Essa é uma imagem meio velha (pelo menos, velha em termos internéticos), que já vi circulando por aí faz tempo. Então, pra quem não viu, veja o pobre cachorro sendo pego de surpresa pelo maléfico gatinho:
Pet Sematary feelings. Quando eu digo que gatos são from hell, acreditem. Até o Constantine já mostrou isso.
2010-03-31
Redução da jornada de trabalho no Brasil é inevitável - by Max Gehringer
Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 31/03/2010, sobre a redução da jornada de trabalho.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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Redução da jornada de trabalho no Brasil é inevitável
"Gostaria de saber a sua opinião sobre a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais", solicita uma ouvinte.
A minha opinião é de que a redução é inevitável. A questão é quando e como. A constituição federal impõe o máximo de 44 horas semanais de trabalho, e o máximo de 8 horas diárias, salvo exceções. E uma das exceções está estabelecida na CLT: são as horas extras, que não podem superar duas horas por dia.
O que aconteceria se a jornada semanal fosse reduzida em quatro horas? Há duas versões. Uma, é a versão de quem defende os direitos dos trabalhadores, e afirma que a medida irá gerar mais empregos. E a outra, é a versão empresarial, que afirma o contrário: a redução iria resultar em aumento de custos, que seriam repassados ao cliente final. O reajuste nos preços geraria queda de demanda, forçando as empresas a cortar funcionários. No caso do comércio, que seria mais afetado que a indústria, pequenas empresas poderiam ir à falência.
Porém, se olharmos para o passado, desde os tempos em que a jornada de trabalho era de livre-arbítrio das empresas e a minha avó trabalhava 52 horas semanais como tecelã, os argumentos dos dois lados sempre foram os mesmos. Na prática, porém, a cada redução de jornada, as empresas encontraram maneiras de se manter competitivas.
Por exemplo, criando o cargo de confiança, que libera o ocupante de marcar ponto e não lhe dá mais direito a horas extras. Outras opções foram a terceirização e o prestador de serviços autônomo, ou PJ: um profissional que é a sua própria empresa, e presta serviços a outra empresa, sem a limitação do horário. Além disso, houve a substituição, pura e simples, de gente por máquinas ou sistemas.
Em minha modesta opinião, a redução da jornada para 40 horas, ou até menos do que isso, é uma medida política. E por isso mesmo, será inevitável, já que terá o apoio da massa trabalhadora e renderá dividendos políticos a quem estiver envolvido em sua aprovação.
Essa redução poderá ser feita de uma vez só, ou aos poucos. Mas, sem dúvida, será feita, hoje, ou daqui a dez anos. E quando ela for feita, as empresas encontrarão, como sempre encontraram, maneiras criativas de contorná-la. A história mostra que empresas não engolem leis, simplesmente. Para cada ação, sempre houve e sempre haverá, uma reação.
Max Gehringer, para CBN.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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Redução da jornada de trabalho no Brasil é inevitável
"Gostaria de saber a sua opinião sobre a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais", solicita uma ouvinte.
A minha opinião é de que a redução é inevitável. A questão é quando e como. A constituição federal impõe o máximo de 44 horas semanais de trabalho, e o máximo de 8 horas diárias, salvo exceções. E uma das exceções está estabelecida na CLT: são as horas extras, que não podem superar duas horas por dia.
O que aconteceria se a jornada semanal fosse reduzida em quatro horas? Há duas versões. Uma, é a versão de quem defende os direitos dos trabalhadores, e afirma que a medida irá gerar mais empregos. E a outra, é a versão empresarial, que afirma o contrário: a redução iria resultar em aumento de custos, que seriam repassados ao cliente final. O reajuste nos preços geraria queda de demanda, forçando as empresas a cortar funcionários. No caso do comércio, que seria mais afetado que a indústria, pequenas empresas poderiam ir à falência.
