisa Tomei está ótima no filme. Ousada e sensual nas cenas como stripper, frágil e melancólia nas cenas em que se despe do papel de stripper, não é a toa que foi indicada para o Oscar de melhor atriz coadjuvante (e que mereceria ganhar, na minha opinião). Eu já disse que adoro a Marisa Tomei? Mesmo não sendo aquele tipo "gostosa", eu tenho uma queda por ela. =P
E também merecido é a indicação ao Oscar de Mickey Rourke. Se por um lado, o físico de Randy tem tudo a ver com o truculento Marv de Sin City, o lado humano de Randy é muito, mas muito bem construído tanto pelo roteiro, quanto pela interpretação de Rourke. Dos outros concorrentes, só vi o filme do Benjamin Button, e sinto desapontar as fãs de Brad Pitt, mas Rourke está muito melhor como ator.
Em suma, O Lutador é um excelente filme. Mas talvez não seja pra qualquer um. Se você for assistí-lo, realmente enxergá-lo como é, esteja preparado. Assim como os adversários de Randy, você pode acabar sentindo uma porrada no estômago.
Se quiser ler mais sobre o filme, veja a crítica do Omelete. Não tive vontade de levantar e bater palmas como o Érico Borgo, mas o resto...
Novo layout
Troquei o layout daqui. Eu acho que ficou legal, mas devo ter esquecido alguma coisa ou feito alguma bobagem.
Se alguém notar alguma coisa estranha, favor avisar.
Se alguém notar alguma coisa estranha, favor avisar.
2009-02-21
Cursos rápidos são cada vez mais comuns - 8 regras para se comportar num intervalo de networking - by Max Gehringer
Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 20/02/2009, com a constatação de que cursos rápidos, de um dia ou menos, estão cada vez mais comuns por causa do intervalo, o momento certo para fazer o seu networking. E para que esses contatos sejam eficientes, 8 regras básicas para se comportar nessas ocasiões.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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Cursos rápidos são cada vez mais comuns
Cursos rápidos, de meio dia ou de um dia, estão ficando cada vez mais comuns. Um pouco em função do conteúdo que eles oferecem. Mas principalmente por causa de um momento muito especial, chamado intervalo. Que um dia chamou coffe break e hoje virou networking break.
É o momento em que os participantes estabelecem contatos que poderão ser úteis para suas carreiras profissionais. Existem 8 regras básicas para que esses contatos sejam duradouros e eficientes.
A primeira: se você não conhece ninguém ali, não se preocupe. Ninguém conhece ninguém. E todos estão ali pelo mesmo motivo que você.
Segunda: não use frases sem imaginação para se aproximar de alguém, tipo: a previsão do tempo. Em vez disso, comente algo que tenha sido dito durante o curso e peça a opinião da outra pessoa.
Terceira: apresente-se dizendo seu nome com clareza, e repita seu nome várias vezes durante a conversa, para que ele fique bem gravado.
Quarta: deixe a comida em segundo plano. Pegue apenas o que você vai comer de imediato. Isso evita o constrangimento de alguém lhe estender a mão quando você estiver segurando um prato e um copo.
Quinta: não se aproxime de duplas de pessoas; aproxime-se de grupos. Interromper a conversa de uma dupla é intromissão. Entrar numa rodinha é sociabilidade. Se você quer falar com uma pessoa que está conversando com outra, espere até que ela esteja sozinha.
Sexta: não saia distribuindo cartões de visita a torto e a direito. Isso só é um bom negócio para as gráficas. Ofereça o seu cartão apenas depois que perceber que o contato poderá ser realmente frutífero.
Sétima: não fale demais sobre você mesmo, como se todos estivessem se inscrito no curso para ouvir a história da sua vida. E nunca deixe de elogiar os outros. Isso cria empatia.
Oitava e mais importante: nunca entregue seu currículo durante um break. Você está ali para iniciar contatos, e não para pedir emprego.
Nunca é demais lembrar que 80% das boas vagas são preenchidas por indicações. E cursos rápidos têm se mostrado um excelente atalho para conhecer as pessoas certas.
Max Gehringer, para CBN.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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Cursos rápidos são cada vez mais comuns
Cursos rápidos, de meio dia ou de um dia, estão ficando cada vez mais comuns. Um pouco em função do conteúdo que eles oferecem. Mas principalmente por causa de um momento muito especial, chamado intervalo. Que um dia chamou coffe break e hoje virou networking break.
É o momento em que os participantes estabelecem contatos que poderão ser úteis para suas carreiras profissionais. Existem 8 regras básicas para que esses contatos sejam duradouros e eficientes.
A primeira: se você não conhece ninguém ali, não se preocupe. Ninguém conhece ninguém. E todos estão ali pelo mesmo motivo que você.
Segunda: não use frases sem imaginação para se aproximar de alguém, tipo: a previsão do tempo. Em vez disso, comente algo que tenha sido dito durante o curso e peça a opinião da outra pessoa.
Terceira: apresente-se dizendo seu nome com clareza, e repita seu nome várias vezes durante a conversa, para que ele fique bem gravado.
Quarta: deixe a comida em segundo plano. Pegue apenas o que você vai comer de imediato. Isso evita o constrangimento de alguém lhe estender a mão quando você estiver segurando um prato e um copo.
Quinta: não se aproxime de duplas de pessoas; aproxime-se de grupos. Interromper a conversa de uma dupla é intromissão. Entrar numa rodinha é sociabilidade. Se você quer falar com uma pessoa que está conversando com outra, espere até que ela esteja sozinha.
Sexta: não saia distribuindo cartões de visita a torto e a direito. Isso só é um bom negócio para as gráficas. Ofereça o seu cartão apenas depois que perceber que o contato poderá ser realmente frutífero.
Sétima: não fale demais sobre você mesmo, como se todos estivessem se inscrito no curso para ouvir a história da sua vida. E nunca deixe de elogiar os outros. Isso cria empatia.
Oitava e mais importante: nunca entregue seu currículo durante um break. Você está ali para iniciar contatos, e não para pedir emprego.
Nunca é demais lembrar que 80% das boas vagas são preenchidas por indicações. E cursos rápidos têm se mostrado um excelente atalho para conhecer as pessoas certas.
Max Gehringer, para CBN.
Os efeitos do café
Não poderia deixar de postar essa animação/clipe aqui, por 3 motivos:
Primeiro: eu não vivo sem café. No fim de semana, quando não tenho que trabalhar, nem nada, eu até fico sem tomar. Mas em dias úteis... Sem chance.
Segundo: a música é um barato! Mesmo em francês (mas com legendas em inglês), dá não dá pra pelo menos não mexer os ombros (ou, se tiver tomado muito café, o corpo inteiro!), huhuhu.
Terceiro: faz tempo que eu não mando um link pra Cafeína.
Dica do sempre excelente Smelly Cat neste post.
Primeiro: eu não vivo sem café. No fim de semana, quando não tenho que trabalhar, nem nada, eu até fico sem tomar. Mas em dias úteis... Sem chance.
Segundo: a música é um barato! Mesmo em francês (mas com legendas em inglês), dá não dá pra pelo menos não mexer os ombros (ou, se tiver tomado muito café, o corpo inteiro!), huhuhu.
Terceiro: faz tempo que eu não mando um link pra Cafeína.
Dica do sempre excelente Smelly Cat neste post.
2009-02-18
Filme: Signs, o curta-metragem
Em inglês, este curta australiano, Signs, tem o mesmo nome do filme do Mel Gibson lidando com círculos nas suas plantações, o excelente Sinais (que já comentei aqui).
Além da óbvia tradução de signs para sinais, a palavra inglesa signs também pode significar avisos ou placas (os sinais de trânsito). De qualquer modo, o substantivo signs sempre tem algo associado a uma mensagem, comunicação.
Dito isso, assistam este curta metragem, Signs, que trata da comunicação em um dos momentos mais interessantes que (pelo menos eu acho) existe. Com os personagens principais sem fala nenhuma no filme, não deve ser difícil entender a história (Mas mesmo assim, se o Will do MyNameIs quiser legendar, eu acho bem vindo.)
Já assistiram? Ótimo. Agora posso tecer meus comentários totalmente pessoais, sem me preocupar em dar spoilers.
Primeiro, um pedido para as mulheres (que devem ter gostado do filme, tanto quanto eu): viu como é difícil pra nós, homens, darmos esse grande passo? Quando a gente gosta mesmo, chegar junto, pedir pra dar uma saída, pode ser a coisa mais difícil do mundo, mesmo pra aqueles mais caras-de-pau.
