Petrina Hicks produz fotografias me passam uma sensação de limpidez, ao mesmo tempo em que beiram o surreal. É um olhar cristalino e minimalista, em que as imagens produzidas pela artista estimulam outros sentidos além da visão. Vejam:
Imagens via site de Petrina Hicks. Dica via Empty Kingdom - Petrina Hicks.
2012-07-31
'Recebi uma boa proposta, mas não sei se devo deixar a empresa que me ensinou tudo' - by Max Gehringer
Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 31/07/2012, com um ouvinte que está em dúvida sobre trocar uma empresa com educação continuada por uma com um salário melhor.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Recebi uma boa proposta, mas não sei se devo deixar a empresa que me ensinou tudo'
Um ouvinte escreve: "Comecei a trabalhar nesta empresa faz pouco mais de dois anos. Este é o meu primeiro emprego e a empresa já me pagou três cursos de especialização, todos de média duração, mas muito valiosos para o meu currículo. Por indicação de um colega que trabalhava comigo, eu recebi uma proposta de outra empresa, para fazer a mesma coisa que faço aqui, mas com um salário 15% maior. Embora a proposta me atraia, do ponto de vista financeiro, estou em dúvida se seria ético eu aceitar, uma vez que tudo o que sei, eu aprendi aqui."
Vamos lá. Empresas investem no desenvolvimento de seus funcionários pensando no interesse delas. Os cursos que a sua empresa lhe pagou certamente estão ligados ao tipo de trabalho que você executa. E portanto, o benefício é mútuo. Você aprende e a sua empresa obtém o retorno do investimento feito através do resultado do seu trabalho. Então, não existe falta de ética em você aceitar uma proposta melhor. Eu só não sei se seria inteligente.
Há empresas que pagam pelo desenvolvimento continuado de seus funcionários e há empresas que preferem economizar esse valor, que não é pouco, e pagar salários um pouco maiores para atrair bons profissionais. Porém, caso você decida mudar, você teria que investir seus próprios recursos em novos cursos, para continuar se aprimorando e mantendo o seu currículo atrativo. E isso já consumiria boa parte do aumento que você irá receber.
Resumindo, você está comparando duas coisas diferentes. O futuro, que a sua empresa atual lhe oferece, e o incentivo de curto prazo, que a outra empresa está lhe oferecendo. Para tomar uma decisão coerente, você teria que perguntar à empresa que lhe fez a proposta, muito mais do que provavelmente deve ter perguntado.
Max Gehringer, para CBN.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Recebi uma boa proposta, mas não sei se devo deixar a empresa que me ensinou tudo'
Um ouvinte escreve: "Comecei a trabalhar nesta empresa faz pouco mais de dois anos. Este é o meu primeiro emprego e a empresa já me pagou três cursos de especialização, todos de média duração, mas muito valiosos para o meu currículo. Por indicação de um colega que trabalhava comigo, eu recebi uma proposta de outra empresa, para fazer a mesma coisa que faço aqui, mas com um salário 15% maior. Embora a proposta me atraia, do ponto de vista financeiro, estou em dúvida se seria ético eu aceitar, uma vez que tudo o que sei, eu aprendi aqui."
Vamos lá. Empresas investem no desenvolvimento de seus funcionários pensando no interesse delas. Os cursos que a sua empresa lhe pagou certamente estão ligados ao tipo de trabalho que você executa. E portanto, o benefício é mútuo. Você aprende e a sua empresa obtém o retorno do investimento feito através do resultado do seu trabalho. Então, não existe falta de ética em você aceitar uma proposta melhor. Eu só não sei se seria inteligente.
Há empresas que pagam pelo desenvolvimento continuado de seus funcionários e há empresas que preferem economizar esse valor, que não é pouco, e pagar salários um pouco maiores para atrair bons profissionais. Porém, caso você decida mudar, você teria que investir seus próprios recursos em novos cursos, para continuar se aprimorando e mantendo o seu currículo atrativo. E isso já consumiria boa parte do aumento que você irá receber.