Porém, se olharmos para o passado, desde os tempos em que a jornada de trabalho era de livre-arbítrio das empresas e a minha avó trabalhava 52 horas semanais como tecelã, os argumentos dos dois lados sempre foram os mesmos. Na prática, porém, a cada redução de jornada, as empresas encontraram maneiras de se manter competitivas.
Por exemplo, criando o cargo de confiança, que libera o ocupante de marcar ponto e não lhe dá mais direito a horas extras. Outras opções foram a terceirização e o prestador de serviços autônomo, ou PJ: um profissional que é a sua própria empresa, e presta serviços a outra empresa, sem a limitação do horário. Além disso, houve a substituição, pura e simples, de gente por máquinas ou sistemas.
Em minha modesta opinião, a redução da jornada para 40 horas, ou até menos do que isso, é uma medida política. E por isso mesmo, será inevitável, já que terá o apoio da massa trabalhadora e renderá dividendos políticos a quem estiver envolvido em sua aprovação.
Essa redução poderá ser feita de uma vez só, ou aos poucos. Mas, sem dúvida, será feita, hoje, ou daqui a dez anos. E quando ela for feita, as empresas encontrarão, como sempre encontraram, maneiras criativas de contorná-la. A história mostra que empresas não engolem leis, simplesmente. Para cada ação, sempre houve e sempre haverá, uma reação.
Max Gehringer, para CBN.
2010-03-30
Enforcando o velhinho
Uma sacolinha bem sugestiva, em especial para meus amigos que estão em vias de se aposentar:
Pelo menos o velhinho está com uma cara bem serena.
Pelo menos o velhinho está com uma cara bem serena.
Todas as perguntas em uma entrevista devem ser consideradas como objetivas - by Max Gehringer
Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 30/03/2010, com uma dica sobre perguntas em entrevistas de emprego.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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Todas as perguntas em uma entrevista devem ser consideradas como objetivas
Uma ouvinte escreve para relatar que fez uma entrevista de emprego. Em meio a tantas perguntas padronizadas que ela teve que responder, uma delas era: "Como você se sente trabalhando sobre pressão?" E a outra era: "Como você reagiria se um superior levantasse a voz para você?"
A entrevistadora, que viria a ser a gerente de nossa ouvinte, aparentava ser uma pessoa tranqüila, e falava com voz mansa e pausada. Bastante relaxada, a nossa ouvinte deu duas respostas apropriadas, indicando que se adaptaria a ambas as situações.
Para a alegria de nossa ouvinte, ela foi contratada. E para a surpresa dela, a mesma pessoa que a entrevistou, mudou radicalmente de atitude. Em vez da mansidão e da tranqüilidade da entrevista, a gerente pressiona os subordinados o tempo inteiro e levanta a voz por qualquer coisa. "Ela chega a gritar comigo lá da sala dela, que fica a dez metros de distância da minha mesa", reclama nossa ouvinte.
Ou seja, quando fez as duas perguntas, a gerente não estava se referindo a uma situação hipotética. Estava se referindo ao próprio comportamento. A nossa ouvinte se sente enganada, como se tivesse sido entrevistada por uma pessoa e agora estivesse trabalhando com outra, completamente diferente. E pergunta se seria apropriado levantar este ponto numa conversa reservada com a gerente.
Não, não seria. A gerente iria dizer que a nossa ouvinte foi contratada com base nas respostas que deu e poderá perguntar se a nossa ouvinte estava mentindo na entrevista, o que faria a situação ficar pior do que já está. Por isso a nossa ouvinte tem opções: ou não fala nada, ou vai falar com a gerente, mas com uma carta de demissão nas mãos.
Para os nossos ouvintes, fica a dica de que existem dois tipos de perguntas em entrevistas. O primeiro é interpretativo. Por exemplo, "Como você se vê daqui a cinco anos?" Nesse caso, qualquer resposta bem formulada estará correta. E o segundo tipo é o da pergunta objetiva, que pode gerar ações concretas e imediatas. Por exemplo, "Você estaria disposto a se transferir para outra cidade?"