Então, minhas queridas mulheres, por favor, não riam se nos embasbacarmos nessa hora. Esperem um pouco, com paciência, se as nossas palavras estiverem com dificuldades para saírem. E, se possível, facilitem pra gente. Ou pelo menos pra mim. Eu tenho a impressão de que se um dia for morrer de ataque cardíaco, vai ser numa ocasião dessas, já que nem correndo, meu coração acelera tanto. =P
Segundo, uma constatação: ultimamente eu ando como o Jason do filme, antes de começar a trocar mensagens com Stacey.
E terceiro e último comentário: eu sei que uma relação na verdade só está começando, no momento em que duas pessoas se apaixonam. Mas não deixo de achar esse momento, um dos mais interessantes... Do ponto de vista de espectador. O depois, o caminho pelo qual o relacionamento irá, eu deixo para os atores desta peça que chamamos de vida. Porque mais que todos sejamos atores, eu tenho sido mais um espectador.
Dica do filme: Sedentário & Hiperativo.
Além da óbvia tradução de signs para sinais, a palavra inglesa signs também pode significar avisos ou placas (os sinais de trânsito). De qualquer modo, o substantivo signs sempre tem algo associado a uma mensagem, comunicação.
Dito isso, assistam este curta metragem, Signs, que trata da comunicação em um dos momentos mais interessantes que (pelo menos eu acho) existe. Com os personagens principais sem fala nenhuma no filme, não deve ser difícil entender a história (Mas mesmo assim, se o Will do MyNameIs quiser legendar, eu acho bem vindo.)
Já assistiram? Ótimo. Agora posso tecer meus comentários totalmente pessoais, sem me preocupar em dar spoilers.
Primeiro, um pedido para as mulheres (que devem ter gostado do filme, tanto quanto eu): viu como é difícil pra nós, homens, darmos esse grande passo? Quando a gente gosta mesmo, chegar junto, pedir pra dar uma saída, pode ser a coisa mais difícil do mundo, mesmo pra aqueles mais caras-de-pau.
Então, minhas queridas mulheres, por favor, não riam se nos embasbacarmos nessa hora. Esperem um pouco, com paciência, se as nossas palavras estiverem com dificuldades para saírem. E, se possível, facilitem pra gente. Ou pelo menos pra mim. Eu tenho a impressão de que se um dia for morrer de ataque cardíaco, vai ser numa ocasião dessas, já que nem correndo, meu coração acelera tanto. =P
Segundo, uma constatação: ultimamente eu ando como o Jason do filme, antes de começar a trocar mensagens com Stacey.
E terceiro e último comentário: eu sei que uma relação na verdade só está começando, no momento em que duas pessoas se apaixonam. Mas não deixo de achar esse momento, um dos mais interessantes... Do ponto de vista de espectador. O depois, o caminho pelo qual o relacionamento irá, eu deixo para os atores desta peça que chamamos de vida. Porque mais que todos sejamos atores, eu tenho sido mais um espectador.
Dica do filme: Sedentário & Hiperativo.
A lista dos quantos - ou porque alguns funcionários são mais respeitados do que outros - by Max Gehringer
Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 19/02/2009, com a lista dos quantos, ou porque alguns funcionários são mais respeitados do que outros, ou têm mais a atenção do chefe do que os demais.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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A lista dos quantos
Silvana pergunta: "Por que alguns funcionários são mais respeitados do que outros? Por que alguns chefes dão mais atenção a certos subordinados e ignoram outros? Todo mundo não deveria ter exatamente o mesmo tratamento por parte da chefia?"
Não, Silvana. Nem no Brasil, nem na Noruega, nem em qualquer lugar do mundo.
O trabalho de um gestor se divide em duas partes. A primeira tem a ver com o presente: garantir que o trabalho está sendo feito e bem feito. A segunda tem a ver com o futuro: identificar funcionários nos quais vale a pena a empresa investir. Para fazer isso, o gestor avalia algumas características pessoais, geralmente conhecidas como a lista dos quantos.
A primeira: o quanto um funcionário influencia os colegas e o quanto é influenciado pelos colegas. Chefes percebem rapidamente quais funcionários são formadores de opinião. Esse é um sintoma de liderança.
A segunda: o quanto um funcionário é consultado por outros funcionários para assuntos de trabalho. Esse é um sintoma de confiança.
A terceira: o quanto um funcionário entende o que vai além da função dele. Esse é um sintoma de visão estratégica.
A quarta: o quanto um funcionário se dispõe, sem ser solicitado, a oferecer a sua ajuda. Esse é um sintoma de trabalho em equipe.
A quinta: o quanto um funcionário consegue solucionar conflitos, sem provocar mais conflitos. Esse é um sintoma de maturidade.
A sexta: o quanto um funcionário faz tudo isso sem puxar o saco dos superiores e nem prejudicar os colegas. Esse é um sintoma de que o chefe não precisa temer o comportamento, nem as atitudes do funcionário.
Numa empresa séria, um funcionário com todos esses quantos sempre acaba recebendo mais atenção do que os demais. Numa empresa medíocre, esse mesmo funcionário pode até ser dispensado, porque será percebido como uma ameaça.
Max Gehringer, para CBN.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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A lista dos quantos
Silvana pergunta: "Por que alguns funcionários são mais respeitados do que outros? Por que alguns chefes dão mais atenção a certos subordinados e ignoram outros? Todo mundo não deveria ter exatamente o mesmo tratamento por parte da chefia?"
Não, Silvana. Nem no Brasil, nem na Noruega, nem em qualquer lugar do mundo.
O trabalho de um gestor se divide em duas partes. A primeira tem a ver com o presente: garantir que o trabalho está sendo feito e bem feito. A segunda tem a ver com o futuro: identificar funcionários nos quais vale a pena a empresa investir. Para fazer isso, o gestor avalia algumas características pessoais, geralmente conhecidas como a lista dos quantos.
A primeira: o quanto um funcionário influencia os colegas e o quanto é influenciado pelos colegas. Chefes percebem rapidamente quais funcionários são formadores de opinião. Esse é um sintoma de liderança.
A segunda: o quanto um funcionário é consultado por outros funcionários para assuntos de trabalho. Esse é um sintoma de confiança.
A terceira: o quanto um funcionário entende o que vai além da função dele. Esse é um sintoma de visão estratégica.
A quarta: o quanto um funcionário se dispõe, sem ser solicitado, a oferecer a sua ajuda. Esse é um sintoma de trabalho em equipe.
A quinta: o quanto um funcionário consegue solucionar conflitos, sem provocar mais conflitos. Esse é um sintoma de maturidade.
A sexta: o quanto um funcionário faz tudo isso sem puxar o saco dos superiores e nem prejudicar os colegas. Esse é um sintoma de que o chefe não precisa temer o comportamento, nem as atitudes do funcionário.
Numa empresa séria, um funcionário com todos esses quantos sempre acaba recebendo mais atenção do que os demais. Numa empresa medíocre, esse mesmo funcionário pode até ser dispensado, porque será percebido como uma ameaça.
Max Gehringer, para CBN.
Dicas para quem está desempregado - by Max Gehringer
Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 18/02/2009, com dicas para quem está desempregado.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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Dicas para quem está desempregado
Escreve o ouvinte Paulo Roberto: "estou desempregado há 4 meses", diz ele. "Felizmente tenho algum dinheiro guardado e esse não é o meu principal problema. Dureza mesmo, é aquela angústia de ficar parado e me sentir meio inútil. Tenho gasto meu tempo atualizando e mandando currículos, e tentando fazer contatos com antigos colegas. Mas, a maioria deles nem atende as minhas ligações, o que me deixa mais angustiado ainda. Não sei mais o que fazer. O que você sugere?"
Aqui vai uma listinha de coisas que você poderia fazer, Paulo Roberto:
Primeira coisa: cursos, cursos rápidos de um dia. Não importa o conteúdo, você vai conhecer gente. E sempre é importante conhecer gente.
Segunda coisa: trabalho voluntário. Procure uma ONG e comece a dar a sua colaboração. Além de conhecer mais gente, você vai melhorar o seu currículo. As grandes empresas estão cada vez mais ligadas em responsabilidade social. E você poderá dizer, numa próxima entrevista, sem precisar inventar, que você se dedica ao trabalho comunitário.
Terceira coisa: cuide de sua saúde. Faça um checkup, um tratamento dentário. São cuidados importantes, que a maioria dos executivos não toma, porque diz que não tem tempo. E você agora tem tempo.
Quarta coisa: faça exercícios, caminhe todos os dias. Isso ajuda a relaxar. Como mandar currículos e ligar para quem não atende, só ajuda a estressar, uma coisa compensa a outra.