Resumindo, você está comparando duas coisas diferentes. O futuro, que a sua empresa atual lhe oferece, e o incentivo de curto prazo, que a outra empresa está lhe oferecendo. Para tomar uma decisão coerente, você teria que perguntar à empresa que lhe fez a proposta, muito mais do que provavelmente deve ter perguntado.
Max Gehringer, para CBN.
2012-07-30
As impressionantes esculturas de vidro de Robert Mickelson
Já falei do trabalho do artista Robert Mickelson anteriormente, quando comentei a sua série de impressionantes esculturas de armas de vidro (vale a pena conferir se você ainda não viu).
O trabalho de Mickelson, entretanto, é bem variado, e sendo suas outras esculturas de vidro igualmente impressionantes, valem a pena ser conferidas. Reuni algumas delas abaixo. A maioria têm inspiração na biologia: são flores, árvores e outras estruturas orgânicas. Entretanto, há também esculturas de objetos comuns (como ventiladores ou guarda-sóis) e até mesmo do famoso vaso da figura que, dependendo do olhar, se vê dois rostos ou um vaso.
Vejam as impressionantes esculturas de vidro de Robert Mickelson:
"Vaso rosto a rosto"
"Bacia botânica de âmbar"
"Macieira"
"Desabrochar de cobalto"
"Blue"
"Avanço"
"Vaso botânico de cobalto"
"Coca-cola"
"Danza Nocturna"
"Jornada Embriônica"
"Coração e alma"
"Ventilador"
"Guarda-sol"
Organismos
"Rosa azul"
Veja também:
- As impressionantes esculturas de armas de vidro de Robert Mickelsen
Imagens via site de Robert Mickelsen.
O trabalho de Mickelson, entretanto, é bem variado, e sendo suas outras esculturas de vidro igualmente impressionantes, valem a pena ser conferidas. Reuni algumas delas abaixo. A maioria têm inspiração na biologia: são flores, árvores e outras estruturas orgânicas. Entretanto, há também esculturas de objetos comuns (como ventiladores ou guarda-sóis) e até mesmo do famoso vaso da figura que, dependendo do olhar, se vê dois rostos ou um vaso.
Vejam as impressionantes esculturas de vidro de Robert Mickelson:
"Vaso rosto a rosto"
"Bacia botânica de âmbar"
"Macieira"
"Desabrochar de cobalto"
"Blue"
"Avanço"
"Vaso botânico de cobalto"
"Coca-cola"
"Danza Nocturna"
"Jornada Embriônica"
"Coração e alma"
"Ventilador"
"Guarda-sol"
Organismos
"Rosa azul"
Veja também:
- As impressionantes esculturas de armas de vidro de Robert Mickelsen
Imagens via site de Robert Mickelsen.
'Meus subordinados acreditam que eu posso ser substituída com vantagens' - by Max Gehringer
Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 30/07/2012, com uma ouvinte chefe que é linha dura.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Meus subordinados acreditam que eu posso ser substituída com vantagens'
"Meu caso é um pouco diferente daqueles que já ouvi você abordar", escreve uma ouvinte. "Ao contrário da maioria das pessoas que lhe escreve para reclamar que não são valorizadas, eu tenho consciência de minhas limitações. E exatamente por isso, me tornei chefe de uma equipe de 22 funcionários. O que eu sei fazer bem é dar ordens, manter a disciplina e cobrar resultados. Não sou criativa e nem fico pensando no que poderia ter feito de modo diferente. Apenas executo bem o que o meu superior espera de mim. Acontece que muitos de meus subordinados me vêem como alguém que poderia ser substituída com vantagens. E eu até entendo. Qualquer um que, além de saber mandar, possa também contribuir com boas ideias, seria um chefe muito melhor do que eu. Você acredita que estou correndo um risco por ser como sou?"
Bom, não. Pelo menos, enquanto você tiver um superior imediato que aprecie a sua forma de trabalhar, que pode ser definida como obediência sem contestação. A boa notícia para você é que ainda existem muitos superiores assim no mercado de trabalho. E como consequência, existem muitos chefes como você, que são um empecilho para os subordinados que se consideram criativos. Agindo como age, você não desenvolve pessoas, não oferece a elas uma chance de se aprimorar, não incentiva os que mostram mais ambição. Ou seja, você contraria o que a gestão moderna prega. Mas por outro lado, não tem o cargo que tem por sorte ou por acaso. Tem porque o seu superior se sente protegido tendo alguém como você para fazer a parte chata do trabalho.