A nossa ouvinte respondeu a duas perguntas objetivas imaginando que elas fossem hipotéticas. Logo, não dá para dizer que ela foi enganada. Em entrevistas, para não correr riscos, o mais recomendado é tratar todas as perguntas como se elas fossem objetivas. Exceto, evidentemente, as perguntas boçais, do tipo: "Se você fosse um bicho, que bicho seria?"
Max Gehringer, para CBN.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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Todas as perguntas em uma entrevista devem ser consideradas como objetivas
Uma ouvinte escreve para relatar que fez uma entrevista de emprego. Em meio a tantas perguntas padronizadas que ela teve que responder, uma delas era: "Como você se sente trabalhando sobre pressão?" E a outra era: "Como você reagiria se um superior levantasse a voz para você?"
A entrevistadora, que viria a ser a gerente de nossa ouvinte, aparentava ser uma pessoa tranqüila, e falava com voz mansa e pausada. Bastante relaxada, a nossa ouvinte deu duas respostas apropriadas, indicando que se adaptaria a ambas as situações.
Para a alegria de nossa ouvinte, ela foi contratada. E para a surpresa dela, a mesma pessoa que a entrevistou, mudou radicalmente de atitude. Em vez da mansidão e da tranqüilidade da entrevista, a gerente pressiona os subordinados o tempo inteiro e levanta a voz por qualquer coisa. "Ela chega a gritar comigo lá da sala dela, que fica a dez metros de distância da minha mesa", reclama nossa ouvinte.
Ou seja, quando fez as duas perguntas, a gerente não estava se referindo a uma situação hipotética. Estava se referindo ao próprio comportamento. A nossa ouvinte se sente enganada, como se tivesse sido entrevistada por uma pessoa e agora estivesse trabalhando com outra, completamente diferente. E pergunta se seria apropriado levantar este ponto numa conversa reservada com a gerente.
Não, não seria. A gerente iria dizer que a nossa ouvinte foi contratada com base nas respostas que deu e poderá perguntar se a nossa ouvinte estava mentindo na entrevista, o que faria a situação ficar pior do que já está. Por isso a nossa ouvinte tem opções: ou não fala nada, ou vai falar com a gerente, mas com uma carta de demissão nas mãos.
Para os nossos ouvintes, fica a dica de que existem dois tipos de perguntas em entrevistas. O primeiro é interpretativo. Por exemplo, "Como você se vê daqui a cinco anos?" Nesse caso, qualquer resposta bem formulada estará correta. E o segundo tipo é o da pergunta objetiva, que pode gerar ações concretas e imediatas. Por exemplo, "Você estaria disposto a se transferir para outra cidade?"
A nossa ouvinte respondeu a duas perguntas objetivas imaginando que elas fossem hipotéticas. Logo, não dá para dizer que ela foi enganada. Em entrevistas, para não correr riscos, o mais recomendado é tratar todas as perguntas como se elas fossem objetivas. Exceto, evidentemente, as perguntas boçais, do tipo: "Se você fosse um bicho, que bicho seria?"
Max Gehringer, para CBN.
Empresas devem estabelecer metas com premiação - by Max Gehringer
Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 29/03/2010, sobre metas agressivas e premiações por atingi-las.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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Empresas devem estabelecer metas com premiação
Escreve um preocupado ouvinte: "Eu trabalho na área comercial de uma empresa que todo ano nos passa metas individuais. Até o ano passado, estas metas eram difíceis, mas atingíveis. Este ano as metas que nos foram passadas são, para dizer o mínimo, absurdas, impossíveis de atingir. Como recebemos uma remuneração adicional pelo atingimento dessas metas, eu gostaria de saber se isso não ilegal?"
Provavelmente não. Se o percentual de remuneração variável não consta no contrato de trabalho, a empresa pode definir os objetivos anuais a critério dela. Dito isso, uma empresa que estipula metas muito agressivas, normalmente explica aos funcionários o que mudou de um ano para outro: pode ser que novos produtos serão lançados, ou que haverá um reforço substancial na verba de propaganda, ou pode ser que a empresa esteja prevendo que a economia do país ira melhorar, o que no caso deste ano, em comparação com o ano passado é verdade, não porque esta ano será uma maravilha, mas porque o ano passado não foi.