Quinta coisa: leia muito e aproveite para se atualizar. Se você tem um micro, descubra aquela infinidade de pequenos truques dos programas que você usa nas empresas, como o Word, Excel e o Powerpoint. A maioria das pessoas que utiliza esses programas, não conhece nem 20% do que eles podem oferecer.
Hoje, ficar desempregado não é uma vergonha. É apenas uma circunstância. Você não está perdendo tempo, Paulo Roberto. Você ganhou um tempo, para fazer coisas que nunca havia pensado em fazer. Ficar angustiado é a pior maneira de aproveitar esse tempo.
Max Gehringer, para CBN.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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Dicas para quem está desempregado
Escreve o ouvinte Paulo Roberto: "estou desempregado há 4 meses", diz ele. "Felizmente tenho algum dinheiro guardado e esse não é o meu principal problema. Dureza mesmo, é aquela angústia de ficar parado e me sentir meio inútil. Tenho gasto meu tempo atualizando e mandando currículos, e tentando fazer contatos com antigos colegas. Mas, a maioria deles nem atende as minhas ligações, o que me deixa mais angustiado ainda. Não sei mais o que fazer. O que você sugere?"
Aqui vai uma listinha de coisas que você poderia fazer, Paulo Roberto:
Primeira coisa: cursos, cursos rápidos de um dia. Não importa o conteúdo, você vai conhecer gente. E sempre é importante conhecer gente.
Segunda coisa: trabalho voluntário. Procure uma ONG e comece a dar a sua colaboração. Além de conhecer mais gente, você vai melhorar o seu currículo. As grandes empresas estão cada vez mais ligadas em responsabilidade social. E você poderá dizer, numa próxima entrevista, sem precisar inventar, que você se dedica ao trabalho comunitário.
Terceira coisa: cuide de sua saúde. Faça um checkup, um tratamento dentário. São cuidados importantes, que a maioria dos executivos não toma, porque diz que não tem tempo. E você agora tem tempo.
Quarta coisa: faça exercícios, caminhe todos os dias. Isso ajuda a relaxar. Como mandar currículos e ligar para quem não atende, só ajuda a estressar, uma coisa compensa a outra.
Quinta coisa: leia muito e aproveite para se atualizar. Se você tem um micro, descubra aquela infinidade de pequenos truques dos programas que você usa nas empresas, como o Word, Excel e o Powerpoint. A maioria das pessoas que utiliza esses programas, não conhece nem 20% do que eles podem oferecer.
Hoje, ficar desempregado não é uma vergonha. É apenas uma circunstância. Você não está perdendo tempo, Paulo Roberto. Você ganhou um tempo, para fazer coisas que nunca havia pensado em fazer. Ficar angustiado é a pior maneira de aproveitar esse tempo.
Max Gehringer, para CBN.
2009-02-17
Mulheres, homens não vêm com um tradutor automático de fábrica!
E por isso, as vezes dá nisso aqui:
(Clique para aumentar)
Hoje em dia, quem é que é fluente em egípcio antigo?
Mais uma excelente tira da pryscila-freeakomics.
(Clique para aumentar)
Hoje em dia, quem é que é fluente em egípcio antigo?
Mais uma excelente tira da pryscila-freeakomics.
Como montar uma apresentação - by Max Gehringer
Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 17/02/2009, com algumas dicas de como montar uma apresentação na sua empresa.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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Como montar uma apresentação
Alguns ouvintes escreveram pedindo dicas sobre como montar uma apresentação, dessas que são feitas dentro da própria empresa.
Então, aqui vai uma listinha de coisas que eu aprendi na prática:
Primeira: a platéia, pelo que se sabe, é alfabetizada. Por isso, o apresentador não deve ficar lendo frases inteiras, que a platéia pode ler por conta própria. O melhor é colocar um título curto e desenvolver o assunto falando.
Segunda: nós somos ocidentais. Quando vemos um material visual a nossa frente, nossos olhos sempre seguem o mesmo caminho: da esquerda para direita e de cima para baixo. É nessa ordem que a tela de apresentação deve ser montada. Começar a falar de algo que está no canto direito baixo, enquanto a platéia está olhando para o canto esquerdo alto, só causa dispersão.
Terceira: colocar só um assunto em cada tela. Eu já vi muita apresentação perder o ritmo porque o apresentador lista 20 tópicos numa tela só. E começa a explicar o primeiro, depois o segundo enquanto a platéia está lendo os outros 19. É importante que a platéia nunca saiba qual será o tópico seguinte. É isso que mantem as pessoas atentas.
Quarta: fale tudo o que está na tela e não fale nada que não esteja na tela. Por exemplo, escrever um mesmo título em todas as telas, desvia a atenção de quem assiste, além de poluir a apresentação. E falar o que não está na tela faz com que a platéia fique procurando onde está aquele assunto, e deixe de ouvir o que está sendo falado.
Quinta: usar letras bem grandes. Letras pequenas são hipnóticas, dão sono. Uma planilha, por exemplo, cheia de numerinhos e letrinhas, nunca deve ser colocada numa tela.
E finalmente, algo que sempre dá certo: na primeira tela, colocar quanto tempo deve durar a apresentação. Se o tempo for inferior a 20 minutos, a platéia ficará agradecida e tenderá a se mostrar muito mais favorável às idéias de quem estiver apresentando.
Max Gehringer, para CBN.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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Como montar uma apresentação
Alguns ouvintes escreveram pedindo dicas sobre como montar uma apresentação, dessas que são feitas dentro da própria empresa.
Então, aqui vai uma listinha de coisas que eu aprendi na prática:
Primeira: a platéia, pelo que se sabe, é alfabetizada. Por isso, o apresentador não deve ficar lendo frases inteiras, que a platéia pode ler por conta própria. O melhor é colocar um título curto e desenvolver o assunto falando.
Segunda: nós somos ocidentais. Quando vemos um material visual a nossa frente, nossos olhos sempre seguem o mesmo caminho: da esquerda para direita e de cima para baixo. É nessa ordem que a tela de apresentação deve ser montada. Começar a falar de algo que está no canto direito baixo, enquanto a platéia está olhando para o canto esquerdo alto, só causa dispersão.
Terceira: colocar só um assunto em cada tela. Eu já vi muita apresentação perder o ritmo porque o apresentador lista 20 tópicos numa tela só. E começa a explicar o primeiro, depois o segundo enquanto a platéia está lendo os outros 19. É importante que a platéia nunca saiba qual será o tópico seguinte. É isso que mantem as pessoas atentas.
Quarta: fale tudo o que está na tela e não fale nada que não esteja na tela. Por exemplo, escrever um mesmo título em todas as telas, desvia a atenção de quem assiste, além de poluir a apresentação. E falar o que não está na tela faz com que a platéia fique procurando onde está aquele assunto, e deixe de ouvir o que está sendo falado.
Quinta: usar letras bem grandes. Letras pequenas são hipnóticas, dão sono. Uma planilha, por exemplo, cheia de numerinhos e letrinhas, nunca deve ser colocada numa tela.
E finalmente, algo que sempre dá certo: na primeira tela, colocar quanto tempo deve durar a apresentação. Se o tempo for inferior a 20 minutos, a platéia ficará agradecida e tenderá a se mostrar muito mais favorável às idéias de quem estiver apresentando.
Max Gehringer, para CBN.
Sem você não tem graça
Nestas férias, viajei. Li livros, assisti a bons filmes no cinema. Comi algumas coisas diferentes, outras iguais mas deliciosas. Bebi. Fiz coisas diferentes das que eu geralmente faço, como ir à praia (e me queimar todo). Ou então jogar minigolfe.
Enfim, tentei viver um pouco mais a vida, dizendo sim à vida. Mas tenho que admitir que mesmo nos momentos em que eu mais me divertia, sempre parecia estar faltando alguma coisa.
E hoje, voltando debaixo de chuva, de uma sessão de cinema no CIC, me dei conta de que o que sempre faltou foi você.