O que eu posso lhe dizer é que você soube encontrar o seu nicho. E de certa forma, não deixa de ser um modelo para quem souber extrair o máximo de suas próprias limitações.
Max Gehringer, para CBN.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Meus subordinados acreditam que eu posso ser substituída com vantagens'
"Meu caso é um pouco diferente daqueles que já ouvi você abordar", escreve uma ouvinte. "Ao contrário da maioria das pessoas que lhe escreve para reclamar que não são valorizadas, eu tenho consciência de minhas limitações. E exatamente por isso, me tornei chefe de uma equipe de 22 funcionários. O que eu sei fazer bem é dar ordens, manter a disciplina e cobrar resultados. Não sou criativa e nem fico pensando no que poderia ter feito de modo diferente. Apenas executo bem o que o meu superior espera de mim. Acontece que muitos de meus subordinados me vêem como alguém que poderia ser substituída com vantagens. E eu até entendo. Qualquer um que, além de saber mandar, possa também contribuir com boas ideias, seria um chefe muito melhor do que eu. Você acredita que estou correndo um risco por ser como sou?"
Bom, não. Pelo menos, enquanto você tiver um superior imediato que aprecie a sua forma de trabalhar, que pode ser definida como obediência sem contestação. A boa notícia para você é que ainda existem muitos superiores assim no mercado de trabalho. E como consequência, existem muitos chefes como você, que são um empecilho para os subordinados que se consideram criativos. Agindo como age, você não desenvolve pessoas, não oferece a elas uma chance de se aprimorar, não incentiva os que mostram mais ambição. Ou seja, você contraria o que a gestão moderna prega. Mas por outro lado, não tem o cargo que tem por sorte ou por acaso. Tem porque o seu superior se sente protegido tendo alguém como você para fazer a parte chata do trabalho.
O que eu posso lhe dizer é que você soube encontrar o seu nicho. E de certa forma, não deixa de ser um modelo para quem souber extrair o máximo de suas próprias limitações.
Max Gehringer, para CBN.
2012-07-27
As esculturas geométricas de corpos de Antony Gormley
Antony Gormley é um escultor que não deve ter fugido das aulas de matemática na escola, especialmente de geometria. Usando como matéria-prima para suas esculturas elementos geométricos dos mais variados (desde cubos e peças retangulares de metal ou de madeira, bolas de borracha, arcos metálicos, etc), o artista monta figuras de corpos humanos a partir desses materiais.
Explorando temas desde a "pixelização" do ser humano (relativo ao processo de transformação cada vez mais do homem em informação binária) até a exploração de "campos" de domínio em volta de cada indivíduo, Gormley usa as figuras humanóides de suas esculturas não apenas como peça decorativa, mas como uma crítica e um alerta para questões essenciais do ser humano.
Vejam as esculturas geométricas de corpos de Antony Gormley:
Veja também:
- As grandes instalações geométricas de corpos de Antony Gormley
Imagens via site de Antony Gormley. Dica via I Heart my Art - Part of Antony Gormley’s 2001-2010 Ball Works series.
Explorando temas desde a "pixelização" do ser humano (relativo ao processo de transformação cada vez mais do homem em informação binária) até a exploração de "campos" de domínio em volta de cada indivíduo, Gormley usa as figuras humanóides de suas esculturas não apenas como peça decorativa, mas como uma crítica e um alerta para questões essenciais do ser humano.
Vejam as esculturas geométricas de corpos de Antony Gormley:
Trabalhos com bolas:
Trabalhos com blocos:
Material dos sentidos:
Ataxia:
Convento:
Domínio:
Expansão exposta:
Nuvem quântica:
Trabalhos com blocos:
Material dos sentidos:
Ataxia:
Convento:
Domínio:
Expansão exposta:
Nuvem quântica:
Veja também:
- As grandes instalações geométricas de corpos de Antony Gormley
Imagens via site de Antony Gormley. Dica via I Heart my Art - Part of Antony Gormley’s 2001-2010 Ball Works series.
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