Se a empresa do nosso ouvinte não esta fazendo nada de diferente este ano, as metas agressivas levam em consideração que a economia irá ajudar, mas também, e, principalmente, que cada funcionário tem condições de fazer muito mais do que vinha fazendo.
Acontece que nenhum funcionário fica satisfeito com algo assim. A primeira reação é sempre de revolta, como se a empresa estivesse esfolando os seus colaboradores. A segunda reação é de desmotivação, aquela coisa de "não adianta se matar porque não vamos conseguir". E a terceira reação é a de se adaptar à situação, mesmo não concordando com ela, porque a única opção é ir trabalhar em outra empresa que tenha metas mais próximas da realidade.
Eu conheço empresas que passam metas extremamente agressivas, mas com uma diferença: até um ponto considerado atingível, a remuneração é uma, e não é lá grande coisa. A partir daí, a remuneração vai crescendo de modo exponencial, de patamar em patamar, o que faz com que cada esforço extra de um funcionário, acabe compensando, e muito.
Essas empresas são as que conseguem resultados impressionantes ano após ano, com crise ou sem. Eu espero que a empresa de nosso ouvinte considere adotar essa sistemática de premiação escalonada porque ainda está em tempo e porque ela irá premiar quem realmente merece.
Max Gehringer, para CBN.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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Empresas devem estabelecer metas com premiação
Escreve um preocupado ouvinte: "Eu trabalho na área comercial de uma empresa que todo ano nos passa metas individuais. Até o ano passado, estas metas eram difíceis, mas atingíveis. Este ano as metas que nos foram passadas são, para dizer o mínimo, absurdas, impossíveis de atingir. Como recebemos uma remuneração adicional pelo atingimento dessas metas, eu gostaria de saber se isso não ilegal?"
Provavelmente não. Se o percentual de remuneração variável não consta no contrato de trabalho, a empresa pode definir os objetivos anuais a critério dela. Dito isso, uma empresa que estipula metas muito agressivas, normalmente explica aos funcionários o que mudou de um ano para outro: pode ser que novos produtos serão lançados, ou que haverá um reforço substancial na verba de propaganda, ou pode ser que a empresa esteja prevendo que a economia do país ira melhorar, o que no caso deste ano, em comparação com o ano passado é verdade, não porque esta ano será uma maravilha, mas porque o ano passado não foi.
Se a empresa do nosso ouvinte não esta fazendo nada de diferente este ano, as metas agressivas levam em consideração que a economia irá ajudar, mas também, e, principalmente, que cada funcionário tem condições de fazer muito mais do que vinha fazendo.
Acontece que nenhum funcionário fica satisfeito com algo assim. A primeira reação é sempre de revolta, como se a empresa estivesse esfolando os seus colaboradores. A segunda reação é de desmotivação, aquela coisa de "não adianta se matar porque não vamos conseguir". E a terceira reação é a de se adaptar à situação, mesmo não concordando com ela, porque a única opção é ir trabalhar em outra empresa que tenha metas mais próximas da realidade.
Eu conheço empresas que passam metas extremamente agressivas, mas com uma diferença: até um ponto considerado atingível, a remuneração é uma, e não é lá grande coisa. A partir daí, a remuneração vai crescendo de modo exponencial, de patamar em patamar, o que faz com que cada esforço extra de um funcionário, acabe compensando, e muito.
Essas empresas são as que conseguem resultados impressionantes ano após ano, com crise ou sem. Eu espero que a empresa de nosso ouvinte considere adotar essa sistemática de premiação escalonada porque ainda está em tempo e porque ela irá premiar quem realmente merece.
Max Gehringer, para CBN.
2010-03-28
Ainda tantos serás...