Porque como diz aquela música:
Onde quer que eu vá
O que quer que eu faça
Sem você não tem graça
Letra:
Fogo - Capital Inicial
Você é tão acostumada
A sempre ter razão
Você é tão articulada
Quando fala não pede atenção
O poder de dominar é tentador
Eu já não sinto nada
Sou todo torpor
É tão certo quanto calor do fogo
É tão certo quanto calor do fogo
Eu já não tenho escolha
E participo do seu jogo, eu participo
Não consigo dizer se é bom ou mal
Assim como o ar me parece vital
Onde quer que eu vá
O que quer que eu faça
Sem você não tem graça
Você sempre surpreende
E eu tento entender
Você nunca se arrepende
Você gosta e sente até prazer
Mas se você me perguntar
Eu digo sim, eu continuo
Porque a chuva não cai
Só sobre mim
Vejo os outros;
Todos estão tentando
E é tão certo quanto calor do fogo
Eu já não tenho escolha
E participo do seu jogo, eu participo
Não consigo dizer se é bom ou mal
Assim como o ar me parece vital
Onde quer que eu vá
O que quer que eu faça
Sem você não tem graça
É tão certo quanto calor do fogo
É tão certo quanto calor do fogo
Eu já não tenho escolha
Eu participo do seu jogo
Eu participo do seu jogo
É tão certo quanto calor do fogo
É tão certo quanto calor do fogo
Eu já não tenho escolha
Eu participo do seu jogo
Eu participo do seu jogo, do seu jogo.
Enfim, tentei viver um pouco mais a vida, dizendo sim à vida. Mas tenho que admitir que mesmo nos momentos em que eu mais me divertia, sempre parecia estar faltando alguma coisa.
E hoje, voltando debaixo de chuva, de uma sessão de cinema no CIC, me dei conta de que o que sempre faltou foi você.
Porque como diz aquela música:
Onde quer que eu vá
O que quer que eu faça
Sem você não tem graça
Letra:
Fogo - Capital Inicial
Você é tão acostumada
A sempre ter razão
Você é tão articulada
Quando fala não pede atenção
O poder de dominar é tentador
Eu já não sinto nada
Sou todo torpor
É tão certo quanto calor do fogo
É tão certo quanto calor do fogo
Eu já não tenho escolha
E participo do seu jogo, eu participo
Não consigo dizer se é bom ou mal
Assim como o ar me parece vital
Onde quer que eu vá
O que quer que eu faça
Sem você não tem graça
Você sempre surpreende
E eu tento entender
Você nunca se arrepende
Você gosta e sente até prazer
Mas se você me perguntar
Eu digo sim, eu continuo
Porque a chuva não cai
Só sobre mim
Vejo os outros;
Todos estão tentando
E é tão certo quanto calor do fogo
Eu já não tenho escolha
E participo do seu jogo, eu participo
Não consigo dizer se é bom ou mal
Assim como o ar me parece vital
Onde quer que eu vá
O que quer que eu faça
Sem você não tem graça
É tão certo quanto calor do fogo
É tão certo quanto calor do fogo
Eu já não tenho escolha
Eu participo do seu jogo
Eu participo do seu jogo
É tão certo quanto calor do fogo
É tão certo quanto calor do fogo
Eu já não tenho escolha
Eu participo do seu jogo
Eu participo do seu jogo, do seu jogo.
2009-02-15
Um presente que durará para sempre, no dia dos namorados...
2009-02-14
Filme: Operação Valquíria
Depois de ver o excelente Coraline e o Mundo Secreto, em 3D, fui assistir ao filme do Tom Cruise caolho, ou melhor, Operação Valquíria. Diferença brutal, em todos os aspectos.
Operação Valquíria (ou Valkyrie, no original) conta uma história, baseada em fatos reais, de um atentado, evidentemente fracassado, a vida de Hitler, na Alemanha na Segunda Guerra.
O filme começa na África, quando é mostrado como o personagem de Tom Cruise, o coronel Stauffenberg (CTRL+C, porque eu iria digitar esse nome errado) perde além de um dos olhos, uma mão e alguns dedos. Depois disso, corta já para a Alemanha, quando o bando de conspiradores entra em contato com Stauffenberg.
Resumindo, eles planejam usar a operação Valquíria, um plano de contingência criado pelo próprio bigodinho Hitler, para tomar o poder, depois de matá-lo, claro. Mas, como todos nós sabemos, Hitler não morreu nesse episódio (ou você não viu o filme A Queda?), então o que iremos ver no filme é como todo essa conspiração fracassa.
Infelizmente, eu achei esse filme chato. Mas chato mesmo. Os personagens são todos mostrados de maneira rasa, nem no caso de Cruise, com o papel principal, o personagem se desenvolve bem. E isso, pra um drama, é essencial. Sim, porque o filme é um drama (chato), se você esperava ver alguma ação mesmo, tipo filme de guerra, esqueça.
Resumindo, além de quase pegar no sono no cinema (mas aguentei firme e não dormi!), senti meu precioso dinheirinho sendo jogado fora. O trailer é bem mais empolgante que o filme...
Trailer de Operação Valquíria:
Operação Valquíria (ou Valkyrie, no original) conta uma história, baseada em fatos reais, de um atentado, evidentemente fracassado, a vida de Hitler, na Alemanha na Segunda Guerra.
O filme começa na África, quando é mostrado como o personagem de Tom Cruise, o coronel Stauffenberg (CTRL+C, porque eu iria digitar esse nome errado) perde além de um dos olhos, uma mão e alguns dedos. Depois disso, corta já para a Alemanha, quando o bando de conspiradores entra em contato com Stauffenberg.
Resumindo, eles planejam usar a operação Valquíria, um plano de contingência criado pelo próprio bigodinho Hitler, para tomar o poder, depois de matá-lo, claro. Mas, como todos nós sabemos, Hitler não morreu nesse episódio (ou você não viu o filme A Queda?), então o que iremos ver no filme é como todo essa conspiração fracassa.
Infelizmente, eu achei esse filme chato. Mas chato mesmo. Os personagens são todos mostrados de maneira rasa, nem no caso de Cruise, com o papel principal, o personagem se desenvolve bem. E isso, pra um drama, é essencial. Sim, porque o filme é um drama (chato), se você esperava ver alguma ação mesmo, tipo filme de guerra, esqueça.
Resumindo, além de quase pegar no sono no cinema (mas aguentei firme e não dormi!), senti meu precioso dinheirinho sendo jogado fora. O trailer é bem mais empolgante que o filme...
Trailer de Operação Valquíria:
Filme: Coraline e o Mundo Secreto - em 3D
Ontem, último dia das minhas férias (fim de semana não conta), fui ao cinema assistir a animação stop-motion (aquela feita com 'massinha') Coraline e o Mundo Secreto (ou apenas Coraline, no original), numa sala de cinema 3D.
Foi a primeira vez que eu fui neste tipo de sala, e o óculos especial, que eu achava que iria me incomodar (porque eu JÁ uso um óculos) nem foi tão ruim assim. Claro que ainda bem que não tinha ninguém tirando foto, porque a cena era ridícula, eu usando o óculos de 3D por cima dos meus óculos normais.
Voltando ao filme... Coraline é uma garota que acaba de se mudar com seus pais para uma casa nova, mas não uma nova casa. Na verdade, um casarão que abriga mais dois apartamentos, que têm inquilinos bem... peculiares. Num dia de chuva, entediada, Coraline sai explorando a sua nova casa, e acaba encontrando uma porta um tanto quanto estranha. E por esta porta, a noite, ela vai acabar em um mundo paralelo, cuja maior mudança é a cara das pessoas, que têm botões no lugar dos olhos.
A princípio, este outro mundo parece perfeito: seus outros pais têm tempo para ela, fazem sempre as comidas que ela gosta, e a diversão junto a seus vizinhos nunca acaba. Mas será que esse outro mundo é mesmo tão maravilhoso assim, ou esconderia ele algo sombrio e... tenebroso?
Adaptado de um livro do grande Neil Gaiman, Coraline e o Mundo Secreto é um filme delicioso. Tanto pra criançada quanto pra "gente grande". E se puder, largue mão de ser pão duro e vá ver numa sala de cinema 3D. Garanto que vale a pena.
E outra coisa que me chamou muito a atenção no filme foram as músicas. Elas são simplesmente excelentes, dando o clima certo a cada situação. Se em termos visuais o filme é excelente, e faz uso do 3D de maneira correta, em termos sonoros ele não fica atrás.
Espero ansioso o lançamento do DVD (que se as distribuidoras brasileiras não comerem bola de novo e for igual ao previsto para o mercado americano), para assistir aos extras (claro!) e poder conferir a dublagem original em inglês.
Se quiser saber mais, aconselho a dar uma olhada no especial do Omelete sobre Coraline.
Trailer (dublado) de Coraline:
Foi a primeira vez que eu fui neste tipo de sala, e o óculos especial, que eu achava que iria me incomodar (porque eu JÁ uso um óculos) nem foi tão ruim assim. Claro que ainda bem que não tinha ninguém tirando foto, porque a cena era ridícula, eu usando o óculos de 3D por cima dos meus óculos normais.