Ontem, Renato Russo completaria 50 anos, se estivesse vivo. Mas será que ele aguentaria tanto tempo assim? Será que, como vários gênios, sua chama era tão brilhante que era destinada a brilhar intensamente por pouco tempo e depois apagar? Será que, sem os demônios que o habitavam e que ele expelia em suas criações, ele seria lembrado ontem?
Se eu fosse humilde, diria que não sei. Mas como não sou, acho que não, sim e não. Mas isso não importa de verdade.
Eu não era uma pessoa muito ligada em música (e ainda não sou), então fui descobrir o Legião Urbana tarde, bem tarde. E a primeira música deles que me lembro ter prestado um pouco mais de atenção, é Será, que na época, ouvi em uma regravação da Simone.
Letra:
Será - Legião Urbana
Tire suas mãos de mim
Eu não pertenço a você
Não é me dominando assim
Que você vai me entender
Eu posso estar sozinho
Mas eu sei muito bem aonde estou
Você pode até duvidar
Acho que isso não é amor.
Será só imaginação?
Será que nada vai acontecer?
Será que é tudo isso em vão?
Será que vamos conseguir vencer?
Nos perderemos entre monstros
Da nossa própria criação
Serão noites inteiras
Talvez por medo da escuridão
Ficaremos acordados
Imaginando alguma solução
Pra que esse nosso egoísmo
Não destrua nosso coração.
Será só imaginação?
Será que nada vai acontecer?
Será que é tudo isso em vão?
Será que vamos conseguir vencer?
Brigar prá quê?
Se é sem querer
Quem é que vai
Nos proteger?
Será que vamos ter
Que responder
Pelos erros a mais
Eu e você?
/==================================================================================
Link pro clipe original no youtube (que não pode ser colocado aqui incorporado ao blog).
E um texto bem mais inspirado sobre Renato e a Geração Coca-Cola.
Se eu fosse humilde, diria que não sei. Mas como não sou, acho que não, sim e não. Mas isso não importa de verdade.
Eu não era uma pessoa muito ligada em música (e ainda não sou), então fui descobrir o Legião Urbana tarde, bem tarde. E a primeira música deles que me lembro ter prestado um pouco mais de atenção, é Será, que na época, ouvi em uma regravação da Simone.
Letra:
Será - Legião Urbana
Tire suas mãos de mim
Eu não pertenço a você
Não é me dominando assim
Que você vai me entender
Eu posso estar sozinho
Mas eu sei muito bem aonde estou
Você pode até duvidar
Acho que isso não é amor.
Será só imaginação?
Será que nada vai acontecer?
Será que é tudo isso em vão?
Será que vamos conseguir vencer?
Nos perderemos entre monstros
Da nossa própria criação
Serão noites inteiras
Talvez por medo da escuridão
Ficaremos acordados
Imaginando alguma solução
Pra que esse nosso egoísmo
Não destrua nosso coração.
Será só imaginação?
Será que nada vai acontecer?
Será que é tudo isso em vão?
Será que vamos conseguir vencer?
Brigar prá quê?
Se é sem querer
Quem é que vai
Nos proteger?
Será que vamos ter
Que responder
Pelos erros a mais
Eu e você?
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Link pro clipe original no youtube (que não pode ser colocado aqui incorporado ao blog).
E um texto bem mais inspirado sobre Renato e a Geração Coca-Cola.
Mais um teaser de Gantz!
Saiu mais um novo teaser da adaptação para filmes do mangá Gantz. Dessa vez, mostra mais coisas (não muito), mas dá já pra ver a cara dos protagonistas:
Oh hell, Gantz só sai em 2011. Pelo menos é antes de 2012.
Via JBox.
Oh hell, Gantz só sai em 2011. Pelo menos é antes de 2012.
Via JBox.
2010-03-27
Número de posts na página inicial no blogger
Vendo meu próprio blog, hoje notei uma coisa estranha. Havia deixado configurado um número X de posts para serem exibidos na página inicial, mas o número de posts não batia.
E procurando, descobri essa nova funcionalidade do Blogger: o auto-ajuste do número de postagens. Agora o blogger calcula o tamanho de cada post, dependendo do texto e da quantidade de figuras, e ajusta o número de posts a serem exibidos.
Achei bacana, mas meio intrusivo. Agora, por exemplo (antes deste post ser publicado), o blog só está exibindo 3 posts na página inicial (com este post, são 4), culpa das galerias de figuras de cães e gatos bêbados, que ficaram realmente grandes.
E você, o que achou desse novo recurso? Pelo que procurei, não tem opção pra desabilitá-lo (apesar de que eu acho que não desligaria ele).
Informações (em inglês) sobre a nova funcionalidade no blog oficial do Blogger.
E procurando, descobri essa nova funcionalidade do Blogger: o auto-ajuste do número de postagens. Agora o blogger calcula o tamanho de cada post, dependendo do texto e da quantidade de figuras, e ajusta o número de posts a serem exibidos.
Achei bacana, mas meio intrusivo. Agora, por exemplo (antes deste post ser publicado), o blog só está exibindo 3 posts na página inicial (com este post, são 4), culpa das galerias de figuras de cães e gatos bêbados, que ficaram realmente grandes.
E você, o que achou desse novo recurso? Pelo que procurei, não tem opção pra desabilitá-lo (apesar de que eu acho que não desligaria ele).
Informações (em inglês) sobre a nova funcionalidade no blog oficial do Blogger.
Filme: Um Sonho Possível
Hoje fui assistir o filme pelo qual Sandra Bullock ganhou o Oscar de melhor atriz principal, Um Sonho Possível (ou originalmente The Blind Side, algo como o lado ou ponto cego). Já tinha visto o trailer, e não esperava muito do filme, então fui mais pela curiosidade de ver a atuação da moça. E, apesar de não ser espetacular, me surpreendeu.
Um Sonho Possível adapta para as telonas a história real de Michael Oher (no filme, muito bem interpretado por Quinton Aaron), jogador de futebol americano que tinha tudo para dar errado. Negro, nascido na parte pobre da cidade, foi cedo separado da mãe, uma viciada. Pulando de lar em lar, sendo sempre "empurrado" para o próximo responsável, ganha a oportunidade de estudar em uma boa escola cristã. Claro que o professor/treinador está interessado nas habilidades atléticas do rapaz, já que ele é enorme e demonstra ter bastante força e agilidade.
Mas Michael, ou como é apelidado (a contragosto), Big Mike, tem diversos problemas. Além do desempenho acadêmico naturalmente baixo por ter sido empurrado de ano pelas outras escolas (uma coisa idiota que vem sendo implantada no ensino brasileiro, de não deixar a molecada repetir de ano), ele quase não fala, fechado em uma concha de autoproteção, o que o deixa com aparência de quase um retardado.
Pra piorar, com problemas na casa adotiva, Mike se vê nas ruas, onde acaba sendo acolhido pela personagem de Sandra Bullock, Leigh Anne Tuohy, uma forte decoradora e mãe de família, que acaba incorporando o grandão à sua família. É praticamente uma família perfeita (e a cara do sonho americano), que quase sem rusgas aceita o novo membro. Destaque para o filho mais novo, Sean Junior ou apenas SJ (Jae Head), que logo se apega ao "irmão mais velho", e que apresenta no filme, o alívio cômico, com boas cenas.
Esse alívio cômico, também apresentado em outras circunstâncias, serve para amenizar um pouco o drama, que não é nada suave. Entretanto, o filme opta por um caminho mais leve, tirando o foco do drama no passado e focando na superação do personagem, usando um contexto esportivo para isso. E isso o filme faz muito bem, sendo um bom representante do gênero de filmes feel good, isto é, aquele tipo de filme feito pra gente sair do cinema com um sorriso e/ou se sentindo bem.
Logo no começo de Um Sonho Possível, é explicado praticamente tudo o que um espectador que não entenda nada de futebol americano, como a maioria dos brasileiros, precisa saber do esporte, bem como o significado do título original. E é também nesta introdução que é explicada o que, e como é a característica dominante (além dos atributos físicos, claro) que o jovem Michael tem e que estará intimamente ligada ao esporte.