Voltando ao filme... Coraline é uma garota que acaba de se mudar com seus pais para uma casa nova, mas não uma nova casa. Na verdade, um casarão que abriga mais dois apartamentos, que têm inquilinos bem... peculiares. Num dia de chuva, entediada, Coraline sai explorando a sua nova casa, e acaba encontrando uma porta um tanto quanto estranha. E por esta porta, a noite, ela vai acabar em um mundo paralelo, cuja maior mudança é a cara das pessoas, que têm botões no lugar dos olhos.
A princípio, este outro mundo parece perfeito: seus outros pais têm tempo para ela, fazem sempre as comidas que ela gosta, e a diversão junto a seus vizinhos nunca acaba. Mas será que esse outro mundo é mesmo tão maravilhoso assim, ou esconderia ele algo sombrio e... tenebroso?
Adaptado de um livro do grande Neil Gaiman, Coraline e o Mundo Secreto é um filme delicioso. Tanto pra criançada quanto pra "gente grande". E se puder, largue mão de ser pão duro e vá ver numa sala de cinema 3D. Garanto que vale a pena.
E outra coisa que me chamou muito a atenção no filme foram as músicas. Elas são simplesmente excelentes, dando o clima certo a cada situação. Se em termos visuais o filme é excelente, e faz uso do 3D de maneira correta, em termos sonoros ele não fica atrás.
Espero ansioso o lançamento do DVD (que se as distribuidoras brasileiras não comerem bola de novo e for igual ao previsto para o mercado americano), para assistir aos extras (claro!) e poder conferir a dublagem original em inglês.
Se quiser saber mais, aconselho a dar uma olhada no especial do Omelete sobre Coraline.
Trailer (dublado) de Coraline:
2009-02-13
Filme: Foi Apenas um Sonho
Assisti Foi Apenas um Sonho (no original, Revolutionary Road) na quarta, e descubro que é mais um filme baseado em um livro (que eu acabei não lendo antes de ver o filme).
Bem, a história de Foi Apenas um Sonho é sobre o casal Frank e April, na tela, vividos por Leonardo DiCaprio e Kate Winslet, o famoso casal de Titanic. Mas, ao contrário do filme do barco que afunda, não espere de Foi Apenas um Sonho, um romance. É um drama de um casal, duas pessoas que se veem presas numa vida vazia, medíocre, que nada tinha a ver com seus sonhos.
Dirigido por Sam Mendes, de Beleza Americana, o filme Foi Apenas um Sonho lembra em alguns aspectos o primeiro e até agora, mais marcante trabalho do diretor. Tanto no tema escolhido (o subúrbio americano, neste filme, ambientado nos anos 50, aquele lugar bacana, limpinho e completamente vazio e sem esperança, como é dito numa das falas do filme), quanto na parte técnica: ao escutar a música de fundo, aos tons dela, é impossível não lembrar de que já a ouvimos em algum lugar.
Mas também não espere encontrar outro Beleza Americana. Neste último, havia momentos mais leves, cômicos, especialmente com um Kevin Spacey que muda totalmente sua vida. Além disso, as tramas paralelas (que no final, convergem), vividas pelos coadjuvantes, não deixavam o peso do filme todo no seu protagonista.
Isso não acontece em Foi Apenas um Sonho. Neste, a participação dos coadjuvantes é mínima, pouco é revelado de suas histórias pessoais, o foco é inteiramente no casal de DiCaprio e Winslet. O que não quer dizer que os coadjuvantes não sejam bons ou necessários: uma das indicações do filme ao Oscar é justamente para Michael Shannon, ator coadjuvante na pele de John Givings. Ele faz o papel de um matemático afetado por tratamentos psiquiátricos da época, mas que como "louco", enxerga com mais clareza toda a loucura da vida vazia e sem sentido dos personagens.
Brigando e infelizes, Frank e April conseguem ter um vislumbre do porquê de suas infelicidades, e decidem mudar. Literalmente. Decidem tentar começar vida nova em Paris (por que será que Paris nos fascina tanto assim?). Mas, mudanças nem sempre são fáceis, mesmo quando é o que mais necessitamos na vida. E as tentações de continuar como está, deixa dividido o personagem de Leonardo DiCaprio.
Vou parar de falar da história, para não perder a graça e não dar spoilers.
Eu gostei do filme. Ele é pesado, no sentido dramático/trágico. Mas também, muito verdadeiro. Coisa que todos nós deveríamos ser, principalmente com nossos próprios sonhos.
E pra terminar, duas citações do filme. A primeira, de John Givings: "Hopeless emptiness. Now you've said it. Plenty of people are onto the emptiness, but it takes real guts to see the hopelessness."
Numa tradução livre: "Vazio sem esperança. Agora você disse o ponto. Muitas pessoas percebem o vazio, mas é preciso ter coragem pra ver a falta de esperança."
E a segunda, da própria April (Kate Winslet): "Tell me the truth, Frank. Remember that? We used to live by it. And you know what's so good about the truth? Everyone knows what it is however long they've lived without it. No one forgets the truth, Frank, they just get better at lying"
Tradução: "Me diga a verdade, Frank. Lembra-se disso? Nós costumávamos viver pela verdade. E você sabe o que é tão bom em relação à verdade? Todo mundo sabe o que é, não importa quanto tempo tenham vivido sem ela. Ninguém esquece a verdade, Frank, apenas melhoram as suas mentiras."
Trailer de Foi Apenas um Sonho:
P.S. a Kate Winslet neste filme está melhor ainda do que no O Leitor, o que é engraçado, já que ela concorre ao Oscar por este último.
Bem, a história de Foi Apenas um Sonho é sobre o casal Frank e April, na tela, vividos por Leonardo DiCaprio e Kate Winslet, o famoso casal de Titanic. Mas, ao contrário do filme do barco que afunda, não espere de Foi Apenas um Sonho, um romance. É um drama de um casal, duas pessoas que se veem presas numa vida vazia, medíocre, que nada tinha a ver com seus sonhos.
Dirigido por Sam Mendes, de Beleza Americana, o filme Foi Apenas um Sonho lembra em alguns aspectos o primeiro e até agora, mais marcante trabalho do diretor. Tanto no tema escolhido (o subúrbio americano, neste filme, ambientado nos anos 50, aquele lugar bacana, limpinho e completamente vazio e sem esperança, como é dito numa das falas do filme), quanto na parte técnica: ao escutar a música de fundo, aos tons dela, é impossível não lembrar de que já a ouvimos em algum lugar.
Mas também não espere encontrar outro Beleza Americana. Neste último, havia momentos mais leves, cômicos, especialmente com um Kevin Spacey que muda totalmente sua vida. Além disso, as tramas paralelas (que no final, convergem), vividas pelos coadjuvantes, não deixavam o peso do filme todo no seu protagonista.
Isso não acontece em Foi Apenas um Sonho. Neste, a participação dos coadjuvantes é mínima, pouco é revelado de suas histórias pessoais, o foco é inteiramente no casal de DiCaprio e Winslet. O que não quer dizer que os coadjuvantes não sejam bons ou necessários: uma das indicações do filme ao Oscar é justamente para Michael Shannon, ator coadjuvante na pele de John Givings. Ele faz o papel de um matemático afetado por tratamentos psiquiátricos da época, mas que como "louco", enxerga com mais clareza toda a loucura da vida vazia e sem sentido dos personagens.
Brigando e infelizes, Frank e April conseguem ter um vislumbre do porquê de suas infelicidades, e decidem mudar. Literalmente. Decidem tentar começar vida nova em Paris (por que será que Paris nos fascina tanto assim?). Mas, mudanças nem sempre são fáceis, mesmo quando é o que mais necessitamos na vida. E as tentações de continuar como está, deixa dividido o personagem de Leonardo DiCaprio.
Vou parar de falar da história, para não perder a graça e não dar spoilers.
Eu gostei do filme. Ele é pesado, no sentido dramático/trágico. Mas também, muito verdadeiro. Coisa que todos nós deveríamos ser, principalmente com nossos próprios sonhos.
E pra terminar, duas citações do filme. A primeira, de John Givings: "Hopeless emptiness. Now you've said it. Plenty of people are onto the emptiness, but it takes real guts to see the hopelessness."
Numa tradução livre: "Vazio sem esperança. Agora você disse o ponto. Muitas pessoas percebem o vazio, mas é preciso ter coragem pra ver a falta de esperança."