Apesar de ótimas atuações (Sandra Bullock está ótima, mas não sei se tanto assim pra um Oscar), o filme tem alguns defeitos. É visível a escolha do roteiro em mostrar o lado de superação, do amor da nova família, em detrimento do passado de Michael. Há inclusive uma fala do marido de Leigh Anne, que exemplifica isso muito bem. Não lembro exatamente as palavras, mas ele diz que uma das maiores qualidades de Michael é esquecer (o seu duro passado). Mas o passado é um fantasma que vira e mexe nos visita, e no filme, ele também assombra. Entretanto, essas ocasiões são a parte fraca do filme, onde tudo parece um tanto falso. Outro ponto que ficou, eu não diria falso, mas pouco inexplorado e deixado de lado, foi as consequências que a família enfrentou, o preconceito por adotar um garoto pobre e negro. Isso foi mostrado, mas bem superficial e ligeiro, quase como uma nota de rodapé.
Em suma, Um Sonho Possível tem seus defeitos, mas é um filme legal, então dá pra relevar alguns defeitinhos. Não é espetacular, e sinceramente não acho que merecia uma indicação ao Oscar, mas é um filme de superação, e a Academia parece gostar bastante do gênero (basta ver o sucesso, merecido, de Quem Quer Ser um Milionário). E se você for mais emotivo(a), prepare seus lencinhos, pois a sala do cinema é escura, mas deu pra ouvir muitas gargantas engolindo em seco e narizes fungando, e que não eram do filme.
Trailer:
Para saber mais: site oficial do filme, crítica no Omelete (feita pela gracinha da Carina) e texto na Wikipedia (de verdade) sobre o Michael Oher (na vida real).
Um Sonho Possível adapta para as telonas a história real de Michael Oher (no filme, muito bem interpretado por Quinton Aaron), jogador de futebol americano que tinha tudo para dar errado. Negro, nascido na parte pobre da cidade, foi cedo separado da mãe, uma viciada. Pulando de lar em lar, sendo sempre "empurrado" para o próximo responsável, ganha a oportunidade de estudar em uma boa escola cristã. Claro que o professor/treinador está interessado nas habilidades atléticas do rapaz, já que ele é enorme e demonstra ter bastante força e agilidade.
Mas Michael, ou como é apelidado (a contragosto), Big Mike, tem diversos problemas. Além do desempenho acadêmico naturalmente baixo por ter sido empurrado de ano pelas outras escolas (uma coisa idiota que vem sendo implantada no ensino brasileiro, de não deixar a molecada repetir de ano), ele quase não fala, fechado em uma concha de autoproteção, o que o deixa com aparência de quase um retardado.
Pra piorar, com problemas na casa adotiva, Mike se vê nas ruas, onde acaba sendo acolhido pela personagem de Sandra Bullock, Leigh Anne Tuohy, uma forte decoradora e mãe de família, que acaba incorporando o grandão à sua família. É praticamente uma família perfeita (e a cara do sonho americano), que quase sem rusgas aceita o novo membro. Destaque para o filho mais novo, Sean Junior ou apenas SJ (Jae Head), que logo se apega ao "irmão mais velho", e que apresenta no filme, o alívio cômico, com boas cenas.
Esse alívio cômico, também apresentado em outras circunstâncias, serve para amenizar um pouco o drama, que não é nada suave. Entretanto, o filme opta por um caminho mais leve, tirando o foco do drama no passado e focando na superação do personagem, usando um contexto esportivo para isso. E isso o filme faz muito bem, sendo um bom representante do gênero de filmes feel good, isto é, aquele tipo de filme feito pra gente sair do cinema com um sorriso e/ou se sentindo bem.
Logo no começo de Um Sonho Possível, é explicado praticamente tudo o que um espectador que não entenda nada de futebol americano, como a maioria dos brasileiros, precisa saber do esporte, bem como o significado do título original. E é também nesta introdução que é explicada o que, e como é a característica dominante (além dos atributos físicos, claro) que o jovem Michael tem e que estará intimamente ligada ao esporte.