E a segunda, da própria April (Kate Winslet): "Tell me the truth, Frank. Remember that? We used to live by it. And you know what's so good about the truth? Everyone knows what it is however long they've lived without it. No one forgets the truth, Frank, they just get better at lying"
Tradução: "Me diga a verdade, Frank. Lembra-se disso? Nós costumávamos viver pela verdade. E você sabe o que é tão bom em relação à verdade? Todo mundo sabe o que é, não importa quanto tempo tenham vivido sem ela. Ninguém esquece a verdade, Frank, apenas melhoram as suas mentiras."
Trailer de Foi Apenas um Sonho:
P.S. a Kate Winslet neste filme está melhor ainda do que no O Leitor, o que é engraçado, já que ela concorre ao Oscar por este último.
2009-02-12
Em vendas, disciplina é o pulo do gato - by Max Gehringer
Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 12/02/2009, com o pulo do gato no setor de vendas: a disciplina.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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Em vendas, disciplina é o pulo do gato
Em empresas que têm equipes de vendas, é comum um vendedor mais antigo treinar um novo vendedor. Os dois visitam clientes juntos e o vendedor veterano passa para o jovem, todos os truques da arte de vender bem. Quer dizer, quase todos.
Quando o jovem recém chegado, apesar de todo o seu entusiasmo, não consegue atingir os mesmos resultados que o vendedor antigo atinge, a reclamação é sempre a mesma: o veterano ensinou tudo o que sabia, menos o pulo do gato.
Em uma empresa em que trabalhei, essa era a maior reclamação dos jovens vendedores. Eles queriam aprender o pulo do gato. E um dia, nós decidimos ensinar. Trouxemos para nossa convenção, um especialista em zoologia. E ele fez uma apresentação sobre as sete etapas do pulo do gato, que são as seguintes:
Primeira: o gato gira a cabeça, para que seus olhos fiquem paralelos ao solo, mesmo que o resto do corpo ainda esteja torto.
Segunda: o rabo fica esticado na posição vertical, girando constantemente para auxiliar no equilíbrio.
Terceira: o gato gira a coluna e alinha a parte dianteira do corpo com a cabeça.
Quarta: a parte traseira do corpo é alinhada com a parte dianteira.
Quinta: as quatro patas se emparelham, para que possam tocar o solo ao mesmo tempo.
Sexta: a poucos centímetros do chão, o gato estica bem as patas e arqueia a coluna.
E sétima: no exato momento em que toca o solo, o gato descontrai as patas e endireita a coluna. A ação funciona como um perfeito amortecedor de impacto. E aí, o bichano sai caminhando sossegado, como os vendedores mais antigos faziam ao final de cada dia.
Ao fim da apresentação, os novos vendedores fizeram aquela cara de quem não estava entendendo nada. E aí, o diretor de vendas explicou: o gato sempre acerta o pulo porque nunca muda a sequência e jamais tenta fazer algo diferente. Esse era o problema dos jovens. Eles tinham entusiasmo de sobra, mas faltava método e organização.
Em vendas, o pulo do gato chama disciplina.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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Em vendas, disciplina é o pulo do gato
Em empresas que têm equipes de vendas, é comum um vendedor mais antigo treinar um novo vendedor. Os dois visitam clientes juntos e o vendedor veterano passa para o jovem, todos os truques da arte de vender bem. Quer dizer, quase todos.
Quando o jovem recém chegado, apesar de todo o seu entusiasmo, não consegue atingir os mesmos resultados que o vendedor antigo atinge, a reclamação é sempre a mesma: o veterano ensinou tudo o que sabia, menos o pulo do gato.
Em uma empresa em que trabalhei, essa era a maior reclamação dos jovens vendedores. Eles queriam aprender o pulo do gato. E um dia, nós decidimos ensinar. Trouxemos para nossa convenção, um especialista em zoologia. E ele fez uma apresentação sobre as sete etapas do pulo do gato, que são as seguintes:
Primeira: o gato gira a cabeça, para que seus olhos fiquem paralelos ao solo, mesmo que o resto do corpo ainda esteja torto.
Segunda: o rabo fica esticado na posição vertical, girando constantemente para auxiliar no equilíbrio.
Terceira: o gato gira a coluna e alinha a parte dianteira do corpo com a cabeça.
Quarta: a parte traseira do corpo é alinhada com a parte dianteira.
Quinta: as quatro patas se emparelham, para que possam tocar o solo ao mesmo tempo.
Sexta: a poucos centímetros do chão, o gato estica bem as patas e arqueia a coluna.
E sétima: no exato momento em que toca o solo, o gato descontrai as patas e endireita a coluna. A ação funciona como um perfeito amortecedor de impacto. E aí, o bichano sai caminhando sossegado, como os vendedores mais antigos faziam ao final de cada dia.
Ao fim da apresentação, os novos vendedores fizeram aquela cara de quem não estava entendendo nada. E aí, o diretor de vendas explicou: o gato sempre acerta o pulo porque nunca muda a sequência e jamais tenta fazer algo diferente. Esse era o problema dos jovens. Eles tinham entusiasmo de sobra, mas faltava método e organização.
Em vendas, o pulo do gato chama disciplina.
2009-02-11
Ainda não desisti de certos sonhos
Voltando pra casa hoje, me veio, na cabeça, essa música: Ima Made Nandomo, que é o quinto encerramento do anime Naruto (não torça o nariz por isso, a música é bem legal).
A música fala sobre sonhos, aquelas esperanças que todos temos. E os verdadeiros, isto é, aqueles sonhos verdadeiros que carregamos no fundo da alma, que não conseguimos desistir, que nos compelem a lutar por eles... É sobre esses sonhos que a música fala.
Provavelmente lembrei dessa música porque estava voltando do cinema, em que tinha visto o filme Foi Apenas um Sonho, mas esse filme fica pra outro post...
Mas eis que vou rever no youtube o clipe da música pra colocar aqui no blog, e depois reler a letra da música, e constato algo que me deixou um pouco perplexo: eu, que achava que tinha matado certos sonhos, certos pedaços de mim mesmo, descubro que esses infelizes sobreviveram. Estão lá, meio escondidos, meio encolhidos, mas estão. Vivos.
Não sei se rio ou se choro. Ou os dois.
É ao mesmo tempo estranho e familiar. Estranho reencontrar certas coisas que você achou que tinham se perdido. Mas também é familiar revê-las, como se nunca tivessem ido a lugar algum.
Talvez um dia essas coisas realmente partam. Mas ainda não. Ainda não.
Clipe de Ima Made Nandomo, da banda Mass Missile:
Letra e tradução (pegas do Animeblade):
gaman no renzoku dattaro kokoro de naiteita ndarou
jibun de kimeta sono yume dake wa yuzurenai ndarou?
Foram esforços seguidos, que o fizeram chorar por dentro
E somente pelo sonho que escolheu, não cederá por nada?
kurushi nda kazu nanka yori utagatta kazu nanka yori
waratta kazu ya shinjita kazu ga
sukoshi dake ooi jinsei de arimasu you ni
Mais que o número de vezes em que sofri, mais que o número de vezes em que duvidei,
Eu quero o número de vezes em que ri e acreditei nos outros,
E eu rezo para que isto aconteça em minha vida.
wakiyaku dakedo kage no hito dakedo
yume to mukiau toki kurai
man naka ni isasete shoujiki ni isasete
Mesmo sendo sempre personagem secundário, mesmo que eu fique sempre nas sombras dos outros,
Deixe-me estar no centro das atenções quando eu sonhar.
Deixe-me ser honesto.
ima made nandomo nan toka akiramezu ni
ima made nandomo tachi agatte kita janai ka
ima made nandomo bokura
nandomo shinjite nandomo yume mite
nandomo...
Tantas vezes até agora, por alguma razão eu não desisti.
Tantas vezes até agora, eu sempre me levantei, certo?
Tantas vezes até agora, nós
Tantas vezes Acreditamos Tantas vezes Sonhamos
Tantas vezes...
ima made nandomo baka o mite kita janai ka
Nandomo hito no kage ni tatte kita janai ka
saa shuyaku da yo jibun no yume kurai
wagamama de isasete
Tantas vezes até agora, fiz papel de idiota
Tantas vezes, estive na sombra de alguém
Agora, sou personagem pricipal! Ao menos em meus sonhos
Deixe-me fazer o que quiser!
iron na mono kara nigedashite
sono ketsudan o sakiokori ni shita
sono yume dake wa sono yume dake wa
sono yume dake wa...
Tenho escapado de muita coisa
Eu terminei aquelas decisões
Mas por aquele sonho, mas por aquele sonho
Mas por aquele sonho...
wakiyaku nante mou takusan da
yume to mukiau toki kurai
man naka ni isasete shoujiki ni isasete
wakiyaku janakutte shuyaku de iyouze
Estou doente de ser o personagem secundário.
Enquanto estou sonhando, deixe-me estar no centro quando eu sonho.
Deixe-me ser honesto.
Deixe-me ser não um personagem secundário, mas um personagem principal.
ima made nandomo nan toka akiramezu ni
ima made nandomo tachi agatte kita janai ka
ima made nandomo bokura
nandomo shinjite nandomo yume mite
nandomo...
Tantas vezes até agora, por alguma razão eu não desisti.
Tantas vezes até agora, eu sempre me levantei, certo?
Tantas vezes até agora, nós
Tantas vezes Acreditamos Tantas vezes Sonhamos
Tantas vezes...
tsuranuku tame ni iroiro mageta
shinjiru tame ni utagatte kita
mamotteku tame ni hito o kizutsuketa
ima made nandomo nandomo
Para me decidir, estive muito determinado
Para acreditar em alguém, duvidei muito.
Para proteger alguém, me feri muito.
Tantas vezes até agora, tantas vezes...
ima made nandomo baka o mite kita janai ka
nandomo hito no kage ni tatte kita janai ka
saa shuyaku da yo jibun no yume kurai
wagamama de isasete
Tantas vezes até agora, fiz papel de idiota
Tantas vezes, estive na sombra de alguém
Agora, sou personagem pricipal! Ao menos em meus sonhos
Deixe-me fazer o que quiser!
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E pra quem quiser ver, o encerramento de Naruto que usa a música:
A música fala sobre sonhos, aquelas esperanças que todos temos. E os verdadeiros, isto é, aqueles sonhos verdadeiros que carregamos no fundo da alma, que não conseguimos desistir, que nos compelem a lutar por eles... É sobre esses sonhos que a música fala.
Provavelmente lembrei dessa música porque estava voltando do cinema, em que tinha visto o filme Foi Apenas um Sonho, mas esse filme fica pra outro post...
Mas eis que vou rever no youtube o clipe da música pra colocar aqui no blog, e depois reler a letra da música, e constato algo que me deixou um pouco perplexo: eu, que achava que tinha matado certos sonhos, certos pedaços de mim mesmo, descubro que esses infelizes sobreviveram. Estão lá, meio escondidos, meio encolhidos, mas estão. Vivos.
Não sei se rio ou se choro. Ou os dois.
É ao mesmo tempo estranho e familiar. Estranho reencontrar certas coisas que você achou que tinham se perdido. Mas também é familiar revê-las, como se nunca tivessem ido a lugar algum.
Talvez um dia essas coisas realmente partam. Mas ainda não. Ainda não.
Clipe de Ima Made Nandomo, da banda Mass Missile:
Letra e tradução (pegas do Animeblade):
gaman no renzoku dattaro kokoro de naiteita ndarou
jibun de kimeta sono yume dake wa yuzurenai ndarou?
Foram esforços seguidos, que o fizeram chorar por dentro
E somente pelo sonho que escolheu, não cederá por nada?
kurushi nda kazu nanka yori utagatta kazu nanka yori
waratta kazu ya shinjita kazu ga
sukoshi dake ooi jinsei de arimasu you ni
Mais que o número de vezes em que sofri, mais que o número de vezes em que duvidei,
Eu quero o número de vezes em que ri e acreditei nos outros,
E eu rezo para que isto aconteça em minha vida.
wakiyaku dakedo kage no hito dakedo
yume to mukiau toki kurai
man naka ni isasete shoujiki ni isasete
Mesmo sendo sempre personagem secundário, mesmo que eu fique sempre nas sombras dos outros,
Deixe-me estar no centro das atenções quando eu sonhar.
Deixe-me ser honesto.
ima made nandomo nan toka akiramezu ni
ima made nandomo tachi agatte kita janai ka
ima made nandomo bokura
nandomo shinjite nandomo yume mite
nandomo...
Tantas vezes até agora, por alguma razão eu não desisti.
Tantas vezes até agora, eu sempre me levantei, certo?
Tantas vezes até agora, nós
Tantas vezes Acreditamos Tantas vezes Sonhamos
Tantas vezes...
ima made nandomo baka o mite kita janai ka
Nandomo hito no kage ni tatte kita janai ka
saa shuyaku da yo jibun no yume kurai
wagamama de isasete
Tantas vezes até agora, fiz papel de idiota
Tantas vezes, estive na sombra de alguém
Agora, sou personagem pricipal! Ao menos em meus sonhos
Deixe-me fazer o que quiser!
iron na mono kara nigedashite
sono ketsudan o sakiokori ni shita
sono yume dake wa sono yume dake wa
sono yume dake wa...
Tenho escapado de muita coisa
Eu terminei aquelas decisões
Mas por aquele sonho, mas por aquele sonho
Mas por aquele sonho...
wakiyaku nante mou takusan da
yume to mukiau toki kurai
man naka ni isasete shoujiki ni isasete
wakiyaku janakutte shuyaku de iyouze
Estou doente de ser o personagem secundário.
Enquanto estou sonhando, deixe-me estar no centro quando eu sonho.
Deixe-me ser honesto.
Deixe-me ser não um personagem secundário, mas um personagem principal.
ima made nandomo nan toka akiramezu ni
ima made nandomo tachi agatte kita janai ka
ima made nandomo bokura
nandomo shinjite nandomo yume mite
nandomo...
Tantas vezes até agora, por alguma razão eu não desisti.
Tantas vezes até agora, eu sempre me levantei, certo?
Tantas vezes até agora, nós
Tantas vezes Acreditamos Tantas vezes Sonhamos
Tantas vezes...
tsuranuku tame ni iroiro mageta
shinjiru tame ni utagatte kita
mamotteku tame ni hito o kizutsuketa
ima made nandomo nandomo
Para me decidir, estive muito determinado
Para acreditar em alguém, duvidei muito.
Para proteger alguém, me feri muito.
Tantas vezes até agora, tantas vezes...
ima made nandomo baka o mite kita janai ka
nandomo hito no kage ni tatte kita janai ka
saa shuyaku da yo jibun no yume kurai
wagamama de isasete
Tantas vezes até agora, fiz papel de idiota
Tantas vezes, estive na sombra de alguém
Agora, sou personagem pricipal! Ao menos em meus sonhos
Deixe-me fazer o que quiser!
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E pra quem quiser ver, o encerramento de Naruto que usa a música:
Amigos profissionais são necessários, mas os verdadeiros são indispensáveis - by Max Gehringer
Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 11/02/2009, com cinco estágios de uma carreira e as amizades profissionais e de verdade.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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Amigos profissionais são necessários, mas os verdadeiros são indispensáveis
Existem cinco estágios em uma carreira profisional.
O primeiro estágio é aquele em que um funcionário precisa usar um crachá, porque quase ninguém na empresa sabe o nome dele.
No segundo estágio, o funcionário começa a ficar conhecido dentro da empresa e seu sobrenome passa a ser o nome do departamento em que ele trabalha. Por exemplo: o Heitor de contas a pagar.
No terceiro estágio, o funcionário começa a ser conhecido fora da empresa e aí, o nome da empresa é que se transforma em sobrenome: o Heitor do banco tal.
No quarto estágio, é acrescentado um título hierárquico : o Heitor, diretor do banco tal.
E finalmente, no quinto estágio, vem a distinção definitiva. Pessoas que mal conhecem o Heitor passam a se referir a ele como "o meu amigo Heitor, diretor do banco tal". Esse é o momento em que uma pessoa se transforma, mesmo contra sua vontade, em amigo profissional.
Existem algumas diferenças entre um amigo amigo e um amigo profissional.
Amigos amigos trocam sentimentos. Amigos profissionais trocam cartões de visita.
Uma amizade dura para sempre. Uma amizade profissional é uma relação de curto prazo e só dura enquanto um estiver sendo útil ao outro.
Amigos de verdade perguntam se podem ajudar. Amigos profissionais solicitam favores.
Amigos de verdade estão no coração. Amigos profissionais estão em uma planilha.
É bom ter um milhão de amigos profissionais. É isso que hoje em dia, a gente chama de networking, um círculo de relacionamentos puramente profissional. Mas é bom não confundir uma coisa com a outra.
Amigos profissionais são necessários. Mas amigos de verdade são indispensáveis.
Algum dia, e esse dia chega rápido, os únicos amigos com quem poderemos contar serão aqueles que fizemos quando amizade ainda era coisa de amadores.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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Amigos profissionais são necessários, mas os verdadeiros são indispensáveis
Existem cinco estágios em uma carreira profisional.