Apesar de ótimas atuações (Sandra Bullock está ótima, mas não sei se tanto assim pra um Oscar), o filme tem alguns defeitos. É visível a escolha do roteiro em mostrar o lado de superação, do amor da nova família, em detrimento do passado de Michael. Há inclusive uma fala do marido de Leigh Anne, que exemplifica isso muito bem. Não lembro exatamente as palavras, mas ele diz que uma das maiores qualidades de Michael é esquecer (o seu duro passado). Mas o passado é um fantasma que vira e mexe nos visita, e no filme, ele também assombra. Entretanto, essas ocasiões são a parte fraca do filme, onde tudo parece um tanto falso. Outro ponto que ficou, eu não diria falso, mas pouco inexplorado e deixado de lado, foi as consequências que a família enfrentou, o preconceito por adotar um garoto pobre e negro. Isso foi mostrado, mas bem superficial e ligeiro, quase como uma nota de rodapé.
Em suma, Um Sonho Possível tem seus defeitos, mas é um filme legal, então dá pra relevar alguns defeitinhos. Não é espetacular, e sinceramente não acho que merecia uma indicação ao Oscar, mas é um filme de superação, e a Academia parece gostar bastante do gênero (basta ver o sucesso, merecido, de Quem Quer Ser um Milionário). E se você for mais emotivo(a), prepare seus lencinhos, pois a sala do cinema é escura, mas deu pra ouvir muitas gargantas engolindo em seco e narizes fungando, e que não eram do filme.
Trailer:
Para saber mais: site oficial do filme, crítica no Omelete (feita pela gracinha da Carina) e texto na Wikipedia (de verdade) sobre o Michael Oher (na vida real).
E mais 20 Fotos de Cachorros Bebendo Cerveja
E pra quem é mais fã de cachorros do que gatos, mas ainda aprecia uma bebida:
(Que felicidade! Cerveja é vida...)
(...E faz delirar.)
(Marley, a cerveja e eu)
(O único incômodo é tirar a tampinha...)
(Mas depois é só beber...)
(E ser feliz!)
(Um beijo com gosto de cerveja.)
(Pronto pra festa!)
(Não me diga que esse cachorro é irlandês, como a cerveja.)
(Cansei também.)
Via Damn Cool Pics.
(Que felicidade! Cerveja é vida...)
(...E faz delirar.)
(Marley, a cerveja e eu)
(O único incômodo é tirar a tampinha...)
(Mas depois é só beber...)
(E ser feliz!)
(Um beijo com gosto de cerveja.)
(Pronto pra festa!)
(Não me diga que esse cachorro é irlandês, como a cerveja.)
(Cansei também.)
Via Damn Cool Pics.
25 Fotos de Gatos Bebendo Cerveja
Porque no fim de semana, a gente pode encher a cara! Em especial homenagem a Ana P. e a Cristal, hahaha.
(Tão pequenos e já se enveredando pelo caminho da bebida...)
(A cerveja é minha e ninguém tasca!)
(A noitada foi boa.)
(Ressaca dá vergonha.)
(A cerveja que desce redondo.)
(Que cara de mau!)
(Gato preto dá azar?)
(Uma cervejinha por favor!)
(Cheio de charme, ao lado da garrafa.)
(Ah, nada como uma bebida sob o céu azul!)
(Cansei!)
Via Damn Cool Pics.
(Tão pequenos e já se enveredando pelo caminho da bebida...)
(A cerveja é minha e ninguém tasca!)
(A noitada foi boa.)
(Ressaca dá vergonha.)
(A cerveja que desce redondo.)
(Que cara de mau!)
(Gato preto dá azar?)
(Uma cervejinha por favor!)
(Cheio de charme, ao lado da garrafa.)
(Ah, nada como uma bebida sob o céu azul!)
(Cansei!)
Via Damn Cool Pics.
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