O primeiro estágio é aquele em que um funcionário precisa usar um crachá, porque quase ninguém na empresa sabe o nome dele.
No segundo estágio, o funcionário começa a ficar conhecido dentro da empresa e seu sobrenome passa a ser o nome do departamento em que ele trabalha. Por exemplo: o Heitor de contas a pagar.
No terceiro estágio, o funcionário começa a ser conhecido fora da empresa e aí, o nome da empresa é que se transforma em sobrenome: o Heitor do banco tal.
No quarto estágio, é acrescentado um título hierárquico : o Heitor, diretor do banco tal.
E finalmente, no quinto estágio, vem a distinção definitiva. Pessoas que mal conhecem o Heitor passam a se referir a ele como "o meu amigo Heitor, diretor do banco tal". Esse é o momento em que uma pessoa se transforma, mesmo contra sua vontade, em amigo profissional.
Existem algumas diferenças entre um amigo amigo e um amigo profissional.
Amigos amigos trocam sentimentos. Amigos profissionais trocam cartões de visita.
Uma amizade dura para sempre. Uma amizade profissional é uma relação de curto prazo e só dura enquanto um estiver sendo útil ao outro.
Amigos de verdade perguntam se podem ajudar. Amigos profissionais solicitam favores.
Amigos de verdade estão no coração. Amigos profissionais estão em uma planilha.
É bom ter um milhão de amigos profissionais. É isso que hoje em dia, a gente chama de networking, um círculo de relacionamentos puramente profissional. Mas é bom não confundir uma coisa com a outra.
Amigos profissionais são necessários. Mas amigos de verdade são indispensáveis.
Algum dia, e esse dia chega rápido, os únicos amigos com quem poderemos contar serão aqueles que fizemos quando amizade ainda era coisa de amadores.
2009-02-10
Filme: O Leitor
Ultimamente eu tenho tido a mania de não ver adaptações no cinema, de livros que ainda não li. Então, se um filme me chama a atenção, eu acabo lendo o livro antes e depois vou ver o filme.
Mas eu acabei fazendo uma exceção para O Leitor, que assisti segunda-feira, simplesmente porque eu só descobri que era uma adaptação, depois de ver o filme. Pois é, ultimamente tenho lido as críticas/resenhas só depois de ir ver o filme...
Mas então, como escolho o que vou assistir? Depende, pode ser peloo trailer, o diretor, ou no caso de O Leitor, dos atores. Ou melhor, da atriz, Kate Winslet. A primeira vez que vi um filme com ela, Titanic, a achei bem normal, até sem sal. Mas depois de Quills (em português, Contos proibidos do Marquês de Sade), comecei a prestar mais atenção nela, e desde então, só vem melhorando.
A história de O Leitor conta o relacionamento entre Michael Berg (vivido na fase mais 'velha' pelo bom ator Ralph Fiennes, e na fase jovem, vivido espetacularmente bem por David Kross) e Hanna Schmitz (Kate Winslet), numa Berlim pré-segunda guerra mundial. No começo, o jovem Michael, um aborrescente, acaba se apaixonando pela Hanna, mulher mais velha que esconde um segredo (nem tão secreto assim no filme).
Por um verão, eles vivem esse relacionamento, que deixará profundas marcas no jovem Michael. Fora o sexo que rola, uma das coisas que os amantes mais fazem é apreciar livros. Sempre como ouvinte, Hanna apenas escuta seu amante, Michael, lendo várias obras em voz alta, entre clássicos e livros que eu nunca ouvi falar.
O relacionamento dura até que o dia em que Hanna foge, desaparecendo da vida de Michael... Até alguns anos mais tarde, quando ele, já um estudante de direito, a revê, sendo julgada num tribunal por crimes de guerra. E aí, ele deve tomar uma decisão, que afetará profundamente não só a vida dela, mas dele mesmo, pelo peso que a decisão traz.
Como a trama utiliza esse pano de fundo da segunda guerra, por um momento pensei que o filme, interessante até o momento, fosse descambar pra um drama de nazismo, morte dos judeus, essas coisas (que depois do Spielberg e seu A Lista de Schindler, sempre saem inferiores...).
Mas não foi isso o que aconteceu. O filme tem como pano de fundo o momento histórico, mas ele é apenas isso: o cenário. Porque a história é centrada nos dois personagens principais, Michael e Hanna, seus sentimentos, suas escolhas e tudo o mais que acompanha essas duas coisas.
É sobretudo, uma história de amor. Não o amor ideal, como os românticos cantavam em seus poemas. Mas uma história verdadeira, que talvez alguns de nós venhamos a passar, certamente em cenários diferentes, mas com um enredo muito parecido.
Não considero O Leitor um filme que deveria ganhar o Oscar. Apesar de tudo, ele não é memorável. É bom, mas não a ponto de, daqui alguns anos, ainda continuar causando em mim, a mesma impressão, impacto ou emoção. Esse é o meu critério se algo é memorável ou não.
E por último, uma coisa que eu não gostei: a maquiagem da Kate Winslet, quando a sua personagem está velha, no final da vida. Podiam ter feito coisa melhor, ficou meio falso aquilo... Eu definitivamente não acho que quando ela estiver mais velha, vai ficar igual ao retratado no filme. =P
(Sim, ela fica um pouco mais velha ainda.)
Trailer (legendado):
Mas eu acabei fazendo uma exceção para O Leitor, que assisti segunda-feira, simplesmente porque eu só descobri que era uma adaptação, depois de ver o filme. Pois é, ultimamente tenho lido as críticas/resenhas só depois de ir ver o filme...
Mas então, como escolho o que vou assistir? Depende, pode ser peloo trailer, o diretor, ou no caso de O Leitor, dos atores. Ou melhor, da atriz, Kate Winslet. A primeira vez que vi um filme com ela, Titanic, a achei bem normal, até sem sal. Mas depois de Quills (em português, Contos proibidos do Marquês de Sade), comecei a prestar mais atenção nela, e desde então, só vem melhorando.
A história de O Leitor conta o relacionamento entre Michael Berg (vivido na fase mais 'velha' pelo bom ator Ralph Fiennes, e na fase jovem, vivido espetacularmente bem por David Kross) e Hanna Schmitz (Kate Winslet), numa Berlim pré-segunda guerra mundial. No começo, o jovem Michael, um aborrescente, acaba se apaixonando pela Hanna, mulher mais velha que esconde um segredo (nem tão secreto assim no filme).
Por um verão, eles vivem esse relacionamento, que deixará profundas marcas no jovem Michael. Fora o sexo que rola, uma das coisas que os amantes mais fazem é apreciar livros. Sempre como ouvinte, Hanna apenas escuta seu amante, Michael, lendo várias obras em voz alta, entre clássicos e livros que eu nunca ouvi falar.
O relacionamento dura até que o dia em que Hanna foge, desaparecendo da vida de Michael... Até alguns anos mais tarde, quando ele, já um estudante de direito, a revê, sendo julgada num tribunal por crimes de guerra. E aí, ele deve tomar uma decisão, que afetará profundamente não só a vida dela, mas dele mesmo, pelo peso que a decisão traz.
Como a trama utiliza esse pano de fundo da segunda guerra, por um momento pensei que o filme, interessante até o momento, fosse descambar pra um drama de nazismo, morte dos judeus, essas coisas (que depois do Spielberg e seu A Lista de Schindler, sempre saem inferiores...).
Mas não foi isso o que aconteceu. O filme tem como pano de fundo o momento histórico, mas ele é apenas isso: o cenário. Porque a história é centrada nos dois personagens principais, Michael e Hanna, seus sentimentos, suas escolhas e tudo o mais que acompanha essas duas coisas.
É sobretudo, uma história de amor. Não o amor ideal, como os românticos cantavam em seus poemas. Mas uma história verdadeira, que talvez alguns de nós venhamos a passar, certamente em cenários diferentes, mas com um enredo muito parecido.
Não considero O Leitor um filme que deveria ganhar o Oscar. Apesar de tudo, ele não é memorável. É bom, mas não a ponto de, daqui alguns anos, ainda continuar causando em mim, a mesma impressão, impacto ou emoção. Esse é o meu critério se algo é memorável ou não.
E por último, uma coisa que eu não gostei: a maquiagem da Kate Winslet, quando a sua personagem está velha, no final da vida. Podiam ter feito coisa melhor, ficou meio falso aquilo... Eu definitivamente não acho que quando ela estiver mais velha, vai ficar igual ao retratado no filme. =P
(Sim, ela fica um pouco mais velha ainda.)
Trailer (legendado):
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